Efeito biomecânico da placa oclusal estabilizadora em próteses fixas implantossuportadas em situações de apertamento dental: MEF 3D
Gonçales-Souza AC, Silva LS, Andrade CS, Oliveira VG, Lemos CAA, Pellizzer EP, Verri FR, Batista VES
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento biomecânico de próteses de 3 elementos implantossuportadas em situação de parafunção (apertamento) com e sem o uso da placa oclusal estabilizadora (POE) utilizando a análise de elemento finitos 3D. 8 modelos tridimensionais foram simulados representados por um bloco ósseo maxilar referente à região posterior (tipo IV), apresentando 3 implantes do tipo hexágono externo (4,0mm x 7,0mm) suportando prótese de 3 elementos metalocerâmica parafusada variando o fator união das coroas (esplintagem) e uso da POE em dois carregamentos, funcional (300N) e parafuncional (800N). O programa ANSYS 19.2. gerou os modelos de elementos finitos nas fases de pré- e pós-processamento. Os parafusos de fixação foram avaliados pelos mapas de tensão de von Mises e o tecido ósseo pelo mapa de tensão máxima principal e microdeformação. A POE melhorou o comportamento biomecânico da reabilitação reduzindo tensão nos parafusos de fixação e a tensão/microdeformação no tecido ósseo. Contudo, o uso da POE não foi efetiva o suficiente para não sugerir a esplintagem dos implantes. Coroas esplintadas na região posterior de maxila associadas ao POE foi a maneira mais eficaz para diminuir a tensão nos parafusos de fixação e tensão e microdeformação no tecido ósseo em situação de parafunção. (Apoio: FAPESP N° 2019/18178-7)PN0394 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Análise in vitro do selamento bacteriano na interface dos implantes entre componentes pré-fabricados e sobrefundidos em encaixe cônico
Prado LG, Prado VLG, Montagner AM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A maioria dos sistemas de implantes são compostos por implante e pilar protético. Contudo, as conexões hexagonais externas apresentam uma geometria desfavorável. Dessa forma, a finalidade de superar tais limitações foi desenvolvida a conexão do tipo cone-morse. Com o objetivo de, avaliar comparativamente, por meio de análise microbiológica in vitro, a capacidade de selamento bacteriano de implante Helix Grand Morse (Neodent®, São Paulo, Brasil) 3,5 x 10mm conectado a dois diferentes componentes protéticos. Utilizou-se dois grupos com 12 conjuntos de implante Helix Grand morse cada, parafusados aos respectivos pilares protéticos do tipo pro-peek (Grupo IA) e conectados à componentes calcináveis de base CoCr sobrefundidos (Grupo IB), com uma amostra para controle positivo e uma amostra para controle negativo em cada grupo. As colônias bacterianas foram transportadas diretamente do meio de cultura para o interior do implante. Após a contaminação, os componentes protéticos foram fixados ao implante e receberam torque de 20 N/cm com o auxílio de uma chave de torque NEO e um torquímetro manual novo (Neodent®). Cada conjunto de implante/componente protético foi imerso em tubo de ensaio contendo 5 ml de caldo BHI (Brain-Heart Infusion), permanecendo em estufa bacteriológica por 14 dias a 37°C em condições de aerobiose. Por fim, após 14 dias verificou-se que não houve contaminação nos implantes do grupo IA e houve contaminação de 20% no grupo ID. Não houve contaminação nas amostras de controles negativos e houve contaminação dos controles positivos em ambos os grupos.PN0395 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação da associação de plasma rico em fibrina injetável na reparação óssea em defeitos críticos em calvárias de ratos
Sudati RC, Sudati TOR, Sudati ALC, Montagner PG, Teixeira LN, Joly JC, Napimoga MH, Martinez EF
