RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN1311 a PN1319 ]
 8 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 8


PN1311 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Barreira individual de biossegurança odontológica (BIBO): uma alternativa em tempos de Covid-19. Estudo preliminar
Montalli GAM, Montalli VAM, França FMG, Segundo ASG, Motta RHL, Suzuki SS, Napimoga MH, Junqueira JLC
Microbiologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo preliminar foi comparar a dispersão de gotículas/aerossóis da alta rotação (AR) sem ou associada à Barreira Individual de Biossegurança Odontológica (BIBO/AR) que consiste em um bastidor acoplado ao filme de PVC e TNT. A turbina da alta rotação foi ativada durante um minuto em uma solução de Lactobacillus casei Shirota, a qual havia sido previamente acrescentada no reservatório de refrigeração de um equipamento odontológico, e placas de Petri contendo ágar MRS foram posicionadas a partir do apoio de cabeça de uma cadeira odontológica nas distâncias de 50 (1), 100 (2) e 150 cm (3) em diferentes ângulos (90 e 0 graus). Imediatamente após a realização dos testes em ambiente clínico controlado, as placas de Petri seguiram para estufa microbiológica e, após 48h, as Unidades Formadoras de Colônia (UFC) foram contadas pelo método manual. Na distância de 50 cm (1), a contagem média (desvio padrão) de UFC para AR foi de 13.554,59 (493,48) UFC. Na distância de 100 cm (2), 7.761,64 (1.005,26) UFC e 4.464,00 (464,37) CFU para a distância de 150 cm (3). Quando avaliado o uso da BIBO, a média (DP) de UFC foi de 570,67 (60,54) para a distância 1, 440,00 (95,37) para a distância 2, e 226,00 (5,65) para a distância 3 (p<0,0001).
Considerando estes resultados preliminares e o modelo de estudo utilizado, a BIBO se mostrou eficiente em reduzir a dispersão de gotículas e aerossóis da turbina de alta rotação, o que sugere que o seu uso pode ser uma alternativa para a melhoria da biossegurança em ambiente odontológico.
PN1312 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Atividade antimicrobiana da biguanida de polihexametileno (PHMB) sobre biofilmes microcosmos salivares
Mendez DAC, Carvalho CG, Santos PSS, Cruvinel T
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar e comparar o efeito antimicrobiano da solução de biguanida de polihexametileno (PHMB) com o digluconato de clorexidina (CHX) sobre a viabilidade de biofilmes de microcosmos de saliva. Amostras de saliva de três adultos foram usadas para obter um pool microbiológico para o crescimento dos biofilmes. Os biofilmes cresceram em meio McBain modificado com sacarose a 0,2% por 5 dias, com renovação do meio a cada 24 h. As amostras foram divididas em: a) digluconato de clorexidina (0,06%), b) digluconato de clorexidina (0,12%), c) polihexanida (0,1%), d) polihexanida (0,2%) e e) sem tratamento. Ambas as substâncias foram testadas considerando o efeito da substantividade. Foram avaliadas: viabilidade do biofilme pela contagem de unidades formadoras de colônias, metabolismo pelo ensaio de rezasurina e vitalidade de biofilme intacto pela microscopia confocal de varredura a laser. A análise estatística foi realizada pelos testes de Kruskal Wallis e post-hoc de Dunn (P<0,05). Os estreptococos mutans e os lactobacilos foram reduzidos por ambos antimicrobianos no teste imediato mas apenas a CHX em ambas concentrações reduziu os lactobacilos no mediato. O metabolismo foi reduzido apenas com a CHX 0,06 e 0,12 tanto em imediato como mediato. A vitalidade do biofilme foi reduzida apenas com a CHX 0,12 na análise mediata, porém a PHMB reduziu o biovolume e a matriz extracelular no teste mediado.
Portanto, a PHMB não foi capaz de superar o efeito antimicrobiano da clorexidina sobre a ecologia de biofilmes de microcosmos salivares.
