RESUMOS APROVADOS

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 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


RS219 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

Acurácia da identificação do sexo utilizando padrões labiais em odontologia forense: Revisão sistemática e metanálise
Oliveira MN, Rosário Junior AF, Lima LKG, Blumenberg C, Inocêncio GSG, Vieira WA, Oliveira MB, Paranhos LR
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de padrões labiais entre homens e mulheres, avaliando a acurácia da análise de queiloscopia na determinação do sexo. A revisão seguiu as orientações de acordo com o Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis (PRISMA) e a extensão para estudos de diagnóstico PRISMA-DTA, além do Joanna Briggs Institute Manual for Evidence Synthesis. O protocolo foi registado na base de dados do PROSPERO. Foram incluidas seis bases de dados primárias (Embase, LILACS, PubMed, SciELO, Scopus e Web of Science) e três de literatura cinzenta (OpenThesis, OpenGrey e OATD). Foram incluídos estudos observacionais e de acurácia que investigaram diferenças de sexo em padrões labiais através da queiloscopia e o risco de viés foi avaliado utilizando a ferramenta Joana Briggs Institute (JBI). Todas as etapas foram realizadas por dois avaliadores previamente calibrados. A busca inicial resultou em 3.977 estudos, dos quais, 72 foram incluídos na análise qualitativa final (n=22.965 participantes). A chances de se identificar corretamente o sexo foi avaliada através de metanálise de efeitos aleatórios e a certeza de evidência foi realizada utilizando o GRADE. A acurácia da queiloscopia na identificação do sexo variou entre 52,7% e 93,5%, a acurácia ajustada foi de 76,8% (95%IC = 65.8; 87.7). Não houve diferença entre a acurácia para se identificar homens e mulheres (OR = 0.71; 95%CI = 0.26; 1.99).
A grande variância de resultados aumenta a incerteza sobre a técnica de queiloscopia na identificação do sexo.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 307808/2018-1)
RS220 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

Fatores sociodemográficos e prescrição odontológica de opioides: uma revisão sistemática
Cruz AJS, Mendes SR, Abreu LG, Castilho LS, Abreu MHNG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa revisão sistemática (PROSPERO: CRD42020211226) objetivou verificar a associação entre fatores sociodemográficos (sexo, idade e etnia) e o padrão de prescrição odontológica de opioides. Em setembro de 2020, buscas foram conduzidas em oito bases de dados: MEDLINE (PubMed), EMBASE, Scopus, Web of Science, LILACS, SciELO, Google Scholar e Open Grey. Não houve restrição quanto ao idioma e ano de publicação. Dois pesquisadores, de forma independente, realizaram a seleção dos estudos (Cohen Kappa=0,80), extração dos dados e avaliação do risco de viés pelo Joanna Briggs Institute Critical Appraisal Tools. Do total de 2.593 referências recuperadas nas buscas, 11 foram selecionadas para leitura do texto completo, sendo oito incluídas de acordo com os critérios de elegibilidade. Sete estudos (87,5%) eram coortes retrospectivas. Todos os estudos coletaram dados nos Estados Unidos da América, com tempo de acompanhamento de 10 meses a 10 anos. Dos cinco estudos que avaliaram o sexo dos participantes, em dois estudos as mulheres apresentaram maior chance de receber prescrição de opioides. Dos seis estudos que avaliaram a idade, em quatro artigos os indivíduos mais velhos apresentavam menor chance de receber prescrição de opioides do que os mais jovens. Dos cinco estudos que avaliaram a etnia, em três pesquisas os hispânicos apresentaram menor chance de receber prescrição de opioides do que os brancos. O risco de viés variou de baixo a moderado para a maioria dos itens avaliados.
A prescrição odontológica de opioides está associada a fatores sociodemográficos.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303772/2019-0)
RS221 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

