Influência das diferentes espessuras de restaurações cerâmicas em diferentes cromas de um cimento resinoso
Silva FR, Vilaça EL, Souza EL, Albuquerque RC, Nogueira IO, Silva GCC, Silveira RR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou, in vitro, a influência de dois diferentes cromas (A3 e A4) em relação à Microdureza Vickers (MV) de um cimento resinoso (Variolink II) no topo (T) e na base (B), utilizando-se três diferentes espessuras de restaurações cerâmicas (Sirona Incoris). Cinco espécimes para cada grupo foram obtidos. Os testes de MV foram realizados empregando-se um microdurômetro HMV-2T. Para o cálculo, foram consideradas as médias das quatro edentações do T e da B. Os dados foram submetidos ao teste de comparação múltipla de Student-Newman-Keuls. Para medida de significância estatística, considerou-se p<0,05. Os valores médios e desvio padrão obtidos pelos grupos testados foram: A3T: 32,670 (± 0,5549); A3B: 22,695 (± 2,8847); A4T: 40,640 (± 1,778); A4B: 25,835 (± 2,0993); A4T 0,5mm: 22,850 (± 0,9806); A4B 0,5mm: 16,321 (± 1,1756); A3T 0,5mm: 19,050 (± 1,6491); A3B 0,5mm: 16,445 (± 1,4937); A4T 1,0mm: 18,725 (± 1,0488); A4B 1,0mm: 13,850 (± 0,799); A3T: 16,130 (± 1,2276); A3B 1,0mm: 10,580 (± 0,6919); A4T 2,0mm: 13,705 (± 1,3995); A4B 2,0mm: 9,690 (± 0,8233); A3T 2,0mm: 11,6365 (± 1,4446); A3B 2,0mm: 7,5675 (± 0,4115). A MV foi influenciada pela distância da fonte de luz em relação à superfície do cimento resinoso, bem como pela sua composição, tamanho das partículas de carga e dos pigmentos. Conclui-se que o topo de ambos cromas apresentaram valores de MV relativamente maiores que as bases. O croma A4 apresentou maiores valores de MV do que croma A3 nas diferentes espessuras da cerâmica. Observou-se que quanto maior a espessura da cerâmica, menor foi a MV do cimento resinoso.PI0169 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Avaliar, através de microscopia eletrônica de varredura, o poder remineralizador de cremes dentais com cálcio e flúor no esmalte dental
Cordeiro SA, Abrantes ALD, Santos BRM, Batista ALA, Morais C RS, Medeiros CLSG
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de dentifrícios remineralizadores, com cálcio e flúor em sua composição, em tratar lesões no esmalte. A princípio, preparou-se quatro dentes bovinos e sujeitou-se, por 14 dias, a ciclos de escovações diárias de 3 minutos com escova elétrica -utilizando dentifrício clareador contendo bicarbonato de sódio. As amostras passaram por um segundo período de escovação, seguindo mesmo método, porém divididas em quatro grupos, cada um utilizando um dentifrício remineralizador diferente: três contendo cálcio e flúor e um com apenas flúor. A fim de verificar a repercussão desses ciclos, as amostras foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura (MEV) em três momentos: antes de qualquer procedimento realizado, após a escovação com dentrifício clareador e, por último, após a escovação com os dentrifícios remineralizadores. Através das análises das imagens, observou-se que, depois do uso do dentifrício clareador, as amostras apresentaram lesões caracterizadas como depressões e desgastes em sua superfície, expondo microporos abaixo da camada aprismática de esmalte. Posteriormente à utilização do dentrifício remineralizador, todas as amostras apresentaram sinais de remineralização em maior ou menor grau, porém a amostra submetida ao dentrifício sem cálcio foi a que expôs menor grau de reparo. Conclui-se que dentifrícios clareadores podem ocasionar lesões no esmalte e a terapia com dentifrícios remineralizadores é eficaz -a depender da sua constituição- sendo melhor quando presentes cálcio e flúor. (Apoio: Universidade Estadual da Paraíba (UEPB))PI0170 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Influência da dieta sobre a sensibilidade trans-operatória no clareamento dental
Souza JM, Neves WJB, Aguiar JPAS, Costa DPTS, Silva CHV
