RESUMOS APROVADOS

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AO0012 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Avaliação do processo de reparo alveolar através de enxerto sintético (Biogran®) associado ou não ao uso de teriparatida tópica em ratos
Frigério PB, Gomes-Ferreira PHS, De-Souza-batista FR, Botacin PR, Garcia-Junior IR, Lisboa Filho PN, Okamoto R
Ciências Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve como objetivo avaliar o reparo alveolar em ratos após um enxerto ósseo de BioGran® associado ao PTH 1-34 tópico. 96 ratos foram divididos em 2 grupos: SHAM (cirurgia fictícia) e ORQ (orquiectomia), e então divididos em 3 subgrupos: CLOT (alvéolo sem biomaterial); BG (alvéolo com Biogran®) e BG-PTH (alvéolo com Biogran®+PTH). Após a exodontia e inserção do biomaterial, a eutanásia foi realizada aos 60 dias. Foi feita a imunoistoquímica direcionada aos imunomarcadores: OPG, RANKL, TRAP, OC, Wnt e β-Catenina. Para a microtomografia, usou-se os parâmetros: percentual de volume ósseo (BV/TV), espessura, número e separação de trabéculas (Tb.Th, Tb.N, Tb.Sp) e porosidade total (PoTot). A microscopia confocal determinou a aposição mineral diária (MAR) e área óssea neoformada (AON). Nos resultados da imunoistoquímica, notou-se a expressão equilibrada de OPG e RANKL e marcação leve para TRAP nos grupos SHAM/ORQ BG-PTH. Para OC, Wnt e β-Catenina houve maior marcação após a funcionalização de BioGran®+PTH. Houve diferença estatística no Micro-CT para os parâmetros: BV/TV, Tb.Th, Tb.Sp e Potot na comparação dos grupos ORQ/SHAM CLOT vs BG vs BG-PTH. O grupo SHAM mostrou uma perspectiva de melhora quando associado o BioGran®+PTH e para os demais grupos, apenas o biomaterial colaborou com a manutenção do alvéolo. Quanto ao confocal, o grupo que apresentou maior precipitação de cálcio foi o SHAM BG-PTH e para AON, os maiores valores foi para SHAM CLOT.
Conclui-se, que a utilização do BioGran® com ou sem PTH tópico promoveu discreta melhora no reparo alveolar dos ratos.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/20222-9)
AO0013 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Novas partículas de hidroxiapatita (HAp) sintetizadas e modificadas superficialmente: efeitos sobre culturas osteoblásticas e in vivo
Oliveira HFF, Cruz MAE, Silva RC, Ciancaglini P, Faverani LP, Okamoto R, Ramos AP, Verri FR
Bone Research Lab - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi produzir um substituto ósseo de HAp, modifica-lo superficialmente com hexametafosfato (HMP) e colágeno tipo I (COL) e analisar seu comportamento in vitro e in vivo. A síntese de HAp foi realizada pelo método de coprecipitação controlada a partir de H3PO4, CaCl2 e NH4OH, e modificações superficiais. Foram realizadas análises para caracterização através de Potencial-Zeta e tamanho, FTIR, DRX, MEV e EDS evidenciando alta semelhança química com HAp biológica. Foi realizado cultura de osteoblastos MC3T3, constatando não toxicidade antes e após recobrimento. Nas análises in vivo, foram realizados defeitos críticos em calvaria e inseridos tubos subcutâneos no dorso de 80 ratos, divididos em 4 grupos (G1:HAp;G2:HMP;G3:COL;G4:BioOss) e submetidos a eutanásia após 7,14,28,60 dias. Os espécimes foram avaliados em cortes calcificados MicroCt e confocal, apresentando fechamento do defeito e formação óssea significante em G1,G3 e G4; e cortes descalcificados de HE e VonKossa (subcutâneo), ao longo dos períodos de eutanásia no subcutâneo houve diminuição do infiltrado inflamatório em todos os grupos, e presença de mineralização. Nos cortes HE de calvaria, comprovou que G2 não apresentou fechamento do defeito e maior presença de osteoclastos nas amostras, e G1,G3 e G4 apresentaram formação de tecido ósseo em 60 dias.
Portanto conclui-se que G1 e G3 apresentaram comportamento favorável e viável na neoformação óssea comparado ao G4 substituto ósseo comercialmente disponível, tornando-se uma futura alternativa para regeneração óssea.
(Apoio: CNPq  N° 141960/2019-1)
AO0014 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

A superfície do implante a base de titânio difere das superfícies dentárias na adsorção de proteínas e no acúmulo microbiano?
