RESUMOS APROVADOS

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AO0056 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Influência de adesivos fixadores de dentadura na formação de biofilme e efetividade de protocolos de higiene na redução da carga microbiana
Fortes CV, Ribeiro AB, Oliveira VC, Silva-Lovato CH
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a influência de dois fixadores de prótese total na formação de biofilme sobre a superfície da resina acrílica e avaliou a efetividade de três protocolos de higiene sobre a redução da carga microbiana. Os adesivos A1) Adesivo Corega Ultra e A2) Adesivo OlivaFix Gold foram aplicados sobre a superfície de espécimes (n=90) em resina acrílica, submetidos à formação de biofilme misto de Candida albicans e Candida glabrata e distribuídos aleatoriamente nos grupos G1: sem higienização; G2: Escovação com sabão neutro e imersão em água; G3: Escovação com sabão neutro e imersão em Triclosan a 0,15%; G4: Escovação com sabão neutro e imersão em NaOCl a 0,25%. Como controle foi utilizado um grupo sem adesivo e sem higienização (C). Após o período de higienização, foi realizada a avaliação da carga microbiana por meio da contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Os dados foram analisados por Modelo geral linear (p<0,05) que indicou interação entre os fatores tanto para C. albicans (p=0,007) como para C. glabrata (p=0,002). Houve maior formação de biofilme de C. albicans com o A1; para C. glabrata, a contagem de UFC não foi influenciada pelos adesivos A1 e A2. Os grupos G2 e G3 promoveram redução significativa de UFC de C. albicans e C. glabrata para os dois adesivos quando comparados aos grupos C e G1. O grupo G4 reduziu a zero a contagem de UFC de ambas as espécies de Candida com os dois adesivos.
O tipo de adesivo influenciou a formação de biofilme de C. albicans. O protocolo utilizando imersão em NaOCl a 0,25% foi o mais eficaz na redução da carga microbiana.
(Apoio: CAPES  N° 88882.378857/2019-01)
AO0057 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efeito da Elevação da Margem Gengival e do Material Restaurador no Comportamento Biomecânico e em Fadiga de Molares com Inlays MOD
Grassi EDA, Andrade GS, Tribst JPM, Machry RV, Valandro F, Carvalho ABG, Bresciani E, Saavedra GSFA
Materiais Odontológicos e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da elevação da margem gengival (DME) e dos materiais restauradores (cerâmica reforçada por leucita [C] vs. resina composta indireta [R]) no comportamento em fadiga e distribuição de tensão de molares superiores com as margens gengivais 2 mm abaixo da junção cemento-esmalte, restaurados com inlays mesio-ocluso-distal (MOD). 52 terceiros molares extraídos foram distribuídos em 4 grupos (n = 13): C; DME + C; R; e DME + R. As inlays foram fabricadas por meio de CAD-CAM e foram cimentadas adesivamente. O comportamento em fadiga foi avaliado pelo método stepwise stress (10.000 ciclos/step; step=50 N; 20 Hz; carga inicial=200 N). Os dados foram analisados por meio de ANOVA 2-fatores seguido pelo teste de Tukey (α<0,05), análise de Kaplan-Meier também foi realizada. A distribuição de tensões foi avaliada através da análise por elementos finitos e os modelos foram considerados isotrópicos, lineares e homogêneos, apresentando contatos colados. Uma carga axial (400 N) foi aplicada à superfície oclusal e o critério de falha foi de Tensão Máxima Principal. Para o comportamento em fadiga, não houve diferença para o fator DME (p>0,05), enquanto que para o material restaurador, a carga e o número de ciclos para falha foram maiores nos grupos R (p<0,05). Inlays de resina composta concentraram mais tensão na estrutura dental, já as inlays de cerâmica concentraram mais tensão na restauração. Falhas não reparáveis foram mais frequentes nos grupos DME + R.
