RESUMOS APROVADOS

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PI0350 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Fatores associados ao tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento do câncer infantojuvenil na Paraíba
Silva VB, Lucena NNN, Pinto RNM, Moreira MSC, Sousa SA, Serpa EBM, Valença AMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a distribuição do câncer infantojuvenil e identificar os fatores associados ao atraso no início do tratamento, na Paraíba, a partir dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC), de 2010 a 2016. Estudo observacional, descritivo e analítico, com 766 registros de crianças e adolescentes (0 a 19 anos), sendo identificadas características epidemiológicas, clínicas e o cumprimento da Lei Federal 12.732/12 (lei dos 60 dias para início do tratamento), nos 4 RHC´s do estado com atendimento oncopediátrico. Os dados foram analisados pela regressão logística (α=5%) e o desfecho foi o intervalo de tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento (≤ 60 dias ou > 60 dias). A idade média dos pacientes foi 9,9 anos (± 6,02), 30,6% pertenciam à faixa etária de 15 a 19 anos, 52,2% eram do sexo masculino, prevaleceram as neoplasias sólidas (56,9%) e o primeiro tratamento mais frequente foi a quimioterapia (37,9%). Constatou-se que 79,1% dos casos registrados procederam o tratamento em um intervalo de tempo menor ou igual a 60 dias. Observou-se que indivíduos de 15 a 19 anos tiveram mais chances de realizar o tratamento em um tempo superior a 60 dias (OR=1,82), sendo a chance de atraso menor para pacientes submetidos à quimioterapia (OR=0,30) e tratados em 3 dos 4 RHC´s do estado (RHC1 - OR=0,11; RHC2 - OR=0,08; RHC3 - OR=0,20).
Características epidemiológicas e clínicas influenciaram no tempo entre o diagnóstico e início do tratamento, sendo o atraso maior em adolescentes de 15 a 19 anos, pacientes não submetidos à quimioterapia e assistidos em um dos RHC do estado.
(Apoio: CNPq  N° 129111/2020-1  |  FAPs - FAPESQ  N° 23038. 004264/2015-03)
PI0351 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Avaliação dos sintomas de ansiedade e fatores associados em estudantes de odontologia durante a pandemia da Covid-19
Silva VC, Lima KER, Santos IO, Sousa MJC, Isaias PHC, Silva CHF, Silva RADA, Pereira KMA
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE QUIXADÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da pesquisa foi avaliar os sintomas ansiedade e seus fatores associados em estudantes de Odontologia durante a pandemia da Doença causada pelo Coronavírus-19 (COVID-19). Foi realizado um estudo transversal com 167 alunos de graduação de um curso de Odontologia do Ceará. A coleta de dados foi realizada em março de 2021, através do preenchimento de um questionário autoaplicável e on-line, sendo o estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O questionário foi dividido nos aspectos: dados sociodemográficos, avaliação do medo e insegurança quanto ao atendimento clínico durante a pandemia e avaliação dos sintomas ansiedade, por meio do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 22.0, considerando um nível de confiança de 95% e significância de p<0,05. A média da escala de ansiedade de Beck foi de 18,84 (±12,88) e cerca de 61,1% da amostra apresentou sintomas mínimos/leves de ansiedade. A presença de sintomas mínimos/leves de ansiedade esteve associada a posse de uma crença/religião (p=0,039), ausência de medo quanto ao oferecimento de tratamento clínico para pacientes com suspeita de COVID-19 (p=0,003), ausência de medo de contágio pela COVID-19 (p=0,008) e ausência de insegurança quanto ao retorno das atividades clínicas na faculdade (p=0,008).
Conclui-se que a maioria dos alunos avaliados possui sintomas mínimos/leves de ansiedade, o que estão associados a um menor medo e insegurança quanto a realização de atividades clínicas, bem como a presença de uma crença religiosa.
PI0352 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Impactos da pandemia da COVID-19 em estudantes de Odontologia no Brasil
Bezerra HKF, Passos KKM, Leonel ACLS, Bonan PRF, Martelli-Júnior H, Machado RA, Ramos-Perez FMM, Perez DEC
Dpt. de Clínica e Odontologia Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A educação odontológica sofre desafios para conduzir as readequações necessárias diante da pandemia da COVID-19. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar os impactos da COVID-19 nas atividades acadêmicas de estudantes de graduação (EG) e pós-graduação (stricto sensu) (EPG) em Odontologia, bem como suas atitudes e percepções em relação às atividades de ensino nesse período. Trata-se de um estudo transversal conduzido com uma amostra de EG e EPG em Odontologia no Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionário virtual auto administrado e anônimo, contendo 26 perguntas sobre dados demográficos, atividades acadêmicas, renda, atitudes e percepção de aprendizagem dos estudantes durante a pandemia. Os dados foram analisados por estatística descritiva. A amostra envolveu 1.166 estudantes, sendo 779 EG e 387 EPG. Entre eles, 492 (63,2%) EG e 237 (61,6%) EPG reportaram uma redução da renda familiar durante a pandemia. Além disso, 425 (54,6%) EG e 270 (69,8%) EPG tiveram atividades de ensino remotas. Desses estudantes, 332 (42,6%) EG consideraram seu rendimento nas atividades acadêmicas remotas como ruim/muito ruim e 193 (49,8%) EPG como bom/excelente. Além disso, 354 (45,4%) EG e 102 (26,4%) EPG desejaram interromper o curso durante a pandemia. Entre os EPG, 225 (58,4%) reportaram que seus experimentos foram totalmente interrompidos.
Portanto, os achados sugerem impactos negativos da pandemia da COVID-19 na vida e atividades acadêmicas dos EG e EPG em Odontologia no Brasil, além de uma percepção ruim de rendimento nas atividades de ensino remotas.
PI0353 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