Características dos acidentes com motociclistas no Brasil: revisão sistemática
Moraes AA, Novais DA, Gracia-Neto E, Pasquinelli F, Schwartz-Filho HO, Brandt WC, Roman-Torres CVG
Odontologia - UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um dos motivos para o alto número de acidentes com motociclistas pode ser o índice elevado da frota de motocicletas. A sua utilização intensa como instrumento de trabalho no mercado formal ou informal após a pandemia reflete como causa para o aumento do número de vítimas. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar as características dos acidentes envolvendo motociclistas no Brasil. Foram selecionados inicialmente 156 artigos nas seguintes bases de dados: Pubmed, Lilacs, Scielo, Bireme, Web of Science e Google Acadêmico, os descritores avaliados foram: acidentes moto ciclísticos, acidentes moto ciclísticos e fraturas bucais, acidentes moto ciclísticos e injúrias bucais, motos e acidentes, motos e lesões no crânio e nas línguas inglesa e em portuguesa. Os critérios de elegibilidade foram: pesquisas realizadas no Brasil, pesquisas apenas de motocicletas, ter dados sobre consumo de álcool ou drogas, uso do capacete e locais mais susceptíveis a lesões. Foram excluídos estudos de outros países, estudos com carros e motos e estudos tipo relato de caso. Após adoção dos critérios 5 estudos fizeram parte desta revisão e os resultados mostraram que o gênero masculino está envolvido em 95,6% dos acidentes, a faixa etária dos 20-35 anos é a mais acometida, 86,1% usam capacetes, 34,4% fizeram uso de álcool ou drogas anterior ao desfecho e que os membros e pelve são os mais atingidos seguidos pela cabeça.
Concluímos que campanhas informativas, medidas de orientação quanto ao consumo de álcool e de equipamentos de proteção são necessárias para essa população vulnerável.
RS222 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

Impacto da COVID-19 em indivíduos obesos: revisão sistemática e meta-análise
Mapengo-Domingos MAA, de Azevedo-Silva LJ, Bonato RCS, Sales Peres MC, Pinto ACS, Santiago-Junior JF, Sales-Peres SHC
Saúde Colectiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta meta-análise visa investigar a obesidade como fator de risco para progressão rápida COVID-19. Foi realizada uma busca sistemática em bases de dados. A meta-análise foi realizada combinando os resultados das prevalências relatadas e incidências dos resultados avaliados em estudos comparativos. Foram incluídos nove estudos, envolvendo 6.577 pacientes que contraíram o SARS-CoV-2, apresentando idade média de 60 anos, em sua maioria do sexo masculino, com comorbidades, como hipertensão arterial, diabetes e doença cardiovascular. Quatro estudos envolvendo um total de 130 indivíduos obesos com 73 deles apresentaram complicações graves. Dentre os pacientes obesos que apresentaram piores complicações, a taxa geral combinada para eventos foi de 56,2% (aleatório; IC 95%: 35,3% -75,1%). A taxa de heterogeneidade para complicações graves em indivíduos obesos foi média (p=0,015; I2=71,461). Já para doenças cardiovasculares, seis estudos envolvendo um total de 6.369 pacientes com COVID-19 foram analisados, destes 1.096 tinham quaisquer doenças cardiovasculares. A taxa geral combinada para eventos foi de 20,6% (aleatório; IC 95%: 15,2% -27,5%; Figura 7). A heterogeneidade para taxa de eventos de doenças cardiovasculares foi considerada elevada (p=0,000; I2=85.735).
Concluiu-se que a obesidade esteve fortemente associada à progressão da COVID-19 para casos graves, com necessidade de intubação e óbitos. Homens obesos e com outras comorbidades, independentemente da idade, diagnosticados com COVID-19 devem ter prioridade no cuidado especializado.
(Apoio: CAPES  N° 88881.284220/2018-01)
RS223 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

