RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PI0578 a PI0583 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


PI0578 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Avaliação do efeito antibiofilme e das propriedades físico-químicas de sistema adesivo universal incorporado com ácido anacárdico
Vitor PEC, Souza NO, Cunha DA, Rodrigues NS, Oliveira DLV, Martins CHG, Saboia VPA, Casemiro LA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar, in vitro, a atividade antibiofilme e o efeito nas propriedades físico-químicas de um sistema adesivo incorporado com ácido anacárdico. Os grupos foram divididos em controle (sistema adesivo Ambar universal - FGM) e experimental (ácido anacárdico incorporado ao adesivo na concentração de 15 μg/mL). A atividade antibiofilme do grupo experimental foi avaliada através do teste de contato direto. Para isso, confeccionou-se amostras de adesivo circulares (9x2mm) (n=9), que foram inseridas em placas de 24 poços contendo inóculo misto, composto de S. mutans ATCC 25175 e C. albicans ATCC 10231 (turvados na escala 1 de McFarland, 3,0 x 108 UFC/mL). Após 72h de incubação, foi realizada a diluição seriada (101 a 108) em ágar Brain Heart Infusion. Em seguida, foi determinado o número de unidades formadoras de colônia (UFC), expresso em log10 UFC/mL. As propriedades físico-químicas do adesivo incorporado com ácido anacárdico foram analisadas através dos testes de grau de conversão, módulo de elasticidade, resistência flexural, sorção e solubilidade. Os dados dos testes físico-químicos (n=5) foram analisados estatisticamente através de ANOVA e pós-teste de Tukey (p<0,05).
O ensaio antibiofilme não evidenciou o crescimento de UFC nos adesivos incorporados com o ácido anacárdico, em contraste ao controle negativo (4,99±0,04 log10). A incorporação do composto não prejudicou as propriedades físico-químicas do adesivo. Portanto, a adição de ácido anacárdico ao adesivo mostrou potencial para prevenir a formação do biofilme duo-espécie.
PI0579 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

A concentração de fluoretos em partículas bioativas altera a remineralização biomimética e a durabilidade de adesivos simplificados
Rifane TO, Sauro S, Andrade Neto DM, Fechine PBA, Silvestre FA, Cordeiro KEM, Rodrigues LKA, Feitosa VP
Materiais Dentários - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a resistência de união à microtração (µTBS), nanoinfiltração, análise cristalina (difração de raios-x, XRD) e remineralização dentinária de adesivos experimentais incorporados com fosfato de cálcio e fluoreto em diferentes concentrações. Foi preparado um adesivo (Controle) adicionado de fosfatos de cálcio (VSG) pre-misturados com uma mistura de fluoretos de sódio e cálcio nas concentrações de 2%, 4% e 8%. Os adesivos foram divididos em: Controle, VSG (fosfatos de cálcio sem fluoretos), VSG-2F, VSG-4F e VSG-8F. Molares extraídos foram submetidos ao procedimento de união pela técnica convencional e cortados em palitos resina-dentina para o teste de µTBS imediato ou após 2 anos de armazenamento em água, nanoinfiltração em MEV, XRD e MEV das partículas e remineralização de dentina em espectroscopia ATR-FTIR. A análise estatística com ANOVA 2-fatores e teste de Tukey (p<0,05) mostrou que os grupos com 2% e 4% de fluoretos alcançaram maior µTBS imediato e após envelhecimento. Os grupos VSG-8F e Controle apresentaram redução de µTBS após 2 anos com fratura predominantemente adesiva. Os grupos VSG-2F e VSG-4G obtiveram interfaces sem fendas e com menor nanoinfiltração. No XRD e ATR-FTIR, o grupo VSG-2F mostrou deposição de fluorapatita (pico 923 cm1) com presença de nanobastões.
Pode-se concluir que adição de 2% de fluoretos em fosfatos de cálcio bioativos melhora a adesão à dentina, beneficiando a remineralização biomimética com a deposição de fluorapatita. Concentrações maiores de fluoretos não são recomendadas.
