RESUMOS APROVADOS

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 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


PN0303 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Comparação do grau de cooperação dos pacientes tratados ortodonticamente com alinhadores e aparelhos fixos convencionais
Volpato GH, Oltramari PVP, Silva EF, Fernandes TMF, Almeida-Pedrin RR, Almeida MR, Casteluci CEVF, Conti ACCF
Odontologia - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o grau de cooperação dos pacientes durante o primeiro ano de tratamento ortodôntico com dois protocolos de tratamento: alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo convencional (AF). A amostra foi composta por 41 participantes, divididos por randomização simples em dois grupos: AO (n=20, alinhadores ortodônticos) e AF (n=21, aparelho fixo), sendo 14 (34,1%) mulheres e 27 (65,9%) homens. A média de idade foi de 22 anos, mínimo de 14 anos e máximo de 35 anos. O grau de cooperação dos pacientes foi mensurado por meio de uma escala de cooperação (OPCS) e avaliado por um questionário composto por 10 questões relativas as atitudes e assiduidade dos pacientes em relação ao tratamento. Esse questionário foi aplicado em 3 períodos, T1 aos 3 meses, T2 aos 6 meses, T3 aos 12 meses de tratamento. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney e a comparação entre os três tempos pelo teste de Friedman. Para verificar a correlação entre a idade e os escores de cooperação foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). O tipo de aparelho, (AO ou AF), não influenciou significantemente a cooperação. Não houve diferença estatística nos escores da cooperação nos 3 tempos avaliados. Não houve correlação da cooperação dos pacientes entre a idade. Não houve diferença entre os gêneros na comparação da cooperação.
A cooperação dos pacientes foi semelhante nos doze primeiros meses de tratamento, independente do protocolo utilizado, do sexo e da idade.
PN0304 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Propriedade mecânica e atividade antimicrobiana de compósito experimental com nanopartículas de prata revestidas com dióxido de silício
Nunes LP, Aguiar RCO, Batista ES, Viana MM, Sivieri-Araújo G, Rodrigues MC, Bueno-Silva B, Roscoe MG
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro objetivou avaliar a atividade antimicrobiana e a resistência ao cisalhamento (Ru) de bráquetes ortodônticos ao esmalte bovino utilizando compósitos experimentais (CE) com diferentes concentrações de nanopartículas de prata revestidas com dióxido de silício (Ag@SiO2). Foram utilizados 50 incisivos bovinos divididos em 5 grupos (n=10): G1- Grupo Controle (Resina Transbond XT), G2- CE sem Ag@SiO2; G3-CE com 0,5% de Ag@SiO2; G4- CE com 1% de Ag@SiO2; G5-CE com 3% de Ag@SiO2. O teste de Ru foi realizado em máquina universal de ensaios mecânicos e o índice de remanescente adesivo (IRA) foi analisado por microscopia óptica. Para a avaliação da atividade antimicrobiana, o biofilme de S. mutans foi formado por três dias em discos de hidroxiapatita. Foram avaliadas as unidades formadoras de colônias (UFC) de S. mutans. Os dados de Ru foram analisados estatisticamente utilizando ANOVA, seguida do teste de Tukey. Os dados de UFC foram analisados por Kruskal-Wallis, seguido pelo teste post-hoc Dunn. Os resultados de IRA foram analisados descritivamente. Os valores de Ru não diferiram estatisticamente entre os grupos experimentais e o controle (p> 0,05). A incorporação de 3% de Ag@SiO2 reduziu estatisticamente os valores de Ru, quando comparada ao grupo de 1%. A adição de 3% de Ag@SiO2 aos compósitos reduziu significativamente a formação de biofilme de S. mutans em comparação ao G2 (p<0,05).
