O método de fotoativação da resina Bulk Fill interfere na adesão e polimerização de adesivos universais em cavidades classe I
Silvestre FA, Alves AHC, Rifane TO, Teixeira CO, Moreira ACL, Cordeiro KEM, Sauro S, Feitosa VP
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi comparar diferentes tipos de fotoativação da resina composta bulk fill em relação à resistência de união à microtração (µTBS) e grau de conversão do sistema adesivo universal na base de cavidades classe I padronizadas. Foram preparadas cavidades classe I com 4x4x4 (comprimento/largura/altura) mm³ em 60 molares humanos hígidos aleatorizados e aplicados os adesivos universais pela técnica autocondicionante (SE) ou convencional (ER): (1) Singlebond Universal + Filtek Bulk Fill One (3M) ou (2) Futurabond Universal + Admira X-tra Bulk Fill (Voco), sendo o compósito fotoativado em incremento único por 20s, 60s ou soft-start por 20s. Os espécimes (n=5) foram cortados em palitos dentina-resina de ~1mm² e avaliados pelo teste de µTBS após 24h em água destilada. O grau de conversão dos adesivos foi avaliado na base das restaurações por espectroscopia FTIR. Os dados foram avaliados estatisticamente por ANOVA de dois fatores com pós-teste de Tukey (p<0,05). O resultado de µTBS do compósito da 3M foi maior na técnica de fotoativação solf-start, enquanto que no da Voco, o tempo de 60s obteve adesão superior. O grau de conversão do adesivo da Voco foi superior ao da 3M e a técnica de fotoativação do compósito soft-start promoveu maior conversão para os adesivos. Pode-se concluir que a estratégia de fotoativação influencia diretamente na adesão e no grau de conversão do adesivo universal em contato com resinas bulk-fill. (Apoio: CAPES N° 23038.006958/2014-96)PI0530 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Avaliação da estabilidade de cor de resinas do tipo Bulk Fill armazenadas em temperaturas distintas
Menezes AFS, Batista HS, Castro VST, Ramos TLT, Barceleiro MO, Calazans FS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo in vitro avaliou com espectrofotômetro digital, a estabilidade de cor de resinas do tipo bulk fill de viscosidade regular armazenadas em temperaturas distintas. Aura Bulk Fill (G1), Filtek Bulk Fill One (G2), Tetric Bulk (G3) e Opus Bulk Fill (G4) na cor A2. 40 corpos de prova (CPs), com 8 mm de diâmetro e 2 mm de espessura, sendo 10 para cada resina, onde metade (n=5) foi armazenada em temperatura ambiente (G *,1) e a outra em geladeira (G *,2). Todos os CPs foram fotopolimerizados por LED e armazenados em água destilada e estufa a 36,5º C. 3 avaliações de cor: 24 horas, 7 dias e 6 meses após sua polimerização. Médias de ∆E e desvio padrão: 24h/7 dias - 7 dias/6 meses: G1,1 - 2,096(0,236)/4,706(0,430); G1,2 - 2,180(0,158)/ 6,306(0,567); G2,1 - 1,798(0,359)/5,978(0,492); G2,2 - 1,972(0,726)/7,112(0,923); G3,1 - 2,406(0,167)/4,862(0,365); G3,2 - 1,570(0,225)/3,344(0,483); G4,1 - 3,286(0,373)/4,734(0,430); G4,2 - 2,764(0,335)/4,440(0,667). Os resultados foram avaliados por ANOVA sugerindo haver diferenças estatísticas entre os grupos (p<0,05) aplicando então o teste de Tukey (p=0,05) para identificar as diferenças. Conclui-se que as resinas Aura Bulk Fill e Tetric Bulk demonstraram diferenças de cor após 6 meses, sendo a armazenada em geladeira com a maior diferença (p<0,05). Já a Filtek Bulk Fill One também, porém, não havendo diferença entre o armazenamento (p>0,05). E a resina Opus Bulk Fill demonstrou uma maior diferença de cor nos primeiros 7 dias, estabilizando-se após 6 meses, não havendo diferença por conta do armazenamento (p>0,05). (Apoio: FAPERJ N° 2113162019)PI0531 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Efeito de dentifrícios com diferentes abrasividades na microdureza de um compósito CAD/CAM
Sirino EKSO, Purizaga GJTP, Rosa FP, Rached RN