(Apoio: CAPES  N° 23038.006958/2014-96)
PI0580 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Efeito do resveratrol 5% na resistência de união da resina composta ao esmalte após clareamento dentário de consultório
Dieterich-Júnior JR, Fávero E, Silva RR, Rocha LS, Hofstetter MG, Benetti P, Presotto JS, Carli JP
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O efeito do resveratrol na resistência de união entre esmalte dentário clareado e resina composta foi analisado. O esmalte vestibular de incisivos foi regularizado e os dentes foram divididos em 5 grupos (n=5): GCtrl - não clareado e sem resveratrol; GIm - clareado e imediatamente restaurado, G7 - restaurado 7 dias após o clareamento, G7Atx - restaurado 7 dias após o clareamento com aplicação de solução alcoólica de resveratrol a 5% sob fricção por 1 min, e G15 - restaurado 15 dias após o clareamento. Peróxido de hidrogênio a 35% foi aplicado sobre o esmalte, deixado agir por 45 min e removido com jatos de ar-água. Para restauração, o esmalte foi condicionado com ácido fosfórico a 37% por 30 s, lavado com jatos de ar e água e seco. Uma camada de adesivo universal foi aplicada e fotoativada por 10s. Restaurações em resina composta de 1mm de largura, 1 mm de espessura e 3 mm de altura foram confeccionadas. As amostras foram seccionadas sob refrigeração com água obtendo-se barras de 6 mm de comprimento e 1mm2 de secção transversal. As barras foram unidas a dispositivo e submetidas à força de tração gradual de 0,5mm/min. A força (N) no momento da falha foi registrada e a resistência de união calculada (σt, MPa). Os dados foram analisados por teste T de Student.
A σt do G7Atx (18,9 MPa) foi maior que GIm (10,3 MPa; p=0,003) e G7 (14,0 MPa; p=0,016). Não houve diferença entre G7Atx, GCtrl (16,7 MPa; p=0,610) e G15 (17,7 MPa; p=0,936). Portanto, a aplicação de resveratrol proporcionou σt entre o esmalte clareado há 7 dias e resina composta semelhante ao esmalte não clareado.
(Apoio: FAPERGS  N° 20/2551-0000327-2)
PI0581 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Rugosidade de novos materiais para selamento de fóssulas e fissuras: estudo in vitro
Jesus WP, Turrioni AP, Magalhães CS, Belém FV, Silva WHT, Paschoal MAB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Recentemente, foi lançado no mercado odontológico materiais seladores com tecnologia autocondicionante e autoadesiva aliada à liberação de íons remineralizantes/bioativos. Tendo em vista esse avanço operatório, o presente estudo tem como objetivo comparar os valores de rugosidade superficial dos materiais: selante autocondicionante Beautisealant® (Shofu) (G1), selante convencional FluorShield® (Dentsply) (G2), resina convencional Flow Constic® (DMG) (G3) e resina convencional Beautiful Flow Plus® (Shofu) (G4). Para o experimento in vitro, foram confeccionados 32 corpos de prova (N = 8), os quais foram armazenados em água destilada a 25 °C, por 24 horas e após este período foram submetidos a acabamento e polimento. A rugosidade superficial foi analisada por meio de 5 leituras, calculando-se a média de todos os espécimes (Ra, μm) e desvio padrão (DP). Os dados foram tabulados, submetidos a teste de ANOVA e teste de Tukey (p < 0,05) utilizando o software SPSS. Os valores de rugosidade média foram: G1 (Ra= 0,19μm ± 0,06), G2 (Ra= 0,14μm ± 0,05), G3 (Ra= 0,12μm ± 0,04) e G4 (Ra= 0,13μm ± 0,05). Os resultados demonstraram não existir diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Frente ao achado, mesmo possuindo distintas constituições e tecnologias, estes novos materiais apresentam similares rugosidades superficiais. Estudos microbiológicos e de adesão devem ser encorajados no intuito de elucidar outras propriedades.
