RESUMOS APROVADOS

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PO008 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Heterocontrole da fluoretação da água de abastecimento público em Anápolis-GO
Guimarães GL, Barros MTR, Fleury FNT, Campos-Junior WE, Martorell LB
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi verificar os níveis de fluoreto presentes no abastecimento público de água na cidade de Anápolis-GO. Para cada uma das duas Estações de Tratamento de Água (ETA) existentes definiu-se dois pontos de coleta, um próximo e um distante e, para cada um desses pontos, um ponto adicional de controle. Dentre os 8 pontos de coleta foram avaliadas 48 amostras coletadas mensalmente por 7 meses ininterruptos (out.20/ abr.21). Os passos adotados para a coleta das amostras foram os mesmos adotados pelo projeto Vigiflúor. A análise das amostras foi realizada utilizando-se o método colorimétrico - SPADNS. De acordo com o Consenso Técnico do Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL) a melhor combinação benefício-risco (máximo-baixo) para Anápolis encontra-se na faixa de concentração de fluoreto na água variando de 0,55 a 0,84 mg F/L. Para a primeira ETA encontrou-se para seu ponto próximo e controle; e ponto distante e controle as seguintes médias e desvio-padrão de concentração de fluoreto em mg F/L: 0,65 (0,19) e 0,51 (0,24); 0,60 (0,13) e 0,81 (0,13). Para a segunda ETA, em mesma sequência: 0,70 (0,08) e 0,81 (0,02); 0,79 (0,18) e 0,63 (0,10).
De acordo com o período avaliado conclui-se que em apenas um dos oito pontos de coleta houve média de concentração de fluoreto abaixo do recomendado, sendo seu benefício mínimo e risco baixo. As médias não apresentaram concentração com risco moderado, alto nem muito alto. O heterocontrole é importante ferramenta da saúde pública para proteção da saúde bucal de brasileiros.
(Apoio: FUNADESP)
PO009 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Desenvolvimento de um fotoprotetor labial de baixo custo: uma possível estratégia para o enfrentamento do câncer de lábio
Spisila T, Maluf DF, Fujiwara GM, Costa CK, Kiatkoski EC, Nalepa ACK, Torres-Pereira CC, Schussel JL
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A exposição solar desprotegida é relacionada ao aparecimento de lesões na região labial, a condição clínica inicial é denominada queilite actínica que pode progredir até o estágio de carcinoma espinocelular de lábio. Os grupos ocupacionais que exercem atividade ao ar livre são os mais susceptíveis, devido a uma exposição excessiva sem proteção. Dentre os fatores impeditivos para o uso dos fotoprotetores estão o seu preço elevado no mercado brasileiro e o desconhecimento dos seus benefícios pela população. Este trabalho tem por objetivo descrever o desenvolvimento de um fotoprotetor labial de baixo custo aliado a elaboração de um material educativo. A fase de formulação ocorreu no Laboratório de Tecnologia dos Cosméticos do curso de farmácia da UFPR com as seguintes etapas: (1) pesagem de matérias primas, (2) aquecimento, (3) homogeneização, (4) moldagem do fotoprotetor, (5) resfriamento e (6) desenforme e acondicionamento. Os testes para Fator de Proteção Solar e Ponto de Gota foram aplicados. A produção de duzentas unidades para distribuição gratuita ocorreu na Farmácia Escola da UFPR, e o valor unitário de cada bastão foi de R$ 0,96. Além disso, foi criado um folder que priorizou a descrição dos riscos ocupacionais decorrentes da exposição solar.
O desenvolvimento desse produto evidencia a viabilidade de uma política pública para a prevenção do câncer labial. O seu baixo custo permite uma produção em larga escala que atenderá uma demanda populacional e impedirá o agravo clínico da doença, por consequência uma maior eficiência econômica para o Sistema Único de Saúde.
