RESUMOS APROVADOS

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AO0111 - Apresentação Oral
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

A influência da artrite reumatoide e da osteoartrose na função do sistema estomatognático
Gonçalves LMN, Esposto DS, Righetti MA, Regalo IH, Palinkas M, Taube OLS, Regalo SCH, Siessere S
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Artrite reumatoide (AR) e osteoartrose (OA) são duas doenças crônicas que podem atingir qualquer articulação do corpo humano. Este estudo teve por objetivo analisar os músculos masseteres e temporais pela ultrassonografia (US), força de mordida (FM) e qualidade de vida (QV). Quarenta e duas mulheres foram distribuídas em três grupos: AR (n=14), OA (n=14) e controle (n=14), com idade média de 51 ± 8 anos e índice de massa corporal médio de 29,15 ± 4,15 Kg/m2. O ultrassom SonoSite NanoMaxx foi utilizado para mensuração da espessura dos músculos temporal e masseter bilateralmente, nas tarefas clínicas de repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima. Para análise da FM utilizou-se o dinamômetro digital Kratos na região dos primeiros molares. A QV foi avaliada pelos questionários SF-36 e OHIP-14. Os dados foram submetidos à analise estatística pelo software SPSS 21.0, aplicando-se ANOVA (nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%) e teste de Duncan para comparação entre grupos. Para a FM, observou-se diferença estatística na região do primeiro molar esquerdo (p=0,05). Para as escalas de QV, observou-se diferenças estatísticas em todos os domínios no SF-36 e OHIP-14, com exceção neste para o item "piora no paladar". Não foi observada diferença estatística na análise de espessura muscular pela US.
Indivíduos com AR e OA podem apresentar alteração funcional das atividades do sistema estomatognático, desempenhando menor força de mordida e déficit na qualidade de vida e saúde bucal.
AO0112 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efeito da Terapia Celular com Células-Tronco Mesenquimais da Medula Óssea e do Tecido Adiposo na Regeneração do Tecido Ósseo
Tótoli GGC, Freitas GP, Almeida ALG, Barbosa ACL, Adolpho LF, Weffort D, Beloti MM, Rosa AL
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células-tronco mesenquimais da medula óssea (CTMs-MO) são mais osteogênicas e as do tecido adiposo (CTMs-TA), mais angiogênicas, processos relevantes na formação óssea. Este estudo objetivou avaliar o efeito da terapia celular com injeções locais de CTMs-MO e CTMs-TA na formação óssea. Ambas CTMs, de ratos, foram selecionadas por adesão e caracterizadas por imunofenotipagem e diferenciação osteoblástica e adipocítica. Para avaliar a formação óssea, defeitos de 5 mm de diâmetro em calvárias de ratos foram tratados com injeções (5x105 célula/injeção) de CTMs-MO ou PBS após duas semanas e CTMs-TA ou PBS após seis semanas da criação dos defeitos ou CTMs-TA e CTMs-MO, respectivamente. Após 8 semanas da primeira injeção, a formação óssea foi avaliada por microtomografia e histologia. Os dados foram comparados por ANOVA e teste de Tukey (p≤0,05). As células aderiram ao plástico de cultura, expressaram um painel de marcadores de superfície e diferenciação nas linhagens osteoblástica e adipocítica, sendo caracterizadas como CTMs. As análises microtomográfica e histológica mostraram que injeções de CTMs-MO/CTMs-TA ou CTMs-TA/CTMs-MO induziram maior formação óssea do que injeções de PBS.
A terapia celular com injeções locais de CTMs é efetiva para induzir formação óssea, não havendo vantagens no uso alternado de ambas as CTMs.
(Apoio: CAPES)
AO0113 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Análise in vitro e in vivo do potencial osteogênico de scaffolds de quitosana-cálcio-sinvastatina
Gallinari MO, Bordini EAF, Bronze-Uhle ES, Matheus HR, Almeida JM, Cintra LTA, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito do scaffold de quitosana-cálcio (CH-Ca) contendo sinvastatina (SV) na bioestimulação de células ósseas. Para a avaliação in vitro, foram realizados ensaios com células ósseas (SAOS-2) cultivadas nos scaffolds, e ensaios com extratos. A viabilidade celular (1, 3, 7 e 14 dias), atividade de ALP e deposição de matriz mineralizada (3, 7 e 14 dias) foram avaliados (ANOVA; Tukey. p<0,05. N=6). Para a análise in vivo, os scaffolds foram implantados em defeitos críticos em calvária de ratos Wistar. Análise histopatológica (HP) e microtomográfica (micro-CT) foram realizadas aos 14 e 30 dias (ANOVA; Tukey. p<0,05. N=10). As células cultivadas nos scaffolds permaneceram viáveis durante todo o período experimental. Aumento na atividade de ALP e deposição de matriz mineralizada foi observada para CH-Ca e CH-Ca-SV em comparação com CH aos 3 e 7 dias. O grupo CH-Ca-SV apresentou os maiores valores de matriz mineralizada, levando a um aumento de 25,2 e 64,8% aos 7 e 14 dias em comparação a CH, respectivamente. Esse efeito também foi observado para as células cultivadas com os extratos do CH-Ca-SV, havendo aumento de 117% na deposição de matriz mineralizada aos 14 dias, em comparação com CH. Na análise in vivo, detectou-se maior porcentagem de volume ósseo no micro-CT para CH-Ca-SV em comparação com CH-Ca, associado a maior quantidade de focos de mineralização nas análises HP.
