RESUMOS APROVADOS

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RCR009 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Cisto Dermóide Lateral em Cavidade Oral: Relato de Caso
Fares RD, Pereira RS, Escudeiro EP, Silva MM, Moraes SLC, Mandarino SCA, Leal JV, Silva JR
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia - CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um cisto dermóide lateral tratado cirurgicamente em região sublingual, localização incomum para esse tipo de lesão. Paciente A.K.A.S. do gênero feminino,16 anos de idade, compareceu ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano no estado do Rio de Janeiro queixando-se do aumento de volume em região sublingual a esquerda. Durante a anamnese a paciente relatou ter percebido o desenvolvimento da lesão há 10 dias com a presença de queixas álgicas e diminuição na produção salivar. Durante o exame físico a paciente apresentou bom estado geral e ausência de alterações sistêmicas. Ao exame intraoral, foi observado crescimento nodular submucoso em região sublingual a esquerda, flutuante á palpação, coloração e textura normais. Foi solicitado exame de ecografia e tomografia computadorizada para traçar o plano de tratamento. A hipótese diagnóstica foi de sialolitíase em região sublingual, diante disso optou-se pela remoção da glândula sublingual esquerda, enucleação da lesão e sutura com dreno de penrose. O resultado do exame histopatológico da peça biopsiada concluiu tratar-se de um cisto dermóide.
O diagnóstico de cisto dermóide pode facilmente ser confundido com outras lesões de cabeça e pescoço, principalmente aquelas que envolvem as glândulas salivares. Portanto, o cirurgião deve estar apto a traçar um planejamento cirúrgico compatível com as hipóteses diagnósticas. Palavras- Chaves: Cisto dermoide; Soalho; Glândula Sublingual
RCR011 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Terapia de Fotobiomodulação em Complicações de Exodontias de Terceiros Molares
Ferreira OC, Conde DM, Lago ADN

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alternativas são estudadas para diminuição de dor, edema e maior regeneração tecidual no pós-operatório da extração de terceiros molares. A terapia de fotobiomodulação (TFB) tem sido empregada com sucesso, pois além de possuir ação antiinflamatória e analgésica apresenta também efeito local acelerando a reparação tecidual. A finalidade deste trabalho é apresentar um relato de caso utilizando a TFB no pós-operatório de um paciente que apresentou equimoses na região do palato provenientes de uma fratura da tuberosidade maxilar, além de trismo e edema durante a extração dos terceiros molares. Paciente do sexo masculino, buscou o projeto de extensão "Laserterapia em Odontologia" da UFMA, 6 dias após exodontia dos elementos 18 e 48 com queixa de edema e trismo, sem sintomatologia dolorosa. Devido ao trismo que dificultava a irradiação intrabucal adequada, foi realizada, primeiramente, a irradiação com o laser de baixa potência extraoral. Posteriormente, visando acelerar a drenagem de líquidos da hemiface direita e assim reduzir o edema foi realizada a irradiação nos principais linfonodos. A irradiação intrabucal com laser de baixa potência na região das suturas foi realizada 2 dias após a 1ª sessão com o intuito de acelerar a cicatrização.
Após 6 sessões, houve diminuição do edema, melhora na abertura bucal de 23 mm para 46 mm, além do desaparecimento da mucosa esbranquiçada na região do túber favorecendo a cicatrização, inclusive na região do dente 48, concluindo que a TFB nos parâmetros utilizados foi eficaz para o tratamento dessas complicações em um tempo reduzido.
