RESUMOS APROVADOS

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PI0455 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Percepção dos pais/responsáveis sobre automedicação de seus filhos para resolução de problemas bucais
Carvalho MOC, Coutinho DCO, Paiva SM, Perazzo MF, Martins-Júnior PA
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a prática de pais/responsáveis de automedicar seus filhos devido a problemas bucais. Foi realizado um estudo transversal com 60 pais/responsáveis de crianças em Belo Horizonte/Brasil. Os participantes forneceram dados socioeconômicos e responderam a um questionário sobre a prática de automedicação para resolução de problemas bucais de seus filhos. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas (p<0,05). A média de idade dos participantes foi de 36,1 (DP=10,1) anos, sendo 83,3% do sexo feminino. Quase um terço (30,0%) dos participantes já automedicou seus filhos devido a problemas bucais. Os problemas bucais mais comumente automedicados foram dor de dente (72,2%) e sintomas de erupção dentária (50,0%). Os medicamentos mais utilizados foram analgésicos (40,0%) e anti-inflamatórios (14,7%). A principal fonte para busca de informações sobre medicamentos foi a Internet (38,9%). A maioria dos participantes informou que o filho se sentiu melhor após a automedicação (94,4%). A dificuldade em conseguir atendimento odontológico foi o principal motivador para a automedicação (16,7%). A maioria (88,9%) dos participantes acredita que a prática da automedicação não traz problemas à saúde das crianças. Houve associação significativa entre renda mensal menor do que 3 salários mínimos e a realização de automedicação (p<0,012).
A prática da automedicação é comum em crianças, sendo utilizada frequentemente para tratar episódios de dor dente. Pais/responsáveis não acreditam que a automedicação possa trazer problemas à saúde de seus filhos.
(Apoio: CNPq  |  CAPES  |  FAPs - FAPEMIG)
PI0456 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Material restaurador para classe II em dentes decíduos mais indicado por graduandos de Odontologia na cidade de Maceíó-Al
Paes LR, Santos INAO, Caju GBL, Santos MRC, Lins CLS, Nemezio MA, Romão DA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fatores importantes influenciam na escolha do material restaurador utilizado em cavidades classe II em dentes decíduos, sendo necessário que o aluno de graduação consiga indicar o melhor material restaurador para diferentes situações clínicas. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos alunos de Odontologia de Maceió-AL, sobre o melhor material restaurador para cavidades classe II em dentes decíduos. Para isto, foi aplicado um questionário entrevistando 80 alunos (3 Faculdades) que estavam cursando o último ano do curso de Odontologia. Os alunos responderam um questionário padronizado contendo perguntas relacionadas a escolha dos materiais restauradores, suas propriedades e utilidades. Os dados foram tabulados por meio do Programa Excel e realizadas análises descritiva de percentuais. Foi observado que a resina composta foi o material de escolha em paciente com baixo risco e baixa atividade de cárie considerando presença (82,6%) e ausência de crista marginal (67,4%) Já em pacientes de alto risco e alta atividade de cárie, o cimento de ionômero de vidro convencional (CIV) foi o escolhido tanto na presença (65,2%) quanto ausência de crista marginal (84,8%). A maior vantagem do CIV é a liberação de flúor (100%) e para a resina é a estética (84,1%). A maior desvantagem do CIV é sinérese e embebição (75%), e a resina seria a contração de polimerização (83,7%).
Os resultados sugerem que os alunos consideram as propriedades, o risco e atividade de cárie como fatores de tomada de decisão em restaurações Classe II em dente decíduo.
PI0457 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Correlação entre Alteração de Volume da Cavidade Nasal Após Expansão Rápida e Lenta Da Maxila
Fontana NB, Rocha R, Baratieri CM, Derech CDA, Ribeiro GLU
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a alteração volumétrica na cavidade nasal após Expansão Rápida da Maxila(ERM) e Expansão Lenta da Maxila (ELM), utilizando aparelho expansor de Haas, através de tomografia computadorizada de feixe cônico(TCFC). Foi realizada uma pesquisa retrospectiva em 42 indivíduos divididos randomicamente em dois grupos. O Grupo 1 apresentou 21 indivíduos (13F e 8M), no qual foram tratados seguindo o protocolo de ERM. No Grupo 2, 21 pacientes (10F e 11M), submetidos à ELM. As TCFC foram obtidas antes do tratamento (T1) e após a estabilização do parafuso expansor (T2). A análise dos volumes das cavidades nasais foi realizada pelo programa Osirix Medical Imaging Software. A análise estatística foi realizada com o teste T de Student e constatado aumento estatisticamente significativo (p<0,05) no volume da cavidade nasal, tanto em protocolo de ERM quanto de ELM. Não houve diferença estatisticamente significativa entre ERM e ELM (p<0,05).
