RESUMOS APROVADOS

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PN1279 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Determinação do tamanho e localização do defeito crítico na reparação óssea em calvária de ratos
Lima SC, Gonzaga RKM, Vajgel BCF, Fernandes AV, Cimões R
Prótese e Cirurgia Buco-facial - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho teve como objetivo comparar diferentes tamanhos de defeitos ósseos em calvária de ratos Wistar, para identificar e padronizar qual o menor tamanho e localização de um defeito para ser crítico. Com aprovação do comitê de ética CEUA-UFPE: 23076.051218/2012-96, 104 ratos (3-4 meses) foram divididos para realização de defeitos com: 4mm (G1), 5mm (G2), 6mm (G3 e G4) e 9 mm (G5), localizados central (G1, G2, G3 e G4) ou lateral (G4 e G5) à sutura sagital. Após períodos de observação de 30 ou 120 dias, os animais foram sacrificados. A neoformação óssea espontânea dos defeitos foi avaliada através das técnicas de maceração, microtomografia computadorizada (MicroCT) e histológica/histomorfométrica. A análise histológica encontrou neoformação óssea em formato de ilhas e trabéculas, e tecido conjuntivo fibroso denso e frouxo. As médias de porcentagem de fechamento dos defeitos variaram muito entre os grupos e dentro do mesmo grupo, porém nenhum defeito fechou completamente. Os diferentes tamanhos, localização anatômica e períodos de avaliação não foram estatisticamente significantes entre si. Maceração e histomorfometria apresentaram diferença estatística nos grupos 5 e 9 mm (30d) (p=0,010 e p=0,011), já o microCT e histomorfometria apresentaram diferença estatística para 6 mm lateral e central (30d) (p=0,002 e p=0,001) e entre os grupos de 4, 6 lateral, 6 central e 9 mm (120d)
Concluímos que defeitos de 4, 5, 6 e 9 mm em calvária de ratos podem ser considerados críticos por não apresentar fechamento completo. A localização do defeito, não influenciou no reparo ósseo.
(Apoio: CAPES)
PN1281 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Título: Análise em micro-CT do efeito da melatonina na neoformação óssea de defeitos em calotas cranianas de ratas osteoporóticas ou não
Eleutério RG, Costa KLD, Abreu LHF, Tolomei CBS, Balbinot GS, Collares FM, Peruzzo DC
Implantodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O hormônio da melatonina (MLT) relacionado ao ciclo circadiano, também é encontrado em células e tecidos e sua função está ligada à homeostase, podendo influenciar no metabolismo ósseo. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da administração local de MLT, associada ou não ao biomaterial xenógeno Bio-Oss, na neoformação óssea de defeitos, realizados em calotas cranianas de ratas ovariectomizadas (O) e não ovariectomizadas (Sham - S). Dezesseis ratas foram divididas aleatoriamente em 2 grupos (n=8): O, ratas submetidas à remoção completa dos ovários, para indução da osteoporose; e S - ratas submetidas à exteriorização e recolocação imediata dos ovários, para gerar estresse cirúrgico. Após 45 dias, 2 defeitos críticos de 5mm foram feitos nas calotas e preenchidos com Bio-Oss (O-BO/S-BO), ou apenas coágulo (O-C/S-C), com e sem MLT (O-MLT/S-MLT ou O-MLTBO/ S-MLTBO). Após 45 dias de pós operatório, realizou-se a eutanásia das ratas, as amostras foram coletadas, processadas e avaliadas por meio de micro-tomografia computadorizada de raios X, para análises morfométricas e da densidade mineral. Após análise dos dados (ANOVA dois critérios e Tukey, alfa de 5%), não foram observadas diferenças estatísticas na % de novo osso e na densidade entre os grupos. A presença de MLT não influenciou na espessura, número e no espaço entre as trabéculas ósseas, independente da condição dos animais avaliados.
Conclusão: A administração local de MLT, não modificou a resposta da neoformação óssea, isolada ou combinada com biomaterial xenógeno, independente da condição sistêmica.
PN1282 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Análise das tensões em prótese total sobre implantes, com diferentes posições dos implantes mesiais, em maloclusão de classe III de angle
Goulart AJM, Napimoga MH, Joly JC, Martinez EF, Teixeira G S, Resende MAP, Souza VH, Peruzzo DC

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho destina-se a avaliar as variações de tensões nas estruturas de uma prótese total sobre implantes de conexão cônica e no osso perimplantar através do método IN SÍLICO, simulando paciente classe III de Angle. Utilizou-se dois modelos sendo um com os quatro implantes paralelos e dois minipilares mesiais angulados em 17º para palatina e outro com dois implantes mesiais inclinados para lingual e minipilares retos além de avaliar a condição de oclusão cêntrica e desoclusão em guia canina. Dos itens do sistema avaliado, o acrílico não sofreu alteração da tensão, porém na barra, nos mini parafusos, nos mini pilares e implantes todos aumentaram significativamente a tensão além de haver um aumento da taxa de compressão do osso perimplantar quando os implantes mesiais foram inclinados para lingual e em especial na desoclusão em guia canina.