A DME não prejudicou o comportamento em fadiga e a distribuição de tensão de molares restaurados com inlays.
(Apoio: CAPES  N° 88882.434235/2019-01)
AO0058 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Influência das curvas oclusais no limiar de deglutição em usuários de próteses totais: Ensaio clínico randomizado
Carneiro DE, Janz JM, Oliveira VJ, Reis YN, Cartagena AF, Sánchez-Ayala A
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi determinar a influência das curvas de compensação no limiar de deglutição de usuários de próteses totais. Sete sujeitos foram e divididos em 2 grupos: grupo 1 recebeu inicialmente as próteses com plano oclusal curvo e grupo 2 recebeu próteses planas. O limiar de deglutição foi avaliado 7 e 28 dias após a instalação das próteses, pelo método da tamisagem múltipla, onde cada sujeito mastigou uma porção de 3,7 g de amendoim até a deglutição, seguida da mastigação de uma porção de 17 cubos (3,7 g) de Optocal pelo mesmo número de ciclos utilizados anteriormente, contados e cronometrados pelo examinador. Após 28 dias os grupos foram cruzados e os sujeitos foram submetidos aos mesmos testes nos mesmos períodos de tempo. A partir do material triturado foi calculado o tamanho mediano de partícula (X50). ANOVA para medidas repetidas post hoc de Tukey foram usados para determinar as diferenças entre os grupos de plano oclusal e tempo. Tanto o número de ciclos mastigatórios quanto a taxa de mastigação foi similar em 7 e 28 dias após a instalação das próteses em ambos os esquemas oclusais (p > 0,05), para ambos os alimentos-teste. O X50 no limiar de deglutição não mostrou diferenças significativas entre os testes realizados em 7 e 28 dias nas próteses planas (p = 0,463) e curvas (p = 0,942). Também não houveram diferenças entre as próteses planas e curvas em 7 (p = 0,995) e 28 dias (p = 0,872).
A presença de curvas de compensação nas próteses totais não influenciou no número de ciclos mastigatórios, na taxa de mastigação e no X50 alcançado no limiar de deglutição.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fundação Araucária)
AO0059 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Avaliação biomecânica do efeito da férula em restaurações do tipo endocrown
Freitas T A C, Oliveira MF, Ribeiro MTH, Soares CJ, Carvalho FG, Sotto-Maior BS, Carlo HL
Pós Graduação Em Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A reabilitação de dentes tratados endodonticamente e com grande perda de estrutura coronária pode ser influenciada pela técnica e pelo material a serem utilizados. Este estudo avaliou a resistência à fratura e a deformação da estrutura dental em restaurações endocrown realizadas com cerâmica de dissilicato de lítio - D (IPS Emax CAD - Ivoclar Vivadent AG) e feldspática híbrida - FH (Enamic - VITA Zahnfabrik), na presença - F ou ausência de férula - SF (1,5mm). Molares humanos hígidos foram distribuídos aleatoriamente em 5 grupos (n=10): Controle, DF, DSF, FHF, FHSF. Restaurações do tipo CAD/CAM foram cimentadas com cimento autoadesivo (RelyX U200 - 3M/ESPE) e submetidas a ciclagem térmica e mecânica. O teste de resistência à fratura foi realizado com carregamento axial e a deformação da estrutura obtida através de um defletômetro. O padrão de fratura foi analisado. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística (α=5%). Para resistência à fratura verificou-se significância estatística para o fator material (p<0,001) e para a interação férula x material (p=0,008). O grupo FHSF apresentou os menores valores de resistência à fratura. Não se observou diferença significante para a deformação da estrutura dental (p=0,179). O padrão de fratura foi semelhante independente da presença da férula ou do material restaurador (p=0,182), mas com diferença para o grupo controle (p=0,001).
O efeito da férula parece estar relacionado com a resistência à fratura do material, correlacionando-se com sua capacidade de resistir às deformações e com seu limite de ruptura.