Compósitos incorporando 3% de Ag@SiO2 apresentaram valores de Ru semelhantes em comparação ao controle e mostraram atividade antimicrobiana significativa.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/26519-6)
PN0305 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Propriedades físico-químicas de novo material obturador de canais radiculares de dentes decíduos
Almeida LKY, Manente R, Tanomaru-Filho M, Silva LAB, Segato RAB, Pucinelli CM
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar as propriedades físico-químicas do material obturador de dentes decíduos Bio-C Pulpecto em comparação com a pasta à base de hidróxido de cálcio espessada com óxido de zinco (HC) e o óxido de zinco e eugenol (OZE). Foram realizados teste de radiopacidade, análise do pH e ensaio da solubilidade. Para a análise estatística dos dados, foram utilizados os testes ANOVA e pós teste de Tukey (análise de radiopacidade), ANOVA de duas vias (pH), teste de Friedman seguido do pós-teste de Dunn (solubilidade em água destilada) e teste de ANOVA seguido do pós-teste de Dunn (solubilidade em PBS), pelo programa GraphPad Prism® 7a (α=5%). O teste da radiopacidade demonstrou diferença estatisticamente significante (p<0,0001) entre todos os materiais testados, sendo o OZE o mais radiopaco e o Bio-C Pulpecto com menor radiopacidade. Quanto à análise de pH, a partir do período de 5 horas, os grupos apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p<0,0001) sendo os maiores valores no grupo de HC, seguido pelo Bio-C Pulpecto e OZE. O teste de solubilidade revelou que utilizando a água destilada como meio, o OZE apresentou valores menores em relação ao Bio-C Pulpecto e o HC (p<0,0001). Já com os materiais imersos em PBS, observou-se que o HC-espessado apresentou maior solubilidade (p=0,0005).
Concluiu-se que o Bio-C Pulpecto apresentou resultados satisfatórios em todas as análises físico-químicas realizadas em comparação ao HC e ao OZE.
(Apoio: CAPES  N° 88887.465061/2019-00 )
PN0307 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Estado nutricional e o retardo da cronologia da erupção dentária
Henklein SD, Reis CLB, Barbosa MCF, Madalena IR, Lima DC, Kuchler EC, Oliveira DSB, Oliveira MAHM
Mestrado Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo investigar a associação do estado nutricional com o retardo da cronologia da erupção dentária na dentição permanente em um grupo de crianças brasileiras. A amostra foi constituída de crianças com idade entre 8 a 11 anos. Crianças com alterações sistêmicas, síndromes, fissuras labiopalatais, histórico de trauma dentário e tratamento ortodôntico prévio foram excluídas. Para verificação do estado nutricional, o escore Z do IMC de cada criança foi coletado. A análise do retardo da cronologia de erupção dentária foi realizada por meio de exame clínico intrabucal no qual a ausência da emergência gengival dentária permanente ou a retenção prolongada do dente decíduo foram observadas. O teste do qui-quadrado e a regressão logística binária ajustada por idade e sexo foram realizados. Odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados (p<0,05). Entre 353 crianças incluídas, 247 foram classificadas como eutróficas, 16 como abaixo do peso, 64 como sobrepeso e 26 como obesas. Baixo peso foi associado como fator de risco para retardo da cronologia de erupção dentária (p=0,014; OR= 3,5; IC 95% =1,3-9,8). Meninas com baixo peso tiveram mais chance de apresentar o retardo do que meninas eutróficas (p=0,048; OR=4,4; 95% IC=1,1-17,2). O baixo peso foi associado como fator de risco para retardo da cronologia de erupção dentária (p=0,009; OR=4,21; IC 95%=1,42 - 12,43).
Em conclusão, há uma associação com entre o estado nutricional e o retardo da cronologia da erupção dentária na dentição permanente em crianças brasileiras.
PN0308 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

A prematuridade e/ou baixo peso ao nascer estão associados ao atraso da erupção dos dentes decíduos? Uma revisão sistemática
Viegas SHF, Portella PD, Marchetti G, Wambier LM, Souza JF, Menezes JVNB, Fraiz FC, Assunção LRS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática verificou a associação entre o nascimento prematuro (NP) e/ou baixo peso ao nascer (BPN) e o atraso na erupção dos dentes decíduos. A estratégia PECO foi considerada como: Participantes (crianças); Exposição (prematuridade e/ou BPN); Comparação (crianças não prematuras e/ou sem BPN); Desfecho (erupção do dente decíduo). As buscas foram realizadas nas bases PubMed, Cochrane Library, Scopus, Web of Science, LILACS e BBO, bem como na literatura cinzenta. Três revisores independentes estiveram envolvidos na seleção do estudo, extração de dados e avaliação do viés. O risco de viés foi avaliado usando a escala modificada de Newcastle-Ottawa. Meta-análise foi conduzida para calcular a diferença da média (DM) entre a média da idade cronológica ou ajustada da erupção do primeiro dente decíduo entre crianças com NP e nascidas a termo. A abordagem GRADE foi utilizada para avaliar a qualidade da evidência. Em um total de 316 artigos identificados, 21 foram incluídos na RS e três foram utilizados para a meta-análise. NP foi associado ao atraso na erupção do primeiro dente decíduo considerando-se a idade cronológica (DM:1,36;IC 95%:1,02-1,69), mas não para a idade ajustada (DM:-0,30;IC 95%:-0,62-0,03). A qualidade da evidência foi classificada como muito baixa.
