RESUMOS APROVADOS

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RS009 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

A influência dos protetores bucais na capacidade respiratória de atletas: revisão sistemática e meta-análise
França AJB, Gomes JML, Vasconcellos RJH, Pellizzer EP, Moraes SLD, Vasconcelos BE
Cirurgia Bucomaxilofacial - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar se o uso de protetores bucais melhora a capacidade respiratória de atletas. Esta revisão sistemática foi estruturada de acordo com a estratégia PICO (Population, Intervention, Comparison and Outcome), aderiu aos Itens de Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA)e foi registrada no Registro Prospectivo Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO - 42020206347). Os estudos foram incluídos com base nos critérios de elegibilidade, e os dados dos estudos incluídos foram coletados por um autor enquanto outro revisava a compilação. Dezenove ensaios clínicos randomizados foram incluídos. Foram avaliados 369 pacientes e 598 protetores bucais. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas entre os sete estudos que compararam Ventilações por minuto com protetor bucal autoadaptado e sem protetor bucal (p <0,00001) e o grupo sem dispositivo intraoral apresentou melhores resultados. Também houve melhora estatisticamente significativa da frequência respiratória por minuto com o uso de protetor bucal autoadaptado em relação ao observado com o não uso de dispositivo intrabucal (p = 0,006). Os protetores bucais não melhoraram a capacidade respiratória dos atletas.
Os protetores bucais não melhoram a capacidade respiratória dos atletas. O protetor bucal autoadaptado mostrou-se o mais desfavorável, enquanto o personalizado foi o mais favorável.
RS010 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

Implantes dentários em enxertos ósseos microvascularizados: barra única versus dupla barra - uma revisão sistemática e meta-análise
Pavelski MD, Rios BR, Lima-Neto TJ, Mendes BC, Santos AMS, Santiago-Junior JF, Vieira EH, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetiva investigar os estudos clínicos prospectivos de pacientes reabilitados com implantes dentários em enxertos fibulares microvascularizados para reconstrução mandibular (Pacientes), cujas áreas de enxerto avaliadas foram o enxerto fibular de barra única (SBFG: (Intervenção), em comparação com a barra dupla de enxerto fibular (DBFG), em termos de taxas de falha e complicações de implantes e enxertos ósseos (Resultados). Foi realizado uma revisão sistemática e uma meta-análise seguindo o protocolo PRISMA e a pergunta PICO. A taxa de eventos de complicações e falhas foi calculada considerando um intervalo de confiança (IC) de 95%. 13 estudos prospectivos incluindo 441 pacientes e 330 áreas de enxerto, dos quais 235 eram de barra única com 445 implantes instalados; e 95 de barra dupla com 164 implantes instalados. O resultado combinado geral para falha do enxerto foi de 4,2% para SBGF e 3,2% para DBGF; em relação à taxa de complicações, SBGF apresentou 10% e DBFG apresentou 1,9%. Para falhas de implante, o SBGF apresentou 4,7% e DBFG, 3,4%. Para taxa de complicação, o SBGF apresentou 1,6% e o DBGF não foi realizado porque havia apenas um artigo e relatou 0% de complicação.
A taxa de complicações e falhas dos implantes foram semelhantes para SBFG e DBFG. Apesar de o SBFG apresentar maior índice de complicações para os enxertos, ainda apresentou valores compatíveis com os demais tipos de enxertos, mesmo os não vascularizados. Portanto, em longo prazo da reabilitação oral, o DBFG poderia ser considerado para pacientes jovens e adultos.
RS011 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 5

Eficácia da sutura híbrida versus convencional no controle do alargamento da base alar após cirurgia ortognática: revisão sistemática
Chiavaioli GMO, Mendes PA, Amaral MBF, Silva VEA, Horta MCR
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Algumas técnicas de sutura para manejo e controle dos tecidos moles após cirurgia ortognática têm sido descritas na literatura. Estas técnicas visam a controlar o alargamento da base alar após reposicionamentos maxilares e têm apresentado bons resultados. Entretanto, não há ainda um consenso sobre qual técnica é mais efetiva para este controle. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia das técnicas de sutura híbrida e convencional no controle do alargamento da base alar após cirurgia ortognática. Foi realizada uma Revisão Sistemática, seguindo critérios do PRISMA. As bases de dados LILACS, Medline/PubMed, Cochrane e Embase, incluindo literatura cinzenta e busca manual, foram pesquisadas (até abril/2021) sem restrições de idioma e data. Seleção dos estudos, risco de viés e coleta dos dados foram realizadas por dois revisores independentes e as discordâncias resolvidas por consenso. Foram identificadas 91 publicações, com inclusão de 3 ensaios clínicos randomizados que compararam duas técnicas de sutura. Foram avaliados 123 pacientes, entre 18 a 57 anos, apresentando deformidades esqueléticas classe II e III. Os casos que envolveram alterações mais significativas do complexo nasolabial estão relacionados à magnitude do movimento cirúrgico e ao reposicionamento da maxila após osteotomias Le Fort I.
Ambas as técnicas se mostraram efetivas no controle do alargamento da base alar, com a técnica híbrida se mostrando superior na estabilidade a longo prazo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
RS012 - Painel Revisão Sistemática
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

