RESUMOS APROVADOS

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 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


RCR127 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Análise bibliométrica de estudos clínicos com dentifrícios contendo xilitol ou própolis publicados mundialmente
Helde NM, Martins ML, Cavalcanti YW, Maia LC, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se dados de estudos clínicos com dentifrícios de xilitol (DX) ou própolis (DP), publicados mundialmente, por meio de uma análise bibliométrica. Pesquisas eletrônicas foram realizadas no PubMed, Scopus, Embase e Web of Science. As principais variáveis extraídas foram: produto (xilitol / própolis), ano de publicação, país, grupo etário, tratamento (principal / secundário), resultado (positivo / nulo / negativo) frente ao desfecho investigado (cárie, biofilme, doença periodontal e outros), concentração do produto, duração da intervenção, presença de outros compostos ativos e efeitos adversos. Análise descritiva e inferencial foi realizada no VantagePoint® e SPSS. Utilizou-se o teste qui-quadrado (α=0,05). Do total de 1330 artigos, 59 foram selecionados (DX=39 e DP=20). Os estudos foram publicados entre 1985-2021 e a Polônia foi o país com mais publicações (n=9). A maioria dos estudos foi realizada com adultos (n=32); como tratamento principal (n=56); exibiu resultado positivo (n=51); e avaliou o efeito na redução do biofilme (n=24). A concentração média dos produtos foi 9,5%, com intervenção de 194 dias. O flúor foi o composto ativo mais associado (n=20). Efeito adverso leve foi relatado em dois estudos. A concentração do produto e a duração da intervenção em DP foram menores e todos exibiram resultado positivo, enquanto DX foi mais associado a outros compostos ativos (p<0,05).
Conclui-se que a maioria dos estudos usou DX e DP em adultos, como tratamento principal, a longo prazo, e exibiram eficácia frente aos desfechos bucais, sem efeitos adversos.
(Apoio: PIBIC UFRJ)
RCR128 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Eficácia do CTZ no tratamento endodôntico em decíduos
Silva MOJ, Batista G, Brum SC
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico em dentes decíduos é indicado em casos de traumas e de lesões cariosas extensas com envolvimento pulpar, é imprescindível manter os dentes decíduos no arco dental pelo maior tempo possível, sendo ideal até a esfoliação fisiológica, para que seja preservada a função e toda a estrutura de suporte para acomodação adequada da dentição permanente, e para isso é necessária eficácia da técnica, material e medicamentos utilizados no procedimento endodôntico. Esse estudo teve como objetivo verificar a eficácia da pasta CTZ (cloranfenicol, tetraciclina, óxido de zinco) no tratamento em dentes decíduos. Para tal, foi efetuada busca nas bases de dados SciElo, LILACS e PubMed, no período compreendido entre 2017 e 2021. Material disponível em livros de odontopediatria também foram considerados independente do ano de publicação. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: todo material disponível que abordasse o tema com textos em português, inglês ou espanhol, encontrados nas bases de dados mencionadas, e que pudessem ser acessados integralmente por meio on-line. O acervo acessado para este trabalho apresentou evidências de que se trata de técnica acessível e de execução facilitada, com custo relativamente baixo favorecendo o tratamento de crianças menores pela possibilidade de demandar menor complexidade.
Conclui-se que o uso da pasta CTZ na endodontia de dentes decíduos oferece um tratamento seguro, eficaz e com um ótimo custo-benefício e sem prejudicar os dentes sucessores.
