AO0194 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Síntese de scaffolds de quitosana contendo silicato de cálcio para regeneração do complexo dentino-pulpar
Leite MLAS, Anselmi C, Mendes-Soares IP, Manso AP, Hebling J, Carvalho RM, de-Souza-Costa CA
UNIVERSITY OF BRITISH COLUMBIA - FACULTY OF DENTISTRY
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Scaffolds porosos de quitosana (SCH), associados ou não ao silicato de cálcio (±SiCa), foram desenvolvidos e avaliados quanto ao potencial quimiotático e bioativo sobre células pulpares humanas (hDPCs). Para isso, suspensões de SiCa (0,5; 1,0 e 2,0%; w/v) foram incorporadas ou não à solução de CH 2%, estabelecendo os seguintes grupos: SCH (controle); SCH+0.5SiCa; SCH+1.0SiCa; SCH+2.0SiCa. As soluções preparadas foram submetidas à técnica de separação de fases/liofilização para obtenção dos SCH±SiCa. A topografia dos scaffolds, seu pH e cinética de liberação de cálcio (Ca) foram avaliados. Em seguida, foi analisada a influência desses scaffolds sobre a migração (MG), viabilidade (VB), proliferação (PF), adesão e espalhamento (AE) das hDPCs, bem como a síntese de proteína total (PT), atividade de fosfatase alcalina (ALP), deposição de matriz mineralizada (DM) e expressão gênica (EG) de marcadores odontogênicos (ALP, DSPP e DMP-1) por estas células (ANOVA/Tukey; α=5%). Além de exibir poros mais amplos, os SCH contendo SiCa também apresentaram maior valor de pH e liberação de Ca em comparação a SCH (p<0,05). SCH+1.0SiCa e SCH+2.0SiCa promoveram maior VB, PF, AE, EG e DM em relação ao controle (SCH; p<0,05). Porém, apenas SCH+2.0SiCa foi capaz de aumentar a MG das células (p<0,05), as quais apresentaram os maiores valores de PT, DM e EG de DMP-1 e DSPP (p<0,05).
Concluiu-se que CH+2.0SiCa tem maior potencial quimiotático e bioativo sobre hDPCs, o que sugere que este biomaterial pode ser capaz de atuar positivamente no processo de regeneração do complexo dentino-pulpar.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/14965-4)

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AO0195 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Influência do diâmetro da ponta e espectro de luz de aparelhos fotoativadores nas propriedades de resinas Bulk-Fill
Cardoso IO, Machado AC, Fernandes LO, Soares PV, Raposo LHA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes diodos emissores de luz (LED) com diferentes diâmetros de ponta e espectros de luz para ativação de resinas Bulk-Fill. Os espécimes (n=10) foram confeccionados com resina composta convencional (Amaris, VOCO) e resinas Bulk-Fill (Aura Bulk Fill, SDI; Filtek One, 3M ESPE; Tetric Bulk Fill, Ivoclar Vivadent) com dois diâmetros, 7 ou 10 mm, x 2 mm de espessura. O grau de conversão (GC) foi avaliado utilizando unidade FTIR. Foram realizadas leituras de microdureza Knoop no centro e na periferia dos espécimes. Os dados foram avaliados para homoscedasticidade e submetidos à análise de variância de 1 e 3 fatores, seguido dos testes Tukey e Dunnett, dependendo da análise (α=0,05). LED e diâmetro do espécime afetaram significativamente o GC. Tetric Bulk Fill forneceu resultados de GC superiores quando fotoativados pelo Valo (54,8 e 53,5%, para 7 e 10 mm, respectivamente) em comparação ao Radii Xpert (52,1 e 52,9%, para 7 e 10 mm, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas nos resultados de microdureza para a resina composta convencional (Amaris) em comparação ao LED (p=0,213) ou diâmetros de disco (p=0,587), mas o centro apresentou microdureza superior (p≤0.001) à periferia.
O espectro de luz do LED multipico (Valo) aumentou significativamente o GC e a microdureza da resina Bulk-Fill com iniciador adicional a CQ (Tetric Bulk Fill) em comparação ao LED monopico (Radii Xpert). O diâmetro das pontas dos LEDs influenciou no desempenho de alguns dos compósitos testados.

