RESUMOS APROVADOS

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PI0373 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Análise da distribuição de tensão em implante de diâmetro reduzido utilizado para restauração unitária anterior maxilar. MEF-3D
Novaes WF, Oliveira HFF, Lemos CAA, Batista VES, Cruz RS, Verri FR, Santinoni CS
Odontologia - UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do presente estudo foi avaliar a distribuição de tensão em implantes de diâmetro reduzido do tipo cone morse (CM) para reabilitações unitárias sobre implante em região anterior pela metodologia de elementos finitos 3D (MEF-3D). Foram simulados 4 modelos 3D constituídos por um bloco ósseo da região anterior maxilar com um implante e coroa sobre implante simulada para o dente incisivo lateral. Variou-se o diâmetro do implante (2,9 mm e 3,75 mm) e comprimento (8,5 mm e 13 mm). A força aplicada foi de 178 N em direção de 0, 30 e 60 graus em relação ao longo eixo do implante, sendo o modelo restrito de movimento nas direções x, y, z aplicado nas linhas de construção superiores dos modelos. Foram realizados mapas de tensão de von Mises para implantes. O implante de diâmetro reduzido apresentou tensão de maior intensidade que o implante de 3,75 mm independente do comprimento, especialmente quando foi aplicada a força de 60º. O implante de 3,75 x 13 mm apresentou menor área de tensão na região do componente protético; padrão similar foi observado no implante de 3,75 x 8,5 mm. Quando o comprimento do implante foi aumentado, independente do diâmetro, houve redução de tensão no ápice do implante .
Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que o implante de diâmetro e comprimento reduzidos (2,9 x 8,5 mm) apresenta maior tensão na região do componente protético e no ápice do implante, comparado com os implantes de diâmetro regular .
PI0374 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Viabilidade e adesão de osteoblastos cultivados sobre a superfície de titânio biomodificada com naringerina
Santos LR, Pansani TN, Cardoso LM, Ribeiro IM, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A naringenina (NA) é um bioflavonóide com potencial de modular negativamente a síntese de citocinas inflamatórias e metaloproteinases por diferentes tipos celulares. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a possível influência da biomodificação da superfície de titânio (Ti) com NA, sobre a viabilidade de osteoblastos humanos. Inicialmente, osteoblastos foram cultivados, com meio de cultura (DMEM) contendo soro fetal bovino (SFB), em placas esterilizadas de 96 compartimentos. Após 24 horas de incubação, as células foram expostas por 24 e 48 horas às soluções aquosas de NA (0, 0,5, 1, 5, 10, 50 e 100 µg/mL), preparadas com DMEM sem SFB. Então, a viabilidade celular foi analisada com a proposta de selecionar uma concentração não-citotóxica deste composto. Em seguida, discos padronizados de Ti foram submetidos a alcalinização com NaOH (6M) a 60oC por 24 horas e biomodificados por meio de impregnação com a concentração de NA previamente selecionada (10 µg/mL). Os osteoblastos foram cultivados sobre a superfície dos discos de Ti, biomodificadas ou não com NA, sendo a viabilidade e adesão celular determinadas após 24 e 48 horas. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de t-Student (α=0,05). Maior adesão e viabilidade foram observadas quando os osteoblastos foram cultivados sobre os discos de Ti biomodificados com NA (p<0,05).
Foi possível concluir que a biomodificação da superfície de Ti com NA favorece a viabilidade e a adesão de osteoblastos humanos.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/11211-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2019/27104-7  |  CNPq  N° 302108/2019-0)
PI0375 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Avaliação cicatricial in vivo de membranas de quitosana/Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis
Oliveira DCP, Medeiros LADM, Penha ES, Siqueira RR, Fook MVL, Nascimento GJF, Dantas MVO, Rosendo RA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Quitosana e a Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis apresentam propriedades físico-químicas e biológicas com potencial terapêutico na reparação de feridas cutâneas. O objetivo do estudo foi avaliar o potencial de cicatrização de membranas de quitosana com ou sem incorporação de extrato vegetal, mediante aplicação em ratos machos, da linhagem Wistar, com peso aproximado de 250g. Para tanto, os ratos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: Controle, MQ 0%, MQ 5% e MQ 20% em tempos de 7, 15 e 30 dias. Uma vez implantados os biomateriais, e cumpridos os tempos preestabelecidos, os animais foram eutanasiados, sendo os tecidos removidos em bloco, processados, corados com tricrômico de masson e analisados em microscopia de luz, avaliando-se infiltrado inflamatório, vascularização, cicatrização, colagenização, intensidade de coloração das fibras, edema, necrose tecidual e células gigantes multinucleadas. Os resultados mostraram presença de infiltrado inflamatório intenso para os grupos MQ 0% e MQ 5% comparativamente ao Controle em 7 dias e leve/ moderado para MQ 20%; vascularização induzida até o 15° dia para todos os grupos, com posterior declínio; cicatrização completa para MQ 20% com colagenização expressiva no tempo de 7 dias; e edema, necrose tecidual e células gigantes multinucleadas como eventos não significativos em todos os grupos e tempos avaliados.
