RESUMOS APROVADOS

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PI0463 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Influência da dor e severidade relacionadas à mucosite oral na qualidade de vida de pacientes oncológicos infantojuvenis
Silva BLF, Ferreira AKA, Selva ELMSS, Macêdo TS, Melo MCF, Caldas-Junior AF, Godoy GP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da mucosite oral (MO) na qualidade de vida (QV) de pacientes infantojuvenis sob tratamento antineoplásico, identificando a relação entre a severidade das lesões, sintomatologia dolorosa e repercussões na QV. Foi realizado um estudo transversal com pacientes de 0 a 18 anos, submetidos a tratamento quimio e/ou radioterápico, que apresentaram lesões ≥ II. Para avaliação da dor associada à MO, utilizou-se a Escala Internacional de Avaliação da Mucosite Oral em Crianças (ChIMES). A QV foi mensurada através do questionário PedsQL TM 3.0 Cancer Module no início e após a cura clínica das lesões de MO. Para análise estatística foram empregados os testes t e de Mann-Whitney, com intervalo de confiança de 95%. Foram avaliados 31 pacientes e o grau de MO mais prevalente foi o II (87,1%). Os pacientes obtiveram um escore médio de 4,47 na avaliação da dor, sendo verificada uma diferença significativa entre a sintomatologia dolorosa inicial e final (p<0,05). Não foi observada diferença entre os graus de severidade da MO com relação à intensidade da dor (p>0,05). Foi evidenciado aumento nas dimensões de QV após a cura clínica das lesões em todas as dimensões avaliadas, entretanto, apenas a dimensão "dor e ferimentos" apresentou significância estatística (p<0,05).
Os achados obtidos evidenciaram que a presença da MO trouxe impacto na QV dos pacientes infantojuvenis, especialmente na dimensão referente à dor. Os índices de QV e sintomatologia dolorosa foram semelhantes quanto aos graus de severidade da MO.
(Apoio: CNPq)
PI0464 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Potencial remineralizador de dentifrícios contendo micropartículas e nanopartículas de β-glicerofosfato de cálcio: estudo in situ
Quinteiro JP, Emerenciano NG, Delbem ACB, Gonçalves FMC, Pessan JP, Camargo ER, Silva-Sousa YTC, Danelon M
Odontologia Preventiva - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Solicitação de patente "

O objetivo deste estudo foi avaliar in situ o efeito da adição de β-CaGP microparticulado (β-CaGPm) e nanoparticulado (β-CaGPn) em dentifrícios convencionais (1100 ppm F) sobre a remineralização de lesões iniciais de cárie. Este estudo foi cego e cruzado, realizado em 4 fases experimentais com duração de 3 dias cada, e washout de 7 dias. Voluntários (n=12) utilizaram dispositivos palatinos, contendo 4 blocos de esmalte bovino com lesão de cárie artificial. Os regimes de tratamentos com dentifrícios foram: 1) sem F/β-CaGPm/β-CaGPn (Placebo); 2) 1100 ppm F (1100F); 3) 1100F + 0,5%β-CaGPm (1100F-0,5%β-CaGPm) e 4) 100F + 0,25%β-CaGPn (1100F-0,25%β-CaGPn). Após cada fase experimental determinou-se a porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%SHR), recuperação da perda integrada de dureza de subsuperfície (ΔIHR) e concentração de F, Ca e P no esmalte. Os dados foram analisados por ANOVA 1-critério de medidas repetidas seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls (p < 0,001). O tratamento com 1100F-0,25%β-CaGPn, promoveu um aumento na %SHR. Além disso, a capacidade de reduzir o corpo da lesão (ΔIHR) foi maior com 1100F-0,25%β-CaGPn (p < 0,001). A adição de β-CaGPm e β-CaGPn ao dentifrício fluoretado não influenciou a concentração de F no esmalte (p > 0,001). O tratamento com 1100F-0,25%β-CaGPn promoveu um aumento na concentração de Ca e P no esmalte (p < 0,001).
Conclui-se que a adição de 0,25%β-CaGPn a um dentifrício convencional, promoveu um efeito remineralizador significativamente mais elevado quando comparado ao dentifrício contendo apenas 1100 ppm F.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES/PROCAD2013  N° 88881.068437/2014-01  |  FAPESP  N° 2019/16106-9)
PI0465 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Avaliação de procedimentos para controle de dor e infecções odontogênicas em pacientes odontopediátricos durante a pandemia da COVID-19
Rodrigues SVT, Miranda-Filho AEF, Orsi VME, Pereira MSS, Marques NP, Oliveira EA, Martelli-Júnior H, Marques NCT
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a realização de procedimentos para controle de dor e infecções odontogênicas em pacientes odontopediátricos nos serviços públicos de saúde brasileiros antes e durante a pandemia da COVID-19. Indicativos quantitativos de capeamento pulpar, pulpotomia, acesso à polpa dentária, curativo com ou sem preparo biomecânico, drenagem de abscesso dentário, exodontia de dentes decíduos e permanentes, realizados em pacientes de 0 a 12 anos nos serviços públicos de saúde brasileiros, antes (2017-2019) e durante (2020) a pandemia da COVID-19, foram coletados no Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) do Sistema Único de Saúde (SUS). A diferença entre o número médio de procedimentos realizados no período pandêmico (2020) em relação ao período anterior (2017-2019) foi analisada de maneira descritiva (%). A razão da taxa de incidência (IRR) dos procedimentos realizados nos diferentes períodos foi avaliada por um modelo de regressão binomial negativa com intervalos de confiança a 95% (IC95%). Houve uma redução significativa na realização de todos os procedimentos avaliados no período pandêmico (-55,9%; IRR=0,43; IC95% 0,42-0,45, p<0,0001).
