RESUMOS APROVADOS

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PI0303 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Efeito de substituto ósseo particulado associado ou não ao MTA na resposta tecidual e reparo ósseo em defeitos críticos em calvária de ratos
Souza MC, Machado T, Sousa CA, Queiroz IOA, Vasques AMV, Cury MTS, Oliveira SHP, Assunção WG
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da presença do MTA Angelus Branco® nas proprorções de 5%, 10% e 15% em associação com substituto ósseo de Hidroxiapatita e β- Tricálcio Fosfato na resposta tecidual e reparo ósseo, em defeito crítico em calvária de ratos. Para tal, utilizou-se 112 ratos machos Wistar distribuídos em 7 grupos e avaliados em 2 tempos (7 e 28 dias). Após eutanasiados foram submetidos à microtomografia e coloração de hematoxilina e eosina para análise histológica e histomorfométrica. Foi realizada análise de variância One-Way (ANOVA One-Way) e pós-teste de Tukey para os parâmetros microtomográficos. Para os dados não paramétricos utilizou-se o Kruskal-Wallis e Mann Whitney. Adotou-se o nível de significância de p <0,05. Os parâmetros volume ósseo (BV), porcentagem de volume ósseo (BV/TV), espessura do trabeculado ósseo (Tb.Th) e número de trabéculas (Tb.N) não apresentaram diferenças estatísticas, sendo o grupo Osteosynt® +15% MTA o grupo com maiores valores médios para os parâmetros BV, BV/TV, Tb.Th e Tb.N. As análises histomorfométricas para neoformação óssea e reabsorção dos biomateriais não apresentaram diferenças estatísticas.
Conclui-se que a adição de MTA nas 3 proporções testadas não demonstrou efetividade quando comparada ao uso isolado dos substitutos ósseos Bio-Oss®, Osteosynt® e o próprio coágulo. No entanto, foi evidenciada tendência à superioridade numérica quanto ao volume ósseo neoformado da associação Osteosynt® + 15% MTA aos 7 dias e Osteosynt® + 5% MTA e Osteosynt® + 10% MTA nas análises aos 28 dias.
PI0304 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Análise biomecânica do tecido ósseo ao redor de implante de diâmetro reduzido utilizado para restauração unitária anterior maxilar. MEF-3D
Neves BEL, Oliveira HFF, Lemos CAA, Batista VES, Cruz RS, Verri FR, Santinoni CS
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do presente estudo foi avaliar a distribuição de tensão/microdeformação no tecido ósseo ao redor de implantes de diâmetro reduzido do tipo cone morse (CM) para reabilitações unitárias sobre implante em região anterior pela metodologia de elementos finitos 3D (MEF-3D). Foram simulados 4 modelos 3D constituídos por um bloco ósseo da região anterior maxilar com um implante e coroa sobre implante simulada para o dente incisivo lateral. Variou-¬se o diâmetro do implante (2,9 mm e 3,75 mm) e comprimento (8,5 mm e 13 mm). A força aplicada foi de 178 N em direção de 0, 30 e 60 graus em relação ao longo eixo do implante, sendo o modelo restrito de movimento nas direções x, y, z aplicado nas linhas de construção superiores dos modelos. Foram realizados mapas de tensão máxima principal (TMP) e microdeformação (MD) para o tecido ósseo. O aumento da TMP e MD foi observado com o aumento da inclinação da força, com maior concentração da tensão/deformação nas primeiras roscas do implante (ossos cortical e trabecular). Também foi observada maior MD na região apical. O aumento do diâmetro reduziu a tensão/deformação nos ossos cortical e trabecular, nas primeiras roscas do implante, especialmente quando foi aplicada a força de 60º. A redução do comprimento do implante promoveu aumento da área de tensão/deformação na região do ápice do implante.
Dentro dos limites deste estudo, pode-se concluir que o implante de diâmetro e comprimento reduzidos (2,9 x 8,5 mm) apresenta maior tensão/deformação na região do ápice e das primeiras roscas do implante, nos ossos cortical e trabecular.