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AO0196 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Atuação do local de aplicação do gel clareador na alteração cromática: estudo clínico randomizado
Antonaccio GBM, Esteves LMB, Fagundes TC, Santos PH, Cintra LTA, Briso ALF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O clareamento dental é utilizado em casos de alteração cromática, seu sucesso depende da dose utilizada, mas é ainda cercado de lacunas no que se refere à posologia e a forma de aplicação dos produtos clareadores. Desta forma, é importante compreender como o sítio de aplicação do gel e a quantidade de produto depositada no elemento dental, podem repercutir na alteração cromática das diferentes regiões da coroa clínica. Para tanto, 30 pacientes foram selecionados tendo como unidade experimental os dentes 13 e 23 e divididos em 3 grupos (n=20): GI-metade cervical, GII- incisal, GIII-coroa total, com volume e tempo de aplicação de Peróxido de Hidrogênio a 35% padronizados. Assim, a análise de cor foi realizada através do espectrofotómetro digital, com leituras nas metades cervical e incisal destes dentes. Os testes foram realizados em 5 tempos: Baseline, após a 1º, 2º, 3º sessão e 14 dias após o fim do tratamento. Ao final, os dados foram analisados através dos testes ANOVA dois fatores e pós-teste de Tukey (α=0,05).
Com isso, ao avaliar a alteração cromática, tanto em análise por cervical, quanto em incisal, o grupo que recebeu o gel em sua área de leitura apresentou diferença estatística após a 1º sessão, com momentânea influência do local de aplicação. Contudo, após a 3º sessão clareadora, todos os grupos apresentaram similaridade na alteração cromática. Assim, pode-se observar que a capacidade de difusão do gel clareador se dá de forma polidirecional, não dependendo do íntimo contato da estrutura dental com o gel clareador, resultando em alteração cromática homogênea.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/11636-7)

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AO0197 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Incorporação de nanopartículas de prata recobertas com sílica em materiais resinosos: análise antimicrobiana e propriedades ópticas
Naves PA, Souza TR, Coelho FP, Jordão MC, Viana MM, Bueno-Silva B, Cardoso CAB, Rodrigues MC
Odontologia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de materiais resinosos contendo nanopartículas de prata recobertas por dióxido de silício (Ag@SiO2 NPs) e os efeitos que esta incorporação tem sobre o grau de conversão (GC) e propriedades ópticas dos materiais resinosos. Previamente às análises, foram preparados quatro materiais experimentais com matriz orgânica à base de BisGMA e TEGDMA (1:1 em mol). Percentuais em massa de 1, 3 e 5% das Ag@SiO2 NPs foram adicionados, e, como controle, foi mantido um grupo sem NPs. Os materiais experimentais foram avaliados quanto à atividade antimicrobiana com a formação de biofilme oral (n=5) com Streptococcus mutans e analisados quanto ao número de unidades formadoras de colônia (UFC). O GC dos materiais foi avaliado através de espectroscopia no infravermelho (FTIR) após 24h da fotoativação (n=3) e as propriedades ópticas (delta E e transmitância total - TT) foram avaliadas através de espectrofotometria (n=10). Os dados de GC, UFC e TT foram analisados por ANOVA e Tukey, e os dados de delta foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, todos com nível de significância de 5%. Os materiais contendo 3 e 5% de Ag@SiO2 NPs apresentaram reduções significativas (de até 75%) das UFC de S.mutans.
A incorporação das Ag@SiO2 NPs não alterou o GC, entretanto, a adição das NPs propiciou alterações de cor e de transmitância significantes nos materiais, em que quanto maior o percentual de NPs, maiores as alterações ópticas dos materiais. Mais estudos são necessários para otimizar a aplicação dessas NPs em materiais resinosos.
(Apoio: FAPESP  N° 22999-0/2017)

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AO0198 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Efeito in vitro do açaí sobre a cor, dureza e rugosidade de uma resina composta nanoparticulada
Garcia LO, Pfeffer H, Naufel FS, Maran BM, Souza MDB
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O manchamento de restaurações de resina composta decorrente da ingestão de alimentos corantes preocupa dentistas e pacientes. Este estudo avaliou o efeito in vitro da exposição ao açaí sobre a cor, dureza e rugosidade de superfície de uma resina composta nanoparticulada. Setenta e cinco discos (2 mm altura, 8 mm de diâmetro) de resina composta FiltekT Z350 (cor A1) foram divididos em 3 grupos experimentais (n=25) de acordo os tratamentos com saliva artificial, sorbet de açaí e suco da polpa de açaí. Os discos foram imersos em 6 mL da solução por 15 min, 3×/dia (intervalo de 30 min) por 14 dias, sendo mantidos em estufa a 37ºC o restante do tempo, imersos em saliva artificial. Analisaram-se a dureza Knoop, rugosidade e cor (CIELAB) antes e após o tratamento. O pH variou entre 6,76-7,0 para a saliva, 3,85-3,89 para o sorbet e 4,95-5,01 para o suco. Nenhuma das três variáveis apresentou distribuição normal (teste Shapiro Wilk; p<0,05). O teste ANOVA 1 critério on Ranks indicou ausência de diferença estatística entre os grupos para ΔR (p=0,998) e ΔD (p=0,737). Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos saliva artificial e suco (p=0,019) para o ΔE (Teste de Dunn). Em todos os grupos o ΔE foi <3,3.
O açaí não alterou as propriedades de superfície da resina composta (dureza e rugosidade), porém houve um manchamento clinicamente aceitável para todos os tratamentos.

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