RESUMOS APROVADOS

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PN0613 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Cerâmica de dissilicato de lítio processada por injeção e CAD/CAM: avaliação da rugosidade superficial após polimento com kits intraorais
Campos DS, Pereira CHR, Macêdo LO, Aguiar RT, Montenegro RV, Batista AUD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a rugosidade superficial de cerâmicas de dissilicato de lítio processadas por técnicas diferentes após ajuste oclusal e polimento com kits intraorais. Um total de 78 espécimes (10x2mm) foi confeccionado em dissilicato de lítio injetado (IPS e.max Press) e fresado em CAD/CAM (IPS e.max CAD) e randomicamente divididos em 3 grupos (n=13) para cada tipo de cerâmica de acordo com o polimento: glaze (controle), desgate oclusal + polidor Edenta e desgate oclusal + polidor DhPro. O desgate oclusal foi realizado com ponta diamantada 3099F em alta rotação, por 10 segundos. A rugosidade superficial (Sa média de 3 leituras) foi avaliada em perfilômetro óptico sem contato (CCI-MP) com lente de 50x, e área de leitura de 0,16mm. Os grupos experimentais foram medidos no baseline (Sa1), após desgaste oclusal (Sa2) e após polimento (Sa3). A análise estatística foi realizada pela 3-way repeated measures ANOVA e Tukey (α=0,01). Os resultados demonstraram menores valores de Sa para o glaze em relação aos polimentos intraorais (p<0,01), sem diferenças quanto ao processamento da cerâmica (p>0,01). O desgaste oclusal resultou em maiores valores de Sa para a cerâmica injetada (p<0,01). O polimento com kit DhPro promoveu menor Sa quando comparado com o kit Edenta (p<0,01), com valores menores na cerâmica processada por CAD/CAM (p<0,01), apesar de ambos os polimentos apresentarem rugosidade superior ao glaze (p<0,01).
Os polidores intraorais são clinicamente aceitáveis para redução da rugosidade em cerâmicas após ajustes oclusais.
PN0614 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Estudo piloto da força e eficiência mastigatória em reabilitações protéticas implanto retidas
Castro TS, Lira NBCES, Casati MZ, Tuzita AS, Pimentel SP, Barbaran PMV, Kojima AN, Mesquita AMM
Pós Graduação - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo piloto foi avaliar a força e a eficiência mastigatória de três reabilitações no arco inferior: prótese total mucossuportada (PT), prótese total mucossuportada implantorretida (PTIR) e prótese total suportada por implantes (PTSI). Para tanto, foram selecionados seis pacientes e em cada um deles foram instalados 4 implantes hexágono externo na mandíbula e PT na maxila. Os pacientes selecionados eram desdentados parciais com indicação de exodontia de todos os dentes inferiores e desdentados total superior. Foi confeccionado um par de prótese total imediata para todos os pacientes e, então, feita a cirurgia para instalação dos implantes. Após 2 meses da instalação dos implantes, foi feita a reabertura dos implantes e os pacientes foram aleatoriamente distribuídos em 2 grupos: Prótese Total Mucossuportada Implantorretida (PTIR) e Prótese Total Suportada por Implante (PTSI). Após a instalação das próteses, foram feitos testes de força, por meio de um transdutor de força (gnatodinamômetro Kratos), e capacidade mastigatória, utilizando-se alimento artificial Optocal e sistema de tamisação. Foram avaliadas, em tempo baseline e três meses após a instalação, as próteses de ambos os grupos. Após a obtenção dos dados, foram realizados testes de análise de variância (ANOVA 2X3).