RCR129 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Qual é a eficácia do tetrafluoreto de titânio (TiF4) para prevenir ou tratar cárie e erosão dentárias? Uma revisão sistemática
Leite KLF, Chevitarese AB, Marañón-Vásquez G, Ferreira DMTP, Pithon MM, Maia LC
Ortodontia e Odontopedia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se responder à pergunta: "Qual é a eficácia do TiF4 (O) quando comparado a outros fluoretos (I), solução placebo ou não intervenção (C) para prevenir ou tratar cárie e erosão dentária (P)". Buscas eletrônicas foram realizadas em 8 bases de dados e na literatura cinzenta. A qualidade metodológica foi avaliada com RoB 2 e ROBINS-I, para ensaios clínicos randomizados (ECR) e não randomizados (N-ECR); Syrcle para estudos em animais; e uma ferramenta modificada por Hollanders et al para estudos in situ. Foram extraídas características dos estudos incluídos e os resultados foram sintetizados com base no tipo de intervenção, desfechos e semelhança nos estudos. Um total de 28 estudos foram selecionados, sendo 10 in vivo, dos quais 6 em humanos (3 ECR e 3 N-ECR) e 4 em animais, e 18 in situ. A classificação dos ERC e dos não-ECR foi "alguns problemas" e "alto risco" de viés, respectivamente. Enquanto a maioria dos estudos em animais e estudos in situ tinham alto e moderado risco de viés, respectivamente. Dos estudos em humanos 5 foram sobre cárie e 1 erosão, enquanto todos os estudos em animais, foram sobre cárie. Dos in situ 8 foram sobre cárie e 10 erosão. Dos artigos de prevenção e tratamento de cáries, 100% apresentaram um resultado satisfatório da aplicação do TiF4 e dos estudos de prevenção e tratamento de erosão, 72%.
Conclui-se que o TiF4 tem eficácia na prevenção e tratamento de cárie e erosão dentárias, embora haja uma falta de ECRs, mostrando a importância e a exigência de que mais estudos in vivo sejam feitos para melhorar a aplicabilidade clínica deste composto fluoretado.
(Apoio: CAPES  N° 001)
RCR130 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Protetores bucais em pacientes pediátricos hospitalizados: Estudo de casos
Monteiro ACC, Pinheiro NCG, Aze3vedo ID, Lima KC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O paciente hospitalizado em unidade de terapia intensiva (UTI) ou portador de alterações neurológicas pode apresentar lesões bucais ocasionadas por trauma, as quais geram desconforto, dor e sangramento. O tratamento dessas lesões está relacionado a proteção das mucosas bucais. O uso do protetor bucal nesses casos é um assunto relevante, no que se refere a prevenção e tratamento de traumatismos mucosos em pacientes neurológicos ou em UTI. Esse dispositivo deve ser composto de material de fácil manuseio, adaptação e higienização, afastando e protegendo os tecidos bucais da região dentária e de trauma. Este trabalho teve como objetivo relatar três condutas de instalação do protetor bucal visando a proteção, segurança, conforto e melhora da qualidade de vida de acordo com a condição clínica, idade e necessidade de cada paciente. Tratou-se de um método descritivo de uma série de 3 casos de crianças com lesões em mucosa bucal por mordedura, uma sob cuidados intensivos e duas portadoras de neuropatia, nos quais o uso do protetor bucal foi a conduta terapêutica adotada. Nos três casos o uso do dispositivo foi efetivo, obtendo-se significativa melhora das lesões em mucosa bucal e consequentemente evolução satisfatória do quadro clínico.
A partir desse trabalho é possível perceber a efetividade do tratamento e prevenção de lesões bucais por mordedura através do protetor bucal, além disso ressalta-se a importância do planejamento multiprofissional visando a melhora da qualidade da assistência.
RCR132 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

O uso da acupuntura na Odontopediatria
Vilhauva J, Terra HL, Balbino AL, Romario-Silva D, Takeuti TD, Homem MA, Costa AA
Clínica Odontopediatria e Ortodontia - ACADEMIA JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A acupuntura é uma das técnicas da Medicina Tradicional Chinesa que utiliza a estimulação de pontos específicos no corpo, visa restabelecer o equilíbrio e favorece a circulação de energia no organismo humano. Ela tem sido empregada no tratamento e prevenção de várias doenças em conjunto a tratamento clínicos, tornando-se objeto de estudo na odontologia e se mostrando uma promissora aliada no controle da ansiedade e da dor em crianças. Revisou-se na literatura a eficácia e a viabilidade da acupuntura como coadjuvante nas comorbidades em odontopediatria. Efetuou-se a busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Cochrane, nos últimos 20 anos. Dos 40 artigos científicos encontrados analisou-se 14, os quais incluíram estudos de casos clínicos, transversais, clínicos controlados, revisões narrativas e sistemáticas.