PI0305 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Desenvolvimento e caracterização de esferas Quitosana/Emdogain® para regeneração óssea
Nogueira PL, Dantas MVO, Sousa WJB, Macêdo MDM, Fook MVL, Rosendo RA, Penha ES, Medeiros LADM
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea para reabilitação oral continua sendo um desafio para a odontologia, assim, o objetivo desse estudo foi desenvolver e caracterizar esferas de Quitosana (Q100), Quitosana reticuladas com TPP (Q100TPP) e Quitosana/Emdogain® reticuladas com TPP (Q75E15) para regeneração óssea. Preparou-se uma solução de quitosana 2% (m/v); foram separadas duas porções dessa solução, uma delas foi misturada com Emdogain®; posteriormente foram obtidas as esferas dos três grupos por meio da gelificação ionotrópica; para os grupos Q100TPP e Q75E15 procedeu-se a reticulação com uma solução de TPP a 5%. As esferas foram caracterizadas pela Citotoxicidade in vitro, Microscopia Óptica (MO), Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e medida do diâmetro. Os resultados demonstraram que todas as amostras são biocompatíveis, sendo Q100, Q100TPP e Q75E15 apresentaram 90%, 93% e 80% de viabilidade celular, respectivamente. Na MO apresentaram-se bem delimitadas, circunscritas e observou-se redução dos poros nos grupos Q75E15 e principalmente no Q100TPP. Por meio do FTIR, foi evidenciada a presença do TPP e do Emdogain® na matriz de quitosana. O diâmetro das esferas foi maior no grupo Q100, seguidos do grupo Q75E15 e Q100TPP.
Conclui-se que a metodologia é reprodutível; que as amostras são biocompatíveis; bem delimitadas e circunscritas; observou-se a presença do TPP e a incorporação do Emdogain®. Assim sendo, são promissoras para regeneração óssea, necessitando de outros estudos para complementar a caracterização e avaliar a aplicação in vivo.
PI0306 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Influência de membranas de PCL incorporadas com biovidro 58S dopado com zinco na osteogênese: estudo in vitro
Fernandes MS, Borges ALS, Campos TMB, Kukulka EC, Siqueira L, De Souza JR, Araújo JCR, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Visando minimizar problemas relacionados a lesões na estrutura óssea e melhorar a qualidade de vida da população, novos biomateriais produzidos por meio de tecnologias inovadoras que auxiliem o reparo tecidual estão sendo alvo de muitas pesquisas. Neste estudo foi avaliada a influência das membranas de policaprolactona (PCL) incorporadas com biovidro 58S dopado com zinco (Zn), produzidas por eletrofiação, na atividade e diferenciação de células mesenquimais obtidas de fêmures de ratos. Inicialmente, foram preparadas soluções de PCL, onde foram acrescentados 7% em massa de biovidro, produzidos pelo processo de precipitação, dopado com 10% de ZnCl2. Posteriormente foi realizado o processo de eletrofiação utilizando os parâmetros fixos: 2mLh-1 de razão de fluxo, 10kV de voltagem e 12cm de distância. A morfologia final das membranas foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a seguir, foram plaqueadas com células na densidade de 1x104, na placa de 96 poços utilizando meio osteogênico e não osteogênico. Foram realizados os testes de viabilidade celular, proteína total, atividade de fosfatase alcalina e formação de nódulos de mineralização.
Os resultados do MEV comprovaram que a técnica de eletrofiação foi eficiente para a produção das membranas. Nos testes celulares não foi observada citotoxicidade, e todas permitiram a atividade e diferenciação celular, sem diferença estatística (p>0,05). Assim, a membrana de PCL incorporada com biovidro 58S dopado com zinco se mostrou promissora na engenharia tecidual para regeneração óssea.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/25744-9)
PI0307 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Scaffolds biocerâmicos de β-TCP e β-TCP/S53P4 para uso médico e odontológico
Lima BSS, Amaral SS, Spirandeli BR, Eliandra EST, Campos TMB, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diversos materiais são utilizados para auxiliar o reparo ósseo, o material biocerâmico fosfato tricálcio (TCP) surge como opção porque exibe composição próxima à fase mineral óssea, e ainda pode ser associado a diversos biomateriais como o biovidro S53P4 que possui capacidade bioativa. Neste estudo, foram confeccionados scaffolds, pela técnica de gel-casting, a partir de dois materiais β-TCP e β-TCP incorporado ao biovidro (β-TCP/BV). Inicialmente, os scaffolds foram observados ao microscópio eletrônico de varredura (MEV) e a seguir plaqueados com células osteogênicas da linhagem MG63, na densidade de 1x106. Após períodos pré-determinados, foi avaliada a viabilidade celular (7 dias), a atividade e diferenciação celular aos 10 dias utilizando os testes de proteína total (PT) e atividade de fosfatase alcalina (ALP), respectivamente. Também verificou-se a interação celular na superfície dos scaffolds (5 dias) e a formação de nódulos de mineralização (14 dias). O grupo controle utilizado foi o fundo da placa. Os resultados do MEV mostraram que os scaffolds foram produzidos com sucesso. Nos testes in vitro os scaffolds não exibiram citotoxicidade quando comparados ao controle, porém os grupos experimentais exibiram maiores valores de PT, diferindo estatisticamente do controle (p<0.05). Na ALP não se observou diferença estatística entre os grupos (p>0.05%). Todos os scaffolds permitiram o espraiamento celular, além da formação de nódulos de mineralização.