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito da escovação artificial com dentifrícios diferentes abrasividades na microdureza de um compósito CAD-CAM. Foram preparados 50 espécimes (14x5x2,5mm) de um compósito para CAD-CAM (Cerasmart - GC) e distribuídos aleatoriamente em 5 grupos (n=10) segundo os dentifrícios: Sensodyne Pro-Esmalte (SP), Colgate Sensitive Pro-Alivio (CS), Colgate Total 12 (CT), Oral-B 3D White (OB), Colgate Luminous White (LW). As amostras foram submetidas à 100k ciclos de escovação (traço de 60 mm, 2 Hz e força de 2 N) sob imersão em solução de 4 g de dentifrício e 8 ml de água destilada. As soluções foram trocadas a cada 25k ciclos. A microdureza foi determinada antes de depois da escovação. As variáveis avaliadas foram dureza inicial (DI) e final (DF), diferença entre DI e DF para cada dentifrício (DI-DF) e alteração percentual entre DI e DF (Dif%). Não houve diferença significativa entre dentifrícios para DI. Para DF, o grupo CS e SP apresentaram valores maiores em comparação aos grupos CT, OB e LW. Na análise de DI-DF, houve diminuição da DF para os grupos CT, OB e LW. Os dentifrícios CS e SP apresentaram valores superiores de Dif% em relação aos demais grupos e não diferiram entre eles. CT, OB e LW não diferiram quanto a Dif%. Concluiu-se que quanto maior o RDA (Relative Dentin Abrasivity) do creme dental, maior é a redução da microdureza do compósito avaliado. (Apoio: CNPq N° 134066/2020-0)PI0532 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Efeito da renovação do perborato de sódio na resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente e clareados
Kussumato PFH, Moretti LCF, Rached-Junior FJA, Silva SRC, Messias DCF
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo neste estudo foi avaliar o efeito do intervalo de tempo e da renovação do perborato de sódio na resistência à fratura (RF) de dentes tratados endodonticamente clareados. Incisivos bovinos foram tratados endodonticamente e a barreira cervical de 3 mm foi confeccionada. Os espécimes foram aleatoriamente divididos de acordo com o protocolo de aplicação do agente clareador (n=10): I) não clareado (controle), II) 3 dias contínuos, III) 15 dias contínuos, IV) 28 dias contínuos, V) 15 dias com renovação do agente clareador a cada 3 dias e 28 dias com renovação do agente clareador a cada 3 dias. As câmaras pulpares foram preenchidas com pasta de perborato de sódio e água deionizada (proporção 2:1), seladas com material restaurador provisório e mantidas em umidade relativa a 37°C pelo período determinado para cada grupo. As cavidades de acesso foram restauradas com resina composta, os ligamentos periodontais foram simulados com elastômero e as raízes foram incluídas. As amostras foram submetidas ao teste de RF, em máquina universal de ensaios com carga de 15 kgF e velocidade de 0,5 mm/min e as falhas classificadas em reparáveis ou irreparáveis. Os dados de RF (N) foram analisados por Análise de Variância e Teste de Tukey (α=0,05). Todos os grupos clareados apresentaram menor RF que o grupo não clareado (p<0,05), e não diferiram entre si (p>0,05). A maioria das fraturas foram classificadas como irreparáveis. Conclui-se que o clareamento dental com perborato de sódio comprometeu a resistência à fratura, independente do intervalo de tempo e da renovação do agente. (Apoio: CNPq N° 148605/2019-2)PI0533 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Efeito de diferentes protocolos de cimentação e resinas ortodônticas na resistência de união entre esmalte dental e braquetes metálicos
Silva BCD, Sena LMF, Carvalho IHG, Silva NR, Bezerra MGPG, Miranda LM, Silva SEG, Souza ROAE
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar o efeito de vários protocolos de cimentação e tipos de resina ortodôntica na adesão microbiana, grau de conversão (GC) e resistência ao cisalhamento (RC) de braquetes ortodônticos ao esmalte. Assim, 60 incisivos bovinos foram divididos em 6 grupos (n=10): "protocolo de cimentação" (A = ácido fosfórico; AXT = ácido fosfórico + adesivo primer Transbond XT; SE = ácido fosfórico + Transbond Plus Self Etching Primer) e "resina ortodôntica" (XT = pasta adesiva Transbond XT; CC = Transbond Plus Color Change). Após cimentação, as amostras foram submetidas à termociclagem (5.000 ciclos) e teste de RC. As falhas de cimentação foram classificadas segundo o Índice de Remanescente Adesivo (IRA). Para análise das unidades formadoras de colônia (UFC/mL), 60 blocos de esmalte foram utilizados para ensaio de UFC (Streptococcus mutans) in vitro. 