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PN0751 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Correlações entre o vício em smartphones e os impactos à saúde de estudantes universitários
Citó EBC, Gondim DV, Alves BWF, Freire-Júnior JLM, Damasceno PS, Silveira GM, Araújo JPMF, Teixeira AKM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A necessidade de atividades remotas com a pandemia aumentou ainda mais o já imenso número de usuários de smartphones (SP) no Brasil. Muitos problemas de saúde têm sido associados ao uso problemático de SP. O objetivo deste estudo foi avaliar as correlações entre o vício em SP (VSP) e a qualidade do sono (QS), incapacidade de pescoço (IP), disfunção temporomandibular (DTM), presença de dor e qualidade de vida (QV) de estudantes da área da saúde. 349 estudantes universitários responderam questionários sobre o uso de SP e as variáveis avaliadas. Foram realizados testes de correlação e regressões multilineares, os parâmetros de VSP foram as variáveis dependentes. A idade média foi 21,6 anos, 65,5% eram mulheres, 73,9% tinham VSP. Não houve diferença entre sexo pra VSP, QS e QV, mas as mulheres relataram mais dor, IP e DTM. O VSP mostrou correlação com todas as variáveis, sendo negativa só pra QV. De acordo com a regressão, usar o SP por mais de 5h/dia teve correlação com todos os parâmetros do VSP. Maior satisfação nos domínios físico e psicológico da QV se correlacionou com menos VSP, compulsão, comprometimento funcional e abstinência. Pior QS teve correlação com VSP, comprometimento funcional, compulsão e tolerância. A IP mostrou correlação positiva com a compulsão. Quanto maior a idade mais tolerância e menos comprometimento funcional. Quanto mais cedo começou o uso de eletrônicos, maior abstinência. Quem apresentou dor ≥ 4 apresentou menos vício em todos os parâmetros.
É importante que a comunidade universitária esteja ciente dos impactos do VSP à saúde dos estudantes.
(Apoio: FUNCAP)
PN0752 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Impacto psicológico do distanciamento social e atividades de ensino online relacionados a COVID-19 em professores de Odontologia no Brasil
Martins-Junior IG, Lima RB, Oliveira AA, Pucinelli CM, Silva LAB, Nelson-Filho P, Castro GPA, Segato RAB

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças no ensino acadêmico e na forma de ensino da Odontologia, mas o impacto na saúde mental e na qualidade de vida de professores desta área continua incerto. O objetivo deste estudo foi avaliar os impactos do distanciamento social e do ensino online na qualidade de vida e ansiedade de professores universitários de Odontologia no Brasil durante a pandemia da COVID-19. Nesse estudo transversal realizado de agosto de 2020 a outubro de 2020 três ferramentas em uma versão online foram utilizadas: um questionário sobre dados pessoais, informações acadêmicas e atividades de ensino online; Transtorno Geral de Ansiedade (GAD-7) e o Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref). As ferramentas foram enviadas por e-mail, mídia social e aplicativos de mensagem para professores de universidades públicas e particulares no Brasil. Após 318 respostas, pode-se constatar que o acesso à internet, um local adequado de trabalho, dificuldades para produzir materiais de ensino remoto e a realização simultânea de tarefas domésticas apresentaram um efeito significativo na qualidade de vida e na ansiedade (p<0.05). Ainda, os professores que declararam que fariam mais esforços se as atividades fossem presenciais apresentaram efeitos significativos na qualidade de vida e na ansiedade (p<0.05).
Assim, é possível concluir que o distanciamento social e o ensino online relacionado a COVID-19 afetam negativamente a qualidade de vida e a saúde mental de professores universitários de Odontologia no Brasil.
(Apoio: CAPES)
PN0753 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Tendência das doenças bucais em escolares de 12 anos em uma capital do Nordeste Brasileiro: ascensão ou declínio?
Saldanha KGH, Silva PGB, Rocha-De-sousa-almeida J, Teixeira AKM, Almeida MEL
Pós Graduação Em Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diagnósticos em saúde bucal são importantes para conhecer a tipologia, prevalência e distribuição das doenças e agravos, além das deficiências da atenção à saúde. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição das doenças bucais em escolares de 12 anos em Fortaleza, Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo transversal realizado em 1509 crianças distribuídas em 33 escolas. Os exames bucais foram realizados por 60 dentistas calibrados com coeficiente Kappa variando de 0,7 a 0,92. Considerou-se os critérios e códigos do SB Brasil 2010. Os dados foram submetidos aos testes de Quiquadrado de Pearson ou Exato de Fisher considerando o p<0,05. Observou-se que 67,3 % das crianças pesquisadas estavam livres de cárie e o CPO-D médio foi de 0,86, com predominância do componente cariado (69,8%) em sua composição. As principais necessidades de tratamento encontradas foram de restaurações (33,5%), seguida de tratamento pulpar (4,8%) e exodontias (4,1%). A prevalência de fluorose foi de 32,5%. Quanto à doença periodontal, 56,6% dos escolares não apresentaram sangramento e presença de cálculo nos sextantes examinados. A prevalência de má oclusão foi de 40,3%.