PO012 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Periodontite e diabetes mellitus: ação de extensão no SUS em tempos de pandemia
Lobao WJM, Souza MAN, Araújo LAL, Ferreira CAP, Veiga RSAM, Oliveira ARS, Tavares FOM, Barros MCM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho visa conscientizar os usuários da rede SUS no município do Rio de Janeiro sobre a importância do conhecimento da relação bidirecional do diabetes mellitus tipo 2 com a doença periodontal e alertar quanto à influência da COVID-19 sobre essas doenças. Para tanto, foi elaborado um painel educativo e vídeos que serão destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde da Clínica de Saúde da Família (CSF) Felippe Cardoso, localizada na área de planejamento AP- 3.1 na Penha, Rio de Janeiro, sobre os cuidados com a saúde bucal e sistêmica em anos de pandemia. Este trabalho está vinculado ao Projeto de Extensão "REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA - UFRJ - UMA EXPERIÊNCIA NO SUS COM ÊNFASE NOS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS PERIODONTAIS". Para a elaboração das ferramentas didáticas (painel e vídeos educativos) realizou-se uma revisão de literatura sobre a relação do diabetes mellitus, COVID-19, má-higiene bucal e periodontite, nas seguintes bases eletrônicas: PubMed, Scopus e Web of Science. Este material tem potencial de atingir 4.000 usuários da CSF, que serão encaminhados para os usuários através do aplicativo whatsapp e nas mídias sociais.
Sendo assim, projetos como esse devem ser incentivados na Odontologia, já que Diabetes Mellitus é uma patologia que deve ser considerada no planejamento e tratamento odontológico, visto que está relacionada a diversas alterações locais e sistêmicas, que elevam o risco e a gravidade da doença periodontal, além de ser fator de risco para quadros clínicos graves da COVID-19.
PO013 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Barreiras enfrentadas por Pacientes com Necessidades Especiais para acessar os serviços odontológicos especializados
Amaral RC, Fonseca EP, Andrade RAR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os fatores que podem atuar como barreiras no acesso de Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) de Sergipe. Foram coletados dados de 2017 a 2019 dos 7 CEOs Estaduais, sendo estes do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e dos prontuários da Fundação Estadual de Saúde. Foram analisados os dados relativos às consultas de PNE e foi aplicado um questionário semiestruturado aos 70 gestores municipais de saúde para verificar seu perfil, conhecimento dos fluxos e transporte para os serviços de saúde. Os CEOs apresentaram percentuais de faltas de 50%, com tendência de crescimento anual. Faltaram profissionais para atender aos PNE em alguns CEOs. A meta para procedimentos restauradores não foi atingida em 100% dos CEOs. Em 81,4% dos municípios, não houve encaminhamentos significativos de PNE para consultas (> 4%), sendo a maioria dos pacientes procedente de municípios onde os CEOs estão sediados. No total, 58,5% dos gestores responderam ao questionário; 29,26% não sabem quais especialidades são oferecidas aos CEOs; 80% ofereciam transporte social, mas não atendia às necessidades específicas dos PNE
Foram identificados fatores que atuam como barreiras no acesso aos PNE, incluindo falta de continuidade de profissionais especializados para o atendimento, baixo encaminhamento dos municípios aos CEOs Estaduais e transporte deficiente de pacientes.
(Apoio: CNPq  N° 405783/2018-3)
PO014 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Endodontia no sistema único de saúde
Silva CAM, Rossoni DHF, Bavaresco CS, Vinholes JIAM, Busato ALS, Moura FRR
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) têm a missão de ampliar o acesso à assistência pública odontológica de média complexidade e apoiar as ações da Atenção Primária à Saúde (APS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). No que se refere à especialidade endodontia é de suma importância que se tenha um melhor entendimento da relação entre resolutividade e metas estabelecidas. O presente estudo descreve uma série histórica dos procedimentos endodônticos realizados no SUS no período de 2008 a 2019. O estudo foi do tipo observacional ecológico com dados de produção ambulatorial de Tratamentos e Retratamentos Endodônticos em Dentes Permanentes. Foram coletados dados no Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando o sistema de Informações de Saúde (TABNET), no período de 2008 a 2019. Evidenciou-se que a Região Sudeste se destacou, liderando todos quantitativos avaliados. A Região Nordeste apresentou uma melhora significativa na produção de procedimentos endodônticos, apesar de apresentar condições socioeconômicas menos favoráveis e comparado a Região Sudeste. A Região Norte ocupou a posição intermediária com relação aos quantitativos de procedimentos endodônticos analisados na série histórica, quando comparados com as regiões Sudeste e Nordeste. As Regiões Sul e Centro-Oeste ficaram em níveis muito reduzidos em comparação a Sudeste e Nordeste, que foram as que mais se destacaram.
Desse modo, a Região Sudeste foi a que mais realizou procedimentos de Tratamentos e Retratamentos Endodônticos no período avaliado.