NP está associado ao atraso da erupção do primeiro dente decíduo considerando-se a idade cronológica, mas não para a idade ajustada. Os resultados devem ser interpretados considerando o nível de evidência.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0309 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Número de dentistas no bairro e incidência de cárie dentária na dentição permanente em crianças: um estudo de coorte
Rauber ED, Cósta MD, Brondani B, Knorst JK, Zemolin NAM, Mendes FM, Ardenghi TM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como meta avaliar a influência do número de cirurgiões-dentistas do bairro na incidência de cárie dentária na dentição permanente. Esta coorte teve início em 2010 (T1) com amostra aleatória de 639 crianças (1 a 5 anos) acompanhadas por 7 anos, no sul do Brasil. A reavaliação de seguimento (T2) ocorreu em 2017. A cárie dentária não tratada foi avaliada em T2 por meio do índice de superfícies cariadas, ausentes e restauradas (CEO-S). O número de dentistas do bairro foi obtido no banco de dados oficial da cidade. Variáveis ​​socioeconômicas, demográficas e de saúde bucal foram avaliadas no T1. Uma regressão de Poisson multinível foi realizada para avaliar a influência das variáveis ​​preditoras na incidência de cárie. De 639 crianças em T1, 449 foram reavaliadas em T2 (uma taxa de retenção de 70,3%). A média das superfícies deterioradas em T2 foi de 0,92 (SE 0,01). Crianças que moravam em bairros com mais de 1 dentista tiveram uma incidência 39% menor de cárie dentária não tratada. Crianças com baixo nível socioeconômico, que não visitaram rotineiramente o dentista nos últimos 6 meses, que apresentaram experiência de cárie dentária e cujos pais perceberam sua saúde bucal regular/ruim apresentaram maior incidência de superfícies com cárie dentária não tratada.
A partir destes achados, vemos que crianças que moram em bairros com menos dentistas apresentam maior incidência de cárie não tratada na dentição permanente. Ações de saúde pública podem ser implementadas para facilitar e estimular o acesso dos usuários e contribuir com a saúde bucal da população.
(Apoio: FAPERGS  N° 16/2551-0000471-4)
PN0306 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 26

Comparação das alterações cefalométricas verticais em pacientes retro e neutrovertidos padrão basal de Classe II e mordida aberta anterior
Borbolla RR, Faltin-Junior K, Narimatsu DMS, Tesoni CP, Ortolani CLF
Ortodontia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar comparativamente diferentes medidas cefalométricas verticais em indivíduos Classe II basal retro e neutrovertidos com mordida aberta anterior, bem como identificar qual estrutura óssea maxila e/ou mandíbula está mais relacionada à má oclusão de mordida aberta. A amostra foi adquirida do acervo documentação ortodôntica do curso de Especialização da Universidade Paulista (UNIP), São Paulo. Foram selecionadas 300 radiografias cefalométricas laterais, de indivíduos de ambos os sexos, com idade variando entre 8 e 13 anos, com trespasse vertical diminuído (≤ 1mm). As radiografias foram selecionadas de acordo com o padrão basal de Classe II, segundo Schwarz e tipo facial, segundo Ricketts, sendo Grupo 1 - neutrovertido, Grupo 2 - retrovertido. Foram mensuradas as grandezas cefalométricas: altura da dentição, altura maxilar, altura facial total, inclinação do plano palatino, ângulo do plano mandibular, arco mandibular e plano da base do crânio. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste "t" de Student. Os resultados mostraram que as variáveis altura da dentição, altura facial total, ângulo do plano mandibular e arco mandibular apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p<0,05) entre os grupos, sendo apenas as variáveis relacionadas ao plano palatino semelhantes entre si (p>0,05)
Como conclusão tanto a maxila, devido sua rotação anti-horária como a mandíbula por sua rotação horária estão envolvidas na má oclusão, e o tipo facial retrovertido apresenta características cefalométricas mais severas de mordida aberta