RESUMOS APROVADOS

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PI0591 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Genes e funções potencialmente responsáveis pela aciduricidade de Lactobacillus spp presentes em superfícies radiculares
Nagano MH, Santos HSB, Maltz M, Do T, Damé-Teixeira N, Parolo CCF, Arthur RA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lactobacillus spp (LB) estão dentre as bactérias acidogênicas e acidúricas associados ao avanço do processo carioso. Muito do que se sabe sobre a aciduricidade (ADR) de LB deve-se a estudos in vitro sendo escassos dados obtidos sob condições clínicas. Este estudo avaliou genes e funções atribuídas à ADR em LB a partir do metranscriptoma de biofilme coletado de superfícies radiculares hígidas (SH) ou de biofilme/dentina de superfícies radiculares com lesão de cárie (SC). SH (n=10) e SC (n=9) bibliotecas genômicas de mRNA foram sequenciadas (Illumina HiSeq 2500) e mapeadas em relação a 163 genomas bacterianos orais. L. paracasei ATCC 334 foi usado como referência de genes de ADR. Expressão gênica diferencial entre os grupos foi calculada com o algoritmo DESEq2. Quinze genomas de LB foram identificados (L. acidophilus, L. brevis, L. buchneri, L. crispatus, L. curvatus, L. casei L. delbrueckii, L. fermentum, L. gasseri, L. jensenii, L. johnsonii, L. paracasei, L. plantarum, L. rhamnosus e L. salivarius). Genes relacionados à ADR foram identificados em todos os genomas, sendo 38% deles super-expressos em SC. Funções de tradução, estrutura ribossômica e biogênese e transporte de nucleotídeos foram as mais associadas a tais genes enquanto que proteínas de reparo e produção de energia foram identificadas em genomas específicos.
Múltiplas funções estão envolvidas na ADR de LB e funções espécie-especificas parecem também estar relacionadas com a sobrevivência deste microrganismo em ambientes acidificados como o do biofilme associado as superfícies radiculares com cárie.
PI0592 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Modelos de traçados na obtenção de rugosidades lineares e sua correlação com as rugosidades de área para estudo do desgaste dentário erosivo
Andrade KMS, Cabral LM, Valença AMG, Maia LC, Batista AUD, Vieira TI
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou 8 modelos de traçados na determinação de rugosidades lineares para descrição do perfil de superfície e correlacionou esses modelos com parâmetros de área equivalentes em esmalte humano hígido in vitro. Trinta blocos de esmalte previamente polidos em lixas de granulação decrescente foram escolhidos aleatoriamente. Os dados de rugosidade linear (Rp, Rv, Rz, Rc, Rt, Ra, Rq, Rku e Rsk) e de área (Sp, Sv, Sz, Sa, Sq, Sku e Ssk) foram obtidos em duplicata em um perfilômetro óptico 3D de não-contato. Os modelos eram compostos de 1 único traço vertical no meio do bloco (modelo 1) até 8 traços - 3 verticais, 3 horizontais e 2 diagonais (modelo 8). Os testes de Wilcoxon ou t pareado foram usados para comparar os modelos 1-7 ao modelo 8 e obtido o coeficiente de Spearman. A adição de traços amostrais não resultou em alterações nos valores de Rp, Rv, Rz, Rc, Rt, Rku e Rsk (p>0,05). No entanto, houve diferenças para Ra e Rq entre o modelo 1 e o modelo 8 (p=0,00; p=0,00; respectivamente) e o modelo 2 e o modelo 8 (p=0,01; p=0,04; respectivamente). Os coeficientes de Spearman para Rp↔️Sp; Rv↔️Sv; Rz↔️Sz; Ra↔️Sa, Rq↔️Sq, Rku↔️Sku e Rsk↔️Ssk foram, respectivamente, ≥ 0,636; ≥ 0,857; ≥ 0,703; ≥ 0,869; ≥ 0,866; ≥ 0,459 (p=0,00) e ≤ 0,115 (p>0,05).
Um único traço vertical no meio do bloco foi representativo de toda a rugosidade linear (Rp, Rv, Rz, Rc, Rt, Rku e Rsk). Para Ra e Rq, esse achado foi observado a partir de 3 traços (1 vertical e 1 horizontal no meio do bloco e 1 diagonal). A maioria dos modelos apresentou correlação significativa e positiva com as rugosidades de área equivalentes.
