RESUMOS APROVADOS

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PN0265 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Padrões de cárie na dentição decídua como preditores de cárie na dentição permanente: estudo de coorte prospectiva
Mantelli AR, Braga VSL, Coelho EMRB, Kramer PF, Feldens EG, Feldens CA
Odontopediatria - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi estimar o risco de cárie em dentes permanentes aos 12 anos e descrever medidas de acurácia diagnóstica de acordo com os padrões de cárie dentária na dentição decídua aos 4 anos de idade. Estudo de coorte prospectiva do nascimento aos 12 anos na cidade de São Leopoldo, Brasil. Foram coletadas variáveis sociodemográficas ao nascimento e cárie dentária aos 4 e 12 anos de idade (n=204). Aos 4 anos foram classificadas em relação à presença de cárie, número de lesões, segmento (anterior ou posterior) e a superfície afetada. A análise incluiu regressão de Poisson com variância robusta, sendo descritas medidas de predição da ocorrência cárie na dentição permanente (CPOD≥1), o desfecho primário do estudo. A prevalência de cárie aos 4 anos de idade foi de 61,8% e aos 12 anos de 42,2%, sendo que todos os padrões de cárie na dentição decídua estiveram associados ao desfecho. Análise multivariável mostrou que a maior força de associação foi observada em crianças com lesão de cárie em dentes posteriores (RR 2,21; IC 95% 1,51-3,23) e na superfície oclusal (RR 2,08 IC 95% 1,44-3,00). Apresentar pelo menos um dente com lesão de cárie (cavitada ou não) apresentou a maior sensibilidade entre todos os padrões avaliados.
Concluiu-se que apresentar pelo menos uma lesão de cárie, cavitada ou não, lesões em dentes posteriores e em superfície oclusal na dentição decídua apresentaram o maior risco e sensibilidade de captar a ocorrência de cárie na dentição permanente.
(Apoio: CAPES  N° 88887.474232/2020-00)
PN0266 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

A gravidade da hipomineralização molar incisivo influencia no acúmulo de biofilme dentário e sangramento gengival?
Grizzo IC, Bisaia A, Regnault FGC, Mendonça FL, Honório HM, Machado MAAM, Oliveira TM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saude Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar incisivo (HMI) é um defeito quantitativo do esmalte dentário, que resulta em menor conteúdo mineral, tornando o esmalte mais poroso. Essas características podem resultar em sensibilidade e/ou fraturas pós eruptivas, as quais supõe-se que podem propiciar ao maior acúmulo de biofilme dentário. Desta forma avaliou-se quais fatores poderiam influenciar no acúmulo de biofilme dentário nos dentes afetados por HMI. Trata-se de um estudo transversal, no qual 490 dentes com HMI foram selecionados pelo índice MIH-SSS. Além disso foram avaliados os índices de placa visível (VPI) e sangramento gengival (GBI) com iluminação artificial, espelho e sonda exploradora. Os dados foram analisados por meio de regressão logística binominal (p<0,05). Foram aplicados dois modelos, um para cada variável dependente, GBI e VPI. As variáveis independentes foram idade, sexo, região bucal (anterior ou posterior) e gravidade da HMI pelo índice MIH-SSS. Tanto para GBI quanto para a VPI a única variável que apresentou relação significativa foi a região bucal, ou seja, a região posterior apresentou mais chance de apresentar biofilme e sangramento gengival do que a anterior. A gravidade da HMI não influenciou no biofilme nem no sangramento gengival.
Conclui-se que os dentes com HMI posteriores apresentam maior chance de acúmulo de biofilme e sangramento gengival, no entanto, a gravidade de acometimento do dente pela HMI não interfere nos mesmos.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)
PN0267 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Avaliação da dor e da qualidade de vida em pacientes classe II tratados com aparelhos Herbst e Powerscope
Francisco SA, Morais ND, Topolski F, Mattos CFP, Correr GM, Moro A
Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os propulsores mandibulares fixos têm sido amplamente utilizados em pacientes com retrognatismo mandibular. O objetivo deste estudo foi avaliar a dor e as mudanças na qualidade de vida durante a terapia com aparelho ortodôntico fixo em combinação com dois tipos de propulsores mandibulares. Este ensaio clínico controlado randomizado incluiu uma amostra de 72 adolescentes (33 meninos e 39 meninas) com má oclusão de Classe II divididos em dois grupos. Cada grupo recebeu terapia com o aparelho ortodôntico fixo e o Herbst (n=36) ou o PowerScope (n=36). A avaliação por meio de questionário foi realizada durante estas duas fases do tratamento. Para avaliar a qualidade de vida, os participantes responderam ao questionário CPQ11-14 e para avaliar a dor, responderam à Escala Visual Analógica. Os dados foram analisados pelos testes de Wilcoxon, Mann-Whitney e Friedman com nível de significância de 5%. Como resultado observou-se uma redução da percepção da dor de 30% ao dia após o início do tratamento independentemente do tipo de aparelho utilizado. O CPQ11-14, mostrou que no grupo Herbst, houve uma piora no domínio "limitações funcionais" e, no grupo PowerScope, observou-se uma melhora no domínio "bem-estar emocional". Observou-se diferença no domínio "sintomas orais", indicando que pacientes do grupo Herbst possuem piora neste domínio quando comparados aos pacientes do grupo PowerScope.