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da associação de biomaterial xenógeno (Bio-Oss®️ 250-1000 μm) com fibrina líquida rica em plaquetas e leucócitos (i-PRF) na reparação tecidual de defeitos ósseos. Defeitos de tamanho crítico (6 mm) foram criados nas calvárias de 30 ratos da linhagem Wistar (Rattus Norvegicus Albinus), sendo estes divididos nos seguintes grupos amostrais (n=10 cada), de acordo com o tratamento: G1-coágulo; G2- Preenchimento com biomaterial e G3- Preenchimento com biomaterial associado ao i-PRF. Em todos os grupos, utilizou-se a membrana reabsorvível de colágeno para recobrimento dos defeitos (Bio-Guide®️). Após 15 e 30 dias, os animais foram eutanasiados, seguido pelo processamento das amostras para as avaliações morfométricas para mensuração da quantificação de neoformação óssea (em μm²) na região do defeito, por meio do programa Image J. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística, tendo sido atribuído nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que a associação do biomaterial com i-PRF (G3) favoreceu a neoformação óssea, quando comparado ao G1 e G2, em todos os tempos avaliados (p<0,05). Conclui-se que a associação do i-PRF ao biomaterial potencializa a neoformação óssea, sendo uma alternativa interessante para procedimentos de regeneração óssea, especialmente em situações que necessitam do efeito aditivo cicatricial.PN0396 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Resposta de osteoblastos humanos cultivados sobre superfície de titânio alcalinizada
Silva TC, Pansani TN, Cardoso LM, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Mestrado - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Foi avaliada a resposta de osteoblastos cultivados sobre a superfície de titânio (Ti) submetida a dois protocolos de alcalinização. Para isso, discos padronizados de Ti foram polidos e imersos ou não, por 24 horas, numa solução de NaOH (6M) com temperatura de 60oC ou 120oC. A topografia e rugosidade dos discos foram avaliadas por microscopia eletrônica de varredura. Então, osteoblastos cultivados sobre os discos de Ti polidos ou modificados foram expostos ao lipopolissacarídeo (LPS) de Porphyromonas gingivalis (1µg/mL) por 4 horas e avaliados quanto a viabilidade, síntese de proteína total/colágeno, atividade de fosfatase alcalina (ALP), expressão de beta-defensina-3 (HBD-3) e de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Os dados obtidos foram analisados por ANOVA e Tukey (α=0,05). Ambos os protocolos de alcalinização aumentaram a rugosidade superficial dos discos de Ti, o que elevou a viabilidade e a síntese de colágeno/proteína total das células (p<0,05), sem diferença estatística entre eles (p>0,05). A maior atividade de ALP ocorreu nos osteoblastos cultivados sobre discos de Ti alcalinizados na temperatura de 120oC. Células expostas ao LPS aumentaram a expressão de TNF-α. Porém esta atividade celular foi menor para o protocolo de alcalinização dos discos à 60oC, no qual foi observado elevada expressão de HBD-3. Os protocolos de alcalinização da superfície de Ti estimulam o metabolismo de osteoblastos e modulam a resposta destas células frente a estímulos inflamatórios que podem interferir no reparo peri-implantar. (Apoio: CAPES | FAPs - FAPESP N° 2018/11211-6 | CNPq N° 302108/2019-0)PN0397 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação histológica e histomorfométtrica da influência do campo magnético na osseointegração: estudo em cães
Michels R, Magini RS, Tangl S, Brum RS, Magrin GL, Corrêa BB, Benfatti CAM
Pós Graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Mesmo com o avanço da implantodontia, a osseointegração é um evento complexo e pode ser influenciada por diversos fatores, que afetam a cicatrização de feridas, muitas vezes levando à diminuição vascularização e inibição de novas formações. O efeito direto que causa a não osseointegração de implantes ainda não é bem compreendido.Com o intuito de favorecer o reparo ósseo, a ortopedia vem estudando há muito anos o estimulo através de campos magnéticos (CM) que possuem propriedades regenerativas ósseas, promovendo osteogênese e diferenciação osteoblástica. