RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas RCR103 a RCR110 ]
 8 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 8


RCR103 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Abordagem Odontológica em pacientes com Epidermólise Bolhosa
Fonseca CC, Barbara AV, Sousa IC, Freitas FCN, Brum SC, Silveira RG, Ern AB, Andrade MV
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Epidermólise Bolhosa (EB) é uma desordem hereditária rara, caracterizada pela fragilidade epitelial que, diante de um pequeno trauma, pode causar rupturas e bolhas. Este trabalho apresentará uma revisão da literatura sobre a abordagem ao paciente com EB na Odontopediatria enfatizando as implicações clínicas para o tratamento odontológico. A EB é classificada em 4 tipos:EB simples para bolhas na epiderme, EB hemidesmossômica para as fissuras entre os ceratinócitos e a lâmina basal, EB juncional para as bolhas na junção dermoepidérmica, e EB distrófica para as bolhas na derme. O diagnóstico deve ser feito por biópsia, imunofluorecência, microscopia eletrônica de transmissão ou análise genética. A patologia gera interesse na área odontológica, já que podem ocorrer lesões bucais.
O atendimento odontológico ao paciente com EB requer cuidados, dependendo da necessidade de procedimentos preventivos, interceptativos ou curativos. Tendo ciência da fragilidade à ação mecânica, é importante salientar que a simples manipulação da cavidade bucal pode causar ulcerações. Qualquer trauma, fricção ou pressão sobre os tecidos desencadeiam formação de bolhas, como a escovação ou profilaxia profissional. Necessitando atenção para o controle do biofilme dental com escovação suave, utilização diária do dentifrício, flúor e clorexidina nas formas tópicas, sem sabor ou álcool na composição. É indispensável também a reeducação alimentar, com uma dieta menos cariogênica e mais saudável.
RCR104 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Estudo da influência genética no desenvolvimento da Hipomineralização Molar Incisivo: revisão de escopo
Teixeira TPS, Pereira PSA, Soviero VM
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) é definida como um defeito qualitativo do esmalte, que afeta pelo menos um dos quatro primeiros molares permanentes, podendo estar associada a incisivos também afetados. Sua etiologia permanece incerta, sendo considerada de caráter multifatorial. Entre esses fatores, estudos apontam potencial influência genética. Esta revisão de escopo tem como objetivo identificar e analisar as evidências disponíveis que correlacionam a influência genética na etiologia da HMI. Seguindo o protocolo JBI para revisões de escopo, em congruência com o PRISMA-SCR, a revisão tem registro na Plataforma Open Science Framework. A pesquisa foi realizada entre dezembro/2020 e março/2021 nas seguintes bases de dados: Pubmed, Scopus, BVS, Embase e Web of Science. A busca resultou em 498 estudos. Dois examinadores, de modo independente, avaliaram títulos/resumos quanto aos seguintes critérios de inclusão: estudos primários, com humanos ou animais sobre o tema, posteriores ao ano de 2001, sem limitação de idioma. Discordâncias foram solucionadas por um terceiro examinador. Foram selecionados estudos clínicos, short communications, além de relatos de casos e cartas ao editor.
Os estudos propõem uma forte associação entre variantes genéticas e a suscetibilidade para HMI, apontando alterações em genes e em componentes genéticos essenciais para a amelogênese. Assim, esta revisão reforça o conceito da etiologia multifatorial, indicando a importância dos eventos genéticos no desenvolvimento da HMI.
(Apoio: CAPES)
RCR105 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Tendências mundiais em hipomineralização de molares decíduos, permanentes e incisivos: Uma revisão bibliométrica
Rosa TC, Pintor AVB, Magno MB, Marañón-Vásquez G, Ferreira DMTP, Maia LC, Neves AA
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar as tendências mundiais em publicações científicas sobre hipomineralização molar incisivo (HMI) e hipomineralização de molar decíduo (HMD). A busca foi realizada em 7 bases de dados e os estudos publicados entre 2001 e outubro de 2020 foram incluídos. Extraiu-se dados sobre autores, ano e periódico de publicação e país de filiação do primeiro autor. Além disso, os estudos foram categorizados de acordo com o assunto, tipo de dentição, desenho do estudo, opções de tratamentos e possíveis fatores etiológicos, usando o software VantagePoint. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, 503 artigos foram incluídos. Os principais autores foram Manton D (n= 47), de Souza JF (n= 22) e Ghanim A (n= 22), com colaboração entre países e autores. O "European Archives of Pediatric Dentistry" foi o periódico com mais publicações (13,3%) e um aumento significativo das publicações foi observado na última década. O Brasil foi o país mais prolífico (14,7%) e a maioria dos estudos foi realizada na dentição permanente (87,4%); com desenho observacional (57,2%). O assunto mais estudado foi a prevalência (20,7%) e o menos estudado foi a qualidade de vida (1,4%). A resina composta foi a opção de tratamento mais estudada (24,8%) e uma lacuna de conhecimento foi observada para selantes (3,2%) e exodontias (1,7%). Entre os possíveis fatores etiológicos, os fatores sistêmicos foram os mais estudados (71,1%), com crescimento linear de 2001 a 2020.
