RESUMOS APROVADOS

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PN0980 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Prevalência do forame timpânico na população do sudeste brasileiro - estudo em tomografias computadorizadas
Ribeiro TMC, Daruge Júnior E, Freire AR, Prado FB, Rossi AC
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência do forame timpânico em tomografias computadorizadas de crânios secos e investigar se está relacionada com dimorfismo sexual em amostra da população sudeste brasileira. Foram utilizadas 78 tomografias computadorizadas de mandíbulas humanas secas (20 do sexo feminino e 58 do sexo masculino; faixa etária de 15 a 100 anos). Foi utilizado o software Mimics 21.0 (Materialise, NV, Bélgica) para a realização da segmentação das imagens em cada tomografia, o forame timpânico foi identificado nas imagens no plano axial e a reconstrução 3D foi realizada para realizar a visualização do forame. Foi realizado a mensuração do maior diâmetro. A análise estatística foi realizada no software GraphPAD Prism v.8 (San Diego, CA, EUA). Foram realizadas estatísticas descritivas (em%), teste exato de Fisher e teste do qui-quadrado (χ2) para comparar a prevalência de FT entre os sexos e os lados. O nível de significância foi ≤ 0,05. A estatística descritiva foi realizada para verificar o diâmetro médio do FT nos lados direito e esquerdo dos crânios. Foi determinado em 18 (23,1%) de 78 crânios (eles tinham FT em pelo menos um lado da cabeça). O teste qui-quadrado mostrou relação entre sexo e FT (p <0,05) e que a prevalência do TF foi maior no sexo feminino (P = 0,0070). o diâmetro médio axial foi de aproximadamente 2,2 mm para ambos os lados.
Foi possível verificar a prevalência do FT em tomografias computadorizadas de crânios secos, sendo de 23,1% na amostra analisada e foi significativamente maior em mulheres (45%) do que em homens (15,52%).
PN0981 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Comparação entre fármacos no controle da dor pós-operatória em cirurgia de terceiro molar retido: ensaio clínico randomizado duplo cego
Bueno CH, Brambila NV, Almeida LCB, Simonetti T, Freddo AL, Corsetti A
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O adequado controle da dor pós-operatória constitui um desafio entre as especialidades cirúrgicas. Por isso, o presente trabalho objetiva comparar dois fármacos para controle de dor após cirurgia de terceiros molares inferiores retidos. Este é um ensaio clínico randomizado controlado, duplo-cego e de boca dividida, aplicado em 14 pacientes com necessidade de remoção dos dois terceiros molares inferiores, conforme cálculo de confiança de 95%. As remoções cirúrgicas foram realizadas em diferentes momentos. Após cada procedimento, os pacientes receberam um frasco contendo o fármaco a ser utilizado e uma escala visual analógica de dor para preenchimento após 2h, 24h, 48h, três, quatro e sete dias do procedimento. Em um dos lados, o paciente fez uso de Paracetamol 500mg e Codeína 30mg e, no outro, Ibuprofeno 600mg. Os pacientes experimentaram dor nos dois primeiros dias pós-operatórios e não houve diferença estatística entre a eficácia analgésica dos fármacos. Abertura bucal houve significância estatística em comparação à medida pré e pós-operatória do mesmo medicamento, porém não houve diferença entre os fármacos. Os dois medicamentos apresentaram efeitos adversos, com predominância no primeiro dia. E o retorno às atividades diárias ocorreu no quarto e quinto dia em ambas medicações.
O protocolo terapêutico proposto não demonstrou diferença estatística significante entre a associação codeína 30mg e paracetamol 500mg com ibuprofeno 600mg para controle da dor pós exodontia de terceiros molares inferiores retidos, sendo ambos bem indicados para tal abordagem.
PN0982 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Efeito da fotobiomodulação no reparo periodontal e pulpar em simulação de avulsão dentária em ratos
Abreu-Costa L, Figueiredo LR, Nogueira LM, Souza EQM, Freire JOA, Guiati IZ, Brandini DA, Sonoda CK
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a fotobiomodulação no reparo tecidual em simulação de avulsão dentária e reimplante imediato. 60 ratos tiveram o incisivo superior direito extraído e reimplantado. No grupo C não houve tratamento. Em FBM/24, FBM/48 e FBM/72, o interior do alvéolo foi irradiado com laser diodo de baixa potência, antes do reimplante. A irradiação foi repetida 24, 48 e 72 horas após o reimplante, respectivamente. A irradiação foi realizada no 1/3 cervical do alvéolo, antes do reimplante, e perpendicular e em contato ao terço médio e apical da parede alveolar distal, após, durante 99 segundos/ponto. No 7º, 14º e 30º dias efetuaram-se as eutanásias. As amostras foram processadas e coradas por HE. Foram realizadas análise histopatológica e histométrica do ligamento periodontal (LP), polpa, osso alveolar e superfície radicular. Os grupos apresentaram intensa atividade osteoclástica na parede alveolar aos 7 dias. Os grupos FBM apresentaram maior quantidade de fibras colágenas no LP aos 7 dias e menor área de polpa necrosada entre 14 e 30 dias. O grupo C apresentou extensa área de necrose pulpar aos 14 dias e maiores áreas de reabsorção radicular inflamatória aos 30 dias. Houve menor inflamação do ligamento periodontal e polpa em FBM/24. A vitalidade pulpar decresceu de FBM/48 para FBM/72, sendo a maior extensão de necrose aos 30 dias nos grupos FBM, e aos 14 dias no grupo C; essa substituída por dentina terciária em todos os grupos.
