RESUMOS APROVADOS

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PN0096 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Propriedades físico-químicas de novo material híbrido à base de silicato de cálcio: NeoMTA2
Ferraz DC, Tavares KIMC, Melo AP, Torres FFE, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Endodontia e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

NeoMTA 2 (NMTA2, Avalon Biomed, TX, USA) é um cimento biocerâmico que consiste em um pó extremamente fino de silicato tricálcico, silicato dicálcico e óxido de tântalo como radiopacificador. O cimento é manipulado com gel à base de água. NMTA 2 é indicado como material reparador (NMTA2R) e/ou obturador (NMTA2O), de acordo com a proporção pó/gel. Este estudo avaliou as propriedades físico-químicas de tempo de presa (TP) e pH de NMTA2O e NMTA2R, em comparação ao cimento endodôntico AH Plus (AHP) e ao biocerâmico reparador Biodentine (BIO). TP foi avaliado segundo a norma ISO 6876:2012. Os valores de pH foram determinados por meio de pHmetro digital após imersão em água destilada e deionizada por 1, 3, 7 e 14 dias. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos ANOVA/Tukey (α=0,05). TP maior para NMTA2O (440 min.), seguido por AHP (380,7 min.) e NMTA2R (265,5 min.) (p<0,05). BIO apresentou o menor TP (30,67 min.) (p<0,05). NMTA2O, NMTA2R e BIO apresentaram capacidade de alcalinização do meio em todos os períodos avaliados, com maiores valores de pH que o AHP e o grupo controle (p<0,05).
Conclui-se que NeoMTA 2 nas proporções para uso como cimento endodôntico ou material reparador apresenta capacidade de alcalinização, e NMTA 2 endodôntico apresenta maior tempo de presa. Outras propriedades físico-químicas devem ser avaliadas para o material nas duas proporções pó/gel.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2020/11476-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/19049-0)
PN0097 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Reação tecidual induzida por um cimento endodôntico experimental à base de silicato tricálcico associado à antimicrobiano
Silva ECA, Lopes CS, Rodrigues LA, Sasso Cerri E, Tanomaru-Filho M, Cerri PS, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentos endodônticos biocerâmicos merecem destaque pelo potencial bioativo. Cimento experimental de silicatos de cálcio (CE) foi desenvolvido composto por silicatos de cálcio, óxido de zircônio, hidróxido de cálcio, veículo viscoso sendo adicionado o antimicrobiano hipoclorito de cálcio (CE). A reação tecidual do CE foi avaliada em comparação ao biocerâmico endodôntico TotalFill BC (TBC; FKG) e AH Plus (AHP; Dentsply). Tubos de polietileno foram implantados no subcutâneo de ratos por 7, 15, 30 e 60 dias. O número de células inflamatórias (CI) foi classificado em ausente (CI=0), suave (CI menor ou igual a 25) moderado (CI entre 25 e 125) ou intenso (CI acima de 125). Colágeno (COL), nº de fibroblastos (FB) e mastócitos (MC) foram avaliados. Os dados foram submetidos à ANOVA, teste de Tukey e Dunn (p≤0,05). Aos 7 e 15 dias, os cimentos apresentaram CI moderado. Aos 30 e 60 dias, CE e TBC mostraram CI suave, sem diferença significante com o grupo controle (GC), enquanto o AHP exibiu CI moderado. Aos 7, 15 e 30 dias, não houve diferença significante para FB entre os grupos CE e GG, e de MC aos 7 dias. Aos 30 e 60 dias, MC foi maior para CE que GC (p<0,05). Aos 60 dias, FB foi maior para CE que TBC e AHP (p<0,05). Aos 7, 30 e 60 dias não foi observada diferença para COL entre CE e TBC. Aos 60 dias, as cápsulas do CE e TBC apresentaram maior conteúdo de COL em comparação ao AHP (p<0,05).
Conclui-se que CE é biocompatível e estimula a proliferação de fibroblastos, favorecendo a reparação.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/14305-9)
PN0098 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Método confiável e reprodutível para simulação laboratorial de fraturas radiculares verticais incompletas em dentes extraídos
Dias-Junior LCL, Corrêa M, Schuldt DPV, Souza DL, Silveira MPC, Garcia LFR, Teixeira CS, Bortoluzzi EA
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi desenvolver e descrever um método confiável e reprodutível para indução de fraturas radiculares verticais (FRV) incompletas, em dentes humanos extraídos, para ser aplicado em avaliação de técnicas e estratégias de diagnóstico. Trinta e cinco dentes unirradiculados foram inspecionados sob magnificação para excluir dentes com indícios prévios de fratura. As coroas foram removidas e os canais radiculares foram preparados com o sistema Protaper Next® até o instrumento X4, a 1 mm do forame. Cada raiz foi recoberta com fina camada de cera e incluída em bloco de resina de poliestireno. Uma cunha metálica personalizada (diâmetro da ponta: 0.6 mm; conicidade: 0.2 mm/mm) foi posicionada no interior do canal radicular. As raízes foram fixadas em máquina de ensaios universal, a qual foi ajustada em uma velocidade 5 mm/min, e uma carga de 2 kN aplicada contra a cunha. A máquina foi programada para parar após a redução brusca de pelo menos 10% da força aplicada. Os espécimes foram inspecionados sob magnificação, com auxílio de transiluminação, para identificar as características das fraturas. A distância entre os fragmentos foi mensurada em diferentes posições ao longo da linha de fratura para determinar a sua largura média. A metodologia desenvolvida foi capaz de induzir FRV incompletas em todos os espécimes testados (n=35). A largura das fraturas foi <100 μm em todos os casos (largura média = 34.9 μm).