A acupuntura é uma alternativa eficiente para ser associada a vários tratamentos odontopediátricos, incluindo controle de ansiedade e dores faciais. A acupuntura tem viabilidade na odontopediatria desde que ocorra um diagnóstico completo da condição do paciente e efetuada por um profissional treinado e especializado.
RCR133 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Periodicidade dos Exames Clínicos e Intervalos entre Consultas para Controle da Cárie Dentária em Odontopediatria: Revisão da Literatura
Siqueira RC, Cavalcanti GN, Abreu FV, Andrade MRTC
Formação Específica (ffe - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A manutenção da saúde bucal é um componente importante da saúde geral do indivíduo, e para que isso ocorra é necessário o cuidado odontológico profissional. A cárie dentária e suas sequelas são os problemas bucais mais prevalentes em crianças e adolescentes que necessitam de intervenção. Pacientes que receberam tratamento odontológico para a cárie dentária devem ser reexaminados periodicamente, para que possam ser avaliados e monitorados em relação a sua saúde bucal. Portanto, o presente estudo visa revisar a literatura sobre as recomendações relacionadas à periodicidade dos exames clínicos e intervalos entre as consultas para o controle da cárie dentária em odontopediatria. Realizou-se um levantamento bibliográfico através de uma busca na base de dados Medline PubMed, onde foram consultados artigos de revistas impressas e/ou eletrônicas, e ainda, por meio de consulta das Diretrizes da Academia Americana de Odontopediatria e de livros didáticos. Os estudos e publicações revisados ratificaram a necessidade da avaliação continuada e acompanhamento do paciente baseados no conceito do diagnóstico precoce da doença e na abordagem minimamente invasiva das lesões de cárie. Não há evidência na literatura que suporte um protocolo generalizado sobre a determinação dos intervalos entre as consultas de controle.
Recomenda-se que a determinação da periodicidade das consultas de controle ou recalls deve acontecer de forma individualizada, avaliando o risco de desenvolvimento da doença e os achados clínicos e radiográficos durante o exame do paciente infantil.
RCR134 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

O cuidado no atendimento odontopediátrico frente à pandemia da Covid-19
Costa JCR, Rodrigues LV, Martins MATS
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho visa orientar o odontólogo sobre as novas regras de uso de EPIs, de biossegurança, de técnicas odontológicas prioritárias no atendimento da criança, para que possamos realizar os procedimentos odontológicos com segurança antes, durante e após a pandemia da COVID-19. Vinte e um artigos foram selecionados, após busca em diversos bancos de dados (Google, SciELO, Bireme, Portal de Periódicos da CAPES, PubMed), em 30/03/2020. O critério de inclusão dos foi o artigo focar nas normas de biossegurança para o atendimento odontológico durante a pandemia, especialmente em crianças. Após levantamento, entende-se que as consultas odontopediátricas devem ser marcadas de forma espaçada e a criança deve vir acompanhada de apenas um acompanhante. Algumas barreiras devem ser usadas nas crianças como máscara, gorro e óculos. O odontólogo deve usar máscara N95 e protetor facial, além dos outros EPI's. Técnicas operatórias (ART, aplicação de diamino fluoreto de prata e técnica Hall) que gerem menos aerossóis dever ser priorizadas. Se necessário o uso de baixa e alta rotação, estas deverão ser com sistema anti-reflexo e esterilizadas a cada paciente. Um intervalo deve ser dado entre pacientes, permitindo a ventilação da sala, diminuição dos aerossóis e desinfecção de todo o ambiente clínico.
A pandemia do COVID-19 se tornou um risco ocupacional para odontólogos, crianças e responsáveis, portanto, os odontólogos devem se capacitar por meio de informações seguras e cumprir as normas de biossegurança sugeridas.