RESUMOS APROVADOS

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FC016 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 6

Capacidade de remineralização dentinária de diferentes tipos de materiais restauradores bioativos - estudo in vitro
Pires PM, Gracia MTP, Ionescu AC, Sauro S, Neves AA
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a capacidade de remineralização da dentina afetada por cárie ou desmineralizada após restauração com materiais bioativos. Cavidades classe I em 68 molares humanos foram submetidas a um modelo cariogênico microbiano, sendo divididas em 4 grupos: cimento de ionômero de vidro (CIV); MTA; RMTA (modificado por resina) e controle (compósito). O teste de microdureza (ΔKHN) foi realizado em 40 amostras (10/grupo) cortadas em fatias de 1,5mm e armazenadas por 15 e 45 dias em saliva artificial. Dezesseis amostras (4/grupo) foram processadas para Confocal e MEV. O micro-CT foi em 12 amostras íntegras (2/grupo) no período inicial, após 45 e 90 dias. Para FTIR, oito novas amostras planas de dentina (2/grupo) foram totalmente desmineralizadas em ácido fosfórico 10% por 24h e cobertas por cada material (3 mm). A análise estatística foi com nível de significância de 5%. MTA e RMTA obtiveram maiores valores na % de aumento da ΔKHN (61,5% e 15,1%) quando comparados ao CIV (10,5%) após 45 dias (p<0,05). Além disso, apresentaram deposição de apatita (FTIR) e cálcio difundido na lesão e nos túbulos dentinários (Confocal/MEV). O micro-CT demonstrou uma diminuição no espaço da interface entre a dentina e esses materiais, sugestiva de remineralização. Nenhuma redução foi observada no controle, que mostrou degradação ao longo do tempo.
Todos os materiais bioativos foram capazes de induzir remineralização, entretanto, os materiais a base de silicato de cálcio podem fornecer precipitação de apatita de maneira rápida e promover a recuperação da dureza ao longo do tempo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
FC017 - Fórum Científico
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 6

Propriedades mecânicas, antimicrobianas e microestrutura da zircônia com vidro de prata
Silva AC, Ribeiro AOP, Campos TMB, Melo RM
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência mecânica, microestrutura e atividade antimicrobiana de zircônia com vidro de prata e de infiltração. Foram elaborados 210 discos de zircônia 3Y-TZP, divididos em (n=30): YZ polida, YZ + glaze, YZ + Ag 4%, YZ + Ag 5%, YZ com vidro, YZ com vidro + Ag 4% e YZ com vidro + Ag 5%. Realizou-se testes de resistência à flexão biaxial, Difração de Raios X (DRX), análise da translucidez, fractográfica e da superfície por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Contagem das Unidades Formadoras de Colônia (UFC) para S. mutans. As médias de resistência à flexão biaxial foram: YZ polida (819,0 MPaC); YZ com glaze (790,8 MPaC); YZ + Ag 4% (519,2 MPaC); YZ + Ag 5% (612,1D); YZ com vidro (1149,7 MPaA); YZ com vidro + Ag 4% (928,2 MPaB) e YZ com vidro + Ag 5% (791,5C). O DRX mostrou cristais de combeita nos grupos YZ com vidro + Ag 4%/5%. Para translucidez as médias e desvio padrão foram: YZ polida (9,93 ± 0,41), YZ + glaze (10,76 ± 0,55), YZ + Ag 4% (10,10 ± 0,57), YZ + Ag 5% (9,07 ± 0,80), YZ c/ vidro (3,46 ± 0,14), YZ c/ vidro + Ag 4% (3,30 ± 0,29) e YZ c/ vidro + Ag 5% (3,07 ± 0,34). O MEV mostrou irregularidades na superfície dos grupos com vidro de prata enquanto YZ com vidro e YZ + glaze, superfícies lisas. A fractografia de todos os grupos, exceto YZ com vidro, mostrou a origem da fratura na camada de glaze e vidro com prata. Já o grupo YZ com vidro, dentro da zircônia. Na UFC, o grupo YZ + Ag 5% apresentou menos colônias.
Conclui-se que o grupo YZ com vidro foi mais resistente à fratura e YZ + Ag 5% foi antimicrobiano. O vidro com prata não alterou a translucidez, enquanto o vidro de infiltração modificou.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/21736-1)
FC018 - Fórum Científico
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 6

Efeito do momento da hibridização dentinária na resistência de união de restaurações diretas em dentes tratados endodonticamente
Maffra PET, Carvalho MA, Lazari-Carvalho PC, Izelli TF, Magne P, Estrela C
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do momento da hibridização dentinária (Hd) em relação ao contato das substâncias químicas endodônticas e do repreparo da dentina na resistência de união à dentina de dentes humanos restaurados com resina composta de forma direta. Vinte molares humanos foram distribuídos em um grupo controle e três grupos experimentais (n=5): C - restauração direta em resina composta, sendo o grupo controle sem exposição às substâncias químicas; HdT - hibridização dentinária tardia com Hd no momento da restauração final, após exposição às substâncias químicas; HdP - hibridização dentinária prévia com Hd previamente à exposição às substâncias químicas; HdTR - mesmo que HdT mas com repreparo da dentina antes da Hd. Após o corte coronário do dente, a dentina foi exposta à hipoclorito de sódio 2,5%, EDTA 17% e cimento endodôntico. Em seguida o dente foi restaurado com resina composta e, após 24 horas, o teste de microtração foi realizado. O maior valor de resistência de união foi encontrado no grupo HdTR (45,21 MPa ±5,66), logo em seguida o HdP (43,12 MPa ±5,08), o grupo controle (42,68 MPa ±5,95) e o menor valor no grupo HdT (12,84 MPa ±4,27). O grupo controle (C) não apresentou diferença estatisticamente significante em relação a HdP e HdTR.
Pode-se concluir que a hibridização dentinária previamente à exposição a substâncias químicas utilizadas no tratamento endodôntico ou o repreparo dentinário após essa exposição influenciaram positivamente a resistência de união à microtração das amostras estudadas.
(Apoio: CNPq  N° 150054/2018-1)