RESUMOS APROVADOS

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RCR001 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Fios de polidioxanona: bioestimulação e lifting facial
Ribeiro JL, Alves FMC, Varão JPD, Bombarda N
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Harmonização Orofacial oferece opções de tratamento para queixas cada vez mais frequentes, como flacidez e ptose dos tecidos faciais. Um dos materiais mais versáteis disponíveis para esses tratamentos são os fios de sutura de polidioxanona (PDO), capazes de estimular os fibroblastos no aumento da síntese de colágeno por sua constituição química e de suspender os tecidos por seu design estrutural farpado. Neste relato, a paciente M.M. 57 anos, queixou-se da ptose e flacidez na região submentual. Após exame clínico e análise fotográfica, optou-se pelo tratamento utilizando 12 fios espiculados de PDO para tração dos terços médio e inferior da face, inseridos no tecido subcutâneo, distribuídos em pares. Foram vetorizados em direção ao sulco nasogeniano, sulco labiomentoniano e à região submentual. Para reposicionar distal e superiormente os tecidos envolvidos, os fios foram ativados no sentido contrário à vetorização e ancorados por meio de nós entre eles. A flacidez da região submentual foi tratada com a inserção de 20 fios lisos do PDO inseridos subdermicamente em trajetória perpendicular uns aos outros formando uma tela. Para potencializar a bioestimulação, 3 sessões de intradermoterapia com fibrina em fase líquida foram realizadas a cada 30 dias. A paciente foi avaliada por meio de fotografias 30, 60,180 e 360 dias após o procedimento.
Considerado o exame clínico e as análises fotográficas, a paciente apresentou significativa na reestruturação dos terços médio e inferior da face, assim como a diminuição da flacidez e com melhora da qualidade dérmica submentual.
RCR002 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Tratamento Cirúrgico de Fratura do Complexo Órbito-Zigomático-Maxilar em 4 pontos: Relato de Caso
Mello CLL, Leal JV, Pereira RS, Lara SMC, Silva MM, Mandarino SCA, Fares RD, Silva JR
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fraturas envolvendo o osso zigomático estão entre as mais comuns da traumatologia bucomaxilofacial, principalmente por sua posição anatômica. Classificam-se como fraturas do complexo orbito-zigomático-maxilar quando o osso zigomático desarticula-se das estruturas ósseas adjacentes. O objetivo do trabalho é realizar um relato de caso de um tratamento de fratura envolvendo o complexo orbito-zigomático-maxilar. Paciente R.S.P, 59 anos, sexo feminino, foi atendida pela equipe de CTBMF do Hospital das Clínicas de Teresópolis após queda de beliche apresentando hematoma em região periorbitária esquerda, assimetria facial do lado esquerdo e dificuldades de mobilidade mandibular. Com a análise de tomografia computadorizada chegou-se ao diagnóstico de fratura do complexo orbito-zigomático-maxilar em 4 pontos. A paciente foi submetida, sob anestesia geral, a procedimento cirúrgico de osteossíntese com fixação interna nas regiões de sutura frontozigomática, arco zigomático e pilar zigomaticomaxilar. A paciente atualmente encontra-se sob acompanhamento da equipe de CTBMF do HCT não manifestando queixas funcionais ou estéticas significativas, porém, apresenta paralisia leve do nervo facial.
Acessos cirúrgicos capazes de evidenciar as regiões fraturadas, compreensão da biomecânica e a ordem de redução e fixação são de extrema importância para o tratamento das fraturas que envolvem o complexo orbito-zigomático-maxilar, pois conferem maiores chances de restituir a forma e função do paciente.
RCR003 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Côndilo bífido unilateral - relato de caso
Fabiano ACC, Tesoni CP, Silva KRF, Rezende A, Mendonça JS, Palm IF, Mendonça FAS

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O côndilo bífido é descrito na literatura como uma condição de variação anatômica rara, que causa a divisão do côndilo mandibular por um sulco de profundidade variável, com etiologia congênita ou de desenvolvimento, sem predileção de faixa etária ou sexo. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico, de uma paciente de 18 anos, com queixa álgica em articulação temporomandibular, apresentando condição de côndilo bífido à direita, diagnosticado através de ressonância magnética. Os tratamentos estabelecidos vão desde o manejo clínico conservador, por meio do uso de dispositivo inter-oclusal, sessões de fisioterapia associado a prescrição medicamentosa de miorrelaxantes e analgésicos, sem sucesso. Sendo indicado abordagem cirúrgica, realizando condilectomia total e reconstrução da articulação temporomandibular com prótese de estoque.
Pode-se concluir que para o tratamento do côndilo bífido, assim como as demais alterações e disfunções da articulação temporomandibular, é essencial haver tentativa de tratamento conservador previamente ao tratamento cirúrgico. 
RCR004 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Estenose Congênita da abertura Piriforme: Um relato de Caso
Rezende A, Mercês GYA, Mendonça JS, Palm IF, Mendonça FAS