Concluiu-se que ambos os aparelhos propulsores não interferiram na percepção da dor e na qualidade de vida dos pacientes deste estudo durante o tratamento da má oclusão de Classe II.
PN0268 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Vias de influência entre o capital social e condições normativas e subjetivas de saúde bucal da infância à adolescência: uma coorte de 10 anos
Knorst JK, Brondani B, Vettore MV, Hesse D, Mendes FM, Ardenghi TM
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou explorar as vias teóricas pelas quais o capital social pode influenciar na cárie dentária e na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças ao longo do tempo. Essa coorte de 10 anos foi realizada com uma amostra de 639 pré-escolares do sul do Brasil. O capital social comunitário (CSC) e individual (CSI) foram avaliados no baseline (T1) através da presença de instituições formais no bairro e das redes sociais individuais. No follow-up (T2), o CSI foi avaliado através da percepção de confiança e redes sociais. A cárie dentária foi avaliada pelo International Caries Detection and Assessment System (ICDAS) e a QVRSB através da versão reduzida do Child Perception Questionnaire (CPQ 11-14). Características demográficas, socioeconômicas, comportamentais e psicossociais também foram avaliadas. Modelagem de equações estruturais foi utilizada para testar as associações. Cerca de 429 crianças foram reavaliadas no T2 (taxa de retenção na coorte de 67.1%). O maior CSC no T1 impactou diretamente na menor ocorrência de cárie dentária e na melhor QVRSB após 10 anos, e indiretamente na menor ocorrência de cárie através das vias psicossocial, comportamental e de utilização dos serviços odontológicos. Em adição, o CSI no T2 impactou indiretamente na cárie dentária e QVRSB através da via psicossocial.
O capital social em nível de bairro parece exercer uma maior influência em desfechos normativos e subjetivos de saúde bucal ao longo do tempo. Além disso, a influência do CSI na cárie dentária e na QVRSB foi mediada especialmente pela via psicossocial.
(Apoio: CNPq  N° 160258/2020-0)
PN0269 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Preditores de sucesso no tratamento de crianças com síndrome apneia obstrutiva do sono: ensaio clínico randomizado
Magalhaes MCMM, Soares CJ, de Rezende Barbosa GL, Almeida GA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar as alterações volumétricas da adenotonsilectomia (AT) e expansão rápida da maxila (ERM) nas vias aéreas superiores e determinar a influência da gravidade e do volume inicial de cada área das vias aéreas superiores no comportamento do índice de apneia-hipopneia (IAH). Trinta crianças foram igualmente randomizadas em dois grupos e submetidas a exames de polissonografia (PSG) e tomografia (TCFC). Um grupo foi submetido a AT como primeira opção de tratamento e o outro foi submetido à ERM. Seis meses depois, os participantes foram submetidos a um novo PSG e CBCT. Indivíduos com IAH> 1 receberam outros tratamentos. Seis meses depois, eles foram submetidos a uma última varredura de PSG e CBCT. As medições volumétricas de diferentes áreas das vias aéreas superiores foram realizadas usando o software Mimics. As comparações intergrupos de mudanças volumétricas em cada área do AT e RME foram realizadas usando um teste t. A gravidade inicial do IAH e o aumento volumétrico da região bucofaríngea foram responsáveis por uma melhora de 68,7% no IAH do TA. Da RME, apenas a gravidade inicial foi responsável por 17,7% da melhora do IAH. Além disso, o AT gerou aumentos volumétricos estatisticamente significativos na nasofaringe, bucofaringe e áreas totais das vias aéreas superiores em comparação com a ERM.
AT promoveu mais aumentos volumétricos em todas as áreas das vias aéreas superiores em comparação com RME. A maioria das reduções no IAH foram devidas ao AT. RME pode ter um efeito marginal na OSA infantil.