(Apoio: CAPES - Código de Financiamento 001 e PIBIC)
PI0593 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Influência de diferentes substâncias desinfetantes sobre a estabilidade dimensional de silicone de condensação
Silva LAS, Arreguy IMS, Gomes ASL, Silveira BL, Silva TMS, Souza PTL, Souza FB
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo de desinfecção dos moldes dentais, visando reduzir o risco de contaminação cruzada, pode desencadear alterações dimensionais dos materiais de moldagem. Objetivou-se avaliar a estabilidade dimensional do silicone de condensação (Oranwash L Fluido/ Zhermack) após a desinfecção com diferentes métodos (grupos): lavagem com água (CTL); uso de hipoclorito de sódio 1% (HCS); uso de ácido peracético 0,2% (APE); uso de peróxido de hidrogênio 0,5% (PH1/PH2); uso de quaternário de amônio + polihexanida (QP1/QP2). A partir de uma matriz metálica e seguindo a especificação nº 19 da Associação Dentária Americana, foram produzidos 70 corpos de prova do silicone de condensação, distribuídos entre os grupos (n=10). Para a verificação da alteração dimensional (AD%), a distância entre pontos específicos foi avaliada nos corpos de prova, após a aplicação dos produtos desinfetantes, por meio de um estereomicroscópio. Os dados obtidos foram transformados em porcentagem por meio de uma fórmula matemática e submetidos ao teste T-Student e à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os resultados indicaram alterações dimensionais estatisticamente significativas no grupo PH2 (AD%=-1,06, p<0,001) quando comparados com o valor médio da matriz metálica.
Conclui-se que os grupos CTL, HCS, APE, PH1, QP1 e QP2 não promoveram alterações dimensionais nos corpos de prova de silicone de condensação, com exceção dos grupos PH2, que promoveu distorção média crítica sob o ponto de vista clínico.
PI0594 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Análise da estabilidade dimensional do silicone de adição frente a diferentes substâncias desinfetantes
Arreguy IMS, Silveira BL, Souza PTL, Silva TMS, Silva LAS, Gomes ASL, Souza FB
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os moldes dentais devem ser desinfetados para reduzir o risco de contaminação cruzada, mas este processo pode produzir alterações dimensionais. Objetivou-se avaliar a estabilidade dimensional do silicone de adição (Elite HD+ /Zhermack) após a desinfecção com diferentes métodos (grupos): lavagem com água (CTL); uso de hipoclorito de sódio 1% (HCS); uso de ácido peracético 0,2% (APE); uso de peróxido de hidrogênio 0,5% (PH1/PH2); uso de quaternário de amônio + polihexanida (QP1/QP2). A partir de uma matriz metálica e seguindo a especificação nº 19 da Associação Dentária Americana, foram adquiridos 70 corpos de prova do silicone de adição, distribuídos entre os grupos (n=10). Para a verificação da alteração dimensional (AD%), a distância entre pontos específicos foi avaliada nos corpos de prova, após a aplicação dos produtos desinfetantes, por meio de um estereomicroscópio. Os dados obtidos foram transformados em porcentagem por meio de uma fórmula matemática e submetidos ao teste T-Student e à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os resultados indicaram alterações dimensionais estatisticamente significativas nos grupos PH2 (AD%=-0,38, p=0,012) e QP2 (AD%=0,57, p=0,01) quando comparados com o valor médio da matriz metálica.
Conclui-se que os grupos CTL, HCS, APE, PH1 e QP1 não promoveram alterações dimensionais nos corpos de prova de silicone de adição, com exceção dos grupos PH2 e QP2. Este último promoveu distorção dimensional crítica sob o ponto de vista clínico.
PI0595 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Identificação de Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus em biofilmes bucais de pacientes em unidade de terapia intensiva
Silva LGC, Medeiros RFSB, Sales RC, Marinho LCN, Tavares ILL, Melo MCN, de Aquino Martins ARL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificar a presença dos patógenos respiratórios Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus em biofilmes bucais de pacientes intubados e não intubados em Unidade de Terapia Intensiva. Tratou-se de um estudo transversal, em que foram coletadas 30 amostras de biofilme, dos sítios supragengival, subgengival e lingual. Os microrganismos foram identificados por meio de testes bioquímicos convencionais e posteriormente foram feitos testes de sensibilidade antibacteriana (TSA). A colonização bacteriana foi observada em 11 (36,66%) sítios de pacientes intubados e 5 (16,6%) de não intubados. Dos 30 sítios da amostra, 15 (50%) apresentaram P. aeruginosa, distribuídos igualmente nos sítios lingual, supra e subgengival, e em 1 sítio supragengival (3,3%) foi identificado S. aureus. Bacilos gram-negativos foram encontrados em 19 amostras, sendo 15 (78,9%) correspondentes a P. aeruginosa. Em relação ao TSA, 7 sítios testados para P. aeruginosa (100%), 3 linguais (42,85%), 2 supra (28,57%) e 2 sub (28,57%) e 1 sítio para S. aureus (100%) demonstraram resistência a múltiplos antimicrobianos.