A inclinação dos implantes mesiais não gerou significativas mudanças nos picos de tensão no acrílico. Já na barra , mini piliares, mini parafusos, e implantes, produziu um significativo acréscimo de tensão de von Mises. No osso perimplantar também houve aumento da tensão de compressão . Conlcui-se que, em reabilitação total implantossuportadas em mandíbula de classe III de Angle justifica-se o uso de implantes posicionados o mais perpendicular possível e mini pilares inclinados para a palatina .
PN1283 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Influência da Melatonina associada à membrana Bio Gide®, na atividade de osteoblastos: estudo in vitro
Oliveira EA, Peruzzo DC
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A melatonina (MLT) é um hormônio que tem demonstrado ser um importante mediador na formação e estimulação óssea, promovendo a diferenciação dos osteoblastos. Para realização de regeneração tecidual e óssea, faz-se necessário a utilização de membranas, associadas ou não a biomateriais. Assim, o objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o efeito da melatonina na atividade de células osteoblásticas, associada ou não a uma membrana de colágeno reabsorvível (Bio Gide®). Foram utilizadas células pré-osteoblásticas MC3T3 do ATCC (American Type Culture Collection), de camundongos, submetidas aos seguintes tratamentos: MLT na concentração de 1mM, membrana Bio Gide® e membrana associada à MLT (Bio Gide® + MLT). Foram realizados os ensaios de proliferação e viabilidade celular e quantificação do lisado proteico (teste ELISA) para a proteína BMP-2, em triplicata, nos períodos de 72 horas, 7 e 10 dias. Os dados foram analisados (ANOVA um critério, alfa=5%) e pode-se observar que a MLT quando utilizada sozinha, resultou em um aumento na proliferação e viabilidade celular nas células osteoblásticas (p<0,05). Entretanto, quando a MLT foi associada à membrana reabsorvível foi observado um comportamento inverso, tanto na proliferação quanto na viabilidade (p<0,05). Para o teste ELISA realizado, não houve secreção detectável de BMP-2 para nenhum grupo analisado.
Conclui-se que a melatonina possui uma ação estimuladora nos osteoblastos, mas quando associada à membrana reabsorvível Bio-Gide® não demonstra uma ação favorável na estimulação de células osteoblásticas.
PN1284 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Efeito do risedronato sobre a biomecânica do tecido ósseo peri-implantar de ratas com deficiência de estrógeno e síndrome metabólica
Moura J, Ervolino-Silva AC, Pitol-Palin L, De-Souza-batista FR, Gomes-Ferreira PHS, Botacin PR, Okamoto R
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo tem como objetivo caracterizar a biomecânica do tecido ósseo de ratas ovariectomizadas com síndrome metabólica tratadas com risedronato, fármaco anti-reabortivo. 48 ratas foram divididas em seis grupos experimentais: SHAM: cirurgia fictícia, SHAM SM: cirurgia fictícia com síndrome metabólica, OVX:cirurgia de ovariectomia, sem tratamento medicamentoso, OVX SM: ovariectomia com síndrome metabólica, OVX/RIS: ovariectomia associada ao tratamento com risedronato e OVX SM RIS: cirurgia de ovariectomia com síndrome metabólica associada ao tratamento com risedronato. Passados 30 dias da indução à osteoporose, as ratas passaram pelo tratamento medicamentoso com risedronato (0,35 mg/kg/dia, semanalmente). Após 30 dias, os animais receberam um implante na metáfise tibial. A eutanásia ocorreu 28 dias após a cirurgia de instalação de implante. Realizada a eutanásia dos animais, foi removido o fêmur direito e as tíbias contendo os implantes ósseointegráveis, submetidos às análises de biomecânica e de compressão do fêmur. Os dados quantitativos foram submetidos à curva de normalidade para a definição de um teste paramétrico ou não paramétrico, considerando o nível de significância de 5%. Para o teste biomecânico o grupo OVX SM RIS, obteve valor superior aos demais grupos com diferença estatística entre eles. No ensaio biomecânico do fêmur, não houve diferença estatística significante, embora tenha sido observado maior valor para SHAM SM e OVX SM RIS.
O risedronato melhora a biomecânica óssea em quadros de síndrome metabólica e deficiência de estrógeno.