Podemos concluir que não houve diferença significativa na força de mordida e na eficiência mastigatória para os tipos de reabilitações protéticas retidas por implantes e as próteses totais convencionais, no que diz respeito a eficiência e força mastigatória.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0615 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Geraniol promove efeito antinociceptivo orofacial: estudo in vivo e in silico
Costa TKVL, Barros MS, Braga RM, Viana JO, Scotti L, Sousa FB, Almeida RN, Castro RD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo no presente estudo foi avaliar a atividade antinociceptiva orofacial do geraniol em modelo experimental de nocicepção em camundongos e investigar seu mecanismo de ancoragem molecular. Para cada teste realizado, sete animais por grupo foram tratados pela via intraperitoneal (i.p.) com o geraniol (12,5; 25 e 50mg/kg, i.p.), com o controle positivo (morfina-6mg//kg, i.p) e o controle negativo (salina+Tween 80 a 0,2%, i.p), por um pesquisador 30 minutos antes do início do experimento. A indução da nocicepção foi realizada através da injeção dos agentes glutamato (40 μl,25μM), capsaicina (20μl, 2.5μg) e formalina (20μl, 2%) na região de lábio superior direito (perinasal) do animal. A análise do comportamento dos animais considerou o tempo de fricção, em segundos, da referida região pelas patas traseiras ou dianteiras, por um pesquisador cego aos grupos de tratamento. A análise estatística considerou um α=5%, bicaudal, sendo realizada por um pesquisador cego aos grupos de tratamento. Os resultados mostraram que no teste do glutamato e da capsaicina as concentrações de 25 mg/kg e 50mg/kg apresentaram atividade antinociceptiva (p<0,005 e poder>80%). No teste da formalina, o geraniol conseguiu reduzir a nocicepção na concentração de 50mg/kg (p<0,005 e poder>80%). O estudo de ancoragem molecular mostrou elevados valores de ligação para os receptores glutamatérgicos, indicando uma possível via de ação.
A partir da análise dos dados, pode-se inferir que o geraniol demonstrou expressivo potencial terapêutico no combate à dor orofacial.
(Apoio: CAPES)
PN0616 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Prevalência e associação entre bruxismo e disfunção temporomandibular em adultos jovens
Archer AB, Da-Cas CD, Valesan LF, Denardin ACS, Souza BDM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalência do bruxismo na vigília (BV), bruxismo do sono (BS) e das disfunções temporomandibulares (DTMs), bem como, associá-los entre si. A amostra foi composta por 145 adultos jovens atendidos no Centro Multidisciplinar de Dor Orofacial (CEMDOR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e por alunos de Odontologia da UFSC, de ambos os sexos com idade média de 22,05 (dp = 2,49). A detecção do BS e BV foi realizado por meio de autorrelato, relato de terceiros (possível bruxismo) e/ou exame físico (provável bruxismo). Para o diagnóstico da DTM foram utilizados os critérios diagnósticos do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Para o cálculo da prevalência de BV, BS e DTM foi realizada uma porcentagem simples e a determinação da associação foi feita por meio de programa estatístico (Stata SE, StataCorp, EUA). O intervalo de confiança utilizado foi de 95% e o nível de significância foi de 0,05. Os resultados apontaram que a prevalência de BS foi de 53,8%; de BV 84,1% e DTM 29,6%. Os valores de Odds Ratio para identificação da associação foi de 7,34 (IC 95%: 2,83 - 21,18) para BS e DTM; 11,55 (IC 95%: 1,72 - 487,73) para BV e DTM e 25,33 (IC 95%: 3,87 - 156,58) para BS e BV.
A prevalência de BV foi de 84,1%, BS foi de 53,8% e de DTM 29,6%. Houve associação positiva entre BS e BV; BS e DTM; BV e DTM na amostra estudada.
PN0617 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Assistência odontológica a idosos brasileiros durante a pandemia do COVID-19
Gama LT, Carletti TM, Meira IA, Medeiros MMD, Cavalcanti YW, Rodrigues Garcia RCM
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a necessidade de atendimento odontológico de idosos brasileiros durante a pandemia da COVID-19, por meio de ferramentas online. Idosos com acesso à internet de todas as regiões brasileiras (n=705, ≥60 anos) responderam a questionários sobre dados sociodemográficos, saúde geral, medo do COVID-19 (escala FCV-19S) e necessidade de assistência odontológica. Os dados foram submetidos a análise estatística (α=5%). Verificou-se que a maioria dos idosos necessitou de atendimento odontológico (58,6%), embora apenas 31,3% tenham procurado assistência para urgência (53%). Idosos realizaram consultas eletivas (96,3%) em serviços privados (95,9%), e em sua maioria estavam acompanhados durante o atendimento (81,6%). Intervenções protéticas e restauradoras foram as mais realizadas. No consultório odontológico, o medo de ser contaminado existiu em 53,9% dos voluntários e o risco de contaminação foi considerado médio (46%). Idosos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com baixa escolaridade, diagnóstico prévio de COVID-19 e maiores escores no FCV-19S apresentaram maior medo de contaminação em consultório (p <0,05). Idosos do Norte, Nordeste e Sudeste com menor nível de escolaridade e aqueles com maiores escores no FCV-19S (p <0,05) consideraram maior o risco de contaminação em consultórios.
