Tempo de recuperação funcional após fraturas faciais: perfil e fatores associados em amostra de pacientes do sul do Brasil
Silva ACT, Müller VA, Bruksch GK, Soria GS, Gallas KR, Moura FRR, Brew MC, Bavaresco CS
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O entendimento da causa, da gravidade e do tempo decorrido para o restabelecimento das funções de lesões maxilofaciais pode contribuir para o estabelecimento de prioridades clínicas objetivando o efetivo tratamento e prevenção dos traumatismos de face. Assim, o objetivo deste estudo foi compreender quais os fatores associados ao restabelecimento das funções mastigatórias, oculares e nasais em vítimas de trauma de face, estimando o tempo para recuperação das funções, após o tratamento cirúrgico. Foram analisados 114 prontuários de pacientes atendidos no Hospital de Montenegro que compareceram às consultas de acompanhamento por até 180 dias. Para a análise do tempo para a recuperação, foi realizada a análise de sobrevida, seguida da análise de COX. Observou-se que metade dos pacientes recuperaram as funções em até 20 dias, sendo que o tempo médio para recuperação dos traumas no complexo zigomático-orbitário-malar-nasal foi de 11 dias e do complexo maxilo - mandibular de 21 dias (HR: 1,5 (0,99 - 2,3) p=0,055). Embora o restabelecimento das funções tenha atingido taxas elevadas após abordagem cirúrgicas, faz-se necessária a análise dos casos de insucessos bem como os impactos econômicos e as estratégias de prevenção associados aos traumas de face a fim de qualificar o serviço prestado à população. Embora o restabelecimento das funções tenha atingido taxas elevadas após abordagem cirúrgicas, faz-se necessária a análise dos casos de insucessos bem como os impactos econômicos e as estratégias de prevenção associados aos traumas de face a fim de qualificar o serviço prestado à população.PI0410 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Índice de Pell & Gregory se correlaciona com a cicatrização de sítios pós-extração de terceiros molares
Mendes PGJ, Pereira DA, Santos SS, Prisinoto NR, Soares PBF, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou a utilidade do índice de Pell & Gregory na previsão da cicatrização em sítios pós-extração de terceiros molares inferiores. Na sua relação com o ramo da mandíbula o terceiro molar pode ser classificado como classe I: A coroa do dente situada anteriormente ao ramo mandibular; Classe II: O terceiro molar parcialmente dentro do ramo; Classe III: Terceiro molar localizado dentro do ramo da mandíbula. Na sua relação com o plano oclusal o terceiro molar pode ser classificado como Classe A: Superfície oclusal no mesmo plano oclusal do segundo molar; Classe B: Superfície oclusal situada entre plano oclusal e a linha cervical do segundo molar. Classe C: Superfície oclusal situada abaixo da linha cervical do segundo molar. Dezenove pacientes foram submetidos a extração dos molares inferiores. Foram executadas análises do grau de dor, edema, sangramento e cicatrização foram executadas por meio da aplicação da escala VAS para os pacientes nos períodos de 3 e 7 dias após a exodontia. A correlação dos diferentes domínios do índice de Pell & Gregory com os dados clínicos foi executado por meio do teste de correlação de Spearman (p <0.05). A posição do dente em relação ao ramo da mandíbula não se correlacionou com nenhum dos parâmetros avaliados. Entretanto, o nível do plano oclusal localizado mais apicalmente se correlacionou com maior sangramento e edema e pior cicatrização nos períodos iniciais de pós-operatório. A localização do plano oclusal do terceiro molar inferior é mais importante para prever complicações pós-exodontia do que sua relação com o ramo da mandíbula. (Apoio: CNPq N° 426954/2018-1)PI0411 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Estudo preliminar comparativo sobre a neoformação óssea entre BioOss® e Cerabone® em cirurgias de levantamento de seio maxilar em coelhos
Piola AL, Silva ER, Godoy EP, Balan VF, Guimarães GF, Xavier SP
Ctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi comparar, por meio de medidas histomorfométricas, a dinâmica de formação óssea em cirurgias de levantamento de seio maxilar preenchidos por BioOss® ou Cerabone® em coelhos. 10 coelhos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos com eutanásia prevista para 2 e 10 semanas. Foram submetidos a elevação da membrana sinusal onde quantidades idênticas de biomaterial (50mg) foram enxertadas em cada seio de forma aleatória. De um lado preenchido por BioOss® (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Switzerland) e do outro Cerabone® (Botiss Biomaterials, Zossen, Germany). Após a eutanásia, os espécimes foram submetidos ao processamento histológico. O software Image J foi utilizado para as mensurações. Foram avaliadas % de osso novo em todo enxerto, % de osso novo por regiões: RM, RL, RC, RA, RS. Após 2 semanas de reparo, a % de osso novo no enxerto total para BioOss® foi de 0,692 ± 0,892% e para o grupo Cerabone® foi de 0,340 ± 0,262%, sem diferença estatística (p ≤0,05). Comparando as diferentes regiões entre os biomateriais, não houve diferença estatística em 2 semanas. Em 10 semanas, o grupo BioOss® apresentou % de osso novo de 21,092 ± 2,301% e o Cerabone® de 15,279 ± 4,247%, apresentando diferença estatística (p ≤0,05). Comparando as diferentes regiões em 10 semanas observou-se diferença estatística em RM 27,886 ± 8,092% para BioOss® e 19,930 ± 8,752% para Cerabone® e em RA 32,263 ± 8,714% para BioOss® e 21,085 ± 1,220% para Cerabone®. Portanto, foi concluído que Biooss® apresentou maior potencial para neoformação óssea em relação ao Cerabone®.PI0412 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Comparação microtomográfica preliminar entre BioOss® e Cerabone® para cirurgia de levantamento de seio maxilar em coelhos
Guimarães GF, Piola AL, Godoy EP, Balan VF, Silva ER, Xavier SP
Ctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo compara o processo de reparo de seios maxilares elevados enxertados com BioOss® ou Cerabone®, através de medidas microtomográficas. 10 coelhos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos com 5 animais cada. Após a cirurgia de elevação da membrana sinusal, quantidades idênticas de biomaterial (50mg) foram enxertadas em cada seio de forma aleatória. Um lado recebeu BioOss® 0,25-1,0 mm (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Suíça); e o outro, Cerabone® 0,5-1,0 mm (Botiss Biomaterials, Zossen, Alemanha). A eutanásia foi realizada em 2 e 10 semanas e os espécimes removidos foram encaminhados para o escaneamento microtomográfico (SkyScan 1172, Bruker, Kontich, Belgium). O software CTAn® (Bruker, Kontich, Bélgica) foi utilizado nas mensurações de porcentagem de osso novo para o enxerto total (%ON) e para as regiões medial (%ONM), central (%OC) e lateral (%ONL) do enxerto. A %ON em 2 semanas para BioOss® vs Cerabone® foi de 19,43 ± 1,691% e 13,458 ± 1,562% e, em 10 semanas, foi de 24,590 ± 2,04% e 19,598 ± 1,230%, respectivamente, apresentando maior quantidade de osso novo para BioOss® em ambos os períodos (p<0,05). Foi observada diferença estatística em 2 semanas para todas as regiões. Em 10 semanas, apenas %ONM apresentou diferença estatística, sendo de 22,546 ± 3,714% e 18,311 ± 1,775% para BioOss® vs Cerabone®, respectivamente. Conclui-se que o BioOss® apresentou maior potencial de neoformação óssea quando comparado ao Cerabone®, com tendência de formação nas proximidades do osso nativo.