O ambiente acadêmico de um curso de graduação em Odontologia de uma Universidade Pública no Estado do Rio de Janeiro
Nascimento TQ, Santos KS, Bastos MVS, Lucietto DA, Silva AN
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A avaliação do ambiente acadêmico a partir do ponto de vista do estudante pode complementar a avaliação institucional e fornecer importantes recursos para seu aprimoramento. O presente estudo tem por objetivo avaliar a percepção dos estudantes a respeito do ambiente de ensino de um curso de Odontologia de uma universidade pública do estado do Rio de Janeiro. Os sujeitos do estudo foram 234 acadêmicos matriculados no segundo semestre de 2018. Foram coletados dados sociodemográficos e período cursado. A avaliação do ambiente de ensino foi realizada através do questionário DREEM. O escore médio do questionário DREEM foi 106,96, indicando que o ambiente de aprendizagem foi percebido como mais positivo que negativo. Os valores dos escores médios e os percentuais em relação ao escore máximo dos domínios aprendizado, professores, acadêmico, atmosfera e social foram, respectivamente, 26,78 (55,79%), 24,02 (54,59%), 16,20 (50,60%), 25,62 (53,38%) e 14,34 (51,21%), indicando que necessitavam de aprimoramento. Práticas pedagógicas pouco focadas nos estudantes, geradoras de insegurança, não comprometidas com o desenvolvimento da autonomia e confiança discente foram percebidas pelos estudantes.
Os resultados evidenciaram a necessidade do uso de metodologias ativas de ensino centradas no aluno e focadas no desenvolvimento da autonomia e da capacidade crítica e reflexiva dos estudantes. Além disso, ficou clara a importância do desenvolvimento de um serviço de apoio psicológico aos estudantes de Odontologia.
(Apoio:   N° Apoio: UFF PROAES 2020/2021)
PI0354 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

A cor da pele e a renda familiar influenciam a qualidade de vida de estudantes de odontologia de universidade pública?
Bastos MVS, Nascimento TQ, Lucietto DA, Silva AN
Saúde e Sociedade - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O cotidiano universitário dos estudantes de Odontologia é desafiador e pode afetar a qualidade de vida desses acadêmicos, principalmente para aqueles em situação de vulnerabilidade. O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação entre cor da pele, renda familiar e autoavaliação da qualidade de vida (QV) de estudantes de graduação de Odontologia de uma universidade pública do estado do Rio de Janeiro. Em 2018 foram coletados dados sociodemográficos dos estudantes através de questionários e a QV foi avaliada através do VERAS-q que aborda 4 domínios: gestão do tempo (GT), psicológico (P), físico (F) e ambiente de ensino (AE). Para análise dos dados foi utilizado o teste Kruskal-Wallis (α=0,05). Participaram do estudo 222 estudantes (91% do total), 82,9% do gênero feminino, 60,8% de cor de pele branca, 31,5% parda e 7,7% preta. Cerca de 34% dos estudantes relataram renda familiar mensal de até 3 salários-mínimos (SM). A média dos escores do VERAS total e dos domínios GT, P, F e AE foram respectivamente: 122,84 (±22,84), 26,61 (±8,00), 32,42 (±7,36), 19,90 (±4,95) e 43,91 (±7,11). Estudantes de pele preta apresentaram menores escores de autoavaliação da QV (111,82) em relação aos de cor branca (126,09) (p<0,05). Estudantes com renda familiar mensal de até 3 SM apresentaram menores escores de autoavaliação da QV (116,20) do que aqueles de renda maior do que 10 SM (132,45) (p<0,01).
Conclui-se que estudantes de pele preta e aqueles com menor renda familiar autoavaliaram pior suas QV. Estratégias de promoção da QV voltadas para esses grupos vulneráveis são essenciais.
(Apoio: CNPq  N° PIBIC UFF 2020/2021)
PI0355 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Atitudes dos cirurgiões-dentistas em relação ao uso da face shield na pandemia da COVID-19
Szmajser FK, Bach ABD, Santos NLAA, Monteiro AA, Tholt B, Freire MAV, Prado M
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar as atitudes dos cirurgiões-dentistas (CDs) em relação ao uso da face shield na pandemia da COVID-19. A pesquisa foi feita através de um questionário online composto por 20 perguntas de múltipla escolha ou seleções múltiplas sobre o seu uso por CDs atuantes na prática odontológica. Cento e setenta e três CDs responderam a pesquisa onde se verificou que 60,7% acreditam que o seu uso é essencial em qualquer procedimento e 39,3% consideram que depende do tipo de tratamento executado ou que pode ser substituída por outro dispositivo. Em relação aos procedimentos, 33,5% dos profissionais não usam de forma contínua, apenas quando há formação de aerossol, enquanto 45,7% sempre a utilizam. Sobre a qualidade do trabalho, 53,2% acreditam que tal equipamento atrapalha o seu resultado. Dentre os problemas relatados durante o uso, foram citados a dificuldade na visualização (58,4%), embaçar (45,1%), incomodar (42,2%) e a difícil associação com a lupa (21,4%). Grande porcentagem dos profissionais (76,3%) demorou a encontrar uma face shield que se adaptassem. A maior parte dos CDs (60,1%) se sentem familiarizados com os protocolos de segurança para atendimento de pacientes na pandemia, mas apenas 38,2% acreditam que há necessidade de utilizar respirador, máscara cirúrgica, óculos de proteção e face shield.
Conclui-se que a face shield não vem sendo utilizada pelos CDs em todos os procedimentos realizados durante a prática clínica na pandemia da COVID-19.
(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.784/2019)
PI0356 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

