RESUMOS APROVADOS

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PN0528 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Efeito transdentinário de agentes químico-mecânicos na citotoxicidade e produção de radicais livres por células pulpares
Lins-Candeiro CL, Oliveira-Neto NF, Ribeiro RAO, de-Souza-Costa CA, Turrioni AP, Paranhos LR, Santos Filho PCF
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito transdentinário in vitro de removedores químico-mecânicos de cárie na citotoxicidade e produção de radicais livres por células pulpares humanas. As células foram semeadas em placas de 24 poços (50.000 células/poço) e após 24 horas, um conjunto dispositivo metálico/disco de dentina (3mm de espessura)/anel de silicone foi inserido em cada poço. Os materiais foram aplicados de acordo com os grupos: controle sem material; peróxido de hidrogênio 35% por 2 minutos; PapacárieDuo (PD) por 30 segundos; PD por 2 minutos; Brix3000 (BX) por 30 segundos e BX por 2 minutos (n=8 por grupo). Os testes de viabilidade (MTT), produção de óxido nítrico (ON, reagente de Griess) e produção de espécies reativas de oxigênio (EROs, sonda DCFH-DA) foram realizados 24 horas após a aplicação dos materiais. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos one-way ANOVA complementado por Tukey (p<0,05). Para viabilidade celular, os grupos BX nos dois tempos não diferiram do controle (p>0,05), enquanto o grupo PD 30 segundos e 2 minutos apresentaram diminuição na viabilidade em 21,1% e 58,4% respectivamente (p<0,05). Quanto à quantificação de ON, não houve diferença estatística entre os diferentes grupos (p>0,05). Para a quantificação de EROs, os grupos PD 30 segundos e PD 2 minutos apresentaram um aumento de 171,2% e 75,1% respectivamente quando comparados ao controle (p<0,05).
Portanto, a ação trasndentinária do material PD apresentou potencial citotóxico e aumento de produção de EROs por células pulpares, nos tempos de aplicação 30 segundos e 2 minutos
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)
PN0529 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Ação da água ozonizada sobre a resistência adesiva de compósito
Wiggers IF, Borba RT, Ueda JK, Mendonça MJ, Menolli RA, Bernardon P, Camilotti V
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes soluções de limpeza na resistência de união de um sistema adesivo e uma resina composta. Foram selecionadas 80 coroas dentais bovinas, divididas em quatro grupos (n=10): SF = soro fisiológico; CHX = clorexidina 2%; EDTA = EDTA; AO = água ozonizada (4ppm). Cada grupo foi subdivido em 2 períodos de armazenamento (24h e 30 dias). Em seguida, foram confeccionados três cilindros de resina composta bulk fill flow utilizando-se uma matriz de Tygon com diâmetro interno de 1 mm e 2 mm de altura. A fotoativação foi realizada por aparelho de luz LED com 1200 mW/cm2 por 40 segundos. O teste de resistência adesiva por microcisalhamento foi realizado em uma máquina universal de ensaios (EMIC). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística de ANOVA 2 critérios, seguido do teste de Tukey, p < 0,05. Ao final do estudo, foi verificado que não houve diferenças estatísticas entre as soluções estudadas. Dessa forma, foi concluído que as diferentes soluções utilizadas previamente ao condicionamento ácido na dentina não interferem na resistência de união por microcisalhamento.
Dentro das limitações deste estudo in vitro, pode-se concluir: As duas variáveis, soluções de limpeza cavitária e tempo de armazenamento, não interferem nos resultados de resistência de união.
PN0532 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Análise da dureza de resinas Bulk Fill em restaurações de cavidades Classe II expostas à luz LED de um fotopolimerizador de baixo custo
Guarneri JAG, Maucoski C, Balzer AH, Souza AK, Braga SSL, Sullivan B, Price RBT, Arrais CAG
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a dureza Vickers (VHN) de resinas Bulk Fill na face proximal de restaurações de Classe II MOD expostas à luz LED de um fotopolimerizador LED de baixo custo. Após aprovação do Comitê de Ética (2.896.938/2018), preparos Classe II MOD foram confeccionados em 84 molares (n=7) e restaurados com: Tetric N-Ceram Bulk Fill (Ivoclar Vivadent); Filtek Bulk Fill Flow (3M ESPE); SureFill SDR (Dentsply Sirona), seguindo as recomendações dos fabricantes. As resinas foram fotoativadas com fotopolimerizador Polywave (Bluephase 20i - Ivoclar Vivadent) ou LED de baixo custo (Rainbow Curing Light - SML). Após 24 horas, os dentes foram seccionados paralelamente ao longo eixo com disco de diamante em máquina de corte (300 rpm), originando fatias com 1 mm de espessura, que foram polidas com papel abrasivo de carboneto de silício com irrigação constante na ordem decrescente de granulação: 1200, 2000, 2400. A dureza foi medida em triplicata no topo e base da porção proximal da restauração. Os valores de VHN foram analisados por meio de ANOVA 2 fatores com medidas repetidas seguidas pelo teste de Bonferroni (α=0,05). Para Tetric N-Ceram Bulk fill e Surefill SDR, a luz emitida pelo LED Polywave promoveu maiores valores de VHN no topo e base do que a luz emitida pelo LED de baixo custo na região da resina localizada nas caixas proximais (p<0,001).