O método proposto mostrou-se adequado e reprodutível, induzindo com sucesso FRV incompletas com características que se assemelham às das condições clínicas.
(Apoio: CAPES)
PN0099 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Potencial de alcalinização de medicações biocerâmica, à base de hidróxido de cálcio e associações
Pontes LB, Lopes CS, Berbert FLCV, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Bio-C Temp (BCT, Angelus, Brasil) é uma nova medicação intracanal biocerâmica que demonstra biocompatibilidade e bioatividade, mas baixa atividade antimicrobiana. Maior pH pode favorecer efetividade antimicrobiana. Pasta Calen® (CAL, SS White, Brasil) é uma medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio em veículo viscoso. O objetivo do presente estudo foi avaliar o potencial de alcalinização da medicação CAL, BCT, e das associações: BCT; BCT 75% + CAL 25%; BCT 50% + CAL 50%; BCT 25% + CAL 75%; CAL e grupo controle. Tubos de polietileno (n = 10/grupo) com 10 mm de comprimento e 1,5 mm de diâmetro interno foram preenchidos pelas medicações e imersos em recipientes de plástico contendo 10 ml de água destilada a 37°C. Após 1, 3 e 7 dias o pH do meio foi mensurado à temperatura ambiente de 250C. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de ANOVA e Tukey (p < 0,05). Em todos os períodos analisados as medicações alcalinizaram o meio, diferente do grupo controle (p < 0,0001). Em 3 dias o BCT apresentou o menor pH em comparação as demais medicações (p < 0,0001). Nos demais períodos, BCT apresentou pH semelhante ao BCT/CAL 25% (p > 0,05). No período de 1 dia os grupos BCT/CAL 75% e CAL apresentaram maior pH e foram semelhantes entre si (p > 0,05). BCT/CAL 50% e BCT/CAL 75% promoveram um pH semelhante ao CAL no período de 3 e 7 dias (p < 0,05).
Conclui-se que a associação de 50% da pasta CAL ao BCT aumenta o potencial de alcalinização da medicação biocerâmica de forma semelhante à pasta à base de hidróxido de cálcio.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/14305-9)
PN0100 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Efeito adjuvante do TENS na eficácia analgésica do bloqueio anestésico do nervo alveolar inferior em pulpite irreversível
Furlan RD, Souza PRJ, Duarte MAH, Vivan RR, Alcalde MP, Conti PCR, Costa YM, Bonjardim LR
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um dos maiores desafios do cirurgião dentista no tratamento endodôntico de pacientes com diagnóstico de pulpite irreversível de pré-molares e molares inferiores é conseguir uma eficácia anestésica do nervo alveolar inferior (NAI). Assim, este trabalho avaliou o efeito adjuvante da eletroestimulação transcutânea (TENS) na intensidade de dor após bloqueio anestésico, durante os procedimentos de abertura coronária e extirpação da polpa em atendimentos de urgência de pacientes diagnosticados com pulpite irreversível de pré-molares e molares inferiores. Até o momento, foram avaliados 15 pacientes, divididos aleatoriamente em dois grupos, TENS Ativo (TA, n=9) e TENS Placebo (TP, n=6). Durante todo o procedimento endodôntico foi verificada a intensidade da dor (0-100). Foram realizados o teste de Mann-Whitney para comparar a intensidade da dor (p<0,05) e o intervalo de confiança da diferença média entre os grupos. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada entre os grupos para a variável intensidade da dor, seja durante a abertura coronária (TA: 26,7 (26,9) vs TP: 33,3 (41,8), p=0,71), seja durante a extirpação da polpa (TA: 28,9 (30,6) vs TP: 41,7 (45,8), p=0,52). O efeito da TENS na intensidade da dor durante a abertura coronária (diferença vs placebo: -6,4; 95% CI: -44,46, 31,66) e durante a extirpação da polpa (diferença vs placebo: -12,8; 95% CI: -55,44, 29,54) não foi significativo.
