RCR291 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Efeito do óleo de girassol ozonizado sobre a cicatrização de ferida palatina após remoção de enxerto gengival livre: caso clínico controlado
Juber P, Loureiro BB, Souza AA, Cezario EM, Romeiro RL, Lins RX, Zuza EP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi apresentar um caso clínico controlado mostrando o efeito do óleo de girassol ozonizado sobre a cicatrização de ferida palatina após remoção de enxerto gengival livre. O caso clínico incluiu dois pacientes: 1) Paciente teste (aplicação de óleo de girassol ozonizado com índice de peróxido entre 510 - 625 meq/kg, Oleozon®) e, 2) Paciente controle (placebo, aplicação de óleo de girassol não ozonizado). Este trabalho foi duplo-cego (paciente e avaliador). Foram obtidos enxertos gengivais livres, com o uso de um bisturi circular com 8 mm de diâmetro e 2 mm de espessura. O enxerto era destinado para área de álveolo para preservação de rebordo. Os pacientes do grupo teste e controle foram orientados a aplicarem os respectivos óleos na área doadora do palato por sete dias, uma vez ao dia, e usarem uma placa de acetato no período noturno. Os resultados mostraram que aos 14 dias houve uma redução crescente da área da ferida em relação ao período inicial em ambos os pacientes (paciente teste: de 69,243 para 1,523 mm2; paciente controle: de 48,760 para 9,543 mm2). Quando se comparou a porcentagem de área epitelizada, verificou-se que o óleo ozonizado foi capaz de aumentar significativamente a epitelização da ferida aos 14 dias (paciente teste: 97,8%; paciente controle: 80,4%, teste Binomial para duas proporções independentes, P<0,0001).
Pode-se concluir que o óleo de girassol ozonizado apresentou benefícios clínicos, sendo capaz de reduzir a área da ferida e aumentar a epitelização na região palatina após remoção de enxerto gengival livre.
(Apoio: PHILOZON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE GERADORES DE OZÔNIO EIRELI  N° Empresa)

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RCR292 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Um olhar mais profundo sobre a inflamação gengival: fatores que influenciam a persistência desses casos
Pinto LFSB, Barros LVF, Silva VO, Nunes KML, Rocha EP
UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - VITÓRIA DA CONQUISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

É rotina nos consultórios odontológicos, o profissional se deparar com quadros de gengivite em que a inflamação do tecido gengival não responde à intervenção sobre a placa bacteriana por meio da terapia periodontal. Desta forma, manifestou-se a necessidade de compreender os fatores que influenciam na gengivite persistente ainda que não haja a presença de biofilme sustentável. Sabe-se que o acometimento da doença periodontal é influenciado pela atividade dos microrganismos, hospedeiro susceptível e a presença de placa dentária. Somados a estes, existem elementos denominados fatores de risco que potencializam a doença periodontal, mediados por hormônios e, até mesmo estímulos nervosos desencadeados pelo estresse, alterando a resposta imunológica do hospedeiro, potencializando o processo inflamatório. Realizou-se aprofundamento temático analisando as bases de dados PubMed, Google Acadêmico e Scielo.
Através deste levantamento, observou-se que compete ao cirurgião-dentista priorizar uma anamnese criteriosa, além de acompanhamento multiprofissional e, de fato, a obtenção do conhecimento necessário para o entendimento da patologia como um todo. Assim, poderá realizar intervenções de maneira efetiva sobre o quadro clínico do paciente.