Conclui-se que os biomateriais testados desempenharam papel significativo na indução do reparo tecidual, modulando a reação inflamatória e atuando na reepitelização de feridas cutâneas.
PI0376 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Comparação de dois diferentes modelos pré-clínicos para avaliação de reparo ósseo em áreas enxertadas. Análise histomorfométrica
Pereira LSG, Lima JR, Pinotti FE, Aroni MAT, Marcantonio RAC, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo foi executado para comparar dois modelos pré-clínicos em ratos (defeitos críticos em calvária e regeneração óssea guiada em mandíbulas) utilizados para avaliação de reparo ósseo em áreas enxertadas por meio de análise histomorfométrica. Dez ratos foram utilizados para avaliar o reparo de áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado, sendo que 5 ratos foram submetidos a confecção de defeitos críticos em calvárias (5 mm) e 5 ratos foram submetidos a acesso do ramo da mandíbula onde foi instalado uma membrana de teflon em forma de domo que foi preenchido com o substituto ósseo que foi mantido em contato com o osso. Após 60 dias os animais foram eutanasiados e as amostras obtidas foram submetidas a análise histomorfométrica onde foram avaliados a quantidade relativa de osso, remanescente de substituto ósseo e tecido mole dentro das áreas enxertadas. Foi verificado que não houve diferenças entre os modelos pré-clínicos testados em relação a quantidade de formação de tecido ósseo (19.93 ± 4.55% em calvária vs. 21.00 ± 8.20% em mandíbula). Entretanto, foi verificado uma menor quantidade de tecidos moles (43.20 ± 10.97% vs. 57.79 ± 7.61 % - p<0.01) e uma maior quantidade de remanescente de substituto ósseo (35.80 ± 5.52% vs. 22.28 ± 4.36 % - p<0.05) nas áreas enxertadas na mandíbula do que nos defeitos críticos em calvária.
Os modelos pré-clínicos para análise de reparo ósseo em áreas enxertadas em mandíbula e de defeitos críticos em calvária apresentam respostas diferentes em relação a quantidade de tecidos mole e de remanescentes de substitutos ósseos.
(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PI0377 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Influência do plasma de argônio na osseointegração e na biomecânica de implantes de titânio
Rosa PAA, Fernandes Jr VVB, Lopes BB, Embacher F, Romeiro RL, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Implantodontia é uma das áreas da Odontologia que mais tem evoluído nas últimas décadas. As modificações da topografia da superfície dos implantes são técnicas que visam auxiliar o sucesso do implante a longo prazo. Desta forma, o objetivo nesta pesquisa foi comparar a osseointegração de implantes rosqueados de Ti puro grau 5 submetidos ou não ao tratamento com plasma de argônio em tíbias de ratos. Previamente a implantação, as superfícies foram observadas ao microscópio eletrônico de varredura (MEV). Foram usados 14 ratos, selecionados aleatoriamente em dois grupos (n=7) de acordo com teste a que foram submetidos após a eutanásia. Em 07 tíbias foi realizada análise histológica e histomorfométrica, enquanto que nas outras 07 foi realizado o teste de torque reverso. Todos os animais receberam na tíbia direita o implante sem tratamento (controle-C) e na esquerda o implante tratado com plasma de argônio (experimental-E). Após 21 dias da cirurgia, os animais foram eutanasiados. Os resultados do MEV mostraram que a morfologia da superfície foi alterada pelo plasma. Na análise histológica foi observada a presença de osso neoformado em ambos implantes, porém na histomorfometria, verificou-se que o implante E apresentou maior neoformação óssea que o implante C, exibindo diferença estatística (p<0,05). No teste de torque observou-se que o implante E exibiu maior valor que o implante C, sendo observada diferença estatística (p<0,05)..
Concluiu-se que a aplicação do plasma de argônio na superfície do implante pode ser utilizada para melhorar a osseointegração de implantes
(Apoio: Fapesp  N° 2019/13098-5)
PI0378 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Análise biomecânica da osseointegração de implantes com superfície hidrofílica em animais com uso crônico de alendronato
Pedroso GG, Sánchez-Puetate JC, Silva BLG, Pinotti FE, Marcantonio-Junior E, Marcantonio RAC
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a osseointegração através da análise biomecânica de implantes com superfície modificada e mantida em solução de cloreto de sódio (Superfície Hidrofílica) em animais com alta concentração de Alendronato. 24 ratos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos sendo avaliados em dois períodos experimentais de 15 e 45 dias. Grupo Controle (GC): animais saudáveis, e Grupo Alendronato (GA): animais com alta concentração de Alendronato. A indução do uso crônico do Alendronato foi realizada através de injeção sub-cutânea de Alendronato de sódio (1mg/kg/dia) por 60 dias, permanecendo a aplicação após as instalações dos implantes (ao longo de todo o período experimental). 48 implantes foram instalados nas tíbias dos animais e após 15 e 45 dias estes foram eutanasiados. A análise biomecânica foi avaliada através da técnica de remoção do implante (contra-torque) com o auxílio de um torquímetro digital (Tohnichi, Tokyo, Japan). Um aumento estatisticamente significativo no torque de remoção dos implantes foi observado ao comparar os períodos de 15 e 45 dias nos dois grupos avaliados (GC e GA) (p <0,05). Houve também um aumento no contra torque que foi estatisticamente significativo no GC (22,14 ± 6,76 Ncm) em comparação com o grupo GA (29,16 ± 6,37 Ncm) no período de 45 dias (p <0,05).