Concluiu-se que os scaffolds β-TCP/S53P4 podem ser usados como substitutos ósseos.
(Apoio: FAPESP   N° 2020/07914-1)
PI0308 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Comparação da formação de tecidos mineralizados em áreas enxertadas com diferentes substitutos ósseos de origem xenógena
Pavan JSR, Lima JR, Pereira LSG, Quiroz VF, Soares PBF, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo pré-clínico avaliou a formação de tecidos mineralizados, por meio de análise microtomográfica, na face lateral de mandíbulas de ratos que foram enxertadas com diferentes tipos de osso bovino desproteinizado. Foram utilizados nesse estudo 24 ratos que foram distribuídos em dois grupos de acordo com o substituto ósseo utilizado no procedimento de enxertia: DBB 1: Osso bovino desproteinizado 1 (Bio Oss®); DBB2: Osso bovino desproteinizado 2 (Cerabone®). O procedimento cirúrgico consistiu em abertura de retalho e exposição da face lateral da mandíbula dos animais que posteriormente foi submetida a adaptação de uma membrana de teflon em formato de domo que foi preenchida com os respectivos substitutos de tecido ósseo. Os animais foram eutanasiados em dois períodos experimentais (30 e 90 dias, n = 6 animais), e suas mandíbulas foram escaneadas em microtomógrafo. Essa metodologia foi aplicada para avaliar o volume de tecido mineralizado que se encontrava entre a membrana de teflon e a mandíbula em porcentagem. Foi verificado que o grupo DBB1 apresentou volume de tecido mineralizado de 60.58 ± 3.40 % aos 30 dias e de 52.28 ±7.81 % aos 90 dias. O grupo DBB2 apresentou volume de tecido mineralizado de 63.32 ± 7.15 % aos 30 dias e de 59.69 ± 11.24 % aos 90 dias, não havendo, dessa forma, diferenças estatisticamente significativas entre os grupos.
Não houve diferenças na formação de tecidos mineralizados em áreas enxertadas com diferentes substitutos ósseos de origem xenógena.
(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PI0309 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 9

Influência do cimento ósseo a base de silicato de cálcio incorporado com nanotubos de carbono (CNT) na osteogênese do tecido ósseo
Marques TO, Silva LAS, Fernandes MS, Campos TMB, Ribas RG, Thim GP, Vasconcellos LMR
Biociência e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi avaliar a influência do cimento ósseo a base de silicato de cálcio (CaSiO3) incorporado com nanotubos de carbono (CNT) na atividade e diferenciação celular. As amostras foram produzidas utilizando o cimento de CaSiO3, na fase α-wollastonita, e solução ativadora de amônia, além da incorporação do CNT em diferentes concentrações, obtendo-se 03 grupos: SiCa; SiCa+0,2%CNT; SiCa+0,5%CNT que foram submetidos a análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difratometria de raio X (DRx). A seguir, as amostras foram plaqueadas com células mesenquimais obtidas de fêmures de ratos e diferenciadas em osteoblastos para avaliação da viabilidade celular (3 dias), atividade metabólica e fosfatase alcalina (10 dias) e formação de nódulos de mineralização (14 dias). Os resultados do MEV mostraram que foi possível observar diferentes estruturas, esferolitas ou pontiagudas, na superfície das amostras. Na análise de DRx, observou-se maior porcentual de formação de hidroxiapatita (HAp) nos grupos com CNT, porém sem diferença estatística (p<0,05). Nos testes in vitro, os grupos com CNT não exibiram citotoxicidade e permitiram a atividade metabólica celular, além da formação de nódulos de mineralização, porém o grupo SiCa apresentou maior valor de fosfatase alcalina, diferindo estatisticamente dos outros grupos (p<0,05).
Concluiu-se o cimento ósseo a base de CaSiO3 incorporado com CNT pode ser uma alternativa para auxiliar no reparo ósseo, por demonstrar resultados satisfatórios na formação de HAp, atividade e diferenciação osteoblástica.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/07092-1)