Baixa escolaridade, diagnóstico prévio de COVID-19, medo do COVID-19 e regiões brasileiras altamente afetadas pela doença apresentaram idosos com maior medo de contaminação no consultório odontológico, o que pode impedi-los de procurar ajuda.
(Apoio: CAPES  |  CNPq)
PN0618 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Resistência à fadiga de zircônia ultra translúcida com diferentes polimentos
Gonçalves NI, Carvalho ABG, Campos TMB, Zucuni CP, Valandro F, Saavedra GSFA, Bottino MA, Melo RM
Materiais Dentários e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de diferentes protocolos de polimento na resistência à fadiga de uma zircônia ultra translúcida. Corpos de prova em forma de disco de zircônia (Katana UTML, Kuraray Noritake) foram confeccionados de acordo com a norma ISO 6872-2015, polidos com lixas d'água # 600 e 1200 e divididos aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com a técnica de polimento utilizada: C (controle, sem polimento); P (polido com borrachas de polimento); G (aplicação de glaze - pó/líquido) e PG (polido com borrachas de polimento + aplicação de glaze - pó/líquido). Foram realizadas análises de resistência à fadiga (método stair-case), difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). O grupo C apresentou a menor resistência à fadiga e taxa de sobrevivência, enquanto o grupo PG apresentou os maiores valores para a resistência à fadiga e taxa de sobrevivência. Os grupos P e G apresentaram resultados estatisticamente semelhantes para ambos os testes. O DRX mostrou padrões de fases cristalinas semelhantes para todos os grupos. As imagens do MEV revelaram arranhões na superfície da zircônia do grupo P e para o grupo PG os arranhões foram preenchidos pelo glaze.
Nenhuma das técnicas analisadas prejudicou a resistência à fadiga da zircônia ultra translúcida. O grupo PG obteve os melhores valores de resistência à fadiga, apresentando uma maior taxa de sobrevivência em comparação aos demais grupos.
PN0619 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Cinesiofobia, catastrofização e aspectos psicossociais de pacientes com disfunção temporomandibular e dor orofacial
Ferreira JEV, Lima ED, Maia AMA, Freitas APLF, Barbosa JS, Melo DP
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a presença de cinesiofobia e sua associação com catastrofização e aspectos psicológicos como ansiedade e depressão em pacientes diagnosticados com DTM. Foi realizado um estudo transversal, observacional, baseado no diagnóstico de DTM e presença de cinesiofobia. A amostra foi composta por 49 participantes de ambos os sexos com idade entre 18 a 77 anos. O diagnóstico clínico de DTM se deu por meio da análise do eixo I e dos questionários do eixo II do RDC/TMD, além do desenho da dor. Para identificação da cinesiofobia utilizou-se a Escala Tampa de Cinesiofobia para Disfunção Temporomandibular (TSK/TMD) e para a catastrofização da dor, a Escala de catastrofização da dor (PCS). Os dados coletados, em maioria categóricos, foram analisados quanto a diferença de proporções por meio do teste Qui-quadrado de Pearson. O teste ANOVA de Kruskal-Wallis foi utilizado para verificar associação entre a catastrofização, cinesiofobia, ansiedade e depressão. O nível de significância foi fixado em p<0,05. Houve associação estatisticamente significativa entre a presença de cinesiofobia e maior grau de catastrofização (p<0,003). A presença de depressão e ansiedade não apresentou associação estatisticamente significativa com a presença de cinesiofobia (p>0.05).
Concluiu-se que os pacientes com DTM apresentam graus de cinesiofobia variando entre moderado a grave. Pacientes muito catastróficos tendem a apresentar maior grau de cinesiofobia comparados a pacientes não catastróficos. Ansiedade e depressão aparentemente não estão associadas a cinesiofobia.