RESUMOS APROVADOS

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AO0018 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Confiabilidade e distribuição de tensões em implantes cone morse friccional como ancoragem para coroas unitárias
Ribeiro MCO, Gomes RS, Vargas-Moreno VF, Bergamo E, Bonfante EA, Cury AAB, Machado RMM
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de implantes dentários com conexão cone morse puramente friccional (CMF) tem crescido nos últimos anos. Entretanto, a confiabilidade e a distribuição de tensões comparando o CMF e o sistema cone morse convencional (CMC) ainda não foi investigada. Neste estudo comparou-se a confiabilidade e a distribuição de tensões entre os sistemas CMF e CMC. A confiabilidade foi avaliada por meio do teste de fadiga acelerada progressiva (SSALT), para isso 63 implantes e abutments foram divididos em 3 grupos (n=21) de acordo com o tipo de abutment: CMC-S (sólido), CMC-PP (parafuso passante) e CMF. Em seguida, a curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas para uma missão de 50.000 ciclos em 50, 100 e 150N. Também foi avaliado a distribuição de tensões pela análise de elementos finitos aplicando-se uma carga de 50N no bordo incisal à 30°, e a tensão de von Mises (σvM) foi calculada para implante, abutment e parafuso quando presente. Todos os grupos apresentaram alta confiabilidade (acima de 97%) à 50N. Entretanto, à 100N o CMF apresentou 99% de confiabilidade, sendo significativamente superior aos grupos CMC-S 94% e CMC-PP 95%. A σvM do CMF foi de 584,54 Mpa no abutment e 138,6 MPa no implante; já o CMC-S, 211,15 Mpa no abutment e 351,21 MPa no implante; e o CMC-PP, 335,58 MPa no abutment, 230,4 MPa no parafuso e 330,92 MPa no implante.
Ambos os sistemas apresentam alta confiabilidade em cargas clinicamente relevantes para dentes anteriores. Destaca-se que o CMF mostrou a menor probabilidade de falha a 100N, e a maior concentração de tensões, principalmente no abutment.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0020 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Antirreabsortivos e osteonecrose dos maxilares: questionário para avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas brasileiros
Vetucci VR, Tomazin BR, Gorni GR, Verzola MHA, Faloni APS
UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o conhecimento dos dentistas (CDs) brasileiros sobre os antirreabsortivos e seus efeitos colaterais, com ênfase para a osteonecrose dos maxilares (ONJ), sua prevenção e tratamento. A amostra foi de 362 CDs que responderam um questionário digital. Cada uma das respostas foi quantificada em uma escala de 0 à 1, atribuindo-se valores de acordo com sua importância para a avaliação do conhecimento dos antirreabsortivos (CAR) e do risco de desenvolvimento da osteonecrose (RONJ). Os resultados foram avaliados por meio de dois índices (I): ICAR e IRONJ (p<0,05) e suas categorizações. Somente 30% dos CDs conhecem os tipos de antirreabsortivos, sendo que 23% questionam seus pacientes sobre seu uso. Mais de 80% dos CDs consideram importante fazer tratamento odontológico prévio ao uso de antirreabsortivos e contraindicam tratamentos odontológicos invasivos. Porém, apenas 15,57% sabem que procedimentos realizar. Apesar de 69% relatarem conhecer a ONJ, somente 21% dos CDs sabem definí-la. Alem disto, embora 39% e 20% dos participantes tenha conhecimento bom ou excelente sobre a ONJ, respectivamente, o risco alto e muito alto de ONJ soma 40,10%. Profissionais com 1-4 anos de formados apresentam menores valores de ICAR que os formados entre 5-10 anos e mais que 10 anos. O IRONJ foi maior para os formados entre 1-4 anos que para os formados há mais que 10 anos
Diante dos resultados obtidos, conclui-se que apesar de saberem da existência dos antirreabsortivos e da ONJ, os CDs brasileiros necessitam aprofundar seus conhecimentos a fim de prevenir e tratá-la.
AO0021 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Osseointegração de TiO2 bioativo incorporado com diferentes concentrações de estrôncio para aplicação em implantes dentários
Cunha NF, Costa A, Nascimento TS, Mavroupolos E, Takamori ER, Toptan F, Gemini-Piperni S
Odontologia - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional, o investimento na área dos biomateriais usados para implantes osseointegráveis é crescente, priorizando a necessidade de aprimorar as superfícies existentes. Para este fim, se destaca a técnica de oxidação por micro arcos (MAO), que além de aumentar a rugosidade da superfície do implante de titânio, permite incorporar novos elementos bioativos. O presente estudo visa compreender a interação de osteoclastos primários humanos com superfícies de TiO2 tratadas por MAO para incorporar elementos bioativos de Cálcio, Fósforo e três diferentes concentrações de estrôncio (Sr). As amostras foram caraterizadas por MEV e DRX e, após isso, interação das células ósseas com os materiais foi avaliada, demostrando o sucesso da incorporação dos elementos bioativos nas superfícies, dimensão e distribuição uniforme dos poros e boa adesão celular. Além disso, as superfícies de Ca-P-TiO2 com menor concentração de Sr melhoram a produção de matriz orgânica sem comprometimento da viabilidade e adesão celular dos osteoblastos.
As análises morfológicas demostraram um menor número de osteoclastos nas amostras com maior quantidade de estrôncio, sendo o metabolismo ósseo o resultado de um delicado equilíbrio entre formação e reabsorção óssea. Dessa forma, é relevante considerar essas informações, avaliando a interação das superfícies com todas as células responsáveis pelo metabolismo ósseo, a fim de avaliar a superfície mais promissora na área da implantodontia.
AO0022 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Revestimento multifuncional responsivo à luz: estratégia combinada de fotocatálise e fotodinâmica para a redução de biofilme em titânio
Nagay BE, Dini C, Cordeiro JM, Costa RC, Santos AB, Gomes BPFA, Cruz NC, Barão VAR
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, revestimento fotocatalítico na superfície de discos de titânio (Ti) foi sintetizado via plasma eletrolítico de oxidação (PEO) a fim de avaliar suas propriedades superficiais e tribológicas, além de investigar se tal revestimento poderia potencializar a redução microbiana mediada por terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa). Revestimentos de TiO2 e TiO2 dopado com bismuto (Bi-TiO2) foram sintetizados via PEO. Ti polido foi utilizado como controle. Morfologia, composição química, rugosidade, molhabilidade, cristalinidade, comportamento tribológico, atividade fotocatalítica (AF) e biocompatibilidade (fibroblastos) foram analisadas. Para investigar a resposta microbiológica in vitro, o efeito das superfícies na TFDa mediada pelo azul de metileno em diferentes tempos de irradiação (0, 1 e 5 min; LED 105 W) na viabilidade microbiana foram testadas em biofilme polimicrobiano (24 h, modelo microcosmo). Dados foram analisados estatisticamente (α=0,05). PEO produziu revestimentos de TiO2 cristalino com melhor desempenho tribológico, além de maior rugosidade e hidrofilicidade que o controle (p<0,05). Bi-TiO2 não foi citotóxico e potencializou a redução microbiana mediada por TFDa (p<0,05) por apresentar AF na região visível. A irradiação durante 1 min exibiu semelhante redução microbiana que 5 min (p>0,05).
Revestimento responsivo à luz é uma estratégia biocompatível promissora como superfície para implantes dentários e para o controle de infecções peri-implantares por potencializar a redução microbiana mediada por TFDa.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/17238-6  |  CNPq  N° 116555/2019-0   |  CAPES  N° Código 001 )