RESUMOS APROVADOS

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AO0084 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Perfil de saúde de gestantes com sobrepeso/obesidade assistidas pelo Sistema Único de Saúde em Bauru
Foratori-Junior GA, Jesuino BG, Castilho AVSS, Oliveira TM, Machado MAAM, Sales-Peres SHC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros sistêmicos e periodontais de gestantes com excesso de peso assistidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Bauru (SP) durante o 3º trimestre. As gestantes foram divididas em: com sobrepeso/obesidade (G1=109) e eutróficas (G2=105) e avaliadas quanto: condições sistêmicas (parâmetros antropométricos, hipertensão arterial, diabetes mellitus gestacional, e ganho ponderal gestacional); nível socioeconômico; cuidados bucais (frequência diária de escovação dentária e uso do fio dental, e visita regular no profissional); e condições periodontais (biofilme; sangramento gengival e periodontite). Mann-Whitney, teste t, qui-quadrado e regressão logística binária foram adotados (p<0,05). Não houve diferenças para o nível socioeconômico. G1 apresentou maior prevalência de hipertensão (p=0,003) e de ganho ponderal para a idade gestacional (p=0,002). Não houve diferença entre os grupos quanto à higiene bucal, prevalência de biofilme e de sangramento gengival (p>0,05), entretanto, G1 apresentou maior prevalência periodontite (p=0,001). Ainda que a Rede Cegonha esteja implantada em Bauru, apenas 34% da amostra (33,94% do G1; e 35,23% do G2) mostrou acesso regular aos serviços odontológicos. O modelo de regressão [X²(2)=7,55; p=0,023; R² de Nagelkerke=0,046] apontou para a associação da periodontite com a hipertensão arterial e ganho ponderal excessivo.
Conclui-se que gestantes com sobrepeso/obesidade apresentam maior prevalência de hipertensão arterial e de periodontite no 3º trimestre.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/20626-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/25934-0)
AO0085 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Qualidade do sono e fatores associados entre estudantes de Odontologia: um estudo transversal
Muñoz MS, Dantas PPA, Pola NM, Casarin M, Almeida RZ, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade do sono e fatores associados em estudantes de Odontologia durante a pandemia de COVID-19. Todos os alunos regularmente matriculados na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas foram convidados a participar. Um questionário estruturado online foi aplicado para coletar as variáveis independentes. O desempenho acadêmico foi aferido por meio do histórico escolar, e a qualidade do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. A amostra foi dicotomizada em boa (pontuação total: ≤4) e pobre (pontuação total: ≥5) qualidade de sono. Análises ajustadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson com variância robusta para avaliar a associação entre qualidade do sono e variáveis independentes. Foram realizadas análises independentes para alunos de graduação e pós-graduação. Pobre qualidade do sono foi detectada em 266 (65,2%) alunos, dos quais 228 (68,9%) e 38 (49,4%) eram alunos de graduação e pós-graduação, respectivamente. Quando considerados apenas os pós-graduandos, aqueles que referiram não ser chefe de família apresentaram 4,39 maior razão de prevalência (RP) para pior qualidade do sono (IC95%: 1,91-10,09). Pobre qualidade do sono foi associada ao menor desempenho acadêmico entre os alunos de graduação (RP: 0,94; IC95%: 0,89-0,99), mas não entre pós-graduandos (RP: 0,99; IC95%: 0,96-1,03).
Pode-se concluir que a pobre qualidade do sono foi altamente prevalente em estudantes de Odontologia, além de estar associada ao baixo desempenho acadêmico dos alunos de graduação.
(Apoio: CAPES)
AO0086 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Transmissão de COVID-19 por contato indireto entre coabitantes: preditores associados aos comportamentos em saúde bucal
Margreiter S, Peres KGA, Costa C, Pagliari SP, Figueiredo DR
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar comportamentos em saúde bucal como preditores para risco de transmissão indireta de COVID-19 entre coabitantes. Foram identificados os indivíduos 'Reverse transcriptase polymerase chain reaction' positivo (RT-PCR+) residentes em Palhoça, SC, entre julho e novembro de 2020, por meio do Setor de Investigação e monitoramento da COVID-19 do município. Residentes em domicílios com um banheiro responderam a um questionário via Google Forms. O desfecho foi transmissão de COVID-19 entre coabitantes. Potenciais preditores foram a escovação dos dentes e língua, o uso de fio dental e enxaguante bucal, o compartilhamento de itens de higiene bucal, a desinfecção e troca da escova dental. Regressão logística multivariável foi utilizada para o modelo de predição controlado por condições sociodemográficas e hábitos comportamentais gerais. A taxa de resposta foi igual a 92% (n= 525), destes 68% eram mulheres, 78% tinham 12 anos ou mais de escolaridade e 35% coabitavam com mais de 2 pessoas. A transmissão indireta foi relatada por 59% (IC95% 54,8;63,2) da amostra. Não realizar a escovação da língua (RC 1,5 [IC95% 1,2;2,0]), armazenar a escova no mesmo pote (RC 1,7 [IC95%1,1;2,6]) e compartilhar o mesmo creme dental (RC 2,0 IC95% [1,2;3,3]) foram preditores independentes associados a transmissão de COVID-19 por contato indireto.