Concluiu-se que a suplementação do CH-Ca com sinvastatina promove aumento na bioatividade, apresentando-se como uma alternativa interessante para regeneração do tecido ósseo.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/00020-8  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/15674-5)
AO0114 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efeitos de células-tronco de ratos saudáveis sobre a diferenciação osteoblástica de células-tronco de ratos hipertensos
Freitas GP, Souza ATP, Lopes HB, Weffort D, Oliveira FS, Beloti MM, Rosa AL
Ctbmf - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipertensão arterial (HA) é uma doença sistêmica que prejudica a diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais (CTMs) e a reparação óssea. Na terapia celular para tratar defeitos ósseos em hipertensos, CTMs de doadores saudáveis (SAU-CTMs) interagem com CTMs de receptores hipertensos (HA-CTMs), então avaliamos, por cocultura indireta, se SAU-CTMs aumentam a diferenciação osteoblástica de HA-CTMs. CTMs foram isoladas da medula óssea de ratos Wistar saudáveis (SAU-CTMs) e de Spontaneous Hypertensive Rats (HA-CTMs). SAU-CTMs foram cocultivadas com HA-CTMs (grupo A) em meio osteogênico e a expressão dos genes marcadores ósseos Runx2, Osx, Alp, Bsp e Oc (n = 4) e atividade de fosfatase alcalina (ALP) (n = 5) foram avaliados aos 10 dias e a mineralização (n = 5), aos 17 dias. Coculturas de SAU-CTMs com SAU-CTMs (grupo B) e HA-CTMs com HA-CTMs (grupo C) foram utilizadas como controles. Os dados foram comparados por ANOVA e Tukey (p≤0,05). A expressão de todos os genes avaliados foi B>A=C (p = 0,001), a atividade de ALP e mineralização foram B>A>C (p = 0,001).
Os resultados sugerem que SAU-CTMs recuperam, ao menos parcialmente, o potencial osteogênico de HA-CTMs, indicando que o uso dessas CTMs pode ser uma estratégia interessante nas abordagens de terapia celular para reparar o tecido ósseo em portadores de HA.
(Apoio: FAPs - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° 2018/13290-0  |  FAPs - Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° 2017/12622-7)
AO0115 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Membranas de colágeno funcionalizadas com 150 ciclos de deposição de TiO2 otimizam reparo ósseo em calvária de ratos
Barbosa S, Costa MG, Delanora LA, Fonseca-Santos JM, Lima-Neto TJ, Toro LF, Sukotjo C, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vivo objetivou avaliar o efeito da funcionalização de membranas de colágeno por deposição de TiO2 no reparo de defeitos ósseos críticos em calvária de ratos. Para isso, 36 ratos Wistar foram submetidos à confecção de defeitos críticos em calvária e preenchimento com coágulo sanguíneo (BC), membrana de colágeno (COL), membrana de colágeno funcionalizada com 150 ciclos de camada atômica de TiO2 (COL/150) ou membrana funcionalizada por 600 ciclos (COL/600) de acordo com o grupo experimental (n=6). Aos 7, 14 e 28 dias pós-operatório os animais foram eutanasiados e as peças encaminhadas para escaneamento por Microtomografia Computadorizada (Micro-CT), histologia, para análise do perfil inflamatório e área de osso neoformado, e imunoistoquímica (anti VEGF e OCN). Por meio da microtomografia observou-se que independente da membrana, o volume ósseo foi superior quando comparado ao grupo coágulo. O perfil inflamatório foi caracterizado por uma atividade mais intensa dos grupos teste (COL/150 e COL600) no início do reparo (7 dias), que apresentou queda aos 14 dias e inferioridade quando comparado ao grupo BC (p<0,05). Já aos 28 dias, houve semelhança entre todos os grupos. Com relação a neoformação óssea, o grupo COL/150 apresentou uma superioridade de resultados (p<0,05), que corrobora com a análise imunoistoquímica onde o mesmo apresentou marcação mais intensa para VEGF e OCN.
Conclui-se que a funcionalização por 150 ciclo de TiO2 apresentou uma característica osteopromotora e osteocondutora, com importante otimização do reparo ósseo.
AO0116 - Apresentação Oral
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Análise morfométrica do complexo ostiomeatal em indivíduos com sinusopatias e lesões periapicais
Silva JNN, Verner FS, Nunes LAS, Costa BG, Junqueira RB, Carvalho ACP
Radiologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi realizar uma análise morfométrica do complexo ostiomeatal (CO) de indivíduos com e sem sinusopatias maxilares e lesões periapicais (LP) em dentes posteriores superiores através de 300 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico. As alterações dos seios maxilares (SM) foram classificadas em: normal, espessamento sinusal, pólipo, pseudocisto antral, opacificação inespecífica, periostite e antrólito. No CO foram avaliados a inclinação do hiato semilunar em relação ao plano sagital mediano (angulação), o comprimento do infundíbulo etmoidal, o diâmetro do óstio do SM (início), o diâmetro da abertura superior do infundíbulo etmoidal (final) e a altura do óstio em relação ao assoalho do SM (altura). A relação de proximidade das LP com o SM foi classificada em: aquém, íntimo contato com ou sem rompimento da cortical do assoalho, deslocamento superior do assoalho com ou sem rompimento de cortical. Observou-se um aumento de 0,08 na medida de angulação em função do aumento da idade. Ao se aumentar uma unidade de início, houve um acréscimo de 2,15 unidades para angulação. Já para o final, o aumento de uma unidade reduziu 2,66 unidades. O aumento de uma unidade de comprimento reduziu 0,27 unidade na altura.
Somente a altura do óstio foi significante para a presença de alterações sinusais, dentre as mensurações do complexo ostiomeatal, foi significante para a presença de alterações do seio maxilar, o sexo masculino e o avanço da idade. A presença das lesões periapicais e dos óstios acessórios não são relevantes para a presença de alterações sinusais.
(Apoio: CAPES)