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a influência da dieta, associada, ou não, à exposição ao vinho tinto, sobre a sensibilidade trans-operatória no clareamento dentário com peróxido de carbamida a 16% (PC16%). Quarenta e cinco (n=45) pacientes submeteram-se ao tratamento dental clareador caseiro, com PC16% (4h/dia por 15 dias), sendo randomicamente alocados em 03 grupos: DRSV (Dieta Restrita Sem Vinho) - grupo controle; DLSV (Dieta Livre Sem Vinho) e DLCV (Dieta Livre Com Vinho). A dieta livre e restrita corresponderam à dieta sem e com restrições de corantes, respectivamente. Durante o tratamento clareador, os pacientes foram questionados, semanalmente, quanto à sensibilidade dental, com auxílio de uma escala visual analógica de intensidade de dor variando de zero (nenhuma dor) a 10 (dor severa). Os resultados estatísticos evidenciaram que médias da sensibilidade foram correspondentemente mais elevadas no grupo DLCV; e menos elevadas no grupo DLSV, sem diferença significativa significante entre os grupos em nenhuma das duas avaliações. Dieta restrita e exposição ao vinho não alteraram significativamente a sensibilidade trans-operatória. (Apoio: CNPq N° 138004/2019-6)PI0171 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Avaliação da capacidade de máscaras cirúrgicas em filtrar aerossóis em ambiente odontológico
Pacheco LP, Bach ABD, Marski SRS, Simão RA, Prado M
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de máscaras cirúrgicas em filtrar aerossóis gerados em ambiente odontológico. Foi desenvolvido um aparato simulando o atendimento odontológico, composto por uma cabeça, que representa o dentista e outra, o paciente em atendimento. A cabeça do dentista foi impressa em 3D, a partir do desenho de uma cabeça humana, e foi desenvolvido um equipamento que funciona como um respirador artificial, gerando uma frequência semelhante a do profissional durante o atendimento. Para o atendimento, foi simulado o preparo de uma coroa total de um incisivo central superior no manequim odontológico, com o profissional na posição de 12 horas. A caneta de alta rotação foi ativada por um período de 5 minutos. Para melhor visualização da passagem de aerossol, a água foi tingida com corante vermelho. Para o teste, a máscara foi posicionada no modelo, e na sua parte interna foi colocado um papel padronizado, para avaliar a passagem de aerossol. As análises foram realizadas em 3 lotes, em triplicata, totalizando 9 máscaras por grupo. As marcas avaliadas foram: Fava, Max Clean, Neve e Descarpack. Os resultados foram avaliados qualitativamente, em relação a passagem ou não de aerossol, visto pela coloração vermelha no papel. Nas marcas Max Clean e Descarpack houve passagem de aerossol em 8 das 9 amostras avaliadas. Na Neve verificou-se passagem em 6 e na Fava em 5 máscaras. Conclui-se que as máscaras cirúrgicas não são efetivas para filtrar os aerossóis gerados em ambiente odontológico. (Apoio: FAPERJ N° E-26/202.784/2019 | FAPERJ N° E-26/010.000978/2019 | FAPERJ N° E-26/010.000155/2020)PI0172 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Análise da proliferação e diferenciação de DPSCs e mineralização da matriz dentinária com o uso de vidros bioativos
Barros EP, Rodrigues TAF, Oliveira RJ, Macorini LFB, Kassuya CAL, Soares P, Weiss DSL, Freire A
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi investigar a influência de vidros bioativos, a base de fosfato, contendo estrôncio (PBG-Sr) e estrôncio e magnésio (PBG-SrMg), na proliferação e diferenciação de células-tronco da polpa dentária (DPSCs) assim como a mineralização do tecido. As DPSCs foram obtidas de molares (n=9), isoladas e cultivadas em meio DMEM (Dulbecco's Modfied Eagle Medium), suplementadas com os vidros bioativos e Ca(OH)2 em 3 concentrações: 0,01%, 0,05% e 0,1% e um grupo sem material serviu como controle (CTRL). Os testes realizados foram metil-tiazolil-tetrazólio (MTT) nos dias 1, 4, 7 e 10, atividade de Fosfatase Alcalina e mineralização com Alizarina Vermelha nos dias 7, 10, 14 e 21. Os dados foram submetidos à ANOVA a dois critérios e Teste Tukey para comparações múltiplas (α= 0,05). A proliferação foi detectada no grupo PBG-SrMg em todas as concentrações no 1º e 4º dia (p<0,05), enquanto que Ca(OH)2 0,05% (somente no 1º dia) e 0,1%, a medida que PBG-Sr apenas 0,1%. A partir do 7º dia reduziu-se a proliferação e foi identificada diferenciação celular em todos os grupos experimentais, diferentes do CTRL (p<0,05) e semelhantes entre si (p>0,05). A mineralização foi observada no 7º dia em todas as concentrações, apenas nos grupos com vidros bioativos. A partir do 10º todos os grupos com materiais apresentaram mineralização. Assim, todos os materiais avaliados demonstraram capacidade de estimular a proliferação, diferenciação e mineralização dependente da concentração e tempo, PGB-SrMg destaca-se pela eficiência demonstrada nos testes mesmo em menor concentração.PI0173 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Potencial antierosivo de diferentes componente ativos, em dentifrícios e em enxaguatórios, associados ou não a quitosana