Os protocolos de ERM e ELM, através do aparelho expansor de Haas, produzem mudanças volumétricas significativas e semelhantes na cavidade nasal.
PI0458 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Morfologia de caninos permanentes superiores impactados pelo lado vestibular: avaliação volumétrica em imagens 3D
Lopes JG, Oliveira TCP, Copello FM, Barreto BCT, Nojima LI, Sant´Anna EF, Araujo MTS, Nojima MCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi investigar a associação da impactação vestibular de caninos permanentes superiores com suas dimensões e perímetro da base óssea maxilar. Arquivos de tomografia computadorizada de feixe cônico de 66 indivíduos foram distribuídos em: grupo impactação (GI / n = 33 / idade média 15,7 ± 3,9 anos), com 44 caninos impactados por vestibular; grupo controle (GC / n = 33 / idade média 15,66 ± 3,99 anos), pareado por idade e sexo, com 66 caninos erupcionados normalmente. As seguintes medidas foram obtidas dos grupos GI e CG: dimensões lineares e volumétricas dos caninos, medidas lineares dos incisivos centrais e laterais permanentes superiores, medidas do perímetro anterior e segmentos transversais da maxila. O teste t de Student independente foi usado para análise intergrupo. Foram encontrados valores maiores nas médias das variáveis referentes às coroas dos dentes anteriores no grupo GI, porém, com diferença significativa apenas para o diâmetro mesiodistal da coroa dos caninos (p = 0,024). O perímetro anterior da maxila do GI foi reduzido em relação ao GC (p = 0,001).
Pode-se concluir que indivíduos com caninos permanentes impactados por vestibular superior apresentaram maior diâmetro mesio-distal de caninos e perímetro anterior da maxila significativamente menor quando comparados ao grupo controle.
(Apoio: CNPq)
PI0459 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Disponibilidade de dentifrícios e enxaguatórios bucais vendidos comercialmente para crianças em Maceió-AL
Mendonça KVTH, Oliveira RF, Fragoso LSM, Rodrigues RF, Silva MAB, Santos-Junior VE, Nemezio MA, Romão DA
Faculdade de Odontologia - Foufal - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A utilização de produtos de higiene bucal garante o meio adequado para prevenção e tratamento da cárie dentária em crianças. Desta forma, o presente trabalho identificou os dentifrícios e enxaguatórios bucais vendidos comercialmente em Maceió-AL que apresentassem no rótulo indicação infantil e presença de fluoreto (F). Para isto foi realizado um estudo observacional em farmácias (7) e supermercados (13), onde foram identificados dentifrícios (DTFs) e enxaguatórios voltados para a faixa etária infantil. Após a identificação, os rótulos dos produtos foram avaliados para verificar a concentração F presente e a faixa etária especificada. Os dados foram tabulados por meio do Programa Excel e realizada análise descritiva. Em relação aos DTFs foi observado um total de 13 marcas, sendo 30 produtos: 7 sem fluoreto (crianças de 0-5 anos), 1 com 500 ppm F (crianças até 6 anos), 21 com 1100 ppm F (crianças até 6 anos) e 1 com 1450 ppm F (crianças até 6 anos). Já em relação aos enxaguatórios foram identificadas 15 marcas, 39 produtos: 18 com 225 ppm F, 11 com 226 ppm F, 3 com 220 ppm F, 3 com 100 ppm F, 2 com 250 ppm F, 1 com 180 ppm F e 1 com 217 ppm F, sendo todos recomendados para crianças acima dos 6 anos.
Os resultados sugerem que a variedade de produtos se mostrou satisfatória. Segundo os rótulos, os enxaguatórios indicam o uso por faixa etária e a maioria tem concentrações de F ideais, entretanto, alguns DTFs apresentam indicação por faixa etária devido à ausência ou presença de F (menos que 1000 ppm) em sua composição, privando o público infantil do benefício anticárie do fluoreto.
