RESUMOS APROVADOS

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PI0381 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Caracterização funcional de osso longos e biomecânica periimplantar em ratos diabéticos tipo II tratados com resveratrol
Wajima CS, Pitol-Palin L, De-Souza-batista FR, Santos PH, Matsushita DH, Okamoto R
Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diabetes II é responsável por 90% dos casos de diabetes no mundo, sendo os principais fatores de risco a obesidade e estilo de vida prejudicial, com influências sistêmicas negativas, como no metabolismo ósseo. O resveratrol é um polifenol com características hipoglicemiantes, anti-inflamatórias e benéficas para o tecido ósseo. O objetivo foi caracterizar do ponto de vista funcional os ossos longos e a biomecânica perrimplantar, de animais normoglicêmicos e diabéticos tipo II tratados ou não com resveratrol. Para isso foram utilizados 32 ratos adultos, divididos em quatro grupos: controle; controle tratado com resveratrol; diabético II e diabético II tratado com resveratrol. O diabetes II foi induzido por dieta de cafeteria (dia 0) associada à aplicação única de estreptozotocina (dia 21). Após uma semana (dia 28) foi confirmado o quadro e dado início ao tratamento. Posteriormente foi realizado a cirurgia dos implantes em todos animais (dia 43), e após 30 dias foram eutanasiados (dia 73), para a realização da análise de biomecânica nos fêmures e contra-torque em tíbia, além do peso e glicemia dos grupos. Os dados quantitativos foram submetidos ao teste de normalidade com nível de significância de 5%. O resultado biomecânico mostrou que os grupos controle e diabético tratados com resveratrol apresentaram os melhores parâmetros. Quanto ao torque de remoção, os melhores valores foram observados nos grupos controle com ou sem tratamento.
Conclui-se que o diabetes II prejudica o reparo periimplantar, e o resveratrol atua de forma positiva na etiopatogenia da doença.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/19019-0)
PI0382 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Dimorfismo sexual no reparo peri-implantar após a instalação de implantes funcionalizados com estrôncio na tíbia de ratos
Castro TA, Kitagawa IL, Gomes-Ferreira PHS, Lisboa Filho PN, Fernandes BR, Rosa FCLS, Okamoto R
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetiva caracterizar o tecido ósseo peri-implantar após a instalação de implantes tratados com estrôncio através de layerbylayer em tíbias de ratos fêmeas e machos para descrever o papel do dimorfismo sexual. Com aprovação do comitê de ética 24 ratos Wistar, foram divididos em SHAM F e OVX as fêmeas e SHAM M e ORQ os machos. Os grupos SHAM foram submetidos apenas à cirurgia fictícia e os OVX e ORQ às cirurgias de ovariectomia e orquiectomia bilateral, respectivamente. A instalação de implantes foi feita 30 dias após a remoção das gônadas ou cirurgias fictícias e a eutanásia aos 60 dias pós-operatórios. Foram realizadas avaliações biomecânicas (torque de remoção e micro-CT). Para a primeira análise, foi adaptado um monta-implante acoplado a um torquímetro digital no implante tibial e registrado o momento do rompimento da interface osso/implante (N.cm). Na micro-CT foram caracterizados o trabeculado ósseo, sua espessura (Tb.th), número (Tb. N), separação (Tb. S) entre as trabéculas e a porcentagem de volume (Bv.Tv). O grupo SHAM F obteve maiores valores de torque que os demais grupos de fêmeas. Já SHAM M, obteve o melhor desempenho quanto ao torque dos demais grupos de machos. Em Bv.Tv obtivemos melhor resultado com estatística significante em SHAM F do que em SHAM M e maior porcentagem em ORQ do que em OVX. Tb.N foi maior em SHAM F do que em SHAM M. Maior trabeculado ósseo em ORQ do que em OVX.
As características do osso peri-implantar mostram o padrão de dimorfismo sexual na presença de implantes funcionalizados.
