RESUMOS APROVADOS

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PN0936 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Saliva, biofilme dentário e saburra lingual em pacientes com síndrome metabólica
Capela IRTCS, Yamashita JM, Anjos AMPE, Groppo FC, Sales-Peres SHC
Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa teve por objetivo identificar saliva, acúmulo de biofilme dentário e saburra lingual em pacientes eutróficos e comparar com os portadores de síndrome metabólica. A amostra foi constituída por 150 indivíduos, divididos em dois grupos: grupo controle (GEU: 75) e grupo experimental (GSM: 75). Foram realizadas as análises: 1. Antropométrica- índice de massa corpórea (IMC-kg/m2) circunferência abdominal (CA-cm); 2. Biofilme dentário- fluorescência vermelha (QLF- Quantitative Light-induced Fluorescence); 3. fluxo salivar estimulado em mL/min e; 4. índice de saburra lingual. Foram adotados os testes Mann-Whitney, Qui-quadrado e Exato de Fisher (p<0,05). Os dois grupos apresentaram mais mulheres, GEU=29;82.9% e GSM=22;88%, que homens. O IMC foi maior no GSM (44,5; IC95% 32-69) que no GEU (22,3; IC95%16,3-25,8) kg/m2. A circunferência abdominal encontrada em GEU foi 75cm (IC95% 61-94) e em GSM foi 123cm (IC95%98-170). Foram encontradas diferenças entre os grupos (p<0,0001): volume de saliva (GEU= 5, IC95% 0,8-12; GSM=3,4, IC95% 0,6-11,4), fluxo salivar (GEU= 1, IC95% 0,16-2,4; GSM=0,68, IC95% 0,12-2,28) e índice de saburra (GEU=16,7; IC95% 5,6-55,6; GSM=33,3; IC95% 5,6-83,3). A análise QLF mostrou maior adesividade de biofilme dentário na superfície dentária dos pacientes do GSM.
Os fatores protetores como saliva e os de exposição como o biofilme dentário e adesividade da saburra lingual, apresentaram as piores condições nos indivíduos obesos com síndrome metabólica, evidenciando a necessidade da atenção especial para esse grupo de pacientes.
(Apoio: FAPESP  N° 2015/05749-5)
PN0937 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Métodos destrutivos e não destrutivos para estimativa de idade dental em peças arqueológicas: uma revisão de escopo
Bento MIC, Maciel DR, Tinoco RLR, Braga MM, Biazevic MGH, Michel-Crosato E
Odontologia Social - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo buscou investigar quais os tipos de métodos de estimativa de idade para dentes permanentes (destrutivos ou não destrutivos) são aplicados em vestígios arqueológicos. Foram realizadas buscas bibliográficas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scopus e Web of Science, em abril de 2020. Foram incluídos estudos transversais que estimaram a idade à morte de indivíduos arqueológicos a partir da análise de dentes permanentes. Foram excluídos os estudos que estimaram a idade em dentes decíduos, populações contemporâneas ou fauna. A busca eletrônica resultou em 573 estudos, e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 55 artigos foram incluídos para análise. Foram relatadas 12 técnicas destrutivas nos referidos estudos, sendo a cementocronologia a mais utilizada (8) e 66 não destrutivas foram utilizadas nos 43 estudos que utilizaram dessas técnicas, sendo o desenvolvimento dental o mais abordado (23).
Dessa forma, foi possível observar uma predileção pelos métodos não destrutivos para estimativa da idade dental nessas populações, ainda, percebeu-se uma tendência em transformar técnicas destrutivas em conservadoras, de forma a preservar as estruturas analisadas. É sabido que, na Arqueologia, o que direciona o pesquisador em sua tomada de decisão de qual método utilizar para a estimativa e se este será destrutivo ou não destrutivo, é a qualidade e a disponibilidade da amostra e o valor da estrutura que será analisada.