Esta revisão bibliométrica forneceu uma visão abrangente da pesquisa em HMI e HMD nos últimos 19 anos e poderá nortear estudos futuros.
(Apoio: CAPES  N° DS 001  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/202.612/2019  |  CNPq  N° 401058/2016-6 )
RCR106 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Tendências globais sobre os tipos de materiais obturadores para pulpectomia em dentes decíduos: um estudo bibliométrico
Bedran NR, Sancas MC, Duarte ML, Pintor AVB, Neves AA, Maia LC, Fonseca-Gonçalves A, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisaram-se artigos clínicos de pulpectomia em dentes decíduos com dados sobre materiais obturadores, através de estudo bibliométrico. Buscaram-se artigos nas bases PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, Cochrane e BVS em outubro de 2020, sem restrição. Foram elegíveis aqueles com pelo menos um grupo com protocolo de pulpectomia. Dados sobre autores, país de afiliação, periódicos, fator de impacto (FI), número de citações (NC) e material obturador foram analisados (software Vantage PointT). Selecionaram-se 31 estudos, principalmente da Índia (n=16), Brasil (n=3) e EUA (n=3), sendo Fuks AB a autora com mais estudos. J Indian Soc Pedod Prev Dent (n=9, FI=0,67), Pediatr Dent (n=3, FI=1,594) e J Clin Pediatr Dent (n=3, FI=1,993) têm o maior no de publicações. O artigo mais citado (NC=219) mostrou que o Vitapex® apresentou os melhores resultados. Já o 2º (NC=162) e o 3º (NC=152), relataram melhor eficácia da pasta KRI. Considerando todos os artigos, a pasta OZE foi a mais estudada (n=20), seguida das mistas com diferentes princípios ativos (n=16), pastas à base de CaOH2 (n=7), iodoformadas (n=5) e outras (n=7); principalmente, em dentes com diagnóstico de necrose pulpar (n=28). Quanto ao protocolo clínico, as pulpectomias foram realizadas em sessão única (n=25), irrigando com NaOCl (n=23), com obturação mecanizada (n=22) e restauração final com coroa de aço (n=24).
Conclui-se que a maioria dos estudos analisados foi realizada em países em desenvolvimento, publicados em revistas de Odontopediatria e o principal material obturador reportado ainda é a pasta OZE.
(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.352/2019   |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/200.386/2020 )
RCR107 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Autotransplante dental com reanatomização coronária: Relato de caso - 21 meses de acompanhamento
Araújo PF, Tabata LF, Almeida JCF, Piffer LRB, Santos-Filho JHG, Macedo SB, Garcia FCP
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente relato aborda um caso de autotransplante dental com reanatomização coronária da paciente A.M.S.C., 10 anos, com fratura no terço médio radicular e extrusão coronária do dente 21 devido queda. Após tentativa de esplintagem e verificação da reabsorção radicular, optou-se pela extração e autotransplante do dente 44 para posição do 21. O dente 44 apresentava 2/3 da raiz formada e comprimento mésio-distal compatível com as medidas do dente perdido. Com a verificação da normalidade do autotransplante e tecidos adjacentes, a paciente foi moldada e sobre o modelo encerado, confeccionada uma guia palatina em silicone de condensação, para auxiliar na fase restauradora e um guia acrílico de desgaste, para orientar a remoção de volume do dente autotransplantando. A seleção de cor das resinas e técnica restauradora se baseou no conceito de Estratificação Natural. Após ajuste oclusal, pequeno acréscimo de resina no elemento 75 foi necessário, para evitar toque durante o movimento de lateralidade até o completo desenvolvimento do canino. Vinte e um meses de acompanhamento clínico e por imagem, revelam desenvolvimento radicular, sem sinais de patologia e manutenção da vitalidade pulpar.
O autotransplante com reanatomização com resina composta oferece um dos meios mais rápidos e economicamente viável para dentes permanentes perdidos acidentalmente ou por falta congênita, especialmente em crianças e adolescentes. Com um plano de tratamento interdisciplinar adequado e bem estabelecido é possível obter excelente estética e satisfação do paciente.