(Apoio: CNPq  N° 1293)
PI0383 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Aferição de defeitos ósseos periimplantares em radiografias e tomografias, acurácia e reprodutibilidade: estudo piloto
Ferraz ES, Shinkai RSA, Villarinho EA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho objetivou avaliar a acurácia e reprodutibilidade da aferição de defeitos ósseos periimplantares através de radiografias periapicais (RP) e de Tomografias Computadorizadas Cone Beam (TCCB). Foram utilizados 10 implantes instalados em costela bovina oriunda de frigorífico. Com o auxílio de uma broca esférica de 2 mm de diâmetro foram confeccionados defeitos ósseos, e, posteriormente, realizados exames de RP e de TCCB. O nível ósseo marginal em relação à plataforma do implante foi averiguado na RP com o uso do ImageJ® e na TCCB através do Mimics®. As mensurações utilizadas como padrão de referência, nomeadas de "medida real", foram realizadas com o uso de uma lima para a marcação da profundidade do defeito e o paquímetro digital. Foi realizada análise de concordância inter e intra examinador através do coeficiente de correlação intra-classe (ICC). Para a correlação dos dois métodos com a medida real foi utilizada a correlação de Pearson a um nível de significância de 5%. O nível ósseo médio aferido pelo paquímetro, pela TCCB e pela RP foram de 3,8 ± 0,7; 3,7 ± 0,5 e 3,4 ± 0,6 mm respectivamente. O ICC inter e intra examinador foi de 0,90 (IC 95% 0,62- 0,97) e 0,90 (IC 95% ,011 - 0,98) na RP e 0,74 (IC 95% -0,23- 0,94), 0,82 (IC 95% 0,30- 0,90) na TCCB respectivamente. As medidas de TCCB e de RP apresentaram correlação com as reais de 0,875 (p=0,01) e de 0,644 (p=0,05) respectivamente.
Conclui-se que as mensurações em TCCB apresentam uma maior acurácia na visualização dos defeitos ósseos. Contudo, a reprodutibilidade das mesmas é mais difícil em comparação com as medidas de RP.
PI0384 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Conventional and digital impressions for fabrication of complete implant-supported prostheses: a comparative in vitro study
Vieira SNV, Freitas ACN, Lourenço MF, Vilaça EL, Silveira RR, Silva GCC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Obtaining accurate models and consequently well-fitting prostheses during the fabrication of complete implant-supported prostheses has always been challenging. This study aimed to compare digital intraoral and conventional impressions by measuring the misfit of implant-supported complete bars obtained using both types of techniques. Five digital impressions using an intraoral scanner and 5 impressions using elastomer were made in a 4-implant master model of an edentulous mandible. The plaster models produced with conventional impressions were scanned in a laboratory scanner to obtain virtual models. Screw-retained bars (n=5) were designed on the models and milled in zirconia. The bars fabricated using digital (DI) and conventional (CI) impressions were screwed to the master model, initially with 1 screw (DI1 and CI1) and later with 4 screws (DI4 and CI4) and analyzed under scanning electron microscopy to measure the vertical misfit. ANOVA was used to compare the results (p<0.05). There were no statistically significant differences in the misfit between the bars fabricated using digital and conventional impressions when screwed with 1 (DI1=94.45µm vs. CI1=101.90µm: F=0.096; p=0.761) or 4 screws (DI4=59.43µm vs. CI4=75.62µm: F=2.655; p=0.139). Further, there were no differences when the bars were compared within the same group screwed with 1 or 4 screws (DI1=94.45µm vs. DI4=59.43µm: F=2.926; p=0.123; CI1=101.90µm vs. CI4=75.62µm: F=0.013; p=0.907).
Both techniques produced bars with a satisfactory fit, regardless of whether they used 1 or 4 screws.
(Apoio: Fapemig  |  CNPq)
PI0385 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Avaliação clínica prospectiva da incidência de fraturas em overdentures mandibulares retidas por 1 ou 2 implantes
Menezes EEG, Resende GP, Dias AP, Rocha ACM, Leles CR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Trata-se de um coorte prospectiva que incluiu pacientes participantes de um ensaio clínico randomizado com o objetivo de avaliar a incidência dos eventos de fratura em overdentures mandibulares retidas por 1 (OVD-1) ou 2 (OVD-2) implantes. Um total de 47 pacientes (OVD-1=23; OVD-2=24) receberam implantes em cirurgia de único estágio com carregamento precoce de 3 semanas (Tissue level Standard Plus SLActive® implant, Straumann) e retentor do tipo bola (3.4 mm titanium abutment, Straumann) com matriz elíptica com lamela de ouro. Os implantes foram posicionados na linha média (OVD-1) ou na região canina bilateralmente (OVD-2). Foram realizados retornos programados nos períodos de 6, 12 e 36 meses após a captura, além de retornos não programados em caso de complicações protéticas. O tempo médio de acompanhamento foi de 24,5 (DP=10,7) meses (mím-max= 5-39). Houve um total de 16 eventos de fratura em 13 pacientes (27,7%), sendo 9 fraturas (8 pacientes) em OVD-1 e 7 (5 pacientes) em OVD-2 (p=0,103). A densidade de incidência nos grupos de 1 e 2 implantes foi de 0,19 e 0,16 fraturas/paciente/ano. Apesar da maior incidência em OVD-1, o risco de fratura foi semelhante nos dois grupos (RR=1,81; IC95%=0,69-4,75; p=0,229). Oito fraturas (50%) ocorreram por queda acidental da prótese, 5 (31,3%) durante a função e em 3 casos não foi reportado o motivo.