PI0582 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Aplicação tópica de Otosporin no clareamento de consultório: ensaio clínico randomizado multicêntrico, triplo-cego de boca dividida
Centenaro GG, Favoreto MW, Vochikovski L, Terra RMO, Santos ME, Meireles SS, Reis A, Loguercio AD
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a aplicação tópica de Otosporin ou não antes do clareamento em consultório com gel de peróxido de hidrogênio (PH) 35% no manejo do risco e intensidade da sensibilidade dentária (SD), bem como na eficácia do clareamento. Vinte participantes foram selecionados para este ensaio clínico randomizado multicêntrico, triplo-cego de boca dividida. O grupo controle recebeu placebo antes do clareamento de um lado e o grupo experimental recebeu Otosporin antes do clareamento do lado oposto, conforme a randomização. Ambos os produtos foram aplicados topicamente por 10 minutos. O PH 35% foi aplicado em duas sessões com intervalo de uma semana. O risco e a intensidade da SD foram avaliados por meio da Escala Numérica (NRS) e da Escala Visual Analógica (EVA). A eficácia do clareamento foi avaliada com escalas visuais e com espectrofotômetro digital. O risco absoluto de SD foi comparado pelo teste de McNemar. Para comparar a intensidade do SD, foi utilizado o teste Wilcoxon para avaliar a escala NRS, enquanto o teste t pareado foi utilizado para a escala EVA. A eficácia do clareamento (ΔSGUs, ΔEab, ΔE00 e ΔWi) foi comparada entre os grupos por meio do teste t pareado (α = 0,05). Não foi detectada diferença significativa de risco (p = 1,0) e intensidade de SD entre os grupos (p> 0,59; VAS e p = 1,00 para NRS). Para ambos os grupos, foi observado clareamento significativo após 30 dias de avaliação (p> 0,39).
A aplicação prévia de Otosporin no clareamento de consultório não reduziu o risco e a intensidade da SD e não afetou a eficácia do clareamento.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303332/2017-4  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PI0583 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Análise da liberação e recarga de flúor e da propriedade antibacteriana de cimentos de ionômero de vidro modificados por resina
Bertolazzi B, Koehntopp FS, Brenny NA, Souza LGD, Jacob CS, França PHC, Lopes CMCF, Wilhelmsen NCVG
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou in vitro a capacidade de liberação/recarga de flúor e a propriedade antimicrobiana de cimentos de ionômero de vidro modificados por resina: Fuji II Gold Label LC (GC Corporation), Riva Light Cure (SDI), Vitro Fil LC (Nova DFL) e Vitremer (3M Oral Care). A liberação de flúor foi medida, por meio do método colorimétrico SPADNS, no dia 1, 2, 7 e 14. A resina composta Glacier (SDI) foi o grupo controle. Todas as seis amostras foram submetidas a uma aplicação tópica de flúor fosfato acidulado e novas medidas de liberação de flúor foram realizadas nos dias 15,16, 21 e 28. Para avaliação da atividade antimicrobiana, foi realizado o teste de difusão em ágar em culturas de Streptococcus mutans - cepa ATCC 25175 em 5 repetições para cada material, em triplicatas. Os controles negativo e positivo foram compostos pela Opallis Flow (FGM) e pelo digluconato de clorexidina 0,2% (Rioquímica). A zona de inibição foi medida após 48, 72 h e 7 dias. Observou-se que o Riva Light Cure (SDI) apresentou maior liberação de flúor antes da aplicação tópica de flúor, bem como maior atividade antimicrobiana nos tempos avaliados.
Os cimentos de ionômero de vidro testados mostraram capacidade de liberação de flúor e recarregaram-se após uma aplicação tópica, assim como apresentaram atividade antimicrobiana considerando os materiais e período avaliados.