PN1313 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Modelo in vitro de biofilme duo-espécie de Candida albicans e Enterococcus faecalis para estudo de infecções endodônticas
Fiallos NM, Maia DCBSC, Aguiar ALR, Silva BN, Fiallos ACM, Cordeiro RA
Patologia e Medicina Legal - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho é descrever um modelo in vitro para o estudo de infecções endodônticas com biofilme duo-espécie de Candida albicans e Enterococcus faecalis e avaliar sua susceptibilidade a antimicrobianos. Para formação de biofilme, E. faecalis ATCC 29212 e C. albicans ATCC 10231 foram cultivadas em caldo BHI e caldo Yeast Nitrogen Base 5% dextrose, respectivamente, a 37 °C por 18 h. As culturas foram concentradas por centrifugação e dos precipitados obtidos foram preparadas suspensões em BHI com densidade celular de 1.5 × 108 células/mL para E. faecalis e 1.0 × 106 células/mL para C. albicans, que foram então misturadas na proporção 1:1e incubadas em microaerofilia a 35°C por 48h, com renovação diária do meio. Após 48h, os grupos foram tratados com Anfotericina 2 μg/mL ou Vancomicina 32 μg/mL por 24h e então analisados por ensaios de Cristal Violeta, contagem de unidades formadoras de colônia e Microscopia Confocal a Laser. Os resultados foram avaliados por meio de ANOVA e Tukey's multiple comparison post-test. Um aumento significante da biomassa e redução das unidades formadoras de colônia de ambas as espécies foi observado após tratamento com Vancomicina. Uma redução significante das unidades formadoras de colônia de C. albicans e aumento nas de E. faecalis foi observado após o tratamento com Anfotericina. As duas drogas reduziram significantemente o biovolume e espessura do biofilme duo-espécie.
Concluímos que antimicrobianos com espectro de ação diferentes podem induzir resposta complexa em biofilme de duo-espécie de C. albicans e E. faecalis.
(Apoio: funcap)
PN1314 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Desenvolvimento de enxaguatório bucal usando nanopartículas do extrato da borra da própolis vermelha de Alagoas
Queiroga DEU, De Carvalho Silva LT, Oliveira LMM, Araújo JCM, Moreira MSA, Nascimento TG, Ferreira SMS, Panjwani CMBRG
Pós Graduação Strictsensu - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi desenvolver um enxaguatório bucal usando nanopartículas do extrato da Borra da Própolis Vermelha de Alagoas (BPVAL) e avaliar seu potencial antioxidante. Foram preparadas nanopartículas poliméricas carregadas com extrato da BPVAL. Essas nanopartículas foram incorporadas em enxaguatório bucal (ENX-NBPVAL). Foi realizado o ensaio de determinação de marcadores da Própolis Vermelha (PV), identificando os isoflavonoides presentes no extrato da BPVAL, nas Nanopartículas do Extrato da Borra da Própolis Vermelha de Alagoas (NBPVAL) e no enxaguatório bucal, utilizando cromatografia líquida de alta performance acoplada ao detector de arranjo de diodos (HPLC-DAD). A atividade antioxidante foi realizada pelo ensaio de sequestro do radical livre DPPH˙ do extrato da BPVAL foi comparada com as NBPVAL e o ENX-NBPVAL em três diferentes concentrações 50 µg/mL, 75 µg/mL e 150 µg/mL. Os resultados do HPLC demonstraram a determinação dos compostos fenólicos: Daidzeína, liquiritigenina, pinobanksina, isoliquiritigenina, formononetina, pinocembrina e biochanina em todas as amostras estudadas. As amostras formuladas a partir da BPVAL apresentaram atividade antioxidante demonstrando que não houve diferença significativa entre elas (p < 0,05).
O ENX-NBPVAL, apresenta atividade antioxidante e marcadores da PV identificados através do (HPLC-DAD), sugerindo sua aplicabilidade na área odontológica.