O fotopolimerizador de baixo custo não foi capaz de promover a mesma dureza na porção mais externa das resinas bulk fill da caixa proximal de preparos Classe II MOD em comparação com fotopolimerizador Polywave.
(Apoio: CAPES  |  CNPq)
PN0533 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Sobrevivência e Sucesso de facetas de resina composta direta e cerâmica - um estudo na prática clínica
Mazzetti T, Collares KF, Rodolfo B, Rodolpho PAR, Van-De-sande FH, Cenci MS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a sobrevivência e o sucesso de facetas de cerâmica e resina composta realizadas em uma clínica privada no sul do Brasil entre 2008 e 2014. Os prontuários foram digitados, anonimizados e foram coletados dados sobre idade dos pacientes, datas de realização das restaurações, materiais utilizados, informações sobre restaurações prévias, eventuais reparos e/ ou falhas e data da última consulta do paciente. O número de facetas incluídas foi 1459, sendo 1043 (71.5%) de resina composta e 416 (28.5%) de cerâmica, alocadas em 341 pacientes. A idade média dos pacientes foi 47,8 anos, o número médio de facetas por paciente foi 4,3. Durante o período de acompanhamento 957 (65.6%) das facetas tiveram sucesso, sem nenhum reparo, 252 (17.3%) foram reparadas e 250 (17.1%) falharam e foram substituídas. A regressão de Cox foi realizada para os desfechos sucesso e sobrevivência. Facetas no arco superior apresentaram maior risco de falha para sucesso [hazard ratio - HR 1,93 (1,23-2,87)] (p = 0,001) ou sobrevivência [HR 2,90 (1,51-5,55)] (p = 0,001). Da mesma forma, facetas de resina composta apresentaram HR de 3,6 ou maiores que as de cerâmica em ambos desfechos. As taxas anuais de falha para sucesso de facetas de resina composta foram de 9,1% e 10,0% e para cerâmica 2,9% e 2,8%, enquanto para a sobrevivência, de 3,9% e 4,1% para resina e 1,4% e 1,2% para cerâmica todos em 5 e 10 anos, respectivamente.
Facetas de cerâmica apresentaram ao menos três vezes menos falhas e taxas anuais de falha menores para sobrevivência e sucesso, comparado a facetas de resina composta.
(Apoio: CAPES  N° 88887.608455/2021-00)
PN0534 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Efeito do fluxo salivar na rugosidade e no conteúdo mineral do esmalte clareado: estudo in situ e in vitro
Nogueira IO, Monteiro DDH, Silveira RR, Moreira AN, Magalhães CS
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da saliva humana in vitro e do fluxo salivar in situ na rugosidade e no conteúdo mineral do esmalte clareado. Espécimes dentários foram divididos em cinco grupos (n=15): não clareado (G1); clareado (peróxido de hidrogênio 35%) e mantido em água destilada (G2); saliva humana in vitro (G3); fluxo salivar normal (G4) e baixo fluxo salivar (G5) in situ. A rugosidade do esmalte (Ra, Rz) e o conteúdo de cálcio (Ca) e fósforo (P) foram avaliados por perfilometria e espectroscopia de energia dispersiva, antes (T1), após o clareamento (T2), e após sete dias em cada meio (T3). Capacidade tampão (CT) e pH salivares foram avaliados com fitas colorimétricas. Ca e P na saliva foram quantificados por espectrofotometria de absorbância. Os dados foram analisados por testes não paramétricos e regressão linear (p<0,05). Ra e Rz não diferiram entre grupos T1 (p>0,05); em T2, G1 diferiu dos demais; em T3, G5=G2>G3=G4=G1. Para G1, Ra e Rz em T1=T2=T3; para G2 e G5, T1< T2=T3; para G3, T1< T3< T2; para G4, T1=T3< T2. Conteúdos de Ca e P do esmalte não alteraram com clareamento ou contato com saliva (p≥0,05). Concentração de Ca e CT da saliva não diferiram entre G4 e G5; G5 apresentou maior concentração de P e menor pH que G4. Ra e Rz foram, respectivamente, 0,14 e 1,95 mais baixos em G4 que G5.
