RESUMOS APROVADOS

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AO0145 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Efeito do envelhecimento hidrotérmico na taxa de sobrevivência de zircônias de alta translucidez
Prado PHCO, Dapieve KS, Campos TMB, Valandro F, Melo RM
Materiais Odontológicos e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste trabalho avaliou-se a resistência à fadiga e taxa de sobrevivência de 3 zircônias odontológicas após envelhecimento hidrotérmico isolado e alternado. Discos de zircônia YZ T (VITA), INCORIS TZI (Dentsply Sirona) e KATANA UTML (Noritake Kuraray) (N=135), foram polidos, limpos em cuba ultrassônica, sinterizados e divididos em 9 grupos (n=15), com 3 tratamentos para cada zircônia: CF - Controle + Fadiga; EF - Envelhecido em reator hidrotérmico a 134ºC por 20 h + Fadiga; EFA: 4 envelhecimentos de 5h alternados com fadiga. O teste de fadiga step-stress (InstronElectroPuls) foi realizado com pistão sob 3 esferas com carga inicial de 100 Mpa, seguido de incrementos de 50 MPa a cada 10,000 ciclos até a falha, com frequência de 20 Hz. Os dados foram analisados através de teste Kaplan-Meir e Mantel-Cox com α = 0,05, além da análise de Weibull. Discos fraturados foram analisados em estereomicroscópio, MEV e DRX. O envelhecimento isolado com fadiga aumentou a resistência do grupo TEF (810 ± 76 MPa), enquanto diminuiu a do YEF (516 ± 38 MPa), o protocolo alternado aumentou a resistência apenas para a YZ T (730 ± 59 MPa). A KATANA UMTL não apresentou diferenças para ambos os tratamentos. Igualmente, foi a única a não sofrer transformação de fase t-m. O grupo TEF apresentou maior taxa sobrevivência à fadiga (147,000.00 ciclos). A origem de fratura para todos os espécimes deu-se no lado de tração em defeitos pré-existentes.
Zircônias de 2ª geração possuem melhor comportamento mecânico e longevidade pós-envelhecimento e fadiga. Embora menos resistente, a KATANA UTML não sofreu degradação.
(Apoio: CAPES)
AO0146 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Protocolos para higienização de próteses totais em pacientes hospitalizados: um estudo clínico randomizado controlado
Gomes ACG, Maciel JG, Garcia AAMN, de Azevedo-Silva LJ, Ribeiro GA, Porto VC, Klein MI, Neppelenbroek KH
Prótese Dentária e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a eficácia antimicrobiana de 17 protocolos de higienização de próteses totais superiores (PTS) de pacientes hospitalizados. PTS (N=340) foram aleatoriamente higienizadas por um dos protocolos testados antes do enxague em água por 3 min (n=20): escovação com água destilada, dentifrício ou sabonete líquido (controles); imersão em hipoclorito de sódio a 1%, 1 ou 2 pastilhas de peróxido alcalino, digluconato de clorexidina a 0,12% ou 2%, ou irradiação por micro-ondas (650 W/3 min), combinados ou não à escovação com água. Antes e após a aplicação dos protocolos, o biofilme protético foi corado para o cálculo de redução percentual (ImageJ) e culturas microbiológicas quantitativas das PTS foram obtidas (UFC/mL). Os dados foram submetidos aos testes de Wilcoxon e Kruskal-Wallis (α=5%). Todos os protocolos testados resultaram em redução significativa do percentual de biofilme protético e dos microrganismos viáveis nas culturas das PTS (P<0,05). Comparativamente, a maior redução das medianas de log10 UFC/mL e do percentual de biofilme foi observada nos grupos que usaram hipoclorito de sódio e clorexidina a 2% (P<0,05), independentemente da associação à escovação (P>0,05). Os fatores gerais do paciente e locais da PTS envolvidos com o biofilme protético não interferiram na efetividade dos protocolos testados (P<0,05).