(Apoio: FAPEAL  N° 60030 001356/2018)
PN1316 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Anadenanthera colubrina: efeitos anti-Candida, antibiofilme e antiproteolítico in vitro
Silva JPR, Maia CMA, Pasetto S, Godwin WC, Nonaka CFW, Murata RM, Costa EMMB
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar in vitro os efeitos anti-Candida, antibiofilme e antiproteolítico do extrato de Anadenanthera colubrina. A atividade antifúngica foi avaliada pelo método de microdiluição em caldo contra C. albicans ATCC® 90028, C. albicans ATCC® MYA-2876, C. glabrata ATCC® MYA-275, C. tropicalis ATCC® MYA-750 e C. dubliniensis ATCC® MYA-646. O efeito antibiofilme foi avaliado em biofilme maduro de C. albicans e quantificado por UFC/mL/g de peso seco do biofilme. As atividades enzimáticas da proteinase e da fosfolipase foram avaliadas pelos ensaios da azocaseína e da fosfatidilcolina, respectivamente. A expressão gênica das enzimas SAP-1 e PLB-1 foi analisada por RT-PCR. O extrato apresentou efeito fungistático com CIM <15,62 µg/mL sobre as linhagens testadas. O extrato na concentração de 312,4 µg/mL (20 x 15,62 µg/mL) reduziu significativamente a carga fúngica do biofilme de C. albicans (p<0,05), expressa em UFC/ml/g de peso seco do biofilme, bem como a atividade enzimática da proteinase e fosfolipase. A expressão gênica de SAP-1 e PLB-1 secretadas por C. albicans foi infrarregulada (p<0,05), após o tratamento com o extrato de A. colubrina na concentração de 33,28 µg/mL. O extrato de A. colubrina apresentou atividade antifúngica, antibiofilme e antiproteolítica.
Considerando a importância destes fatores de virulência na patogenicidade da C. albicans, a A. colubrina pode sinalizar uma fonte promissora no tratamento da candidíase oral.
(Apoio: National Institutes of Health - NIH   N° UNC/CFAR P30AI50410  |  Funds from ECU, Division of Research, Economic Development & Engagement  |  CAPES  N° 47/2017)
PN1317 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Anadenanthera colubrina: regulação in vitro da resposta imune na interação Candida albicans-Hospedeiro
Campos LT, Maia CMA, Pasetto S, Godwin WC, Nonaka CFW, Costa EMMB, Murata RM
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar in vitro os efeitos do extrato da casca de A. colubrina na regulação da resposta imune de fibroblastos gengivais humanos (FGH) infectados por Candida albicans. Inicialmente, determinou-se a citotoxicidade do extrato em FGH pelo método fluorométrico de rezasurina. A interação Candida-hospedeiro foi analisada em um modelo de co-cultura, tratado com o extrato de A. colubrina, utilizando para leitura a microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a microscopia de fluorescência. A expressão gênica das citocinas inflamatórias do hospedeiro (IL-6, IL-8, IL-1β, IL-10) foi explorada por RT-PCR, e a secreção das citocinas foi analisada por Luminex. O extrato manteve a viabilidade celular superior a 70% em concentrações de até 250 µg / mL (LD 50 = 423,3 µg / mL). No modelo de co-cultura, o extrato de A. colubrina proporcionou redução substancial no crescimento de C. albicans, produziu desestruturação da morfologia das hifas e toxicidade mínima nos fibroblastos gengivais. A resposta imune do hospedeiro tratado com o extrato foi modulada por uma diminuição significativa na secreção das citocinas pró-inflamatórias IL-6 e IL-8.
O extrato de A. colubrina apresenta baixa citotoxicidade em fibroblastos gengivais humanos e modula a resposta imune diminuindo a secreção de citocinas pró-inflamatórias.