Conclui-se que a pandemia da COVID-19 tem impactado negativamente na realização de procedimentos para controle de dor e infecções odontogênicas em pacientes odontopediátricos nos serviços públicos de saúde brasileiros.
(Apoio: CNPq  N° 120667/2020-7)
PI0466 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Estresse infantil e problemas bucais em crianças de 8 a 10 anos de idade: um estudo caso-controle
Lima JM, Beserra-Neto AL, Oliveira-Júnior JK, Pires LPB, Drumond CL, Vieira-Andrade RG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar se problemas bucais e fatores sociodemográficos em crianças são preditores para a ocorrência do estresse infantil. Realizou-se um estudo caso-controle aninhado a um estudo transversal com uma amostra representativa de 473 escolares de 8 a 10 anos de idade da cidade de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. O grupo caso (crianças com estresse) e o grupo controle (crianças sem estresse) foram pareados por idade e sexo na proporção de 1:2 (110 casos para 337 controles). Para a coleta dos dados, foi autoaplicado aos pais/cuidadores um questionário pré-estruturado com informações sobre fatores sociodemográficos e histórico de hábitos bucais deletérios da criança. As crianças preencheram a Escala de Stress Infantil (ESI) e foram submetidas à exame clínico bucal por um examinador previamente treinado e calibrado para verificar presença/ausência de cárie dentária, má oclusão e traumatismo dentário. Análise dos dados envolveu estatística descritiva e regressão logística condicional (IC95%, p<0,05). O modelo final de regressão logística condicional ajustado demonstrou que apenas a cárie dentária (OR: 1,78, IC 95%: 1,01 - 3,14, p=0,044) e o histórico de morder objetos (OR=1,81, IC 95%: 1,02 - 3,22, p=0,041) permaneceram associados à ocorrência do estresse infantil nos escolares avaliados neste estudo.
Concluiu-se que crianças com cárie dentária e com histórico de hábito de morder objetos apresentaram maior chance de apresentar estresse infantil.
PI0467 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Controle pré-operatório da hipersensibilidade em dentes com Hipomineralização Molar Incisivo durante a pandemia da COVID-19
Miranda-Filho AEF, Fidelis DR, Bernardes IP, Martins GR, Gomes HS, Tamburini ABF, Baldim AA, Marques NCT
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou condutas de cirurgiões-dentistas (CD) no controle pré-operatório da hipersensibilidade em dentes com Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) durante pandemia da COVID-19. Dados sobre os protocolos de atendimento de HMI e cuidados frente à pandemia foram obtidos por um questionário virtual, respondido por odontopediatras (G1 - n=48) e generalistas/outras especialidades (G2 - n=48) que já atenderam pacientes com HMI, e submetidos ao teste Qui-quadrado (P<0,05) (Software SPSS 23.0). Controlar a sensibilidade em dentes com HMI é um desafio para ambos os grupos (P=0,275). No entanto, a minoria dos CD prescreve anti-inflamatórios (AI) pré-operatórios para esta finalidade (P=0,393), sendo Ibuprofeno o medicamento mais recomendado. O protocolo de administração destes medicamentos em pacientes pediátricos (P=0,049) ou adultos (P=0,021) é variado. Ainda assim, os resultados são considerados satisfatórios pelos CD (P=0,661). Diante da pandemia, a maioria em G1 manterá a prescrição de Ibuprofeno para pacientes sem alterações sistêmicas ou que já fizeram uso deste medicamento, enquanto em G2, o protocolo permanecerá o mesmo para qualquer paciente com HMI e hipersensibilidade dentária (P<0,01). Ambos os grupos reforçaram as medidas de biossegurança neste período (P=0,153).
Conclui-se que a administração de AI para controle pré-operatório da hipersensibilidade em dentes com HMI ainda é uma conduta incomum com protocolos divergentes. Logo, estudos clínicos são necessários para comprovar a eficácia e estabelecer diretrizes desta conduta.
