RESUMOS APROVADOS

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PN0568 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Avaliação do potencial antibacteriano e antibiofilme do líquido da casca da castanha de caju sobre Enterococcus faecalis
Araújo LS, Souza NO, Cunha DA, Rodrigues NS, Pereira AL, Oliveira DLV, Teixeira EH, Saboia VPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, o efeito antibacteriano e antibiofilme do líquido da casca da castanha do caju (LCC) sobre Enterococcus faecalis, bactéria associada a lesões endodônticas refratárias. Para isso, os ensaios foram realizados em cultura de células planctônicas e em biofilme, utilizando E. faecalis ATCC 19433. Inicialmente, a cepa foi submetida à técnica de microdiluição seriada na presença de LCC em diferentes concentrações (0,09 a 100 μg/mL) para determinar a concentração inibitória mínima (CIM). Em seguida, foi realizada a semeadura em Brain Heart Infusion (BHI) ágar para estabelecer a concentração bactericida mínima (CBM). A atividade antibiofilme do LCC foi avaliada através dos testes de quantificação de biomassa, enumeração de células viáveis do biofilme e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados foram analisados por one-way ANOVA e pós-teste de Bonferroni (p<0,05). O LCC apresentou efeito inibitório e bactericida contra E. faecalis em todas as concentrações testadas, com valor de MIC e CBM de 1,5 e 6,2 μg/mL, respectivamente. No ensaio em biofilme, o LCC reduziu a biomassa em aproximadamente 50% nas concentrações de 0,78 a 100 μg/mL. Em relação a viabilidade do biofilme, não houve a formação de UFC na presença de 1,56 a 100 μg/mL de LCC. Micrografias de MEV confirmaram os resultados do ensaio de viabilidade celular e quantificação de biomassa.
Conclui-se que o LCC apresentou atividade antibacteriana contra E. faecalis representando um potencial agente terapêutico no tratamento da periodontite apical crônica.
(Apoio: CNPq  N° 88882.454131/2019-01)
PN0569 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Novas estratégias para a redução da dispersão de gotículas e aerossóis em ambiente de clínica-escola odontológica
Freitas PR, Montalli VAM, Torres-Junior OF, Torres MF, Junqueira JLC, Napimoga MH
Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo crossover foi avaliar estratégias para reduzir o risco de contaminação cruzada em ambiente odontológico, realizado em clínica universitária (4 clínicas contendo 12 cadeiras cada). Uma solução microbiológica (L. casei, 1,5 x 108 UFC/mL) foi adicionada no reservatório de resfriamento do equipamento odontológico. Como grupo controle positivo, 12 profissionais geraram bioaerossóis, ativando ao mesmo tempo a alta rotação, por um minuto, simulando um preparo cavitário em dente de estoque. Os profissionais utilizaram em cada clínica: a) a Barreira Individual de Biossegurança Odontológica (BIBO), que consiste em um suporte metálico coberto por uma barreira descartável de filme de PVC; b) o equipamento com tecnologia UV-C (UMDUV 2.0, UVCtec), constituído de 8 lâmpadas germicidas de 95 W cada e sistema de ativação por por bluetooth, ligado por 15 minutos e; c) a associação entre os dois métodos (BIBO + UV-C). Em cada clínica, 56 placas de Petri com meio MRS foram posicionadas nas luminárias, bancadas e no chão e mantiveram-se abertas por 15 minutos. Os resultados demonstram uma redução de UFC, em média, de 75% em comparação do grupo controle positivo com a BIBO (p<0,0001). No grupo UV-C e a associação do uso da BIBO + UV-C a redução foi, em média, de 93% e 96%, respectivamente (p<0,0001).
A Barreira Individual de Biossegurança Odontológica associada à tecnologia UV-C mostrou ser estratégias eficientes para reduzir a dispersão de bioaerossóis, podendo ser alternativas para a melhoria da biossegurança em clínicas odontológicas.