PN0938 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Idosos com neoplasia maligna de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia: impactos na qualidade de vida relacionados à saúde geral
Silva ELC, Brandão RBA, Miranda RR, Fontes JGS, Ferreira MC, Novais VR
Doutorado Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou os impactos da radioterapia na qualidade de vida de idosos com neoplasia de cabeça e pescoço. Realizado estudo longitudinal com 14 idosos em tratamento no Hospital Aldenora Bello, São Luís, MA. Foram coletados dados sócio demográficos, hábitos de vida e relacionados à neoplasia. Um instrumento de qualidade de vida foi aplicado antes e após a radioterapia, no intervalo de 30 dias após o tratamento inicial. Utilizou-se o Questionário de Qualidade de Vida da Universidade de Washington (UW-QOL) avaliando 12 itens: Dor, Aparência, Atividade, Recreação, Deglutição, Mastigação, Fala, Ombro, Paladar, Saliva, Humor e Ansiedade. Realizou-se estatística descritiva e teste de Wilcoxon (α = 5%). A média de idade foi de 62,9 anos, 57,1% (homens) e 42,9% (mulheres). A maioria do interior do Estado (78,6%). Houve aumento significativo dos efeitos negativos na qualidade de vida após serem submetidos à radioterapia, considerando os itens e escore total (média): Dor (36,54±16,51), Aparência (34,62±12,66), Atividade (34,62±12,66), Recreação (28,85±13,87), Deglutição (28,08±23,00), Mastigação (17,31±12,01), Fala (30,46±9,15), Ombro (66,77±23,69), Paladar (33,08±13,68), Saliva (33,15 ±19,34), Humor (33,08±13,68), Ansiedade (30,62±21,42), e para o escore total (613,14±140,87) (p<0,05).
A radioterapia interferiu de maneira negativa na qualidade de vida, em especial no item ombro representado por endurecimento, dor ou fraqueza; comprometendo a saúde de uma forma global, refletindo na autonomia e independência nas Atividades de Vida Diária dos idosos.
PN0939 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Os povos indígenas e a Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de Mato Grosso: Um estudo ecológico
Oliveira JMA, Moimaz SAS, Garbin AJI, Saliba TA
Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os povos indígenas são alvo de preocupação global em relação a Covid-19. O objetivo neste estudo foi analisar os dados epidemiológicos da Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de Mato Grosso e avaliar a importância da educação em saúde no combate a pandemia nas comunidades indígenas. Trata-se de um estudo observacional, ecológico, de caráter quantitativo realizado no mês de novembro de 2020 em Mato Grosso. Foram coletados dados sobre a Covid-19 disponíveis nos sistemas públicos da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) notificados nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), bem como do número de Unidades Básicas de Saúde Indígenas localizadas nos distritos do estado. Em relação ao número de Unidades Básicas de Saúde Indígena, o estado conta com 176 unidades e 51 delas apenas no Distrito de Cuiabá. A taxa de incidência do DSEI Cuiabá foi de 17.412,5 por 100.000 habitantes. Quanto a taxa de mortalidade, o DSEI Cuiabá apresentou 310,9 por 100.000 habitantes. Em relação ao Brasil, a taxa de mortalidade estava em 80,2 por 100.000 habitantes e taxa de incidência de 2934/100.000habitantes.
O número de Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) em Mato Grosso está de acordo com o recomendado pelo ministério da saúde, entretanto, as taxas de mortalidade e incidência da Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas se encontram elevadas quando comparadas com as taxas de mortalidade e incidência do Brasil. Medidas de prevenção e educação em saúde são determinantes no combate á patologias respiratórias em comunidades indígenas no Brasil.
(Apoio: CAPES)
PN0940 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Fatores individuais e contextuais associados à insatisfação com a saúde bucal em adolescentes brasileiros: uma análise multinível
Lopes MWP, Signor GR, Perusso N, Cardoso MZ, Lana TMSD, Bervian J, Collares KF, Borba M
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Indicadores subjetivos são alternativa para entender como doenças afetam o indivíduo, mas a literatura sobre fatores associados à autopercepção em saúde bucal em adolescentes é escassa. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre fatores individuais, contextuais e autopercepção em saúde bucal em adolescentes. Este estudo transversal foi realizado em 2019 com escolares aos 12 anos de idade, de 20 escolas públicas e privadas de Passo Fundo (RS), cujos cuidadores consentiram sua participação na pesquisa. O processo de amostragem usou uma randomização por cluster em dois estágios. Dois examinadores calibrados conduziram os exames seguindo as recomendações da OMS. O desfecho "autopercepção da saúde bucal" foi obtido pela questão do CPQ11-14 "Você diria que a saúde dos seus dentes, lábios, mandíbulas e boca é? ". Os fatores individuais foram obtidos por meio de questionários (aplicados a crianças e cuidadores) e exames. Os fatores contextuais foram obtidos por sites governamentais. Uma regressão de Poisson multinível foi usada para avaliar a associação entre os resultados e as variáveis preditoras. Foram devolvidos 593 questionários e a prevalência de autopercepção insatisfatória foi de 39,8%. A regressão mostrou que escolares com cárie dentária, má oclusão e dor dentária apresentaram probabilidade 54%, 86% e 39% maior de estarem insatisfeitos com sua saúde bucal, independente das variáveis contextuais.