A FBM exerceu efeitos positivos no reparo dos tecidos periodontais nos períodos analisados. A necrose pulpar ocorreu mais tardiamente nos grupos FBM.
(Apoio: CAPES)
PN0983 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Caracterização neuroquímica das vias da dor em modelo pré-clínico de periodontite
Alexandre-Lima JTMA, Bezerra MM, Sousa LHT, Oliveira SCS, Costa JJN, Avivi-Arber L, Sessle BJ, Chaves HV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Propõe-se estudar o papel do receptor TRPV1, de neurotransmissores e de receptores opioides na periodontite (PD) em ratos. Houve quatro sequências experimentais (n=6): 1) A PD foi induzida através da colocação de um fio de nailon 3.0 ao redor dos 2º molares superiores esquerdos de ratos Wistar machos, em que a perda óssea alveolar (POA) e comportamento nociceptivo (CN) foram avaliados por 0, 1, 3, 5, 7, 11, 14 e 21 dias (grupos PD1, PD3, PD5, PD7, PD11, PD14, PD21), e em um grupo normal (sem ligadura). A POA foi medida na maxila esquerda pelo Image J®. O CN foi aferido como limiar de retirada da cabeça (g) (teste de von Frey) na maxila esquerda dos ratos. 2) Imuno-histoquímica do receptor TRPV1: no gânglio trigeminal (GT) do grupo normal e do PD11. 3) Quantificação dos níveis de substância P (SP), CGRP e Glutamato (Glu) por ELISA: na gengiva (GE), no GT e no subnúcleo caudal (SC) do grupo normal e do PD11. 4) Expressão de receptores opiodes µ, δ e Ҡ por qRT-PCR: na GE e no GT do grupo normal e dos PD7, PD11 e PD14. Houve POA no grupos PD7, PD11, PD14 e PD21 em comparação ao normal. Não houve resposta nociceptiva no grupo PD, nem alteração significativa na expressão de TRPV1 no GT ou nos níveis de SP, CGRP e Glu na GE, no GT e no SC, em relação ao normal. Na GE, houve aumento significativo de µ em PD7 e PD11, e de δ e Ҡ em PD7, em relação ao normal. No GT, houve aumento de µ em PD11 e PD14, de Ҡ em PD11 e de δ em PD7, com redução de δ em PD11 e PD14.
Os receptores opioides µ, Ҡ e δ se mostraram importantes na modulação dos processos nociceptivos na periodontite, o que pode explicar a ausência ou baixo nível de dor relatado clinicamente.
(Apoio: CAPES  N° nº 88887.194798/2018-00)
PN0984 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Estudo histomorfométrico do processo de reparo do reimplante de incisivos de ratos submetidos à terapia com laser de baixa intensidade
Figueiredo LR, Abreu-Costa L, Brandini DA, Nogueira LM, Souza EQM, Freire JOA, Guiati IZ, Sonoda CK
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da terapia com laser de baixa intensidade no reparo tecidual da avulsão dentária e reimplante imediato. 60 ratos divididos em 4 grupos tiveram o incisivo superior direito extraído e reimplantado. No grupo C não houve nenhum tratamento. Já nos grupos FBM/48, FBM/96 e FBM/144, o interior do alvéolo foi irradiado com laser diodo de baixa potência, antes do reimplante. Essa irradiação foi repetida 48, 96 e 144 horas após o reimplante, respectivamente. A irradiação utilizou emissor Ga-Al-As (gálio-alumínio-arsênio). A irradiação foi realizada com a fibra posicionada na entrada do alvéolo, no 1º momento, e perpendicularmente em contato à superfície da mucosa oral, quando irradiada após o reimplante. No 7º, 14º e 30º dias efetuou-se a eutanásia. As amostras foram processadas e submetidas à coloração por HE. Foi realizada análise histológica e histométrica do ligamento periodontal, polpa, tecido ósseo e superfície radicular. Os grupos tratados com laser apresentaram maior quantidade de fibras colágenas no ligamento periodontal. Os três grupos apresentaram redução de tecido pulpar necrosado e substituído por dentina terciária entre 14 e 30 dias. O grupo C apresentou extensas áreas de necrose pulpar aos 14 dias, e maiores áreas de reabsorção radicular inflamatória aos 30 dias. Houve menor inflamação do ligamento periodontal e polpa em FBM/48.