RCR012 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Peculiaridades no tratamento das fraturas dos côndilos mandibulares em crianças: relato de caso
Seixas DR, Abreu NMR, Suassuna TM, Lyra TC, Noleto JW
Cirurgia, Estomatologia, Patologia e Rad - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As fraturas mandibulares pediátricas correspondem de 1% a 5% dos traumas maxilofaciais. Destes, a fratura do côndilo é a mais comum, alcançando mais de 50% dos casos. Sua etiologia são quedas de bicicleta ou de grandes alturas e atividades esportivas, sendo o gênero masculino mais acometido. Embora essas fraturas sejam incomuns em relação aos adultos, uma compreensão das peculiaridades do manejo pediátrico é fundamental para o sucesso em longo prazo. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo relatar um protocolo conservador para as fraturas de côndilo mandibular em crianças. Paciente de 10 anos de idade vítima de queda de bicicleta compareceu ao serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial apresentando má oclusão classe II com mordida aberta anterior e limitação de abertura bucal. O exame radiográfico evidenciou a fratura intracapsular bilateral dos côndilos com cominuição óssea e de parasínfise do lado direito. O tratamento preconizado foi a redução cruenta da fratura parasinfisária com placas bioabsorvíveis para que a fisioterapia condilar pudesse ser instituída precocemente, visto o potencial de remodelação óssea e de cura maior em crianças. Além disso, como os côndilos são um dos centros de crescimento da face, a restauração precoce da função pode prevenir complicações como assimetria, interferência no crescimento facial e anquilose. Por fim, a paciente foi acompanhada por sete anos não apresentando sequelas.
Desse modo, este relato suporta a recomendação de que o tratamento de fraturas de côndilo pediátricas deve ser o mais conservador possível.
RCR013 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Tratamento de múltiplos ceratocistos em paciente jovem portadora de síndrome de Gorlin-Goltz: Um relato de caso
Melo HC, Santos TJS, Alencar ABN, Costa FWG, Soares ECS, Carvalho FSR
Centro de Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Síndrome de Gorlin-Goltz (SGG) é uma doença autossômica dominante caracterizada clinicamente por, entre outras, múltiplos ceratocistos odontogênicos e carcinomas basocelulares e que se iniciam em idade precoce, podendo afetar outros sistemas, como o cardiovascular, e o esquelético. O tratamento pode variar desde enucleação, com ou sem o uso de solução de Carnoy à marsupialização, em cistos grandes. O presente trabalho descreve o tratamento de múltiplos ceratocistos em paciente de 14 anos, gênero feminino, ASA II, apresentando estenose cardíaca, a qual compareceu ao Hospital Universitário Walter Cantidio, apresentando, ao exame extra-oral apagamento do sulco nasolabial direito e, ao exame intra-oral abaulamento na região anterior de maxila direita e palato ogival. Ao exame radiográfico apresenta múltiplas lesões radiolúcidas bem circunscritas em maxila e mandíbula. Após a biopsia incisional, o resultado foi compatível com ceratocisto odontogênico. O diagnóstico precoce da SGG permite uso de terapias conservadoras. Dessa forma, o tratamento indicado à paciente foi a enucleação como uso complementar de solução de Carnoy nas lesões menores e a descompressão nas lesões maiores. As lesões associadas aos dentes 33 e 48 foram enucleadas com o auxílio da solução de Carnoy. Em região de maxila foi instalado dispositivo de descompressão.
O presente caso encontra-se em acompanhamento de 3 anos, observando-se a ausência de queixas álgicas e neoformação óssea, comprovando o sucesso do procedimento cirúrgico utilizado nesta situação.
RCR014 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Exodontia em pacientes com uso regular de Varfarina: como promover a hemostasia utilizando Fibrina Rica em Plaquetas?
Ferreira LG, Mendes ES, Silva FBM, Cunha GB, Freitas PLA, Uzeda MJ, Sartoretto SC, Resende RFB
Periodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os anticoagulantes são uma classe de medicamentos que atua diretamente na cascata de coagulação, tendo como objetivo principal prevenir a formação e a expansão do coágulo. Apesar de serem essenciais para a estabilidade hemodinâmica, há expressiva preocupação por parte dos profissionais em relação ao risco de complicações hemorrágicas em decorrência de sua manutenção ou da ocorrência de eventos tromboembólicos, caso a medicação seja descontinuada. Por conta dessa dualidade de pensamentos, o presente trabalho visa descrever os protocolos para realização de cirurgia oral em pacientes usuários de Varfarina e discutir uma alternativa para controlar a hemorragia decorrente da cirurgia com o uso da Fibrina Rica em Plaquetas (PRF). As estratégias de busca foram aplicadas nas bases de dados PubMed, SciELO e por pesquisa manual. A busca pelos periódicos ocorreu entre março de 2020 e abril de 2021 e foram selecionadas as palavras-chave "Varfarina", "anticoagulante", "cirurgia oral" e "fibrina rica em plaquetas".