PI0460 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Comportamento da sutura palatina mediana e dos dentes de ancoragem em pacientes submetidos à expansão maxilar rápida e lenta
Menezes MB, Jacob HB, Derech CDA, Baratieri CM, Ritter DE, Ribeiro GLU
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência transversal maxilar e maloclusões como a mordida cruzada posterior, são adversidades dentoesqueletais que necessitam de tratamento através de expansão da maxila. Avaliou-se comparativamente o comportamento da abertura da sutura palatina mediana e dos dentes de ancoragem, após a expansão rápida e lenta da maxila com o aparelho expansor de Haas através da tomografia computadorizada de feixe cônico. A amostra foi composta por 36 pacientes, de 7 a 10 anos, divididos aleatoriamente em dois grupos. O protocolo de ativação do aparelho foi de 0,4 mm diários no grupo submetido à expansão rápida e de 0,4 mm semanais no submetido à expansão lenta. O total de ativação do parafuso expansor foi de 8 mm. As tomografias foram realizadas antes do início do tratamento (T1) e logo após o período de contenção (T2). As imagens foram salvas em arquivos DICOM, reconstruídas em camadas de 5 mm de espessura e manipuladas no programa Osirix Medical Imaging Software 32-bit. O ponto mais alto da crista galli serviu como referência na padronização dos cortes. A mensuração da sutura foi feita nas regiões anterior e posterior, além das inclinações dos dentes de ancoragem nos dois protocolos. A sutura abriu nos dois grupos com presença de diferença estatisticamente significativa. Inclinações vestibulares dos dentes de ancoragem também foram observadas.
Ocorreu a abertura da sutura nos dois grupos, com maior acréscimo no grupo de expansão rápida com significância estatística. Verificou-se inclinação dos dentes de ancoragem para vestibular, com maior recidiva no grupo da expansão rápida.
PI0461 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Estudo da prevalência de bruxismo em escolares de Alfenas: uma análise espacial por geoprocessamento de dados
Rodrigues LC, Alves DE, Reis CLB, Barbosa MCF, Costa IMS, Lima DC, Kuchler PC, Oliveira DSB
Clínica e Cirurgia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou realizar uma análise espacial, por meio de técnicas de geoprocessamento, de conglomerados e fatores associados com o bruxismo em crianças. A amostra foi constituída de escolares com idade de 8 a 11 anos residentes no município de Alfenas, no estado de Minas Gerais. As crianças foram selecionadas aleatoriamente por meio de um sorteio. Foram incluídas crianças de ambos os sexos e etnias sem síndromes ou desordens cognitivas. Todos os pais ou responsáveis legais responderam um questionário estruturado. O exame dentário foi realizado em todas as crianças no ambiente escolar para realizar o diagnóstico de bruxismo. A análise espacial foi realizada por meio de ferramentas de geoprocessamento, onde foi criado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para reunião e tratamento de dados. Os dados espaciais e não espaciais foram tabulados e o software QGIS (2.8.1) foi utilizado para gerenciamento do SIG e construção dos mapas. Das 353 crianças incluídas, 170 eram do sexo masculino e 183 do sexo feminino. A prevalência de bruxismo foi de 12,5% (n=44; 22 meninos e 22 meninas) com diferenciais intra-urbanos na sua distribuição. Os resultados permitiram a construção de mapas, demonstrando os diferentes cenários de ocorrência no município de Alfenas.
Conclui-se que foi possível identificar diferenças intra-urbanas dos casos de bruxismo em escolares com o sistema utilizado, por meio de mapas que podem auxiliar o desenvolvimento de programas de saúde pública para prevenção e tratamento.
PI0462 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 12

Prevalência de trauma dental e fatores associados em uma população de escolares do sul do Brasil
Stefanello BW, Arduim AS, Bonzanini LIL, Hilgert JB, Casagrande L
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a prevalência de traumatismo dento-alveolar e os fatores associados ao seu acontecimento em um grupo de escolares da cidade de Estância Velha, RS. Alunos matriculados em escolas públicas foram selecionados por meio de amostragem por conglomerado. Exames clínicos foram realizados considerando Hipomineralização Molar Incisivo (HMI), cárie dentária (CPO-D) e traumatismo dento-alveolar (TDA). Variáveis socioeconômicas e demográficas foram acessadas por meio de questionário específico enviado aos pais. Razões de prevalência (RP) foram estimadas por meio de análise de regressão de Poisson (p <0,05). A amostra foi composta por 519 participantes com média de idade de 11,6 (±1,94) anos, sendo a maioria adolescentes (84,5%) do sexo feminino (54,8%). A prevalência de TDA foi de 11,3%, com maior ocorrência de fratura de esmalte (90,4%). O traumatismo alvéolo-dentário foi associado à HMI (PR:2.22 CI:1.27;3.87 p= 0.005) e sobressaliência >3 mm (PR:2.03 CI:1.19;3.45 p=0.009).
A prevalência de TDA em escolares sul-brasileiros foi de 11,3%, com maior ocorrência para fratura de esmalte. Adolescentes com sobressaliência acima de 3mm e com HMI apresentaram uma maior prevalência de TDA.
(Apoio: FAPERGS  N° 20/2551-0000315-9)