Revisão sistemática das alternativas educativas para melhorar a habilidade de escultura dentária em estudantes de odontologia
Rodrigues-Junior SA, Conte DB, Zancanaro M, Guollo A, Schneider LR, Lund RG
Ppgcs - UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática verificou a eficácia de estratégias educativas de ensino na habilidade de escultura dentária de estudantes de odontologia. PubMed, Cochrane CENTRAL, LILACS, Ibecs, BBO, Web of Science e Scopus foram pesquisadas até maio de 2019 por ensaios controlados randomizados (ECRs) e estudos não randomizados de intervenções (ENRIs) sobre intervenções educativas de escultura dentária a estudantes de odontologia. Estudos publicados desde 2000, escritos em inglês, português e espanhol foram incluídos. Seleção de estudos e extração dos dados foram em duplicata e cegas. Os dados foram apresentados narrativamente. O risco de viés foi avaliado com as ferramentas RoB 2.0 e ROBINS-1, e o nível de evidência foi determinado com o GRADE. De 3.574 estudos, 6 foram incluídos, 3 ECRs e 3 ENRIs. Níveis de evidência muito baixos de eficácia de sala de aula invertida (1 estudo; n=140) e módulo voltado ao estudante (1 estudo; n=264), e moderados de evidência de material complementar online (1 ECR; n=30) e de aula de reforço (1 ECR; n=29) na melhoria da habilidade de escultura dos estudantes foram encontrados. A substituição de aulas tradicionais por DVD instrucional (1 ECR; n=73) e a avaliação das esculturas por sistemas digitalizados (1 ENRI; n=79) não melhoraram a habilidade dos estudantes. O desenho do estudo, o risco de viés e a imprecisão reduziram o nível de evidência.
Houve evidência muito baixa a moderada da efetividade de abordagens direcionadas aos estudantes e de aulas complementares na melhoria da habilidade de escultura dentária de estudantes de odontologia.
RS013 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

Influência do peróxido de hidrogênio na mineralização das células da polpa dentária: uma revisão sistemática
Chaves HGS, Reis-Prado AH, Grossi IR, André CB, Tavares WLF, Diniz IMA, Peixoto IFC, Benetti F
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática (PROSPERO CRD42020213767) foi realizada para responder à questão PICO "O peróxido de hidrogênio (PH) do gel clareador pode influenciar na capacidade de mineralização das células pulpares?". Foi realizada uma busca sistemática (PubMed/MEDLINE, Scopus, Embase e Cochrane Library) até janeiro-2021, incluindo apenas estudos in vitro. O risco de viés foi avaliado. A busca resultou em 101 estudos, e 11 foram incluídos. Nove avaliaram a atividade da fosfatase alcalina, e todos encontraram redução da atividade desta enzima nos grupos clareados. Seis estudos relataram redução significativa na deposição de nódulos mineralizados nos grupos clareados, e dois observaram indução significativa de nódulos mineralizados nas concentrações mais baixas de HP (0,2/0,3 mM e 100 µmol/L). Apenas três estudos investigaram biomarcadores de mineralização, e dois encontraram redução na expressão da fosfoproteína ácida da matriz dentinária (DMP)-1, sialofosfoproteína dentinária (DSPP) e fosfoglicoproteína extracelular da matriz (MEPE), com algumas concentrações de HP. Um estudo não mostrou diferenças entre grupos controle e clareado na expressão de osteonectina e sialoproteína óssea (BSP), e outros mostraram maior expressão de osteopontina e osteocalcina com 100 µmol/L de HP em 5 a 10 min de exposição ou indução significativa de DSPP em concentrações de até 0,5 mmol/L HP.
Conclui-se que o gel clareador reduz o potencial de mineralização nas células pulpares; contudo, diferentes concentrações de HP e períodos de análise podem influenciar esse resultado.
(Apoio: CAPES  N° 88887.596028/2020-00)
RS014 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