Orientação sobre hábitos relacionados a saúde bucal podem contribuir para diminuição da transmissão por contato indireto entre coabitantes que compartilham um banheiro.
AO0087 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Saúde bucal e COVID-19 em Itambé, PR
Antoniassi CP, Silveira PSP, Siqueira JO, Fujimaki M
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Itambé teve 457 casos e 18 mortes desde o início da pandemia de COVID-19. Foi a maior taxa de mortalidade do Paraná, com taxa de 30 mortes por dez mil habitantes, superando o Estado com 10 e Curitiba com 13 por dez mil habitantes. O objetivo deste trabalho foi analisar a associação das mortes e casos novos de COVID-19 com o acesso ao atendimento odontológico (AO) e ao de urgência e emergência (UE) em Itambé. Foram realizadas séries temporais de casos novos e mortes por COVID-19, AO e de UE, utilizando dados totais mensais do IBGE, DataSUS e CVIE/DAV/SESA-PR de 03/2020 a 02/2021 e analisadas utilizando o coeficiente de correlação cruzada de Pearson para efeitos contemporâneos (quando ocorrem no mesmo mês) ou defasados (quando um mês repercute adiante) entre pares de séries. Em relação ao número total de AO e de UE, nos meses pré-pandemia e pós-pandemia foram, respectivamente de 582 e 67 para AO (queda de 88%) e de 300 e 422 para UE (aumento de 29%). De casos para mortes, a maior correlação teve defasagem nula, significante, positiva, com tamanho de efeito grande (r=0.89). Para os outros pares, as maiores correlações tiveram defasagem de três meses: de casos para urgências com tamanho de efeito grande (r=0.62); e de mortes para urgências com tamanho de efeito médio (r=0.58).
Conclui-se que a pandemia de COVID-19, além de associar-se com grande redução das consultas ao serviço odontológico eletivo e preventivo, também parece estar associada à redução do acesso aos atendimentos de urgência e emergência, que só voltam a aumentar após três meses do aumento de casos e de mortes ocorridos em Itambé.
AO0088 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Impacto do uso de máscaras faciais durante a pandemia da COVID-19 na Odontologia
Girão VMP, Freitas KMS, Silva DO, Peloso RM, Pereira-Filho J, Pinzan A, Pinzan-Vercelino CRM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o impacto do uso das máscaras faciais nos hábitos de higiene bucal; autopercepção das condições bucais; razões para buscar tratamento odontológico; e importância atribuída aos dentes e estética do sorriso. Este estudo transversal envolveu 1346 adultos que responderam a um questionário on line com perguntas relacionadas aos objetivos do estudo. A análise estatística descritiva com porcentagens foi realizada e as respostas foram comparadas aplicando-se teste qui-quadrado e análise de regressão. Com o uso das máscaras, a frequência de escovações dentárias reduziu significativamente (p=0.001), e as pessoas estão significativamente menos preocupadas com a higiene bucal (p=0.006). As principais queixas dos participantes relacionaram-se à cor (56%) e alinhamento dentário (30,2%). A prevalência do bruxismo aumentou significativamente (p=0.024). As pessoas estão significativamente menos preocupadas com seu sorriso e estética dental (p= 0.029) com o uso da máscara e 82,8% relataram sentir falta de olhar o sorriso das pessoas.
Com o uso das máscaras, reduziu-se a frequência de escovações dentárias e preocupação com higiene bucal e um aumento na halitose foi observado, indicando que a motivação para os hábitos de higiene bucal é necessária. Um aumento na autopercepção de bruxismo foi detectado. Alguns participantes buscarão atendimento odontológico apenas quando o uso de mascaras não for mais necessário. Desse modo, dentistas devem estar cientes do possível impacto financeiro.