(Apoio: CAPES  N° PDSE-EDITAL 47/2017  |  NIH  N° P30AI50410  |  ECU)
PN1318 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Desenvolvimento e caracterização de lipossomas para a administração controlada de peptídeos terapêuticos
Moraes GS, Zambom CR, Silva GDB, Marin LM, Garrido SS, Ferrari PC, Urban VM, Siqueira WL
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo desenvolveu e caracterizou lipossomas para a administração de peptídeos terapêuticos. Três formulações foram preparadas com o método de hidratação do filme lipídico: A (lecitina + colesterol), B (lecitina + ergosterol) e C (dioleoilfosfatidiletanolamina + hemisuccinato de colesterol, pH sensível). Os lipossomas foram caracterizados com ou sem a encapsulação dos peptídeos histatina 5 (Hst 5) e DR9-RR14, obtendo-se ao final nove formulações. O tamanho das partículas, índice de polidispersão (PDI) e potencial Zeta (pZ) foram mensurados pelo método de espalhamento de luz dinâmico. A estabilidade foi avaliada em até 60 dias em 4°C e 25°C. A eficiência de encapsulação (EE) e cinética de liberação em pH fisiológico foram analisadas em HPLC. As formulações C foram submetidas a meio ácido para verificar a liberação dos peptídeos. A morfologia foi analisada por microscopia eletrônica de transmissão. O tamanho dos lipossomas com Hst 5 foi de 96±8 a 147±38 nm, e o dos com DR9-RR14 foi de 110±8 a 129±1 nm. O PDI variou entre 0,2 e 0,6. As formulações C apresentaram pZ de -36±12 a -63±1 mV, enquanto as demais tiveram valores próximos a zero. Os lipossomas mantidos a 4°C se mostraram estáveis por até 15 dias. A EE das amostras com Hst 5 foi de 76±3 a 100%, e com DR9-RR14 foi de 84±2 a 98±0,4%. As formulações C apresentaram liberação somente em pH ácido. Os lipossomas A se mostraram esféricos, os B cilíndricos, e os C heterogêneos.
As formulações testadas mostraram características promissoras para o desenvolvimento de novas terapêuticas para o tratamento de doenças e infecções bucais.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN1319 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Análise da concentração de fluoreto em poços artesianos da orla urbana de maceió-al
Jesus WBB, Santos NB, Santos MM, Silva IC, Romão DA, Nóbrega DF
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aumento do consumo da água potável nas grandes cidades tem levado à exploração indiscriminada de água subterrânea, que pode conter fluoreto de forma natural. A exploração desse recurso é marcada pela informalidade e o monitoramento da concentração de fluoreto nessas águas é uma medida de proteção à saúde humana. O objetivo deste estudo foi avaliar a concentração de fluoreto em águas subterrâneas de bairros da orla urbana do município de Maceió, AL. Por meio de consulta aos órgãos ambientais e busca ativa foram mapeados os poços artesianos de oito bairros da orla urbana da cidade. Amostras de 10ml de água foram coletadas em dois meses consecutivos, em 26 diferentes pontos de coleta, seguindo o Protocolo do Projeto Vigiflúor. A concentração de fluoreto foi determinada em duplicata, por um eletrodo específico para íon flúor acoplado a um potenciômetro. Nas leituras, foi utilizado 1 mL de padrão/amostra + 1 mL de tampão TISAB II, pH 5. Os resultados mostraram uma concentração média (±dp) de 0,249 ± 0,109 ppm F nos 26 poços avaliados, variando de 0,095 ± 0,001 até 0,472 ± 0,043 ppm F. Os valores por bairro variaram entre 0,117 ± 0,031 (Jacarecica) e 0,382 ± 0,068 ppm F (Ponta Verde). Todas as amostras apresentaram menos de 1,5 ppm F, valor máximo de fluoreto na água recomendado pela OMS e considerado crítico para a ocorrência de fluorose esteticamente preocupante.
Conclui-se que nas águas subterrâneas de bairros da orla urbana de Maceió há fluoreto natural, em baixas concentrações, não havendo risco de desenvolvimento de fluorose dental com comprometimento estético.