A literatura sugere que a probabilidade de hemorragia ou formação de trombos em pacientes de risco antes de exodontias deve ser avaliada pelo cirurgião-dentista através da Razão Normalizada Internacional (INR). Este valor, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, deve estar entre 2,0 e 3,0 para que haja maior segurança para o paciente. Na grande maioria dos casos, manter a Varfarina durante a exodontia é a melhor conduta. Além disso, o profissional pode lançar mão de materiais, como a PRF, a fim de auxiliar a hemostasia no pós-operatório.
RCR015 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Curso clínico, tratamento e prognóstico de lesão central de células gigantes: Um relato de caso clínico
Pletsch A, Lantmann GL, Simonetti T, Freddo AL, Corsetti A
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lesão Central de Células Gigantes (LCCG) caracteriza-se como lesão intraóssea de etiologia desconhecida, podendo ter comportamento agressivo ou não. O presente estudo relata o caso de uma paciente, sexo feminino, 23 anos, que procurou a Equipe de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Ao exame clínico, observou-se aumento de volume intrabucal na região da sínfise mandibular. Ao exame radiográfico e tomográfico, área hipodensa, multilocular, com bordas irregulares em toda extensão mandibular e áreas de reabsorção radicular. Após biópsia, foi definido o diagnóstico histopatológico de LCCG. A escolha de tratamento, devido à extensão da lesão, foi injeção de corticosteroide intralesional e utilização de calcitonina por 5 semanas. Com o tratamento conservador, observou-se boa neoformação óssea mandibular, com exceção da lesão na região anterior. Optou-se, então, por realizar curetagem e osteotomia periférica nesta região, preservando área posterior e dentes adjacentes. Foram comparadas radiografias panorâmicas e tomografias pré-operatória e pós-operatória de 30 meses, onde as mais recentes mostram a sequela cirúrgica, mas com manutenção da basilar óssea e da cortical lingual em toda parassínfise mandibular. Ainda, observam-se áreas de neoformação óssea associadas a discretas áreas hipodensas na região dos ramos mandibulares ascendentes.
Após 48 meses de acompanhamento, observa-se paralisação das lesões posteriores e reparo ósseo na região anterior, indicando sucesso no tratamento de lesão com tamanha extensão.
RCR016 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 1

Hiperplasia coronóide bilateral causando anquilose extra-articular: Condição clínica rara levando limitação do movimento mandibular
Lopes AC, Porto DE, Almeida AL, Andrade ESS
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hiperplasia do processo coronoide (HPC) é uma condição rara, marcada pela diminuição dos movimentos mandibulares por meio da formação de massa anquilótica. Neste trabalho apresentamos um relato de caso de um paciente com 21 anos de idade portador de HCP bilateral causando anquilose em região zigomática coronóide diagnósticada por exames físico e imaginológicos. O tratamento proposto e realizado foi uma coronoidectomia extra oral, no entanto, existem várias opiniões sobre se a coronoidectomia deve ser realizada intraoral ou extraoral, ou mesmo se o tratamento conservador com fisioterapia pode alcançar resultados satisfatórios com a menor comorbidade possível. Em seguimento de 24 meses com sessões regulares de fisioterapia, a paciente apresentou aumento progressivo da abertura bucal, sem sinais de recidiva.
Este estudo mostra que a coronoidectomia extrabucal associada à fisioterapia e acompanhamento em longo prazo pode restaurar satisfatoriamente os movimentos mandibulares e prevenir a recorrência em pacientes com HCP.