A pesquisa demonstrou baixa prevalência de cárie e de doença periodontal. A fluorose apresenta-se em maior prevalência na forma muito leve. Quanto à severidade das oclusopatias detectadas, prevaleceu a má oclusão definida. Mediante a análise dos dados obtidos, sugere-se uma melhor qualificação do cuidado das crianças para além da cárie dentária, estimulando uma melhor organização e ampliação dos serviços.
PN0754 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Adicção a smartphone e características do sono de estudantes universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Torres-Ribeiro JD, Prado IM, Paiva SM, Perazzo MF, Silva GLF, Serra-Negra JMC, Pordeus IA
Saúde Bucal da Criança e - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a associação entre adicção a smartphone e características do sono em universitários brasileiros em isolamento social devido à pandemia de COVID-19. Participaram deste estudo transversal, 547 estudantes selecionados a partir do método amostral por bola de neve. Os participantes responderam a um questionário na plataforma Google Forms respondendo sobre dados sociodemográficos, a versão brasileira curta do Smartphone Addiction Scale (SAS-SV) e a versão brasileira do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR). Análise descritiva, binária e regressão logística multifatorial foram utilizadas (p˂0,05). A média de idade foi de 24,9 anos (±5,5) e a maioria era do sexo feminino (74,5%). A prevalência de adicção a smartphone foi de 48,3% e de distúrbios do sono foi 56,3% dos participantes. O escore total do PSQI-BR foi mais alto entre estudantes com adicção a smartphone (p˂0,001). O modelo final de regressão logística evidenciou que estudantes que usavam smartphone para acessar redes sociais (OR = 3,681; 95% IC: 2,18 - 18,71), para entretenimento (OR = 2,121; 95% IC: 1,41 - 3,19) e aqueles com alto escore do domínio de disfunção diurna do PSQI-BR (OR = 1,487; 95% IC: 1,15 - 1,92) tinham mais chance de desenvolver a adicção a smartphone.
Concluiu-se que usar seus smartphones para entretenimento e acessar redes sociais, bem como possuir dificuldades de concentração nas atividades diurnas influenciaram no desencadeamento de adicção a smartphones entre universitários.
(Apoio: CNPq  N° 405301/2016-2)
PN0755 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Existe associação entre os sintomas depressivos e a sintomatologia da disfunção temporomandibular em estudantes?
Moreira IMC, Franco MMP, Sanchez MO, Queiroz RCS, Ribeiro CCC, Thomaz EBAF, Lucena SC, Alves CMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Disfunção Temporomandibular (DTM) afeta de 5% a 12% da população. Estão associados à ansiedade, depressão, eventos estressantes e traumas psicológicos. Objetivou-se verificar a associação entre os sintomas depressivos e os sinais e sintomas da DTM. Estudo transversal com amostra probabilística de 763 universitários. O Índice Anamnésico de Fonseca foi utilizado para a classificação dos sinais e sintomas da DTM e o Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) eixo II para a classificação da sintomatologia da depressão. Utilizou-se teste Qui-Quadrado de Pearson (x²) para identificar possíveis associações entre as características sociodemográficas e clínicas e a DTM (p <0,05) e regressão logística multinomial, com estimativas de odds ratio (OR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) ajustados para variáveis de confusão. A prevalência de DTM foi de 63,8% e a presença dos sinais e sintomas da depressão foi 47,6%. Portadores de sintomas depressivos moderados apresentaram uma chance aumentada em 50% de desenvolver sinais e sintomas de DTM grave quando comparado aos sujeitos sem os mesmos (p<0,001). Aqueles com sintomas depressivos graves apresentaram uma chance 12,51 vezes maior de desenvolver sinais e sintomas de DTM quando comparados àqueles sem sintomas (p<0,001).
