Modelo animal de osso crítico para avaliação do potencial bioativo em pesquisas biomédicas: um estudo ex-vivo e in vivo
Costa MG, Delanora LA, Rios BR, Freitas GP, Rosa AL, Silva WPP, Barão VAR, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivando avaliar o reparo ósseo periimplantar e fisiologia óssea em um modelo animal crítico, o estudo foi realizado visando a comparação entre ratas senis (SENIL) e ratas jovens ovariectomizadas (OXV). Para o estudo ex-vivo, após a eutanásia, os fêmures foram removidos e obtido as células tronco mesenquimais da medula óssea. Avaliando as respostas celulares através do ensaio de viabilidade celular, expressão gênica de marcadores osteoblásticos, atividade de fosfatase alcalina, e formação de matriz mineralizada. Para o estudo in vivo, os animais receberam implantes na região da metáfise tibial bilateralmente, sendo analisado através da histometria, microtomografia, torque reverso e microscopia confocal. Como resultados, a viabilidade celular mostrou um crescimento linear para os três grupos nos diferentes períodos sem diferença estatística. A avaliação da expressão gênica mostrou respostas mais críticas para o SENIL (p < 0,05), assim como para a atividade da fosfatase alcalina e para a formação de nódulos de mineralização (p < 0,05). Os resultados da microscopia confocal e microtomografia indicaram a presença de um osso velho e frágil para o grupo SENIL. A histometria, referente ao grupo SENIL, apresentou diferença estatística com os menores valores (p < 0,05), traduzindo as características de uma homeostase descompensada de um organismo o qual necessita de estímulos mais significativos para uma osteointegração/reparo eficaz. Conclui-se que o modelo experimental SENIL promove a condição mais crítica do tecido ósseo para estudos de bioatividade. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2016/20297-6)PI0422 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Aplicativos de smartphones usados entre cirurgiões e residentes maxilofaciais
Vilaça LFR, Araujo LC, Goulart DR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a prevalência do uso de smarthphones com finalidade de desenvolvimento profissional por cirurgiões e residentes Buco-Maxilo-Faciais. Foi realizado um estudo transversal com especialistas e residentes vinculados ao Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial no período de julho de 2020 a fevereiro de 2021, através de um formulário eletrônico e disponibilizado por meio de link enviado por e-mail. Foram coletadas informações sociodemográficas, tipo de acesso à internet e perguntas sobre o uso de aplicativos e redes sociais com finalidade de aprimoramento profissional. Das 59 respostas obtidas, 71,2% foram de cirurgiões especialistas na área e 27,1% foram de residentes. Entre esses profissionais, predominou o uso do sistema IOS (74,6%) seguido pelo Android (25,4%). Ademais, 76,3% utilizam algum aplicativo no smartphone com fins profissionais e/ou educacionais, sendo que 81,3% consideram a informação dos aplicativos confiável, e 79,6% acreditam que os aplicativos auxiliam no seu desempenho profissional. O aplicativo mais utilizado foi o AO Manual Surgery (12,5%). Quanto ao uso de redes sociais com propósito profissional, 74,6% dos usuários afirmaram esse tipo de ação. A mídia social mais utilizada foi o Instagram, com 49,1%. Facebook e Twitter se mostraram as menos preferidas. Os smartphones podem oferecer um método promissor de entrega e melhoria de acesso às informações de educação para cirurgiões maxilofaciais, para isto é necessário a criação de novos aplicativos e do controle de qualidade. (Apoio: CNPq N° 3.844.049)PI0423 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Risedronato de sódio melhora o torque de remoção no reparo peri-implantar de ratas ovariectomizadas e portadoras de síndrome metabólica
Inoue BKN, Moura J, Ervolino-Silva AC, De-Souza-batista FR, Okamoto R
Ciências Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Para se avaliar a efetividade do tratamento sistêmico com risedronato de sódio em ratas ovariectomizadas e com síndrome metabólica a partir de análise biomecânica, foram utilizadas 24 ratas Wistar adultas jovens divididas nos grupos Sham (cirurgia fictícia de ovariectomia bilateral), OVX+SM (ovariectomia bilateral + dieta hiperlipídica, mimetizando a síndrome metabólica) e OVX+SM+RIS (ovariectomia bilateral + síndrome metabólica + tratamento com risedronato na dose de 0,35mg/kg), n=8 por grupo. Os animais foram submetidos à cirurgia para instalação de implantes na metáfise tibial e eutanasiados 28 dias após este procedimento. A análise biomecânica de contra torque foi feita nos implantes em tíbia e os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. O grupo OVX+SM+RIS demonstrou melhores resultados (15,85N/cm, DP=3,635), com diferença estatisticamente significante (p<0,05) comparado aos grupos Sham (9,875N/cm, DP=1,323) e OVX+SM (4,357N/cm, DP=0,9163). Com isso, conclui-se que o tratamento com risedronato de sódio mostra-se positivo em relação aos comprometimentos sistêmicos, mostrando a eficácia do medicamento quanto ao seu efeito sobre a qualidade do tecido ósseo peri-implantar na presença das duas condições sistêmicas avaliadas em nosso modelo experimental. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2020/10462-5)PI0424 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Estudo clinico randomizado utilizando articaína e mepivacaína em cirurgia de terceiro molar inferior para avaliar dor e parestesia
Prado GAS, Oliveira JCS, Benetti LP, Ramos EU, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo clínico foi comparar a incidência de dor e parestesia pós-operatória com dois tipos de anestésicos locais, articaína e mepivacaína, após cirurgia de terceiros molares mandibulares. Este foi um ensaio clínico duplo-cego, randomizado, com boca aberta. Sessenta terceiros molares inferiores (30 pacientes) foram subdivididos em dois grupos (direito e esquerdo); a anestesia local com mepivacaína foi marcada de um lado e a articaína do lado contralateral. Todas as cirurgias foram realizadas pelo mesmo cirurgião. A percepção e a incidência de parestesia foram avaliadas por meio de questionário e aplicação do estesiômetro aos 07 dias de pós-operatório. A avaliação da dor foi realizada por meio da escala de caixa visual de onze pontos e questionário por 24 horas de pós-operatório. O número de analgésicos e tubos de anestesia consumidos e o tempo total de cirurgia foram registrados. Não houve diferença entre os tempos de avaliação em relação ao escore de sensação de dor pós-operatória, mas após 24 horas, a sensação de dor foi significativamente maior na cirurgia que utilizou mepivacaína (p <0,05). Na cirurgia com articaína, 63,3% mencionaram alguma dor, desconforto ou dormência. Em conclusão, a administração de articaína não se relaciona a alterações na sensibilidade, como parestesia, disestesia ou hipoestesia. As bases anestésicas têm efeito interessante no controle da dor pós-operatória em procedimentos cirúrgicos, sendo a articaína superior a mepivacaína, proporcionando maior conforto aos pacientes. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2019/20812-6)