Os fatores individuais clínicos foram associados à autopercepção insatisfatória, independentemente dos fatores contextuais.
(Apoio: CAPES  N° Modalidade II  |  CAPES  N° Modalidade I)
PN0941 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Impacto da má oclusão na qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes: um estudo longitudinal
Freitas MOS, Herkrath FJ, Vettore MV, Rebelo MAB, Queiroz AC, Rebelo Vieira JM, Pereira JV, Herkrath APCQ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da má oclusão na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em adolescentes, com base no modelo teórico de Wilson e Cleary. Foi realizado estudo longitudinal envolvendo 415 escolares de 12 anos de idade, com seguimento de dois anos e avaliação em quatro tempos (baseline, 6 meses, 1 ano e 2 anos). A má oclusão foi avaliada por meio do DAI e a QVRS pelo Kiddo-KINDL. Para avaliar o bem-estar social e limitação funcional foram mensurados os domínios correspondentes do CPQ11-14. A análise dos dados foi realizada através da modelagem de equações estruturais com a variação na QVRS nos tempos de estudo avaliada por um modelo de crescimento latente. O modelo de mensuração foi composto pelo crescimento latente e os construtos status socioeconômico e apoio social. Foi identificada uma piora da QVRS dos adolescentes ao longo do tempo de acompanhamento (declive médio = -1,17; p<0,001). Adolescentes com maior severidade da má oclusão no baseline apresentaram pior evolução no bem-estar social (β=0,116) e limitação funcional (β=0,109) do CPQ11-14. Uma melhor evolução no bem-estar social foi protetora para a piora na QVRS (β=-0,213), assim como menor redução na autoestima (β=0,609). Escolares do sexo feminino, apesar da pior QVRS no baseline, mostraram menor redução da QVRS ao longo do tempo (β=-0,223). A má oclusão apresentou efeito indireto na QVRS através do impacto no bem-estar social (β=-0,025).
Os achados permitiram avaliar os mecanismos pelos quais a má oclusão pode impactar na qualidade de vida de adolescentes.
(Apoio: CAPES  |  FAPEAM  |  CNPq)
PN0942 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Conhecimentos e práticas sobre o controle de infecção cruzada durante a pandemia de Covid-19 no contexto da odontologia
Vargas RP, Reis GR, Zeola LF, Herval AM, Naves KSC, Menezes MS
Dentística e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar por meio de questionário on-line, a percepção de Cirurgiões-Dentistas (CD) e acadêmicos de odontologia sobre o controle de infecção no cenário da pandemia da COVID-19. O questionário foi dividido em duas fases (validação e transversal). A primeira possibilitou verificar o nível de clareza das perguntas, por meio da percepção de pós-graduandos. Já a segunda teve como propósito a aplicação, em todo território brasileiro, do questionário validado. O questionário foi hospedado na plataforma Google Forms, composto por 26 questões relacionadas a biossegurança no atendimento clínico. O estudo contou com a participação de 1.216 voluntários, no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Foram feitas análises estatísticas descritivas com frequências absolutas e relativas das variáveis categóricas e as distribuições das variáveis numéricas. A significância foi definida em P=0,05. Como resultado, 92% dos voluntários acreditam que o CD é um dos profissionais mais expostos ao coronavírus e 81,4% relataram algum nível de receio ou despreparo para executar atendimentos clínicos às pessoas diagnosticadas com COVID-19. Além disso, foi constatado que a restauração em resina composta é o procedimento mais executado pelos respondentes, todavia, relatam também possuir dúvidas quanto à limpeza das pontas polidoras utilizadas no procedimento.
Nessa conjuntura, salienta-se a importância de melhor compreensão do controle de infecção cruzada, não somente para a COVID-19, mas também para os demais microrganismos presentes no meio oral.