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RCR293 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Doença Periodontal na COVID-19: Revisão de Literatura
Rezende AGAC, Chadú RMP, Furtado TCS, Faria JB, Pereira SAL
Lab de Biopatologia e Biologia Molecular - UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O SARS-CoV-2 é um vírus que provoca a doença Coronavírus, conhecida como COVID-19. Essa doença desencadeia lesões sistêmicas graves que estão sendo responsáveis por grande morbidade e mortalidade na população mundial. A pandemia provocada SARS-CoV-2 iniciou-se em Wuhan na China, em dezembro de 2019, e atualmente ainda assola o Brasil e o mundo. Já a doença periodontal é uma doença bucal muito comum que acomete grande parte da população brasileira, sendo causada por diferentes fatores etiológicos, dentre eles os agentes biológicos que se acumulam no biofilme bucal. Estudos recentes demonstraram que as bolsas periodontais causadas pela periodontite podem atuar como reservatórios para o SARS-CoV-2, funcionando como meio para o agravo da infecção. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi realizar revisão da literatura sobre a doença periodontal na COVID-19. Descrevemos dados relativos aos patógenos, as formas de contágio, sintomas, manifestações clínicas, transmissão e tratamento da doença periodontal e da COVID-19 e a relação entre essas duas doenças.
Sabe-se que uma possibilidade de reduzir a propagação do vírus é a identificação de reservatórios de patógenos em paciente com a COVID-19. O tratamento da periodontite pode diminuir a capacidade do SARS-CoV-2 de infectar as células hospedeiras. Sabendo que a prevenção e controle da infecção periodontal e a manutenção da saúde sistêmica dos pacientes acometidos pelo Coronavírus reduz a morbimortalidade, são necessárias mais estudos a fim de compreender melhor a associação entre essas duas doenças.
(Apoio: FAPEMIG  |  CNPq  |  PIBIC-UNIUBE)

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RCR294 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Condição periodontal em pacientes hospitalizados com Covid-19 relato de casos
Lopez LZ, Ferreira MD, Miléo FC, Santos FA
Pos Graduação - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infeção pelo SARS-COV-2 pode comprometer a saúde dos tecidos periodontais. O objetivo do presente relato de casos é compreender melhor a possível associação entre a infeção por COVID-19 e estado da saúde periodontal. Cinco pacientes admitidos num hospital universitário do sul do Brasil com teste positivo para COVID-19 pelo teste RT-PCR, parâmetros bioquímicos sanguíneos dentre os limites aceitáveis, alto índice de proteína C reativa compatível com níveis graves de infeção como também de Dímero-D aumentado. Ausencia de hábitos tabagistas e de comorbidades com exceção da obesidade. Realizouse avaliações periodontais por um dentista previamente treinado e calibrado. Foi feito o exame periodontal simplificado incluindo as faces mesiovestibular e distovestibular de todos os dentes excepto terceiros molares. Observando-se: Biofilme dentário nas faces interproximais, inflamação gengival, recessão gengival de 2-5 mm em <30 dos sítios, profundidade clínica de sondagem 4-5mm, sangramento à sondagem <30% dos sítios e perda clínica de inserção de >4mm. Pode concluir-se que a higienização constante realizada pelos cirurgiões-dentistas encarregados pela odontologia hospitalar favoreceu a manutenção da saúde periodontal porém mais estudos precisam ser feitos.
a higienização constante realizada pelos cirurgiões-dentistas encarregados pela odontologia hospitalar favoreceu a manutenção da saúde periodontal porém mais estudos precisam ser feitos para entender melhor qual a possível relação entre o estado do tecido periodontal com a infeção por SARS-COV-2.
(Apoio: CAPES  N° 001)

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RCR295 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Frenectomia lingual com laser de alta potência - relato de dois casos clínicos
Mendes BC, Silva MBF, Lago ADN
Mestrado - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O freio lingual é responsável por conectar a língua ao assoalho da boca. A anquiloglossia constitui uma disfunção congênita que se caracteriza pela inserção anormal do freio lingual. Como tratamento, tem-se a opção cirúrgica de remoção total desse freio, conhecida frenectomia lingual. Essa técnica cirúrgica pode ser realizada de duas formas: pela técnica convencional ou à laser. O laser de alta potência é indicado para a frenectomia, por apresentar afinidade com o tecido, devido ao seu comprimento de onda e meio ativo específico. Como o laser tem apresentado resultados bastante satisfatórios, tem sido frequentemente utilizado. Desse modo, este trabalho tem como objetivo relatar dois casos clínicos de frenectomia lingual realizados com laser de diodo de alta potência. Dois pacientes do sexo masculino procuraram o projeto de extensão "Laserterapia na Odontologia" da Universidade Federal do Maranhão, ambos com anquiloglossia e com dificuldade de fala e deglutição. Após anamnese detalhada, observou-se a necessidade de realização da cirurgia para remoção do freio lingual. Optou-se pelo tratamento com laser de diodo de alta potência utilizando os parâmetros de 904 nm, no modo pulsado, 2 W, 120 J, 20 pps. Após a cirurgia, notou-se uma melhora na mobilidade da língua e os pacientes relataram melhora na deglutição, além do conforto no pós-operatório.
Sendo assim, pode-se concluir que para o tratamento de anquiloglossia, o laser de alta potência é uma via de tratamento eficaz, que permite um procedimento cirúrgico mais conservador.