(Apoio: CNPq  N° PIBIC nº 120667/2020-7)
PI0468 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Investigação de fluorose dentária em escolares da cidade de Alfenas-MG utilizando Sistema de Informação Geográfica
Ramirez I, Reis CLB, Barbosa MCF, Costa IMS, Lima DC, Kuchler PC, Alves DE, Oliveira DSB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi georreferenciar, por meio de técnicas de geoprocessamento, de conglomerados e fatores ambientais associados com o desenvolvimento de fluorose dentária (FD). A amostra foi constituída por crianças com idade entre 8 e 11 anos, residentes no município de Alfenas, Minas Gerais, selecionadas aleatoriamente por meio de sorteio. Os dados foram coletados em um questionário estruturado respondido por todos os pais ou responsáveis e as crianças foram examinadas para avaliar a presença de FD em dentes permanentes, categorizada pelo índice de Dean modificado (1952). A análise espacial foi realizada por meio de ferramentas de geoprocessamento, onde foi criado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para a reunião e tratamento dos dados, analisados pelo software QGIS (2.8.1) para gerenciamento do SIG e construção dos mapas. Das 353 crianças incluídas, 170 eram do sexo masculino e 183 do sexo feminino. Duzentos e noventa crianças não apresentavam FD (n=82,1). Trinta e seis crianças foram classificadas como FD questionável (10,2%), 26 como muito leve (7,3%) e apenas uma criança como leve. Nenhuma criança apresentou FD moderada ou severa. Os resultados permitiram a construção de mapas que demonstraram uma baixa prevalência de FD em todas as regiões da cidade.
Conclui-se que a utilização do SIG representa uma boa ferramenta para identificar a distribuição espacial dos casos de FD e a sua visualização por meio de mapas pode fornecer subsídios que ajudem no entendimento da influência do meio ambiente sobre as condições adversas de saúde bucal.
PI0469 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Avaliação volumétrica tomográfica dos efeitos da Expansão Rápida da Maxila sobre as vias aéreas superiores
Trintinaglia MZ, Bisol GK, Bisol GGB, Baratieri CM, Jacob HB, Thys DG, Ribeiro GLU, Derech CDA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Expansão Rápida da Maxila (ERM) é apresentada como tratamento capaz de promover eficiente expansão dento-alveolar e aumento volumétrico das vias aéreas superiores. Com auxílio do Software Dolphin 3D (Dolphin Imaging and Management Solutions, Chatsworth, Calif), este estudo teve por objetivo realizar avaliação tomográfica retrospectiva das alterações volumétricas observadas nas vias aéreas superiores de pacientes em fase de crescimento tratados com ERM. A amostra foi composta por exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de 18 pacientes, previamente submetidos a ERM. Em imagens obtidas antes da ERM (T1) e imediatamente após a estabilização do expansor (T2), foram selecionados pontos de referência para divisão das vias aéreas superiores em 6 áreas. Além da orofaringe (OF) e da nasofaringe (NF), a cavidade nasal foi subdividida em 4 regiões: posterossuperior (CNPS), posteroinferior (CNPI), anterossuperior (CNAS) e anteroinferior (CNAI). Após confirmada a concordância intraexaminador com a análise de Bland Altman, foram realizadas as medições volumétricas empregando a ferramenta sinus/airway do software de imagens. Realizou-se a comparação entre os valores volumétricos médios obtidos para todos os pacientes nos tempos T1 e T2, dentro de cada uma das regiões avaliadas. Foram observados aumentos volumétricos significantes na NF, CNPI e CNAI.
Concluiu-se que a ERM foi capaz de promover, nos pacientes avaliados por este estudo, aumentos volumétricos significativos na porção inferior da cavidade nasal e na nasofaringe, à curto prazo.
PI0470 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Higiene bucal e consumo de açúcar pelas crianças da coorte do Hospital Universitário de Brasília durante a pandemia de Covid-19
Vasconcelos JM, Alves JB, Rocha CT, Bezerra ACB, Leal SC, Costa VPP, Takeshita EM, Massignan C
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo descritivo foi analisar a frequência de higiene bucal e de consumo de açúcar entre as crianças participantes da coorte do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e verificar a situação socioeconômica das famílias durante a pandemia de Covid-19, após a suspensão dos atendimentos odontológicos a partir março de 2020 devido à emergência sanitária. A amostra foi constituída por 69 responsáveis por crianças entre 2-3 anos que responderam ao questionário enviado via aplicativo WhatsApp entre os dias 4 e 29 de abril de 2021. Os dados foram analisados comparando-se as distribuições através dos testes Qui-quadrado e exato de Fisher (p<0,05). A redução na frequência de escovação dentária das crianças durante a pandemia foi percebida por 4,3% (n=3) dos respondentes enquanto o consumo de açúcar aumentou 37,6% (n=26) segundo os responsáveis. Não houve associação quando comparados a idade (p=0,56), o sexo da criança (p=1,00) e a frequência no consumo de açúcar (p=1,00) com a frequência de escovação dentária. A maioria dos respondentes tem escolaridade <12 anos (53; 76,8%), relatou muita preocupação em ter problemas financeiros (57; 82,6%), já não tinha emprego ou manteve a rotina de trabalho (41; 57,4%) e está muito preocupada que o Sistema Único de Saúde não seja capaz de dar a assistência necessária durante a pandemia (52; 75,4%).
Concluiu-se que a minoria das crianças reduziu a frequência de escovação dentária, mais de um terço aumentou o consumo de açúcar e a maioria das famílias tem preocupação com problemas financeiros durante a pandemia.
(Apoio: Decanto de Pesquisa e Inovação, Universidade de Brasília   N° 03/2020)