(Apoio: FAPs - Juliana de Moura  N° 2019/26380-0)
PN1285 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Análise de diferentes métodos de remoção de cálculo formado na superfície do titânio por microscopia eletrônica de varredura - estudo in situ
Leite DPV, Pires GE, Barreto RO, Bacci JE, Bastos Neto FVR, Navarro RS, Araki AT
Pós Graduação - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A peri-implantite pode causar a perda do implante dentário, assim a limpeza e a descontaminação sem alterar a superfície do titânio é de suma importância. O objetivo deste estudo foi avaliar por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) diferentes métodos de remoção de cálculo sobre discos de titânio submetidos ao meio bucal sob protocolos provisórios sobre implante. Foram utilizados 25 discos (Bionnovation®, Brasil) com cálculo para realizar a remoção. Estes foram divididos em 5 grupos experimentais (n=5): G1 controle, G2 contaminados com cálculo dental, G3 Cureta de Inox, G4 Cureta de Teflon®, G5 Ultrassom. Após a realização dos procedimentos, os discos foram levados para avaliação em MEV em (1000 e 2000X). Observou-se no G1, marcas de usinagem de superfície tratada e padrão de rugosidade esperado e desejável para termos de comparação de resultado; G2, presença de material amorfo, com acentuada e caótica rugosidade superficial mineralizada em íntimo contato com a superfície do titânio; G3 importantes alterações morfológicas de rugosidade foram notadas, com impressão no titânio de estrias paralelas típicas do uso das curetas mas sem presença de cálculo; G4 observou-se pouca alteração da superfície, no entanto não houve remoção de todo o cálculo; G5 houve poucos danos morfológicos a micro rugosidade original e completa remoção do cálculo.
Pode-se concluir que a limpeza utilizando o ultrassom foi mais efetivo, por promover a limpeza sem grandes danos à superfície do titânio.
(Apoio: CAPES)
PN1286 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Proservação de Implantes Zigomáticos: Estudo em Humanos
Lima RSP, Roman-Torres CVG, Pimentel AC, Sendyk WR
Odontologia - UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A maxila atrófica possui características que podem trazer dificuldades para a reabilitação com implantes osseointegrados, devido a presença de acidentes anatômicos, como também a  pouca quantidade de altura e/ou espessura óssea. Uma das opções para reabilitacão é a colocação de implantes zigomáticos, na região posterior da maxila, para fixar uma prótese total. Apesar desta técnica ser utilizada desde a década de 90, existem poucos dados sobre a preservação destes implantes na literatura. Este foi um estudo de preservação de implantes zigomáticos, instalados entre 2006 e 2012, em 13 pacientes (avaliados 25 implantes zigomáticos), por meio de um questionário, exame clínico e radiográfico. Observamos que 28% dos implantes zigomáticos foram perdidos e os pacientes com implantes em função mastigam apropriadamente, sem dor e nem gosto ruim na boca. Após a avaliação clínica dos implantes foi visualizada placa, os níveis de inflamação gengival foram leves, profundidade de sondagem com sucos rasos e moderados, não sendo observada recessão gengival ou exposição de roscas dos implantes zigomáticos que estão em função. Na avaliação radiografia nenhum tipo de anormalidade foi encontrada.
Foi visualizada placa, os níveis de inflamação gengival foram leves, a profundidade de sondagem apresentou sucos rasos e moderados, não houve recessão gengival ou exposição de roscas dos implantes em função. Foram perdidos 28% dos implantes. Os problemas observados foram: sinusite e perda do implante. Na avaliação radiografia panorâmica nenhum tipo de anormalidade foi encontrada.
PN1280 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Protocolo progressivo de produção de matrizes sólidas-PRF (Fibrina Rica em Plaquetas) em tubos de plástico sem aditivos: análise mecânica
Limirio PHJO, Saboia-Dantas CJ, Costa MDMA, Linhares CRB, Silva MAFS, Oliveira HAAB, Dechichi P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Protocolos de PRF, buscando favorecer o reparo tecidual, têm sido propostos variando força de centrifugação relativa (RCF - Relative Centrifugation Force) e tempo de centrifugação. Alteração de RCF e/ou tempo de centrifugação tem repercussão na porosidade, celularidade e resistência das membranas-PRF. Estudos têm mostrado que o material do tubo de coleta (vidro ou plástico) também interfere nas características da membrana gerada. O presente estudo avaliou a resistência mecânica de membranas-PRF produzidas a partir de concentrados fluidos, obtidos em tubos de plástico, sem aditivos. Participaram do estudo 5 indivíduos, que foram submetidos a 3 venopunções, em momentos diferentes (estudo em triplicata e pareado). Em cada venopunção, foram coletados cerca de 45ml em 9 tubos de plástico, sem aditivos, separados em três grupos, de acordo com o protocolo de centrifugação: 700g/12min (L-PRF), 350g/14min (GM350) e RCF progressiva de 60g a 700g/15min total (GMPRO). O PRF fluido, dos tubos de mesmo protocolo, foi aspirado e dispensado em formas padrão de PLA (ácido polilático). Os coágulos produzidos foram removidos das formas e prensados em PRF-box. As membranas obtidas foram submetidas a teste de tração, para avaliação da força máxima de rompimento. Na análise mecânica, foi observado que as membranas do grupo GMPRO apresentaram maior força de rompimento à tração, quando comparadas às dos grupos L-PRF (p=0,010) e GM350 (p=0,005).
Conclui-se que, o protocolo progressivo, produzido em tubos de plástico sem aditivos, forma membranas-PRF com maior resistência à tração.
(Apoio: CAPES)