PN0570 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Biomarcadores salivares no esporte: uma revisão de escopo
Fernandes LL, Borges LS, Fronza HP, Bordallo V, Galvan M, Lopez MJ, Padilha ACL, Heller D
Ppgo - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão de escopo foi identificar a utilização de biomarcadores salivares como ferramenta de diagnostico no esporte. A revisão foi conduzida por meio de buscas nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science e LILACS. Todos os estudos em humanos publicados até Março de 2021 foram incluídos. Dois revisores revisaram independentemente os artigos elegíveis. O método de meta-agregação do Joanna Briggs Institute Qualitative Assessment and Review Instrument foi utilizado para extração e síntese de dados. Dos 3.980 artigos encontrados somente 381 atenderam os critérios de inclusão e exclusão. Observou-se que as modalidades esportivas em que o diagnóstico salivar foi mais utilizado foram futebol (15,5%), natação (8,6%) e rúgbi (8,1%). Em relação aos possíveis biomarcadores, a maioria dos estudos avaliou hormônios (62,7%), seguidos de proteínas (31%), sendo os mais analisados cortisol (56.2%), testosterona (33.3%), imunoglobulinas (41.2%) e amilase salivar (12.4%). Quando informados, os métodos utilizados na coleta e processamento das amostras de saliva foram variados, sendo a coleta de saliva não estimulada (58,3%) a mais aplicada.
Em conclusão, a saliva é uma amostra frequentemente utilizada para analise de biomarcadores na medicina esportiva. No entanto, ainda são necessários estudos bem desenhados com protocolos rigorosos de coleta e análise de amostras salivares no esporte. Isso ajudará a gerar maiores evidências para uso de biomarcadores salivares na rotina esportiva.
(Apoio: CAPES)
PN0571 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Fitoconstituinte α-terpineol inibe biofilme de Candida albicans
Bezerra IM, Lacerda MC, Borges-Grisi MHS, Martorano-Fernandes L, Almeida LFD
Ciencias da Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisou-se, in vitro, o efeito inibitório de diferentes concentrações do fitoconstituinte α-terpineol frente a biofilmes de Candida albicans (ATCC 90028). O inóculo foi padronizado (1x106UFC/mL), semeado em meio BHI com 1% de sacarose, utilizando placas de 96 compartimentos. Os biofilmes foram cultivados por 96 h, com troca do meio de cultura a cada 48h. Em seguida, a exposição foi realizada, diluindo o fitoconstituinte no meio, sendo utilizadas as concentrações de 80, 60, 40, 30 e 10 mg/mL, acrescentando-se 100µL em cada compartimento e as amostras foram novamente incubadas à 37°C. Utilizou-se clorexidina à 1% e solução salina como controle positivo e negativo, respectivamente. Amostras foram coletadas para análise 24 h após a exposição e a inibição do biofilme foi avaliada considerando a redução de unidades formadoras de colônias (UFC/mL), em placas de Agar Sabouraud Dextrose (n = 12/ grupo). Os dados foram analisados pelo teste ANOVA e Tukey (α=5%). Observou-se diminuição das unidades formadores de colônia (UFC/mL) nas concentrações 80, 60, 40 e 30mg/mL comparadas ao controle negativo (p<0,05). Em comparação a clorexidina, não se observou diferença estatisticamente significante entre as concentrações 80, 60, 40 e 30mg/mL do fitoconstituinte (p>0,05). A concentração 10 mg/mL não afetou a proliferação do biofilme, sendo semelhante ao controle negativo (p>0,05).
Conclui-se que o α-terpineol apresentou atividade inibitória frente biofilmes de Candida albicans.
PN0572 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Propriedades físicas, químicas e biológicas de cimentos endodônticos modificados pela melaleuca
Souza TM, Ribeiro LM, Vieira VTL, Gemini-Piperni S, Brasil SC
Propep - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a citotoxicidade e o escoamento de cimentos endodônticos incorporados com o óleo essencial de melaleuca. Endofill® (Maillefer/Dentsply, Ballaigues, Suíça) e AH Plus® (Maillefer/Dentsply, Ballaigues, Suíça), em sua formulação original, foram usados como controle. O óleo de melaleuca foi adicionado ao AH Plus (AH+) e Endofill (EF) em concentrações de 2% e 5% do peso total desses cimentos. A análise de citotoxicidade das amostras foi realizada de acordo com a norma ISO 10993-1 e avaliada pelo ensaio de MTT para verificar a viabilidade celular, e o ensaio de escoamento foi realizado de acordo com a ISO 6876. Para a análise estatística do escoamento foram realizados testes de normalidade Kolmogorov-Smirnov e análise de variância ANOVA One Way. Já para a análise da citotoxicidade, foram realizadas a ANOVA One Way, teste de comparações múltiplas e, para o EF, o teste Student Newman Keuls, enquanto para o AH+, o teste Kruskal Wallis. As diferenças estatísticas entre os grupos foram analisadas usando o teste de Tukey (P<0,05). A adição de óleo de melaleuca não alterou a citotoxicidade dos cimentos EF e AH+ (P>0,05), mas diminuiu o escoamento do EF (P<0,05), não havendo diferença estatística no efeito para as adições de 2% ou de 5% (P>0,05). O cimento AH+ apresentou um escoamento inferior ao cimento EF (P<0,05), mas a adição de 2% do óleo aumentou seu escoamento (P<0,05).