PN0270 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Protocolos de Contenção utilizados por Ortodontistas Brasileiros
Silva DO, Machado DG, Nonato RF, Soares BLL, Gurgel JA, Pinzan-Vercelino CRM, Cardenas AFM, Siqueira FSF
Pós Graduação - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A contenção é uma fase crítica do tratamento ortodôntico e deve ser utilizada após o tratamento ortodôntico para o seu sucesso. Por isso é importante avaliar o uso de contenção ortodôntica. Foi realizado uma pesquisa descritiva por meio de um questionário on-line respondido por profissionais registrados no Conselho Federal de Odontologia. Foi abordado temas como identificação, tipos de contenção, critérios utilizados e tempo de uso. Um total de 693 ortodontistas responderam à pesquisa e os dados foram analisados estatisticamente por qui-quadrado. Foi constatado que, no arco superior, a maioria (59,7%) usam a placa de Hawley e, no arco inferior, 49,1% usam a contenção fixa reta canino-canino (3x3) colados em todos os dentes. O principal motivo para a utilização de contenção e do protocolo foi a experiência clínica (44,5%). Em relação ao tempo de uso, no arco mandibular, 85,6% recomendam o uso como contenção vitalícia, e no arco superior, 36,2% recomendam o uso entre 1 a 2 anos.
Não existe um protocolo definitivo, porém foi observado consenso na utilização de tipo de contenção superior, motivos pra utilizar determinada contenção e condutas pós-tratamento. A maioria dos dentistas acredita ser vantajoso encontrar diretrizes/protocolos gerais pré-estabelecidos para procedimentos de contenção.
PN0271 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Comparação das assimetrias maxilomandibulares em pacientes adultos apresentando diferentes relações sagitais da mandíbula
Figueiredo MCA, Thiesen G, Gribel BF, Freitas MPM
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou as características maxilomandibulares da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em adultos com assimetrias mandibulares e diferentes relações sagitais da mandíbula. 360 pacientes foram selecionados e divididos em três grupos (Classe I, Classe II e Classe III), com 120 indivíduos por grupo. Os grupos foram subdivididos de acordo com a intensidade do desvio lateral do ponto gnátio, em: simetria relativa, assimetria moderada e assimetria severa. Quando os grupos foram comparados pela intensidade da assimetria, foram encontradas diferenças significativas entre os pacientes com simetria relativa e assimetria moderada a grave. Isso foi notado principalmente para assimetria severa, sugerindo que o desvio do mento não constituiu a única alteração morfológica para esses pacientes, principalmente porque uma série de medidas mostrou diferenças bilaterais significativas. Ao comparar as relações sagitais da mandíbula, o único achado significativo foi o posicionamento vertical do gônio entre os pacientes Classe II e III com assimetria severa.
Ao comparar as três relações sagitais da mandíbula com a mesma intensidade de assimetria, a maioria dos aspectos maxilofaciais foi bastante semelhante. A única diferença foi encontrada para pacientes com assimetria severa, pois os indivíduos Classe II apresentaram maior diferença bilateral no posicionamento vertical do gônio, quando comparados aos pacientes Classe III.
(Apoio: CAPES)
PN0272 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

O fenótipo radiográfico da maxila na maloclusão de Classe III
Vilela LT, Marañón-Vásquez G, Barreto BCT, Ruellas ACO, De Souza MMG, Bolognese AM
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura evidencia que a maxila apresenta alteração, em 49,6%, dos casos da maloclusão Classe III. Objetivou-se investigar e reconhecer características fenotípicas da maxila nesta maloclusão, através de 2 casuísticas: a bidimensional (2D) integrada por 195 indivíduos, oriundos de 8 famílias, com alta prevalência das características craniofaciais Classe III (86 afetados e 109 não afetados). E a tridimensional (3D) 47 indivíduos, sendo 28 com maloclusão Classe III esquelética e 19 com maloclusão Classe I. Medidas lineares e angulares foram avaliadas em radiografias e tomografias. Resultados foram analisados estatisticamente: amostra 2D por Shapiro-Wilk, após comprovada distribuição não normal o teste selecionado foi teste de Mann-Whitney para comparação intergrupos e entre gêneros. Enquanto amostra 3D foi submetida ao teste Kolmogorov-Smirnov e mediante a distribuição normal dos dados foi realizado teste t e Correlação de Pearson. Resultados evidenciaram significante envolvimento na anatomia dos processos alveolares, distintos entre indivíduos Classe III e I, quanto à altura, largura e espessura, assim como alteração do fenótipo nos indivíduos afetados em comparação aos não afetados em localização espacial, com ênfase na deficiência anteroposterior maxilar.
Concluiu-se que existem variações anatômicas em diferentes partes da maxila, entre os grupos, entretanto a localização espacial da mesma, no sentido anteroposterior, foi determinante na configuração fenotípica da maloclusão Classe III esquelética, com predominante retrusão maxilar.
(Apoio: CAPES)