Existe um limite "seguro" de ingestão de alimentos ácidos não associado ao desgaste dentário erosivo? Uma revisão sistemática
Rocha LC, Hermont AP, Pordeus IA, Martins-Pfeifer CC, Coste SC, Abreu LG, Auad SM
Odontopediatria/ Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão sistemática foi avaliar a evidência científica sobre a associação entre a ingestão de alimentos ácidos e o desgaste dentário erosivo (DE), para averiguar se há um limite "seguro" de consumo, não associado à ocorrência de DE. O estudo foi registrado no PROSPERO (#CRD42018095811) e feitas buscas, sem restrições de data ou idioma, em nove bases de dados. Estudos observacionais, em humanos, sem restrição de faixa etária, relatando etiologia e/ou prevalência de DE e associação com dieta foram incluídos. A qualidade metodológica foi avaliada pela ferramenta do Instituto Joanna Briggs e a certeza da evidência, pelo GRADE. No total, 107 estudos foram incluídos. Ausência de controle de variáveis de confusão e métodos não confiáveis para avaliação de DE e consumo de dieta ácida foram observados. Não foi possível agrupar os dados em uma meta-análise, devido à grande heterogeneidade de frequência de consumo de alimentos ácidos. A dieta ácida foi associada com DE, com certeza da evidência muito baixa para dentes decíduos e permanentes, e para crianças e adolescentes. Para adultos, a certeza da evidência foi baixa. A certeza foi diminuída principalmente devido ao alto risco de viés (sério) e inconsistência (muito sério).
Não foi possível estabelecer um limite "seguro" de ingestão de alimentos ácidos não associado à ocorrência de DE. A certeza de evidência sobre essa associação é baixa, independentemente da idade dos participantes ou da dentição afetada. Pesquisas futuras, com padronização da coleta de dados sobre frequência de ingestão, são encorajadas.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
RS224 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

Utilização da Teleodontologia na prática clinica odontológica: uma revisão sistemática
Melo TS, Berry MCC, Pacheco GA, Souza MIC
Programa de Pós-graduação e Pesquisa Em - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática procurou avaliar a utilização da Teleodontologia na prática clínica odontológica. A estratégia de busca foi definida pelas pesquisadoras junto à uma profissional da informação e realizada nas seguintes bases de dados: PubMed, Cochrane, EMBASE, LILACs e DOSS , até Setembro de 2020. Para o desenvolvimento da pesquisa levou-se em consideração a estratégia PICO, na qual a População foi definida como o atendimento clínico; Intervenção o uso da Teleodontologia; Comparador presencial; Desfecho relacionado ao impacto clínico. Foram incluídos apenas os estudos do tipo ensaios clínicos para avaliação do impacto clínico do uso da Teleodontologia. Devido a heterogeneidade dos estudos não foi realizada meta-análise, porém os dados qualitativos possibilitaram a realização da revisão sistemática. De 405 artigos somente onze foram incluídos e, embora nenhum deles tenha sugerido a substituição do exame clínico convencional, todos o admitiram como forma de assistência alternativa válida a ser utilizada em regiões remotas, tele-triagem e priorização do serviço odontológico. Observou-se que apenas um estudo discutiu sobre questões legais relacionadas a Teleodontologia e que é necessário definir políticas e leis para sua aplicação.
A Teleodontologia apresentou-se como uma forma de assistência eficaz na prática clínica odontológica. Entretanto seu uso como substituto ao exame clínico não é indicado e políticas relacionadas a sua utilização são necessárias.
RS226 - Painel Revisão Sistemática
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 4

A queiloscopia como técnica de identificação humana: uma revisão sistemática da literatura
Falcão TN, Santos AN, Vieira TI, Lima LNC, Santiago BM
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A queiloscopia é um método de identificação humana baseada no estudo das características morfológicas dos sulcos labiais, considerados padrões únicos para cada pessoa, assim como a impressão digital. Avaliou-se as evidências científicas existentes acerca da queiloscopia como método de identificação humana por meio de uma revisão sistemática baseada no protocolo do Preferred Report of Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA), sendo as buscas realizadas nas bases: Web of Science, Pubmed, Scopus, Cochrane, Lilacs e Sigle, com a estratégia do acrônimo PICO/PECO. Foram recuperados 10.715 registros e, após a remoção das duplicatas e da triagem inicial, 26 artigos seguiram para leitura na íntegra. Ao final, permaneceram 22 artigos, dos quais 21 tiveram delineamento transversal e 1 longitudinal. A avaliação da qualidade metodológica, realizada por meio do QUADAS-2, indicou que todos os estudos atenderam a mais de 80% dos requisitos de qualidade. Para buscar os padrões mais comuns de impressão labial e a sua unicidade, os estudos utilizaram análises estatísticas que envolveram 7 tipos de testes e em 5 deles foi realizada somente estatística descritiva.
A avaliação dos estudos incluídos na revisão permitiu concluir que a queiloscopia é um método eficaz para a identificação humana, de baixo custo e maior rapidez. Entretanto, o método não é eficaz para estimar o sexo e ainda são necessárias evidências que confirmem sua aplicabilidade na análise da relação parental.
(Apoio: CNPq  N° 167943/2019-7)