Percepção de características sociais e emocionais através do sorriso
Nascimento AD, Silva IFC, Paschoal MAB, Lago ADN
Saúde da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pessoas consideradas "bonitas" gozam de vantagens em meio social e são melhor avaliadas quanto a características positivas e tendem a apresentar sorrisos mais harmônicos. O presente estudo investigou a capacidade de estudantes dos primeiros períodos de cursos de Odontologia da cidade de São Luís - MA de avaliar, intuir e atribuir características específicas à pessoas desconhecidas, tendo como ponto de partida observacional, apenas o sorriso destes indivíduos. Após aprovação do Comitê de Ética sob o protocolo 2.982.539/2018, seis fotos foram projetadas em sala de aula em que cada uma representava um sorriso com alterações estéticas. A amostra foi constituída por 75 participantes, 38 mulheres e 37 homens com idade de 18 a 37 anos. Para cada fotografia, os participantes responderam a um questionário que continha 10 afirmações acerca de características emocionais e sociais pontuando sua concordância/discordância. De uma forma geral, verificou-se um maior número de respostas positivas para imagens com sorriso harmonioso, dentes claros e alinhados enquanto que um maior número de respostas negativas, foram mais atribuídas aos sorrisos com alterações estéticas. Apenas a variável sexo obteve associação com as respostas negativas em somente uma das fotografias (p=0,03), na qual o indivíduo apresentava diastemas entre os incisivos centrais e laterais.
A estética dental influencia na avaliação e julgamento de determinadas características emocionais e sociais, sendo dever do cirurgião-dentista estar atento aos desfechos centrados no paciente.
PI0357 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 12

A importância da promoção e da assistência em saúde bucal para pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos a hemodiálise
Nakashima AS, Inacio LL, Gonçalves JM, Seberino VF, Cotter HM, Cruz GV, Miguel LCM
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Doença Renal Crônica (DRC) é uma enfermidade caracterizada como uma condição na qual há diminuição irreversível e progressiva da atividade renal, consistindo em uma relevante adversidade de saúde pública por se tornar cada vez mais frequente e incidente em escala mundial e nacional. Decorrente da condição sistêmica em que o paciente se encontra, há fatores localizados no meio oral como alteração qualitativa e quantitativa do fluxo salivar, propensão a doença periodontal, formação exacerbada de cálculo e halitose, que já possuem prévia comprovação científica e dificultam o paciente de possuir uma adequada e equilibrada saúde bucal. O objetivo desta ação foi ensinar e reforçar conhecimentos sobre saúde bucal para os pacientes com DRC que estão em diálise na Fundação Pró-Rim (Joinville-SC) e atualizar a equipe de enfermagem sobre o tema. Previamente a ação de orientação em saúde oral, organizou-se uma estratégia de abordagem eficiente, individualizada e multidisciplinar para abranger o público-alvo. A promoção de saúde ocorreu no decorrer de uma semana por meio de folders, banner, kits com itens de higiene oral e conversas individuais e em grupos. A ação alcançou toda a equipe de enfermagem e 130 pacientes durante o tratamento dialítico. Obteve-se um parecer positivo em relação a ação, a qual teve impacto significativo na melhora da visão integral do tratamento por parte dos enfermeiros e da qualidade de vida dos pacientes.
Dessa forma, é evidente que a promoção em saúde oral em centros de diálise torna-se indispensável para melhora no bem-estar dos pacientes com DRC.