60 discos de cada resina foram confeccionados para medir o GC. Quanto as análises estatísticas, os dados da RC (MPa), UFC/mL e GC (%) foram submetidos ao ANOVA dois fatores, além de teste de Tukey (5%) para GC. Dessa forma, UFC/ml e RC não apresentaram significância para todos os fatores (p> 0,05). O teste de Tukey revelou que A_XT (70.38% ± 10.5)A apresentou o maior GC, enquanto AXT_XT (23.47% ± 10.4)B o menor. O score IRA 2 foi mais frequente para resina CC e o score IRA 4 para XT. Logo, a resina CC não reduz a adesão ao Streptococcus mutans ao redor dos braquetes metálicos e o protocolo de cimentação não influenciou a RC, embora os grupos SE e A_XT tenham contribuído para um melhor GC.PI0534 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Avaliação dos protocolos de desinfecção de moldes e modelos em consultórios odontológicos de Itaperuna-RJ frente à COVID-19 - Estudo Piloto
Machado HO, Souza LS, Inacio BS, Maciel RMV, Dornellas AP, Sorrentino SS, Lacerda FG, Gimenez T
Odontologia - UNIVERSIDADE IGUAÇU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a conduta do cirurgião-dentista e de sua equipe mediante aos protocolos de desinfecção de moldes e modelos em consultórios e clínicas odontológicas do município de Itaperuna-RJ, frente à pandemia da COVID-19. Foram considerados aptos a participarem do estudo, cirurgiões-dentistas do município de Itaperuna-RJ cadastrados no Conselho Regional de Odontologia. Através desse número, foi realizada uma lista contemplando todos os números, de 1 ao último dentista cadastrado. Essa lista foi sorteada, e 10% desses números aleatórios foram incluídos na amostra. Portanto, foi avaliada através de um questionário, a conduta de cada cirurgião-dentista individualmente relacionado à desinfecção dos moldes e modelos. Os dados obtidos a partir do questionário foram submetidos à análise estatística descritiva. Foram incluídos 16 cirurgiões-dentistas com média de idade de 41,9 anos (95%IC= 36,8 - 47,1) e 56,3% do sexo masculino e 43,7% do sexo feminino. Setenta e cinco porcento atua em consultório próprio e 68,8% possuem algum título de especialista. Todos declararam fazer a desinfecção dos moldes sendo que 81,3% usam apenas agentes químicos e destes, 43,8% usam o hipoclorito de sódio. Enquanto isso, apenas 62,5% afirmam fazer a desinfecção dos modelos. A partir deste estudo, espera-se avaliar a conduta clínica dos cirurgiões-dentistas em relação a desinfecção dos moldes e modelos a fim de criar um protocolo correto de desinfecção.PI0535 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Efeito do pré-tratamento dentinário com própolis na cor de dentes restaurados com resina composta
Freato MER, Mialichi GB, Borges IE, Pires-De-souza FCP, Sousa ABS
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de inibidores de proteases e agentes de ligação cruzadas é indicado para diminuir a degradação da interface adesiva, porém tal tratamento não deve interferir na cor das restaurações. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do pré-tratamento dentinário com extrato de própolis na alteração de cor de dentes restaurados com compósito. Assim, foram selecionados 30 incisivos bovinos hígidos, nos quais foram preparadas cavidades. Posteriormente, as amostras foram separadas em 3 grupos (n=10) de acordo com o pré-tratamento recebido antes do uso do sistema adesivo: Grupo I - Controle (Sistema Adesivo/Sem pré-tratamento); Grupo II - Solução de própolis (SP) a 16% + Sistema Adesivo (SA); Grupo III - SP a 45% + SA. Após os procedimentos restauradores, foi realizada a primeira leitura de cor com espectrofotômetro e, então, as amostras foram submetidas ao armazenamento em saliva artificial durante 6 meses. Posteriormente ao período de armazenamento, os espécimes foram submetidos a segunda leitura de cor. A alteração de cor das restaurações foi avaliada pelo cálculo de ΔE00. Em seguida os resultados de ΔE00, ΔL* e Δa* foram analisados estatisticamente (1-way ANOVA, p>0,05), assim como de Δb* (Kruskal-Wallis, p>0,05). Considerando ΔE00, verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos testados (p=0,995). O mesmo foi demonstrado para ΔL (p=0,704), Δa (p=0,973) e Δb (p=0,342). Concluiu-se que o pré-tratamento dentinário com extrato de própolis não influenciou na alteração de cor dos dentes restaurados com resina composta. (Apoio: CNPq N° 800112/2018-0)