Concluiu-se que fluxo salivar normal in situ e saliva humana in vitro promoveram recuperação da rugosidade do esmalte clareado. A recuperação foi maior em G4 que em G5, independentemente do pH, CT e concentrações de Ca e P salivares. As condições experimentais não afetaram o conteúdo mineral do esmalte.
(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-01837-16)
PN0535 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Influência da viscosidade e do tipo de espessante do gel clareador na eficácia e segurança do tratamento clareador
Moecke SE, Andrade ACM, Mafetano APVP, Borges AB, Torres CRG
Odontolodia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência da viscosidade e do tipo de espessante em géis com peróxido de hidrogênio 35% quanto ao efeito clareador, efeitos indesejados e as reações que ocorrem no gel durante o processo. Para tal, 240 espécimes foram divididos em grupos com os diferentes espessantes (CAR - carbômero, EEA - emulsão expansiva por alcalinidade, ASM - polímero de ácido sulfônico modificado, PSS - polissacarídeo semissintético, CPA - coloide particulado) e em três viscosidades cada (baixa: 50.000cP, média: 250.000cP, alta: 1.000.000cP). A alteração de cor (ΔEab), microdureza (MD) e penetração de peróxido (PP) foram analisados nos espécimes, enquanto pH, concentração de peróxido (CP) e espécies reativas de oxigênio (ERO) nos géis. Os dados foram analisados com ANOVA dois fatores (α=5%). Os resultados mostram que, a maior viscosidade reduziu ΔEab, PP, alteração de MD e ERO em comparação com a baixa viscosidade. Entretanto, a queda de pH e de CP foram maiores nos géis mais viscosos. Géis com ASM produziram maior ΔEab quando comparado a PSS e EEA. A PP foi maior para CPA e menor para PSS e CAR. A redução de MD foi maior para CAR e menor para CPA. A maior redução de pH foi em EEA e CAR e a menor em PSS. A redução da CP foi maior para PSS e menor para CAR. A maior ERO foi em ASM e a menor em EEA. O tipo de espessante interferiu significativamente no tratamento.
Podemos concluir que a viscosidade e o tipo de espessante influenciam na eficácia e segurança do clareamento dental.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/06961-6)
PN0530 - Painel Efetivo
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Efeito da pigmentação extrínseca nas propriedades mecânicas, superficiais e biológicas do dissilicato de lítio
Miranda JS, Barcellos ASP, Amaral M, Alvarenga JA, Nogueira Junior L, Kimpara ET
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo simulou a degradação microbiológica e o desgaste em uma cerâmica de dissilicato de lítio (DL) pós a aplicação de pigmentos extrínsecos (maquiagem), além de avaliar os efeitos dessa aplicação na aderência microbiana, nas propriedades mecânicas e superficiais dessa cerâmica. 160 discos de DL foram divididos em 8 grupos (n = 20) de acordo com a aplicação da maquiagem (maquiadas - SG; ou não maquiadas - NO) e procedimentos de envelhecimento (sem envelhecimento - ctrl; desgaste- we; biodegradação por exposição a biofilme - bi; biodegradação + desgaste - bw. A perfilometria foi realizada para determinar a rugosidade e a quantidade de material removido pelo desgaste. Após isso, foram realizados os testes de resistência a flexão biaxial (n = 15) e aderência de Streptococcus mutans (n = 5). Notou-se que as amostras ctrl apresentaram os menores valores de rugosidade superficial (p <0,001), mas após o envelhecimento (we, bi ou bw), os grupos SG apresentaram maior rugosidade do que os NO (p <0,001). Os SG apresentaram o maior volume de desgaste após envelhecimento (p = 0,04) e os menores valores de resistência à flexão (p <0,01). O envelhecimento não afetou a resistência à flexão (p = 0,06). O número de unidades formadoras de colônia foi maior para NO-bi, NO-bw, SG-ctrl, SG-bi e SG-bw. Os valores mais baixos foram observados para NO-ctrl.
Conclui-se que a maquiagem aumentou o potencial de desgaste e a aderência bacteriana, enquanto diminuiu a resistência axial do material. Quando a cerâmica foi exposta ao biofilme, a rugosidade aumentou e favoreceu a aderência bacteriana.