O estudo revelou uma possível relação entre intubação e a colonização de diferentes sítios bucais por P. aeruginosa e S. aureus resistentes a múltiplos antibióticos, sugerindo que esses sítios podem servir como reservatório de microrganismos relacionados à pneumonia associada à ventilação mecânica e que os pacientes internados em unidades de terapia intensiva devem receber cuidados preventivos odontológicos para evitar o desenvolvimento dessa complicação.
PI0596 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Resinas compostas utilizadas por acadêmicos de Odontologia podem ser foco de contaminação cruzada
Oliveira RV, Xavier KP, Fernandes JO, Santos IP, Damasceno IAM, Ribeiro ALR, Villibor FF
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO ITPAC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi verificar a presença de micro-organismos em resinas compostas utilizadas em uma clínica-escola do norte do Tocantins, que foi aprovado pelo CEP do UNITPAC (CAAE 12336619.2.0000.0014). Foram coletadas 80 amostras de 2 mm de espessura, divididas em incrementos superficiais e profundos, de 40 tubos de resinas compostas em uso por acadêmicos do 7º, 8º e 9º períodos na clínica-escola do curso de Odontologia do UNITPAC - Araguaína/TO. As amostras foram inoculadas em caldo BHI e incubadas em estufas bacteriológicas e observadas por 72h para a confirmação de turvação do meio, que é um indicativo de presença de micro-organismos. Verificou-se contaminação em aproximadamente 29% das amostras, sendo que, aproximadamente, 5% dos tubos de resinas apresentaram contaminação tanto dos incrementos superficiais como profundos. Posteriormente, as amostras negativas foram descartadas e as positivas foram plaqueadas em meio ágar nutriente e batata para confecção de lâminas para microscopia óptica a fim de identificar os micro-organismos presentes. Bactérias e fungos foram observados, com prevalência para cocos e bacilos e, fungos filamentosos e leveduras.
Portanto, conclui-se que foi verificado contaminação em resinas compostas utilizadas na clínica-escola. E, os resultados sugerem que há deficiência nas técnicas de manutenção da cadeia asséptica empregada pelos acadêmicos durante o tratamento odontológico, podendo o material restaurador ser foco de contaminação cruzada.
(Apoio: PROBIC - CoPPExi - UNITPAC  |  PROBIC - CoPPExi - UNITPAC)
PI0597 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 3

Presença de sujidade e bactérias em superfícies de uma clínica-escola de Odontologia após uso e desinfecção
Sousa MF, Silva MA, Silva ACA, Damasceno IAM, Villibor FF, Ribeiro ALR
CENTRO UNIVERSITÁRIO ITPAC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar se uma clínica-escola de Odontologia apresentava sujidade e contaminação por micro-organismos após o uso por acadêmicos e desinfecção por funcionários da limpeza. Devido à pandemia COVID-19 e respeito ao distanciamento físico, dentre os 32 boxes de atendimento da clínica, apenas 14 tinham sido utilizados anteriormente à coleta das amostras. Para a pesquisa, um box foi sorteado, logo após o seu uso e desinfecção e, foram verificados tanto a sujidade, por meio de inspeção visual, como a contaminação microbiológica das superfícies: alça do refletor, seringa tríplice, sugador, cuspideira, mesa auxiliar, torneira da pia e divisórias do box atrás do operador e do auxiliar. A análise seguiu através do crescimento microbiológico em BHI e em cultura de Ágar Nutriente, e por análise microscópica. Dentre as superfícies verificadas, foi observado a presença de marcas de mãos em áreas de mais contato dentro do ambiente odontológico, como alça do refletor, mesa auxiliar, divisórias do box e torneira da pia. Pela análise microbiológica, foi identificado três morfotipos diferentes de bactérias, cocos Gram positivos em cachos e cadeia, diplococos Gram positivos e bacilos Gram positivos. As superfícies que apresentaram maior contaminação foram: alça do refletor, sugador, cuspideira, mesa auxiliar e divisória do box de atendimento atrás do operador.
Conclui-se que há sujidade e presença de bactérias em superfícies de um box de atendimento após a limpeza profissional, o que representa risco para infecção cruzada nesse ambiente clínico escolar.
(Apoio: PROBIC - CoPPExi - UNITPAC)