Os efeitos da força ortodôntica na histomorfologia e na expressão de fatores teciduais pulpares: Uma revisão sistemática
Vitali FC, Cardoso IV, Mello FW, Dorigon-Santos J, Andrada AC, Flores Mir C, Horstmann KLD, Duque TM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi revisar sistematicamente a literatura acerca dos efeitos da força ortodôntica na histomorfologia e na expressão de fatores teciduais pulpares. Para tal, dois revisores pesquisaram potenciais artigos em cinco bases de dados (Pubmed, Cochrane, LILACS, Web of Science e Scopus) e na literatura cinzenta (Google Scholar, Open Grey e ProQuest) em setembro de 2020. De acordo com o acrônimo PICOS, foram incluídos estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados (ECR) que avaliaram os efeitos da força ortodôntica na polpa dentária. Foram excluídos relatos/séries de casos, revisões, e estudos laboratoriais/animais. As escalas de Newcastle-Ottawa e Cochrane Risk-of-Bias 2.0 foram aplicadas para avaliar o risco de viés dos estudos. A qualidade geral da evidência foi avaliada pela ferramenta GRADE. Por fim, vinte e seis estudos observacionais e cinco ECR foram incluídos na revisão. Uma análise qualitativa dos estudos demonstrou heterogeneidade das amostras e metodologias aplicadas. Os resultados apontaram que a força ortodôntica promoveu diversas alterações histomorfológicas pulpares, envolvendo a arquitetura tecidual e o padrão celular, áreas de necrose e inflamação, bem como aumento da angiogênese e alteração nos níveis de expressão de quatorze fatores teciduais.
Conclui-se que a força ortodôntica pareceu ser capaz de promover alterações na polpa dentária, entretanto, a qualidade geral da evidência gerada foi muito baixa. Mais estudos clínicos randomizados com amostragens maiores são necessários para apoiar e confirmar esses efeitos.
RS015 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

Efeitos da força ortodôntica nos tecidos da polpa dental: Uma revisão sistemática dos resultados clínicos e radiográficos
Cardoso IV, Vitali FC, Mello FW, Andrada AC, Teixeira CS, Flores Mir C, Horstmann KLD, Duque TM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar sistematicamente a literatura sobre os achados clínicos e radiográficos dos efeitos da força ortodôntica sobre a polpa dentária. Para isso, a busca foi realizada em cinco bases de dados eletrônicos (Pubmed, Cochrane, LILACS, Web of Science e Scopus) e na literatura cinzenta (Google Scholar, Open Grey e ProQuest) em setembro de 2020. De acordo com o acrônimo PICOS, foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECR) e estudos observacionais que avaliaram achados clínicos e radiográficos compatíveis com alterações da polpa dentária devido à força ortodôntica. Estudos em dentes traumatizados ou com rizogênese incompleta, relatos ou séries de casos, estudos laboratoriais ou em animais, e revisões de literatura foram excluídos. As escalas de Newcastle-Ottawa e Cochrane Risk-of-Bias 2.0 foram aplicadas para avaliar o risco de viés dos estudos, enquanto a qualidade da evidência foi avaliada pela ferramenta GRADE. Vinte e quatro estudos observacionais e 2 ECRs foram identificados. Clinicamente, a aplicação de força ortodôntica pareceu promover aumento da resposta de sensibilidade e diminuição do fluxo sanguíneo pulpar. Radiograficamente, mudanças no volume da cavidade pulpar e aumento na incidência de cálculos pulpares foram observados.
A força ortodôntica pareceu promover alterações na polpa dentária, gerando achados clínicos e radiográficos; no entanto, para essa associação, a qualidade da evidência encontrada foi muito baixa e a realização de mais estudos primários é necessária para apoiar conclusões mais robustas.
RS016 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 4

Análise da eficácia e segurança de cinemáticas rotatória e reciprocante no retratamento de canais radiculares curvos: revisão sistemática
Simões LP, Reis-Prado AH, Bueno CRE, Lemos CAA, Cintra LTA, Duarte MAH, Viana ACD, Benetti F
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática (registro sf.io/wg7ba) foi realizada para responder a questão PICO "As cinemáticas rotatórias ou reciprocantes são mais efetivas ou seguras para remover material obturador de canais radiculares curvos?". Somente estudos in vitro que avaliaram os efeitos das duas cinemáticas foram incluídos. Uma busca sistemática foi realizada (PubMed/MEDLINE, Scopus, Cochrane, e outras bases) até janeiro de 2021. O risco de viés também foi avaliado. A busca resultou em 2795 estudos, e 15 foram considerados. A eficácia foi analisada com base na quantidade de material obturador residual e no tempo necessário para remoção deste. Nove estudos avaliaram a remoção do material obturador, e seis não encontraram diferença entre as cinemáticas. Considerando o tempo de remoção do material, cinco estudos não encontraram diferença entre as cinemáticas, dois estudos indicaram os sistemas rotatórios como os mais rápidos, e dois estudos indicaram o oposto. Para análise de segurança, não houve diferença entre as cinemáticas na maioria dos estudos em relação ao transporte apical, capacidade de centralização, fratura de instrumentos, volume de dentina removida, quantidade de debris extruídos, alterações na liga dos instrumentos ou na superfície topográfica destes. Os estudos apresentaram baixo risco de viés.
Conclui-se que as cinemáticas rotatória e reciprocante não influenciam na eficácia da remoção de material obturador em canais radiculares curvos, mas mais estudos são necessários para comparar a segurança entre cinemáticas neste procedimento.
(Apoio: CAPES  N° 88887.489995/2020-00)