AO0060 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efeito de soluções experimentais de quitosana na remoção de biofilme multiespécie sobre resina acrílica e liga de cobalto cromo
Ponpeo FT, Raile PN, Curylofo PA, Oliveira VC, Macedo AP, Paranhos HFO, Pagnano VO
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo foi avaliar os efeitos de soluções de quitosana e pastilha higienizadora, contra biofilme de Candida albicans, Candida glabrata, Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans, desenvolvido sobre a resina acrílica (RA) e liga de cobalto-cromo (Co-Cr). Espécimes circulares de Co-Cr (∅ 12 × 3 mm) e RA (∅ 14 × 4 mm) foram confeccionados e sobre suas superfícies foi formado um biofilme multiespécie composto por Candida albicans, Candida glabrata, Staphilococcus aureus e Streptococcus mutans. Após 48 horas de crescimento, foi feita a imersão dos espécimes por 15 minutos nas soluções: quitosana 0,5% (SQ), quitosana nanoparticulada 3,8 mg/mL (QN), água, controle (C) e pastilha Nitradine (Ni). A capacidade de remoção do biofilme e da substância polimérica extracelular (SPE) foi avaliada por microscopia confocal de varredura a laser (MC), microscopia de fluorescência (MF) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e de Dunn (α=0,05). MC e MF indicaram que somente Ni foi capaz de reduzir células viáveis e SPE na superfície de Co-Cr e RA (P<0,01), mas, ainda foi observado biofilme residual. Para Co-Cr, QN e Ni propiciaram maior espessura de biofilme. Para RA, SQ propiciou maior espessura, QN e Ni valores intermediários. MEV indicou biofilme menos consistente em Ni e capacidade de SQ penetrar no biofilme.
Como as soluções não apresentaram capacidade de remoção total de biofilme, estudos adicionais precisam ser conduzidos visando uma solução de quitosana adequada para uso como higienizador de prótese dentária.
(Apoio: CAPES)
AO0061 - Apresentação Oral
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Efetividade do extrato de Cryptocarya moschatta na inativação de biofilme de Candida albicans: estudo in vivo
Tasso CO, Zoccolotti JO, Ribas BR, Ferro AC, Oliveira CC, Jorge JH
Materiais Dentários e Próteses - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade do extrato de Cryptocarya moschatta na inativação do biofilme de Candida albicans presente no dorso lingual de camundongos com candidose induzida. Para o estudo foi realizada a indução de candidose na língua de 25 camundongos da linhagem Swiss mice através da imunossupressão e inoculação tópica de C. albicans (Protocolo CEUA: 36/2017). Após 48 horas da segunda imunossupressão foram iniciados os tratamentos de acordo com os grupos (n=5): CI/ST: sem tratamento; CI/GC: aplicação tópica de 50 μL de solução de extrato de folha de C. moschatta a 0,045 g/mL; CI/GN: aplicação tópica de 50 μL de solução de nistatina ; CI/GC-2: aplicação tópica de 50 μL de solução de extrato de folha de C. moschatta a 0,045 g/mL, que foi reaplicada após 24h; CI/GN-2: aplicação tópica de 50 μL de solução de nistatina a 100,000 IU/mL, que foi reaplicada após 24h. Após 10 minutos, foi feita a recuperação de C. albicans por meio da coleta com mini-swabs estéreis, que foram esfregados sobre o dorso das línguas dos animais durante 1 minuto. Os dados foram analisados estatisticamente usando os testes de de Kruskal-Wallis e Dunn. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Os resultados mostraram que o extrato de Cryptocarya moschatta na concentração dede 0,045 g/mL inibiu completamente o crescimento de C. albicans após 2 aplicações.
Pode-se concluir que o extrato de Cryptocarya moschatta na concentração de 0,045 g/mL foi efetivo na inativação de biofilme de C. albicans presente no dorso da língua de camundongos com candidose induzida.
(Apoio: CAPES)