Os implantes de superfície hidrofílica instalados no modelo animal que simula condições de uso crônico de alendronato apresentam aumento na força de torque para remoção quando comparado com animais saudáveis no período tardio da osseointegração. (FAPESP: 2020/11342-3)
(Apoio: FAPESP  N° 2020/113423)
PI0379 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Análise biomecânica da osteoporose e perda óssea vertical em implantes cone morse em maxila posterior
Abreu MGG, Verri FR, Batista VES, Cruz RS, Rodrigues VVM, Bento VAA, Pellizzer EP, Lemos CAA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a distribuição de tensões na região de tecido ósseo, implantes e componentes protéticos de implantes cone morse variando o nível e a qualidade do tecido ósseo através da metodologia dos elementos finitos tridimensionais. Seis modelos foram simulados com um implante cone morse de Ø 4 mm e 10 mm de comprimento, variando a qualidade do tecido ósseo (osso normal e osso osteoporótico) e diferentes níveis de tecido ósseo (sem perda de tecido ósseo, 1,5 mm de perda óssea e 3,0 mm de perda óssea). Todos os modelos foram simulados na região de maxila posterior. Foram aplicadas forças de 200N axial e 100N oblíqua. O mapa de von Mises (vM), foi utilizado para análise das tensões na região dos implantes, enquanto os mapas de tensão máxima principal (TMP) e microdeformação (µε) foram utilizados para análises na região de tecido ósseo. Nos mapas de vM a perda do tecido ósseo contribuiu para o acúmulo de tensões ao longo do corpo de implante em ambos os carregamentos, porém, não foi observada influência da condição osteoporótica. Em relação aos mapas de TMP e µε o aumento da concentração de tensões/microdeformação foi proporcional a perda de tecido ósseo, especialmente no osso osteoporótico, independentemente do carregamento. As cargas oblíquas aumentaram as tensões em todas as estruturas, independente das variáveis avaliadas.
A perda óssea vertical aumenta progressivamente as tensões na região de tecido ósseo, implantes e parafusos de fixação, enquanto a osteoporose afetou apenas a região de tecido ósseo.
(Apoio: CNPq  N° PIBIC 159172/2020-9)
PI0380 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 8

Fatores associados com o sucesso na cessação do tabagismo em pacientes com implantes osseointegrados - estudo intervencional prospectivo
Salles JA, Reis INR, Souza NV, Ustulin LA, Marui VC, Todescan FF, Larios BS, Pannuti CM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tabagismo é um fator de risco para falha de implantes osseointegrados. É importante identificar quais variáveis estão associadas com o sucesso em parar de fumar, para melhorar a eficácia das intervenções. Assim, este estudo teve como objetivo verificar a taxa de cessação de tabagismo e os fatores associados com o abandono deste hábito em pacientes que receberam implantes dentários, após uma intervenção anti-tabágica. Foi realizado um estudo clínico intervencional prospectivo de 6 meses, cego, com fumantes portadores de implantes. Todos os participantes foram submetidos à intervenção anti-tabágica e os dados foram coletados após três e seis meses. Os pacientes que cessaram o hábito de fumar (grupo NF) foram comparados com pacientes que continuaram fumando (grupo F). As seguintes variáveis preditoras foram avaliadas: sexo, idade, renda, tempo de tabagismo, viver ou trabalhar com fumantes, número de tentativas anteriores de parar, dependência do cigarro (Teste de Fagerström) e qualidade de vida relacionada a saúde bucal (OHIP-14) . Durante o período, 83 pacientes foram incluídos, e 75 tiveram seguimento de pelo menos 6 meses. Destes, 26 participantes (34,7%) pararam de fumar. Pacientes que apresentavam menores escores de OHIP-14 no baseline e relataram menor número médio de cigarros fumados por dia conseguiram parar de fumar (p < 0,05).
Pacientes que conseguiram abandonar o tabagismo fumavam menos e apresentavam melhor qualidade de vida relacionada à saúde bucal no início do estudo.
(Apoio: CNPq  N° 1754)