Houve associação estatisticamente significante entre a presença dos sinais e sintomas da DTM e da depressão nos universitários avaliados. Quanto maior a gravidade da sintomatologia da depressão maior o risco de desenvolver sinais e sintomas da DTM.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA)  N° 01465/15)
PN0756 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Fatores associados à cárie dentária em indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica da cidade de Manaus - AM
Silva JHR, Freitas YNL, Rebelo Vieira JM, Castro PHDF, Rebelo MAB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi investigar os fatores associados à cárie dentária em indivíduos com Hipertensão Arterial Sistêmica da cidade de Manaus - AM, a partir do banco de dados do projeto "Avaliação do impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida de hipertensos e diabéticos". Os dados envolveram uma amostra representativa (n=195) dos adultos e idosos com Hipertensão Arterial Sistêmica do referido município. As variáveis independentes aferiram as condições sociodemográficas (sexo, idade, renda, cor da pele e zona de moradia), tabagismo, etilismo, utilização de serviços odontológicos e tempo de uso de medicação. O desfecho foi investigado a partir do índice CPO-D. Observou-se, portanto, uma média de 24,29 (±7,82) para o CPO-D, com médias de 2,33 (±4,26), 20,31 (±10,76), e 1,66 (±3,12) para os componentes "Cariados", "Perdidos" e "Obturados", respectivamente. A análise multivariada revelou que "ser idoso" [RP = 1,38 (1,27-1,50)] e "não ter frequentado o dentista no último ano" [RP = 1,12 (1,02-1,22)] foram fatores que permaneceram associados a uma maior média do índice CPO-D.
Os achados indicaram uma alta prevalência da cárie e suas consequências na população investigada. Desta forma, recomenda-se que a atenção à saúde bucal deva integrar os cuidados aos pacientes com hipertensão arterial sistêmica.
PN0757 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Fluxo, pH e capacidade tampão salivares associados a características sistêmicas e uso de medicamentos em idosos independentes
Branco NTT, Ribeiro RB, Dutra DJB, Ferreira RC, Diniz IMA, Magalhães CS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi determinar fluxo (FS), pH e capacidade tampão (CT) salivares e sua associação com condições sistêmicas e uso de medicamentos, em idosos independentes. Foram incluídos 72 participantes com idade mínima de 60 anos, recrutados em clínica universitária. Dados sociodemográficos e o relato de alterações sistêmicas e medicamentos em uso foram coletados por questionário. Saliva em repouso foi coletada para determinar FS pelo método volumétrico, e pH e CT usando tiras colorimétricas. Análises descritiva, bivariada e multivariada foram realizadas (p<0,05). A média de idade (desvio padrão) dos participantes foi 67,29 (6,12), com maioria do sexo feminino (55,6%). A maioria apresentou pelo menos uma alteração sistêmica (81,9%) e usava pelo menos um medicamento (79,2%). A mediana (distância interquartílica) de FS foi 0,6 (0,4) ml/minuto. A maioria da amostra teve pH salivar saudável (63,9%) e CT reduzida (72,2%). Análises bivariadas mostraram associações significativas de: FS com sexo dos participantes (p=0,01), polipatologia (p<0,01) e hipertensão (p=0,04); pH salivar com alterações sistêmicas, polifarmácia e hipertensão (p=0,02) e uso de medicamentos (p=0,04); CT com presença de diabetes (p=0,02). No modelo múltiplo, nenhuma variável mostrou associação significativa com os desfechos salivares (p>0,05).
Concluiu-se que condições sistêmicas e uso de medicamentos são possíveis fatores explicativos associados a alterações salivares em idosos independentes. Porém, a relação entre tais fatores é complexa e requer estudos adicionais.
PN0758 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 20

Associação da saúde bucal, fatores sociodemográficos e antropométricos com coesão e adaptabilidade familiar em adolescentes
Soares CF, Sousa AM, Silva TCL, Vajgel BCF, Cimões R
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se coesão e adaptabilidade familiar e a associação com saúde bucal, fatores sociodemográficos, utilização de serviços odontológicos e dados antropométricos. Estudo transversal, amostra randomizada de 790 adolescentes de escolas públicas estaduais de Camaragibe-PE. Foram avaliados de acordo com o CPOD, profundidade e sangramento à sondagem, nível gengival, trauma dentário, má oclusão e IMC. Responderam à escala FACES III sobre funcionamento familiar e um questionário sobre questões sociodemográficas e utilização de serviços odontológicos. Variáveis com até 25% de significância na análise bivariada foram levadas para a análise multivariada e as conclusões foram tiradas considerando 5% de significância. Média de 16,15 anos de idade, 50,6% mulheres e 46,3% pardos. A coesão foi baixa no sexo feminino (p=0,032), baixa escolaridade do pai (p=0,044) e da mãe (p=0,029), no fato de ter gengivite (p=0,021) e nunca ter ido ao dentista (p=0,037); alta coesão associada ao trauma (p=0,031) e ausência de cárie (p=0,027). Adaptabilidade foi baixa nas raças preta e amarela (p=0,034), baixa escolaridade da mãe (p=0,041), baixa renda (p=0,030) e overjet acentuado (p=0,002). Na análise multivariada, a coesão foi baixa na baixa escolaridade da mãe (p=0,010); coesão alta à ausência de cárie (p=0,042); adaptabilidade baixa ao overjet acentuado (p=0,010), à presença de cárie (p=0,038); adaptabilidade alta aos adolescentes mais velhos (p=0,031).
Famílias com coesão e adaptabilidade baixas exibiram os piores índices de saúde bucal e fatores relacionados a esta.