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos CM gerado por dispositivos magnéticos (DM) composto por Neodímio Boro e Ferro (NdFeB) na osseointegração de implantes dentários usinados, histologicamente e histomorfométricamente em cães, nos estágios iniciais da cicatrização (15 dias). Foram instalados 30 implantes com tamanho 11mm de comprimento por 6 mm de diâmetro em 6 cães da raça Beagle, em dois grupos: grupo controle (implante usinado) e grupo teste (implante usinado com DM acoplado). Após a cirurgia e tempo de cicatrização, os animais foram sacrificados para realização das amostras para as análises histológicas. Não foi possível identificar diferença estatística (p<0,05) quando comparados grupo controle e grupo teste na avaliação de nBIC e nBV. No entanto, o nBV houve uma média maior no grupo teste do que no controle. O CM estático gerado por uma força de 28.5T em implantes dentários nos períodos iniciais de cicatrização em cães não possui p<0,05 quando comparado ao grupo controle.PN0398 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Efeito da placa estabilizadora na distribuição de tensão no implante dental em situações de apertamento dental. MEF-3D
Oliveira VG, Silva LS, Santinoni CS, Lemos CAA, Pellizzer EP, Gonçales-Souza AC, Verri FR, Batista VES
Biomateriais - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi analisar, através do método de elementos finitos tridimensionais, a tensão no implante dental em situação de parafunção sobre próteses de três elementos implantossuportadas com e sem uso da placa estabilizadora oclusal. Oito modelos tridimensionais simulados referente à região posterior (tipo IV), apresentando três implantes do tipo hexágono externo de 4,0mm de diâmetro e 7,0mm comprimento suportando prótese de três elementos metalocerâmica parafusada variando o fator união (com coroas esplintadas e unitárias) e uso da placa estabilizadora oclusal (com e sem placa) e carregamento (funcional e parafuncional). A placa oclusal estabilizadora foi modelada com 2 mm de espessura. A força aplicada para o carregamento funcional foi de 300N e a parafuncional de 800N, ambas em 11 pontos no sentido axial. Os implantes dentais foram analisados pelos mapas de tensão de von Mises no programa ANSYS 19.2. A placa estabilizadora se mostrou eficaz na redução de tensão no implante dental. Contudo, o uso da placa estabilizadora não foi efetiva o suficiente para não sugerir a esplintagem dos implantes. A associação de esplintagem das coroas e uso de placa estabilizadora oclusal na região posterior de maxila é uma maneira eficaz para diminuir a tensão no implante dental do tipo hexágono externo em situação de parafunção. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/18178-7)PN0399 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Incorporação de doxiciclina em novo cimento contendo nano-hidroxiapatita, quitosana, óxido de zinco na regeneração óssea alveolar
Cerchar RAF, Leite PHP, Lopes BSB, Souza LCR, Tagliati CA, Sinisterra RD, Cortes ME
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou a incorporação de doxiciclina em novo cimento contendo nano-hidroxiapatita, óxido de zinco nanoparticulado e quitosana (DHCZ) e sem sua presença (HCZ) em regeneração ósseaForam utilizados 40 ratos Wistar nos quais um defeito ósseo alveolar foi preparado e preenchido de acordo a o tratamento G1: DHCZ, G2: HCZ (sem DOX), G3: matriz óssea desmineralizada bovina (MODB) e G4: coágulo. Avaliando-se em dois tempos experimentais 14 dias (T1) e 28 dias (T2) para avaliação descritiva por H/E e histomorfometria. O DHCZ apresentou melhor comportamento em aspectos de degradação das partículas, integração com tecido adjacente, neoformação óssea, presença de infiltrado inflamatório e células gigantes multinucleadas verso o HCZ. Constatou-se a presença de fibras colágenas por coloração tricrômica de Masson em todos os grupos. Foi observada que o DHCZ (55%) teve maior formação em T1. No entanto em T2 foi maiores MODB (80%) e coágulo (80%), porém os resultados com DHCZ teve uma resposta similar (77%). Submetidos os dados ao teste estatístico não-paramétrico Kruskal Wallis com nível de significância de (p<0,05), observou-se que quando se compara o cimento ósseo DHCZ no T1 com todos os grupos do T2 não houve diferença estatística significativa indicando que foi preciso menos tempo para atingir o mesmo nível alcançado no T2 por todos os grupos. Conclui-se que o DHCZ promoveu uma excelente resposta na regeneração do defeito alveolar em relação a área do preenchimento nos primeiros 14 dias sendo significativamente maior (Apoio: CAPES | CNPq | FAPEMIG)