Os resultados parciais nos permitem concluir que a TENS não oferece um efeito adicional na eficácia analgésica do NAI em pulpite irreversível.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/06035-7)
PN0101 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Análise da redução da carga microbiana em dentes com infecção primária após diferentes sistemas de ativação
Aveiro E, Chiarelli-Neto VM, Gabrielli E, Soares AJ, Ferraz CCR, Almeida JFA, Marciano MA, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O preparo químico mecânico (PQM) por si só não é capaz de tocar todas as paredes do sistema de canais radiculares, portanto, é indicada a utilização dos sistemas de ativação, afim de potencializar a ação das substâncias químicas. Este estudo avaliou a redução da carga microbiana de 24 dentes com infecção primária após o uso de diferentes sistemas de ativação. Amostras iniciais foram coletadas antes do PQM, que foi realizado com o sistema Reciproc e irrigação com NaOCl 6%. Após o preparo, os dentes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos, segundo o sistema de ativação utilizado: Grupo Controle - GC (sem ativação), Grupo Ativação Ultrassônica - AU e Grupo Ativação Reciprocante - AR (utilizando a ponta EasyClean). As amostras finais foram coletadas após o PQM seguido da ativação das substâncias químicas. O protocolo de ativação consistiu em 3 ciclos de 20 segundos com cada substância: NaOCl 6%, seguido de EDTA 17% e NaOCl 6% novamente. As amostras foram quantificadas através da técnica do Checkerboard e analisadas pelos testes Kruskal Wallis, Dunn e Wilcoxon, com nível de significância de 5%. Após os protocolos de ativação, em todos os grupos houve uma redução da carga microbiana e várias espécies deixaram de ser detectadas, sendo que o grupo ativado por ultrassom demonstrou um maior número de bactérias com redução significativa (p>0,05), seguido pelo grupo de ativação reciprocante (AU>AR>GC).
Concluiu-se que dentre os sistemas de ativação analisados, a ativação ultrassônica foi capaz de promover a maior redução significativa da carga microbiana.
(Apoio: FAPESP  N° 2015/23479-5  |  CNPq  N° 303852/2019-4  |  CAPES - FAPESP  N° 001)
PN0102 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Análise de endotoxinas e do conteúdo inflamatório de infecções endodônticas primárias em diferentes fases do tratamento endodôntico
Moura-Filho AAL, Lima AR, Francisco PA, Soares AJ, Almeida JFA, Ferraz CCR, Marciano MA, Gomes BPFA
Clínica Odontológica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou por meio de amostras clínicas os níveis de lipopolissacarídeos (LPS) e citocinas pró-inflamatórias em dentes com necrose pulpar e periodontite apical crônica em diferentes fases do tratamento endodôntico. Foram coletadas amostras para análise de LPS antes do preparo químico-mecânico, após preparo e após período de medicação intracanal. E analisadas pelo ensaio de lisado de amebócitos de limulus. Além disso, amostras para IL-1α, IL-1β, TNFα, PGE-2, foram coletadas 2 mm além do ápice logo após o preparo químico-mecânico e após medicação intracanal e dosadas pelo teste enzimático ELISA. Para descrever as variáveis quantitativas foram utilizadas médias, desvio padrão, mediana, valor mínimo e máximo e esses dados foram analisados por modelos lineares generalizados. As análises foram realizadas no programa R, sendo considerado o nível de significância de 5%. Houve diminuição significativa nos níveis de LPS após preparo químico-mecânico e após medicação intracanal (p<0,05), e diminuição significativa das citocinas (IL-1α, IL-1β, TNF-α) após medicação intracanal (p<0,05), não sendo observada essa diminuição para PGE-2 (p>0,05).
Conclui-se que os níveis de LPS e citocinas pró-inflamatórias foram reduzidas significativamente em todas as fases do tratamento endodôntico, com exceção dos níveis de PGE-2, onde não foi observado diminuição significativa após período de medicação intracanal.
(Apoio: CNPq  N° 303852/2019-4  |  CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2015/23479-5)
PN0103 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 25

Avaliação in vitro da capacidade de corte e tempo de preparo utilizando três diferentes sistemas reciprocantes
Campos AEA, Cintra FT, Frozoni M, Campos GR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de corte e tempo gasto para instrumentação de canais retos simulados, utilizando três sistemas reciprocantes com diferentes tratamentos térmicos. Materiais e métodos: quarenta e cinco blocos de acrílico retos, padronizados com tamanho de 21mm e diâmetro #15 foram inicialmente pesados (P1). Após a pesagem os blocos foram divididos em 3 grupos (n=15) e cada grupo preparado com os seguintes sistemas: Reciproc Blue 25.08 (RCB) , Wave One Gold (WOG) e Prodesign R 25.06 (PDR). Durante o preparo foi cronometrado o tempo gasto para o preparo total de cada bloco. Após a instrumentação os mesmos foram submetidos a uma pesagem final (P2). A diferença entre P1 e P2 determinou a quantidade de material removido por cada sistema mecanizado. Resultados: A análise estatística foi realizada pelo teste ANOVA de cada uma das variáveis, para comparação múltipla de médias foi utilizado o teste de tukey. Foi considerado como diferença significativa valores iguais ou inferiores a 5% de probabilidade de erro. Quanto ao tempo, pode-se observar que o grupo Prodesing R (PDR) apresentou um tempo maior para preparo (P<0,05) quando comparada com os grupos Reciproc Blue (RCB) e Wave One Gold (WOG). Em relação a capacidade de corte, não houve diferença estatística entre os grupos (P>0,05)
Conclusão: Em canais retos o tipo de tratamento térmico não interfere na capacidade de corte, porém, interfere no tempo gasto para instrumentação.