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste trabalho temos como objetivo relatar um caso de um paciente portador de Estenose congênita da abertura piriforme associado a incisivo central solitário com uma pesquisa literária tendo como plataforma de consulta o Pubmed (2012 - 2021). A Estenose congênita da abertura piriforme nasal é uma condição rara acometendo cerca de 1 em 25.000 de recém-nascidos, sua etiologia se da pelo crescimento excessivo do processo nasal medial da maxila e deficiência do palato primário, levando a obstrução das vias aéreas superiores, tendo em vista que os recém nascidos são respiradores nasais obrigatórios o quadro de obstruções podem ser fatais, seu reconhecimento e intervenção são de fundamental importância para prevenção de asfixia. Os tratamentos estabelecidos vão desde o manejo clinico por meio de descongestionantes nasais, corticóides tópicos até a abordagem cirúrgica que consiste no aumento da abertura piriforme por meio da osteotomia de maxila, pelo acesso sublabial ou transnasal associado ao uso de Splint nasal. Em nossa descrição de caso, o paciente imediatamente após seu nascimento apresentou cianose cíclica aliviada pelo choro, dessaturação de SpO2 55%, sendo necessário a intubação orotraqueal, após 5 dias do seu nascimento foi submetido ao tratamento cirúrgico, mantendo o uso de Splint nasal por 13 dias associado a sessões de laserterapia, evoluindo com permeabilidade nasal e sucção eficiente, se mantendo eupneico em ar ambiente.
Podemos concluir que o tratamento cirúrgico apresenta alta resolutividade associada a baixa incidência de complicações.
RCR005 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Avaliação da etiologia e incidência de côndilos bífidos: mandibulares: Revisão Integrativa
Silva KRF, Fabiano ACC, Tesoni CP, Palm IF, Rezende A, Mendonça JS, Mendonça FAS
Mestrado Em Odontologia - UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O côndilo bífido mandibular é uma variação anatômica rara e de baixa incidência, de etiologia questionável, não fazendo distinção em sua predileção. O presente estudo tem como objetivo avaliar a etiologia e a incidência de côndilos bífidos mandibulares, seguindo alguns parâmetros específicos de pesquisa em literatura, mostrando a relevância e raridade desses casos. Foi realizado uma estratégia de busca com as normas do PRISMA no período desde 1984. Os bancos de dados realizados foram através do PubMed, Lilacs e Scielo. O termo utilizado foi "Mandibular Condyle AND abnormality AND bifid". Foram encontrados 50 artigos nesses termos na pesquisa combinada. Através da leitura dos resumos, excluímos 10 por divergência de assunto. Em seguida 08 artigos não apresentaram o texto completo ou estavam em outros idiomas. Apenas 32 artigos atenderam os critérios de inclusão.
Conclui-se que o côndilo mandibular bífido é uma variação morfológica incomum, muitas vezes diagnosticado em exames de rotina, pois nem sempre apresentam sintomatologia dolorosa, e apesar de vários autores proporem diferentes etiologias, nenhum consenso emergiu, podendo variar entre fatores congênitos ou de desenvolvimento. Sendo necessário mais estudos sobre o assunto.
RCR006 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Cirurgias orais e os novos anticoagulantes orais diretos: uma revisão integrativa
Ramos RSC, Aires BTC, Oliveira IA, Costa CPS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão integrativa foi avaliar a necessidade de interromper os novos anticoagulantes orais nos procedimentos odontológicos cruentos. Os portais de acesso às bases de dados eletrônicas PubMed, Google Acadêmico e EBSCOhost foram consultados usando a estratégia de busca Anticoagulantes AND Procedimentos Cirúrgicos Orais, conforme os seguintes critérios de inclusão: 1) População- pacientes em uso de Dabigatrana, Rivaroxabana, Apixabana e Edoxabana, 2) Intervenção- cirurgias periodontais, exodontias simples e complexas, 3) Comparação- antiagregantes plaquetários ou outros tipos de anticoagulantes, 4) Desfecho- sangramento trans- e pós-operatório e 5) Desenho do estudo- relatos de caso e estudos observacionais. Desta forma, foram selecionados 5 trabalhos, 2 relatos de caso e 3 estudos transversais. O uso de anticoagulantes orais diretos já é uma realidade, entretanto não está muito claro na literatura odontológica disponível se a dose desses anticoagulantes deve ser continuada, parcialmente interrompida por um dia ou completamente interrompida. Entretanto, a partir desta revisão integrativa, os estudos selecionados apontam que independente da abordagem dos novos anticoagulantes orais, dificilmente os pacientes apresentaram sangramento significativo no trans- ou pós-operatório, porém recomenda-se a adaptação posológica em pacientes com histórico de hemorragia espontânea, alteração nos rins ou procedimentos mais complexos.
Conclui-se que não se deve interromper os novos anticoagulantes orais antes das cirurgias orais.
RCR008 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 1

Tratamento cirúrgico da hiperplasia condilar: um protocolo inovador
Reolon LZ, Rosa BM, Bastos RM, Fernandez AM, Gil APS, Haas Junior OL, Oliveira RB
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hiperplasia condilar (HC) da mandíbula é um crescimento progressivo unilateral ou bilateral que resulta em assimetria facial com comprometimento funcional e estético, agravamento da deformidade dentofacial, maloclusão, dor e impactos na qualidade de vida. As possíveis etiologias compreendem trauma, infecções, tumores benignos e malignos, fatores de crescimento hormonais e hereditários ou síndromes. O objetivo desse trabalho é apresentar relatos da assistência cirúrgica prestada a dois pacientes com hiperplasia condilar através de condilectomia proporcional com acesso intraoral associada à cirurgia ortognática. O estudo engloba dois pacientes com assimetria facial, submetidos a exames clínicos e complementares (cintilografia Tc-99 e tomografia computadorizada Cone Beam) com diagnóstico confirmado de HC que foram submetidos à condilectomia proporcional por via intraoral associada à cirurgia ortognática, em um dos casos houve translocação do nervo alveolar inferior para a realização da osteotomia em base de mandíbula. As medidas proporcionais da osteotomia do côndilo e o planejamento virtual da cirurgia ortognática foram realizados utilizando o software Dolphin®.
A condilectomia proporcional com acesso intraoral combinada à cirurgia ortognática se mostrou uma alternativa eficaz para o tratamento da assimetria facial associada à hiperplasia condilar ativa nos casos apresentados nesse estudo.