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RCR296 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Doença Periodontal e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal em Pacientes com Doença Renal Crônica: Uma Revisão de Literatura
Schöffer C, Agnese CC´, Antoniazzi RP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presença de doenças periodontais em pacientes com doença renal crônica parece estar relacionada à qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB). Portanto, o objetivo desse estudo foi revisar a literatura e determinar o impacto da doença periodontal na QVRSB de indivíduos adultos portadores de doença renal crônica. A busca na literatura foi conduzida no MEDLINE (Pubmed), Embase e LILACS. Foram incluídos estudos publicados até março de 2021 e restrições quanto ao idioma não foram realizadas. Foram encontrados 8 estudos associando condição periodontal e qualidade de vida em renais, destes, 5 mostraram impacto das condições periodontais na QVRSB. Somente 1 estudo avaliou o impacto da gravidade da periodontite na QVRSB e observou que uma maior gravidade da periodontite está associada à uma pior QVRSB, afetando negativamente seus diferentes domínios (dor física, desconforto psicológico, incapacidade física e incapacidade psicológica). Uma correlação significativa entre a profundidade de sondagem (PS) e a QVRSB também foi relatada.
Portanto, pode-se concluir que a doença periodontal parece ter um impacto negativo na QVRSB nesta população. Mais estudos com amostras representativas são necessários para elucidar e confirmar esses achados.
(Apoio: CAPES)

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RCR297 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Há Associação entre Periodontite e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal? Uma Revisão de Literatura
Agnese CC´, Schöffer C, Antoniazzi RP
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é revisar a literatura quanto à associação entre periodontite e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB). A seleção dos artigos foi realizada nas bases de dados MEDLINE (via PubMed), EMBASE, LILACS, Web of Science e Scopus. Estudos que atenderam ao objetivo da revisão de literatura, foram incluídos. Quatro revisões sistemáticas, sendo uma delas com metanálise, avaliaram a associação entre periodontite e a QVRSB. De modo geral, a maioria dos estudos incluídos nas revisões sistemáticas e o resultado global da metanálise, apresentaram uma associação significativa entre a periodontite e a percepção do indivíduo em relação a sua QVRSB, com piora da percepção conforme maior gravidade da doença. O impacto do tratamento periodontal não cirúrgico na QVRSB também foi avaliado por uma revisão sistemática e metanálise. A síntese quantitativa dessa revisão sistemática identificou uma melhora significativa, pelo menos a curto prazo, da QVRSB a partir do tratamento periodontal não cirúrgico.
Em conclusão, observou-se um impacto negativo da periodontite sobre a percepção da QVRSB, estabelecendo uma relação dose-resposta entre o aumento da gravidade da doença e o prejuízo encontrado.
(Apoio: CAPES)

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RCR298 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Uso da terapia fotodinâmica como coadjuvante no tratamento periodontal
Leonel-Filho AS, Lobato M, Alves DBM, Sasahara JK, Teixeira LN
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento periodontal tem como principal objetivo o restabelecimento da saúde do periodonto, por meio da remoção dos redutos bacterianos presentes na superfície radicular. No entanto, a terapia mecânica se limita em remover os patógenos periodontais devido à habilidade que alguns microrganismos possuem em invadir o interior dos tecidos, tornando a bolsa inacessível aos instrumentos periodontais, além de servir como foco de reinfecção. Desta maneira, a procura por métodos coadjuvantes ao tratamento periodontal tem sido cada vez mais frequente. Assim, a terapia fotodinâmica é uma técnica que promove uma ação antimicrobiana local, de forma rápida e segura, sem uso de anestésicos locais. Frente a estes fatos, constitui propósito do presente painel, a apresentação de um caso clínico do tratamento de uma periodontite agressiva com uso das terapias periodontais básicas, (raspagem e alisamento radicular) associada a aplicação da terapia fotodinâmica. A TPD foi repetida 7 dias após TPB.
Houve uma diminuição considerável do sangramento na sondagem (BOP), profundidade de sondagem (PD) e nível clínico de inserção (CAL).

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