Em conclusão, o óleo essencial de melaleuca em 2% e 5% pode ser adicionado aos cimentos EF e AH+ sem alterar sua citotoxicidade e a adição em 2% ao AH+ melhora sua propriedade de escoamento.
PN0573 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Toxicidez em hemácias humanas in vitro e toxicidade in vivo em larvas Galleria mellonella do extrato de folhas de Syzygium cumini (L.) Skeel
Figueirêdo-Júnior EC, Lira AB, Romario-Silva D, Melo WOS, Freire JCP, Pessôa HLF, Rosalen PL, Pereira JV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se os efeitos citotóxico, oxidante e antioxidante in vitro e a toxicidade aguda in vivo em larvas frente ao extrato de S. cumini. A citotoxicidade em hemácias foi avaliada por testes de hemólise e fragilidade osmótica e os efeitos oxidante e antioxidante foram avaliados frente à presença de fenilhidrazina e peróxido de hidrogênio. A toxicidade foi avaliada em larvas Galleria mellonella. Os ensaios de citotoxicidade foram avaliados através do teste ANOVA seguido pelo pós-teste de Dunnett, com valor α=0,05 e os testes de toxicidade foram analisados pela curva de sobrevivência de Kaplan-Meier estimando-se as diferenças de sobrevivência usando o log-rank teste. Constatou-se que o extrato apresentou baixa atividade hemolítica em concentrações de 31, 25; 62,5 e 125 µg/mL, com efeito protetor sobre hemólise induzida por estresse osmótico. Concentrações de 31, 25 e 62,5 µg/mL demonstram efeitos antioxidantes frente a estresse oxidativo induzido pelo peróxido de hidrogênio, não demonstrando ação antioxidante frente a fenilhidrazina. Em concentrações ≤125 µg/mL o extrato não induziu a oxidação nas hemácias. O extrato apresentou baixa toxicidade in vivo em doses até 7 g/kg (p > 0.05). A DL50 foi de 10 g/kg e a dose de 12.5 g/kg provocou a morte de 100% das larvas (p < 0.0001).
Concluiu-se que em pequenas concentrações o extrato demonstrou baixa citotoxicidade em hemácias, apresentando efeito protetor sobre estresse osmótico e oxidativo. O extrato apresentou toxicidade insignificante, sugerindo larga margem de segurança frente às concentrações testadas.
PN0574 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 18

Análise fitoquímica e investigação da atividade antifúngica do extrato de folhas de Syzygium cumini (L.) Skeel sobre Candida albicans
Costa MMA, Figueirêdo-Júnior EC, Costa BP, Ribeiro AD, Gomes DQC, Cavalcanti YW, Lopes WS, Pereira JV
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar fitoquimicamente o extrato de folhas de Syzygium cumini (L.) Skeel e investigar seu potencial antifúngico sobre Candida albicans (ATCC 10231). A análise fitoquímica foi realizada através de cromatografia gasosa associada a espectrometria de massa. A atividade antifúngica foi determinada por meio da análise do efeito inibitório do extrato e da Nistatina sobre a cinética de crescimento de células planctônicas de C. albicans. A avaliação foi realizada sob diferentes concentrações e tempos de ação das substâncias. Os dados foram avaliados por meio do teste ANOVA seguido pelo pós-teste de Tukey, admitindo valor α=0,05. Foram identificados 14 diferentes compostos presentes no extrato, a maioria apresentando atividade antibacteriana e/ou antifúngica. Foi observada diferença estatisticamente significativa apenas no intervalo de tempo igual ou superior a oito horas de exposição de C. albicans às diferentes concentrações (125, 250 e 500 µg/mL) do extrato, sendo esta diferença verificada em comparação a obtida para as diferentes concentrações da Nistatina (4, 8 e 16 µg/mL).
Concluiu-se que o extrato de S. Cumini apresenta ação fungistática sobre C. albicans, demonstrando efeito inibitório significativo sobre o crescimento deste microrganismo sobretudo quando o mesmo é exposto a ação do extrato em um intervalo de tempo de 8 horas.