Mori MM, Reolon MCH, Fagundes TC, Oliveira LC, Freitas KMS, Sundfeld-Neto D, Pini NIP
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a eficácia da quitosana em diferentes terapias antierosivas utilizando dentifrícios (DF) e/ou enxaguatórios (E), frente a proteção do esmalte contra desafios erosivo-abrasivo. Cento e sessenta blocos de esmalte bovinos foram aleatoriamente alocados em diferentes grupos (n=10): EnzyCal Zero/EZ - Sem flúor; Colgate Total 12/CT - NaF; Elmex Proteção anticárie/EX - AmF; Oral B PróSaúde/OB - NaF; com ou sem a adição de quitosana (Q - 0,5%), associados a enxaguatório placebo (EP) ou enxaguatório experimental (EQ - solução de quitosana 0,5%). O desafio erosivo foi realizado utilizando ácido cítrico 0,5%, 4x/dia, por 300s, por 5 dias. Após o primeiro e último desafio diário, os espécimes eram escovados máquina de abrasividade por 15s, seguido por imersão no DF até 2 minutos. Feito isso, os espécimes eram imersos nos enxaguatórios (2 min). O desgaste do esmalte foi avaliado (perfilometria) e os resultados foram submetidos aos testes ANOVA, Teste T independente e Tukey (p<0,05). O DF Oral B apresentou o pior resultado em prevenir o desgaste, sendo que a adição de Q e esse produto ou sua associação com o EQ resultou em redução do desgaste do esmalte (p<0.05). A associação DF+Q resultou em redução na perda de esmalte para todos os DFs, usando o EP. A associação do EQ ao DF+Q Colgate Total 12 reduziu significativamente o desgaste do esmalte. O EQ preveniu o desgaste do esmalte para o DF EnzyCal. O uso da quitosana, em dentifrícios e/ou enxaguatórios, foi eficiente em melhorar o desempenho antierosivo de dentifrícios testados nesse estudo. (Apoio: CNPq)PI0174 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Influência da funcionalização de partículas de ortofosfato de cálcio sobre as propriedades mecânicas de compósitos experimentais
Campos AL, Fronza BM, Braga RR
Biomateriais e Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Partículas de hidrogenofosfato de cálcio anidro (DCPA) funcionalizadas com dimetacrilato de trietileno glicol (TEGDMA) podem minimizar os efeitos negativos da incorporação de fosfato de cálcio sobre as propriedades mecânicas de materiais resinosos remineralizantes. Porém, existe a dúvida se esse efeito se deve à redução no conteúdo efetivo de DCPA no material, pois parte do volume das partículas é ocupado pelo monômero. Assim, foi testada a hipótese nula que a funcionalização do DCPA não interfere nas propriedades mecânicas de compósitos com conteúdos efetivos de DCPA semelhantes (ou seja, descontando-se o volume ocupado pelo funcionalizante). Foram manipulados 11 materiais com os seguintes conteúdos nominais de DCPA (F ou NF) e vidro de bário (VB) em volume: 50/0, 40/10, 30/20, 20/30, 10/40, além do compósito controle sem DCPA. Os materiais foram avaliados quanto ao grau de conversão (GC) e flexão biaxial após 24h. Para materiais com mesma proporção de DCPA (conteúdo nominal) e VB, o GC foi maior nos materiais com DCPA_F, exceto para os materiais com 10 % DCPA (ANOVA, p<0,05). Considerando-se o conteúdo nominal de DCPA, a funcionalização não afetou a resistência à fratura (RF) exceto para a formulação contendo 40% DCPA (F>NF, Kruskal-Wallis, p<0,05). O módulo flexural (ME) não foi afetado pela funcionalização da partícula (ANOVA, p>0,05). A comparação entre pares de materiais com conteúdos efetivos semelhantes mostrou diferenças para o GC (F>NF), porém não para RF e ME. A hipótese nula foi rejeitada para GC. Para a RF e ME, a hipótese nula não pôde ser rejeitada. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2020\04537-2)