A simples imersão das PTS em hipoclorito de sódio a 1% ou digluconato de clorexidina a 2% pode ser uma alternativa efetiva para a redução do biofilme protético em pacientes hospitalizados, prevenindo infecções respiratórias via prótese.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  PIBIC/CNPq  N° 119586/2019-3; 167376/2019-5   |  FAPESP  N° 2017/07314-1; 2019/11013-2 )
AO0148 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Estudo de força mordida, eletromiografia e as correlações com a dimensão vertical oclusão na reabilitação com próteses totais
Rodrigues AS, Caxias FP, Turcio KHL, Melo-Neto CLM, Athayde FF, Goiato MC, Santos DM
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabilitação com próteses totais removíveis visa restaurar as funções orais e corrigir a dimensão vertical oclusal (DVO). Para avaliar os efeitos da reabilitação oral com próteses totais em força de mordida e eletromiografia dos músculos supra-hióideo e esternocleidomastóideo, e sua correlação com DVO. Pacientes portadores de próteses totais removíveis insatisfatórias foram atendidos em três sessões (T0, T1 e T2). No T0, enquanto os pacientes ainda usavam as próteses antigas, foram submetidos a força de mordida e eletromiografia de superfície do músculos supra-hióideo e esternocleidomastóide. Os exames foram repetidos e a DVO foi medida enquanto os pacientes usavam suas próteses antigas e novas, 30 dias após a inserção da nova prótese (T1). Os exames foram repetidos 100 dias após a colocação da nova prótese (T2). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk, análise de variância (ANOVA), correlação de Pearson e regressão linear, todos com significância de 5%. Quinze pacientes no estudo. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada na força de mordida ou eletromiografia em T0, T1 ou T2. No entanto, os testes de correlação e regressão mostraram importantes interações entre a DVO e oclusão voluntária máxima na força de mordida, bem como a DVO e eletromiografia durante a deglutição nos músculos supra-hióideos.
A reabilitação não impactou força de mordida nem a atividade dos músculos avaliados (eletromiografia). Por outro lado, a DVO mostrou ser um fator importante para força de mordida, e deglutição de água após a reabilitação.
(Apoio: FAPESP  N° 2017 / 10342-7 )
AO0149 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Efeito do desenho do preparo coronário para restaurações parciais de cobertura total na veracidade e precisão de modelos digitais
Andrade GS, Luz JN, Tribst JPM, Carvalho ABG, Bressane A, Borges ALS, Saavedra GSFA
Materiais Odontológicos - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do desenho de preparo dentário para restauração parcial indireta do tipo overlay na veracidade e precisão de modelos digitais obtidos por escaneamento intraoral. Sendo assim, 3 grupos foram definidos: com preparo de istmo (IST); sem preparo de istmo (sIST) e preparo não retentivo simplificado (nRET). Três modelos de resina epóxi de uma hemiarcada inferior (dentes 45, 46 e 47) foram confeccionados, contendo o preparo no dente 46. Cada modelo gerou um modelo de referência digital, obtido através de um escâner industrial. Utilizando um escâner intraoral (Primescan; Dentsply Sirona), foram executadas 10 varreduras para cada modelo (n=10), todas em condições de luz e temperatura padronizadas. Os modelos digitais foram comparados com o modelo de referência em um software de metrologia (Gom Inspect). Dados de veracidade (μm) e precisão (μm) foram obtidos. Os dados foram analisados através de ANOVA 1-fator seguido do teste de Tukey (α=0,05). Foi constatada diferença significante (p<0,05). O preparo nRET obteve os melhores valores de precisão (2,5 μm) e veracidade (3,5 μm), seguido de sIST com valores de 4,7 μm de precisão e 5,9 μm de veracidade. O grupo IST obteve os piores resultados (veracidade=7,2 μm; precisão=5,4 μm).
Formas de retenção, tais como caixas proximais e oclusal influenciaram negativamente na acurácia do escaneamento. Diante disso, Preparos não-retentivos simplificados geram modelos mais precisos e fiéis.
(Apoio: CNPq)