RCR108 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Atenção odontológica à síndrome de Prader-Willi: relato de caso
Goveia MMC, Fagundes FAU, Seixas GF, Paiva MF, Nagata ME, Dezan-Garbelini CC, Inagaki-Nomura LT, Boer FAC
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na Síndrome de Prader-Willi (SPW) há uma alteração do cromossomo 15 paterno acompanhada por uma desordem hipotálamo - hipofisária com consequências tanto na condição sistêmica geral como na bucal dos acometidos. Os achados clínicos mais característicos são hipotonia neonatal, problemas endócrinos, obesidade progressiva, baixa estatura, déficit intelectual, dimorfismo facial e distúrbios de comportamento. O objetivo deste trabalho foi descrever o caso clínico de um paciente com diagnóstico de SPW, bem como suas implicações na odontologia. Paciente G.M.S, 21 anos, sexo masculino, procurou a clínica odontológica da Universidade Estadual de Londrina com queixa de dor dentária. Ao exame clínico observou-se musculatura facial hipotônica; hipossalivação e alta viscosidade salivar, explicados pelos distúrbios endócrinos. Essas alterações salivares, associadas ao quadro de hiperfagia predispõem o desenvolvimento de lesões cariosas e suas consequências. Os problemas de oclusão encontrados (overjet acentuado e defict mandibular) estão relacionados à deglutição atípica, respiração bucal e hipotonicidade lingual decorrente da hipotonia neonatal e dificuldade de sucção.
As particularidades da SPW trazem o desafio, aos profissionais envolvidos, de sensibilizar os familiares quanto aos riscos e agravos de condições bucais e sistêmicas, onde o papel da prevenção é imprescindível para realização de tratamentos com mínima intervenção. Assim, a atenção odontológica contribui para a inclusão social e melhor qualidade de vida dos portadores da síndrome.
RCR109 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Reposicionamento espontâneo em caso de luxação intrusiva grau III: Um relato de caso
Fernandes GLP, Emerenciano NG, Cunha RF, Gonçalves FMC, Danelon M
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A luxação intrusiva é um tipo de traumatismo dentário que consiste no deslocamento do dente no sentido do seu longo eixo em direção apical. Clinicamente, esse tipo de injúria traumática apresenta diferentes graus: grau I - intrusão parcial leve, com mais de 50% da coroa visível; grau II - Intrusão parcial moderada, com menos de 50% da coroa visível; grau III - intrusão severa ou total da coroa. De acordo com as diretrizes da Academia Americana de Odontopediatria (AAPD) é indicado que em casos de luxações intrusivas seja realizado acompanhamento clínico objetivando aguardar o reposicionamento espontâneo da estrutura dentária. O objetivo do presente trabalho é relatar o caso clínico de um paciente do gênero masculino, de 2 anos e 3 meses que procurou atendimento na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Araçatuba FOA-UNESP, após uma queda em sua residência, resultando em traumatismo alvéolo-dentário. Ao exame clínico observou-se ausência do elemento 51 e luxação intrusiva grau I no elemento 61. O exame radiográfico foi realizado afim de estabelecer o diagnóstico definitivo, o qual indicou a ocorrência de luxação intrusiva grau III no dente 51. O tratamento realizado foi o acompanhamento clínico. Após um ano observou-se o reposicionamento espontâneo dos dentes acometidos e ausência de sinais clínicos patológicos.
Conclui-se que o conhecimento acerca do diagnóstico e tratamento das luxações intrusivas são de extrema importância, afim de preservar as estruturas dentárias e evitar procedimentos prescindíveis no paciente infantil.
RCR110 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Protocolos clínicos de pulpectomia em dente decíduo: uma revisão de escopo
Rêgo EF, Bedran NR, Sancas MC, Duarte ML, Pintor AVB, Neves AA, Fonseca-Gonçalves A, Primo LG
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se relatar o panorama acerca dos protocolos de pulpectomia para dentes decíduos publicados na literatura. Utilizando os termos ''pulpectomia'' ou ''canal radicular'' e ''criança'' ou ''pré-escola'' e sinônimos, buscaram-se estudos clínicos em humanos sobre pulpectomia nas bases PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, Cochrane e BVS, sem restrição de idioma/data. Foram elegíveis estudos com pelo menos um grupo submetido à protocolo de pulpectomia. Os dados: desenho do estudo, tipo de dente tratado, protocolos de instrumentação, irrigantes, pastas obturadoras e material restaurador coronário final, foram extraídos para análise descritiva através do programa Vantage pointTM. Recuperaram-se 4997 artigos, dos quais 98 foram incluídos após avaliação por 3 revisores independentes. Destes, 80 foram classificados como prospectivos e 18 como retrospectivos. A maioria dos estudos (n=86) incluiu apenas dentes posteriores, instrumentados manualmente (n=95), cujo irrigante mais utilizado foi o hipoclorito de sódio (n=65) seguido por solução salina (n=48) e outras soluções (n=17). As pastas obturadoras mais usadas foram à base de óxido de zinco e eugenol (n=47), mista (n=46) e à base de CaOH2 (n=14) e, como material restaurador final, coroas de aço (n=61).
Conclui-se que estudos sobre pulpectomia em dentes decíduos mostram grande variedade de protocolos, mas a maioria relata procedimentos tradicionais: instrumentação manual, irrigação com hipoclorito de sódio e obturação com pasta a base de óxido de zinco/eugenol.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Faperj   N° E-26/210.352/2019   |  FAPs - Faperj  N° E-26/200.386/2020)