A terapia com laser exerceu efeitos positivos no reparo dos tecidos periodontais em todos os períodos empregados sem diferenças estatísticas entre os mesmos, mas sim, em comparação ao grupo C.
PN0985 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Eficácia do uso tópico de sinvastatina na regeneração óssea após a exodontia de terceiros molares inferiores: ensaio clínico randomizado
Diniz JA, Barbirato DS, Nascimento EHL, Pontual AA, Mesquita BS, Porto DE, Dourado ACAG, Laureano Filho JR
Cirurgia Buco-maxilo-facial - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da sinvastatina combinada com esponja de colágeno absorvível na regeneração óssea, dor e edema após a exodontia de terceiros molares inferiores impactados. Um ensaio clínico randomizado simples-cego, boca dividida, de uma amostra de conveniência de 29 pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares inferiores, alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo 1 (teste), no qual uma esponja de colágeno absorvível contendo 20 mg de sinvastatina foi inserida dentro do alvéolo antes da sutura; e grupo 2 (controle), no qual os alvéolos foram suturados para retenção do coágulo. O volume ósseo, espessura trabecular, espaçamento trabecular e escala de cinza foram avaliados na tomografia computadorizada de feixe cônico adquirida no pós-operatório imediato e três meses após a cirurgia. Dor e edema foram avaliados usando a escala visual analógica de 10 pontos e três medidas de referência extra-orais, respectivamente. No total, 22 participantes permaneceram ao final do estudo. O volume ósseo e a fração de volume ósseo foram significativamente maiores em três meses de pós-operatório no grupo de teste (p<0,05) em comparação com o grupo controle. Dor e edema foram mais significantes no grupo teste durante o reparo precoce. A sinvastatina promoveu a regeneração óssea e não houve efeitos adversos ou complicações pós-operatórias.
A esponja de colágeno absorvível contendo sinvastatina 20 mg melhorou o volume ósseo, a fração de volume ósseo e o osso trabecular associado, indicando o potencial desse fármaco em induzir a formação de osso autógeno.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0986 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

O papel da leptina na remodelação óssea maxilar na presença de doenças crônicas
Santos MS, Rodrigues BCD, Silveira ALM, Heredia JE, Barrioni BR, Ferreira AVM, Teixeira MM, Macari S
Fisiologia e Farmacologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da leptina na remodelação óssea em modelos crônicos de osteoporose e colite em camundongos in vivo e in vitro. Camundongos fêmeas C57/BL6 (WT) e deficientes para o receptor de leptina (DbDb-/-) foram divididos nos grupos: intacto; ovariectomizados (OVX) e colite induzida por sulfato de sódio dextrano (n = 4). Os tecidos maxilares, raíz dentária, fêmur foram analisados por microtomografia computadorizada; e as células da medula óssea diferenciadas em osteoblasto (OBL) e osteoclasto (OCL), sendo tratados com veículo e estrogênio (E2). O tratamento com E2 na cultura revelou uma maior deposição de mineral por OBL nas células dos animais WT. Animais DbDb-/- revelaram maior atividade de OBL, entretanto as células DbDb-/- tratadas com E2 não apresentaram reatividade ao E2. Maior número de OCL foram encontrados nas células dos animais WT e DbDb-/- tratados com E2. A análise da maxila, raiz dentária e fêmur demonstraram que a deficiência de estrogênio pela OVX e a colite induziram perda óssea/radicular nos animais WT representado pela redução da densidade óssea (BMD), volume ósseo (BV/TV), aumento da separação das trabéculas (Tb.Sp) e densidade mineral da raiz (RMD). Este fenótipo foi prevenido nos animais DbDb-/-. Exceto os animais intactos, maiores valores de BMD, BV/TV e redução de Tb.Sp foi observado nos animais DbDb-/- OVX e colite quando comparados ao WT dos mesmos grupos experimentais.
Os resultados sugerem que a sinalização da leptina contribui no processo de perda óssea induzida em modelos de doenças crônicas.
(Apoio: CNPq  |  CNPq  |  CAPES  |  CNPq)