Costa RC, Souza JGS, MourĀo FR, Bertolini MME, Retamal-Valdes B, Shibli JA, Feres M, Barão VAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adsorção de proteínas é considerada a primeira resposta biológica do corpo humano aos materiais implantados, sendo responsável por mediar os processos biológicos seguintes, como à adesāo bacteriana. Embora superfícies dentárias e de implantes sejam expostas ao mesmo ambiente e fluidos orais, não há evidências se as propriedades de superfície alteram a adsorção de proteínas e o acúmulo microbiano. Portanto, objetivou-se comparar os perfis proteômicos de superfície de implantes (titânio) e dentárias (esmalte e dentina) após exposiçāo aos fluidos orais (saliva e plasma) e o efeito na modulaçāo do biofilme. Superfícies foram submetidas a formaçāo da película (2h) e avaliadas por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas. Modelo de microcosmo foi utilizado para adesão bacteriana (2h) e a formação inicial de biofilme (24h). Entre as 349 proteínas adsorvidas da saliva, algumas eram exclusivas do titânio (12), esmalte (3) ou dentina (42). Um padrão único foi observado para proteínas adsorvidas do plasma (171). A dentina adsorveu 10,3% mais proteínas do que o titanio (saliva), e o esmalte 6% mais proteínas do que o titânio (plasma). As proteínas adsorvidas afetaram significativamente o perfil microbiano em ambas as superfícies (p < 0,05), aumentando ~1,5x a proporção de patógenos do complexo vermelho aderidos ao titânio.
Embora expostas ao mesmo ambiente e fluidos orais, a superfície do implante difere das superfícies dentais na adsorção de proteínas e, consequentemente, no perfil de adesão microbiana e formação de biofilmes.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 23188-2/2015)
AO0015 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Osseointegração em área previamente ou imediatamente enxertada com osso bovino desproteinizado associado ou não com a medula óssea fresca
Balderrama IF, Leocadio ACS, Silva-Junior M, Oliveira GJPL, Marcantonio-Junior E
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a osseointegração de diferentes macroestruturas de implantes instalados em tíbias previamente ou imediatamente enxertadas com osso bovino desproteinizado (DBB) associado ou não com a medula óssea fresca (MOF). Para isto, 16 coelhos foram divididos em 2 grupos: área enxertada com DBB; área enxertada com DBB associado com a MOF (DBB/MOF). Após 90 dias, biópsias das áreas enxertadas foram coletadas e os implantes de macroestruturas em formato cilíndrico (CI) e cônico híbrido (CH) foram instalados. No mesmo estágio cirúrgico, um segundo defeito foi criado na metáfise tibial e preenchido com os mesmos grupos de enxertia e seguido de instalação imediata dos implantes CI e CH. A eutanásia foi realizada após 90 dias da segunda cirurgia. Foi realizada análise microtomográfica a fim de determinar a presença do tecido mineralizado (%BV/TV) das biópsias, assim como análise histomorfométrica para avaliar o contato osso implante (%BIC) e formação óssea dentro da rosca do implante (%BBT). Foi verificado que o %BV/TV foi maior para o grupo DBB/MOF quando comparado com o DBB apenas, porém sem diferença estatística entre os grupos (p>0.05). Assim como, os implantes de diferentes macroestruturas demonstraram valores sem diferença estatística para a %BIC (p>0.05), porém, o implante CH resultou em maior valor de %BBT em áreas enxertadas com DBB quando comparado com o implante CI.
A osseointegração das áreas enxertadas com DBB não foi modificada de forma relevante pela adição de MOF ou pela macroestrutura dos implantes instalados.
(Apoio: CAPES)
AO0016 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Bioflavonoides modulam efeitos deletérios do ácido zoledrônico em osteoblastos humanos semeados sobre titânio
Cardoso LM, Pansani TN, Hebling J, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O insucesso de implantes dentários ocorre frequentemente em pacientes submetidos à terapia com ácido zoledrônico (AZ), o qual aumenta a síntese de metaloproteinases da matriz (MMPs) nos tecidos peri-implantares e inibe funções celulares essenciais para a osseointegração. No presente estudo, foi avaliado o efeito de dois bioflavonoides: naringenina (NA; sintética) e extrato de proantocianidinas (PA; natural), sobre a produção de MMPs e funções celulares relacionadas ao reparo peri-implantar de osteoblastos (Ob) humanos expostos ao AZ. Para isso, Ob semeados sobre discos de titânio foram pré-tratados com NA ou PA, e então expostos ao AZ ou ao fator de necrose tumoral alfa (TNF-α; controle positivo para produção de MMPs). Ob não tratados foram usados como controle negativo (CN). Em seguida, foi avaliada a síntese de MMP-2/MMP-9 e colágeno, bem como a adesão/proliferação celular e atividade de fosfatase alcalina (ALP) (ANOVA, Tukey; α=0,05). AZ aumentou significativamente a síntese de MMP-2 e -9 e reduziu a adesão e proliferação dos Ob, além da atividade de ALP, sem alterar a síntese de colágeno. O pré-tratamento dos Ob com NA ou PA seguido da exposição ao AZ promoveu síntese de MMPs, adesão e proliferação celular semelhante ao observado no CN. Apenas NA modulou os efeitos do AZ em relação à atividade de ALP.
Concluiu-se que o pré-tratamento de Ob com NA e PA pode modular a síntese de MMPs e atuar em funções celulares relacionadas com o sucesso de implantes osseointegrados na presença de AZ.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/16886-4  |  FAPESP  N° 2018/11211-6  |  CNPq  N° 302108/2019-0 - PQ2)