As overdentures mandibulares estão sujeitas a risco alto de fraturas, com incidência de 27,7% no período avaliado. Não foi verificada diferença significativa na comparação entre overdentures retidas por 1 ou 2 implantes.
(Apoio: Small Grant - International Team for Implantology (ITI)   N° 966_2014)
PI0386 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Disposição em aceitar e a pagar por reabilitação com implante unitário posterior: estudo piloto
Sousa EP, Leles CR, Nogueira TE
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar a disposição em aceitar (DEA) e disposição a pagar (DAP) por tratamento com prótese sobre implante em indivíduos com um ou mais espaços desdentados unitários posteriores (EDUP). A amostra foi composta por adultos com um ou mais EDUPs não-reabilitados. Foram registradas variáveis sociodemográficas e relacionadas ao(s) EDUP(s). Após informe educativo sobre aspectos de um tratamento com implante dentário, DEA e DAP foram mensuradas com perguntas fechadas e para DAP com método do leilão para 4 cenários clínicos fictícios, que variaram de acordo a localização do EDUP e a complexidade da reabilitação: A) reabilitação do elemento dentário 36 sem cirurgia reconstrutiva prévia (CRP); B) 36 com CRP; C) 24 sem CRP e D) 24 com CRP. O valor de partida baseou-se na média de mercado: R$2.000,00 (cenários A e C) e R$3.500,00 (cenários B e D). Foram incluídos 21 indivíduos, idade média 39,4 anos (23-60; DP=11,5), 52,4% mulheres e tempo médio do EDUP de 9,5 anos (DP=8,3). Destes, 13 (61,9%) apresentavam 1 EDUP e 8 (38,5%) 2 ou mais. As médias (DP) de DAP nos cenários A, B, C e D foram, respectivamente, R$1.685,71 (854,5); R$2.200,00 (1228,0); R$2.019,05 (1069,4) e R$2.695,24 (1656,0). Somente no cenário D um participante reportou DEA desfavorável ao tratamento.
Conclui-se que, em geral, a DEA foi favorável em todos os cenários e o limiar de DAP observado foi compatível com valores de mercado somente nos cenários menos complexos. Espera-se que a compreensão dos fatores associados à variação no limiar de DAP seja possibilitada a partir de dados de uma amostra maior.
(Apoio: CNPq  N° Bolsista Iniciação Científica (PIBIC)  |  Financiamento Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (FAPEG)  N° 07-2016)
PI0387 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 8

Impacto da cessação do tabagismo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de fumantes com implantes dentários
Larios BS, Ustulin LA, Souza NV, Marui VC, Reis INR, Salles JA, Pannuti CM
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tabagismo é um fator de risco para as doenças periodontais e peri-implantares. Fumantes têm maiores taxas de perda de dentes e implantes, o que pode impactar negativamente a qualidade de vida relacionada à saúde bucal destes pacientes. Este estudo prospectivo teve como objetivo verificar o impacto da cessação de tabagismo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) dos fumantes que receberam implantes osseointegrados. Para isso, todos os participantes receberam terapia antitabágica e reabilitação protética implanto-suportada, sendo acompanhados por pelo menos 6 meses após a instalação da coroa protética. Foi aplicado o questionário OHIP-14 para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde bucal no início (Ti), após a instalação da prótese (T0), e durante a fase de isolamento na pandemia (T1). Pacientes que conseguiram parar de fumar durante a pesquisa (NF) foram comparados com os que não pararam de fumar (F). A exposição ao tabaco foi avaliada por questionário estruturado e validada pela mensuração dos níveis de monóxido de carbono expirado. Foram incluídos 83 pacientes, dos quais 77 (44 mulheres e 33 homens, idade média de 47 anos) permaneceram por pelo menos 6 meses. Dos 77, 26 (34,7%) relataram não estar fumando. A média de cigarros por dia foi de 14,3 e o tempo médio de tabagismo foi de 29,8 anos.
Houve redução significativa nos escores médios de OHIP-14 nos F e NF. No entanto, não houve diferença entre os grupos em relação à média da redução de OHIP-14. Podemos concluir que não houve impacto da cessação de tabagismo na QVRSB a curto prazo.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/26675-0)