Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas AO0082 a AO0086 ]
 5 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 5


AO0082 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Adesão às recomendações consort sobre longevidade de restaurações atraumáticas: uma revisão sistemática
Gonçalves ALR, Wambier LM, Wambier DS, Duda JG, Reis A, Chibinski ACR
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa revisão sistemática avaliou a conformidade de ensaios clínicos randomizados sobre longevidade de restaurações atraumáticas com as recomendações CONSORT. Uma estratégia específica foi realizada em bases de dados verificando a longevidade de restaurações atraumáticas comparadas com outros procedimentos restauradores. Foi utilizada uma ferramenta para avaliação dos itens pertencentes às recomendações CONSORT com pontuação máxima de 32 pontos. A análise do risco de viés foi realizada utilizando a ferramenta Cochrane. A comparação das médias foi realizada com ANOVA; as correlações entre o fator de impacto dos periódicos, média CONSORT, fator de impacto e o risco de viés foram analisadas por meio da correlação de Spearman. Foram identificados 2167 estudos, 33 preencheram os critérios e foram incluídos na revisão sistemática. A média geral de adesão ao CONSORT foi de 21,3 ± 6,1 pontos, 66% da pontuação máxima possível. Os itens considerados críticos foram o protocolo, fluxograma e sigilo de alocação, 70% dos estudos obtiveram escore 0. A correta descrição do cálculo amostral faltou em mais de 50% dos artigos. Diferenças nas médias da adesão ao CONSORT foram observadas na análise segundo periódico, país do autor principal e período de acompanhamento (p <0,001). Foram julgados com risco baixo de viés 15,15% dos estudos; 75,75% com risco indefinido; e 15,15% com alto risco de viés
Concluiu-se que muitos estudos precisam aderir às recomendações do CONSORT, o que possibilitará refinamento da metodologia e, consequentemente, redução no risco de viés destes estudos.
AO0083 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Gravidade do possível bruxismo do sono e em vigília associada a facetas de desgaste dentário por atrição em crianças
Alonso LS, Serra-Negra JMC, Abreu LG, Tourino LFPG, Martins IM, Vale MPP
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a gravidade do possível bruxismo do sono (PBS) e possível bruxismo em vigília (PBV) e facetas de desgaste dentário por atrição (FDA). O estudo, aprovado pelo comitê de ética institucional (#82839718400005149), foi realizado com 434 escolares, de 8 a 11 anos, matriculados em escolas públicas e privadas de Lavras/MG. Os escolares responderam um questionário sobre o PBV e passaram por uma avaliação clínica para análise de FDA. Os pais responderam um questionário sobre o PBS de suas crianças. O PBS e PBV foram categorizados em ausente, leve e moderado/grave com base na frequência do relato de ranger e/ou apertar os dentes. Análise de variância unidirecional (ANOVA) foi o teste estatístico adotado. Observou-se que o número de dentes com FDA entre crianças sem PBS foi significativamente menor do que entre crianças com PBS leve (p=0,028) e PBS moderado/grave (p=0,032) e menor, também, entre crianças sem PBV e PBV moderado/grave (p=0,003). Além disso, o número de dentes anteriores com FDA foi significativamente menor entre crianças sem PBS em relação àquelas com PBS leve (p=0,009) e PBS moderado/grave (p=0,029). O número de dentes posteriores com FDA foi significativamente menor entre crianças sem PBV em relação àquelas com PBV leve (p=0,035) e PBV moderado/grave (p=0,012).
Conclui-se que quanto maior a gravidade do possível bruxismo, maior o número, em média, de dentes com FDA. Quanto maior a gravidade de PBS, maior o número de dentes anteriores com FDA e quanto maior a gravidade de PBV maior o número de dentes posteriores com FDA.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG  |  CAPES)
AO0084 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Alterações dos arcos dentários 6 meses após o início do tratamento ortodôntico com alinhadores e aparelho fixo: estudo clínico randomizado
Bocato JR, Santos GN, Assunção LSG, Conti ACCF, Fernandes TMF, Almeida MR, Almeida-Pedrin RR, Oltramari PVP
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Verificar alterações nos arcos dentários com alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo (AF), 6 meses após o tratamento, em um ensaio clínico do tipo paralelo. A amostra de 40 pacientes Classe I, alocados em 2 grupos por randomização: AO (Invisalign, n=20) e AF (Aparelho Fixo, 3M, n=20). As alterações dos arcos foram quantificadas com o OrthoCAD. Para a correção do apinhamento (índice de Little) e melhora da severidade da má oclusão (Índice PAR), utilizaram-se os modelos de gesso. As variáveis medidas antes (T0) e 6 meses após (T1). Para o erro intraexaminador, foram utilizados os testes t dependente, fórmula de Dahlberg, coeficiente de correlação intraclasse e Bland & Altman. A comparação intergrupos foi feita com o teste t independente, Qui-quadrado e Fisher-Freeman-Halton (α=5%, IC=95%). Os grupos foram pareados em T0 quanto ao sexo, idade, apinhamento, severidade da má oclusão, perímetro e distâncias transversais (p>0,05). Considerando a comparação intergrupos, verificou aumento do perímetro dos arcos para o grupo AF em relação ao AO (p<0,05). Observou-se correção maior do apinhamento anteroinferior no grupo AF (84,5%) em relação ao grupo AO (50,3%)(p<0,05). Considerando a severidade da má oclusão, verificou-se melhora na relação anteroposterior para o grupo AO e apinhamento para o grupo AF (p<0,05).
Após 6 meses, verificou-se aumento no perímetro dos arcos dentários e maior correção do apinhamento anteroinferior no grupo AF, enquanto o grupo AO apresentou maior correção da relação anteroposterior. Os demais parâmetros foram semelhantes entre os grupos.
(Apoio: CNPq  |  CAPES)
AO0085 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Hábitos de higiene bucal e do sono durante a pandemia COVID-19 entre escolares portugueses e brasileiros
Serra-Negra JMC, Baptista ASC, Prado IM, Perazzo MF, Pinho TMC, Pordeus IA, Paiva SM
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal se propôs a analisar a associação entre distúrbios do sono e higiene bucal de crianças durante o período de isolamento social referente ao COVID-19. Participaram 255 pais de escolares de 3 a 15 anos. O contato foi feito pelo WhatsApp, em grupos de pais de escolares da cidade de Belo Horizonte e 4 cidades do norte de Portugal. Utilizou-se um questionário online com informações sociodemográficas, higiene das crianças e a Escala de Distúrbios do Sono para Crianças (EDSC). O estudo foi aprovado pelo comitê de ética institucional (#54989816.3.0000.5149). Qui-quadrado da razão de verossimilhança e o teste de Kruskal-Wallis foram testes estatísticos utilizados. Havia 50,2% de portugueses e 49,8% brasileiros. A maioria das crianças realizava atividades escolares on-line (77,3%). Má qualidade do sono foi relatada por 42,7% dos pais e pior higiene bucal por 22,8%. As pontuações dos domínios Desordens Respiratórias do Sono (p=0,019) e Transtorno de Transição (p=0,022) foram maiores entre as crianças cuja higiene bucal piorou durante o distanciamento social, quando comparadas àquelas que mantiveram a higiene bucal igual. Os escores do domínio Sonolência Diurna foram maiores entre as crianças cuja higiene bucal piorou durante o distanciamento social, quando comparadas àquelas que mantiveram o padrão de antes do distanciamento social (p<0,001).
Concluiu-se que as crianças cujos pais relataram piora da higiene bucal em isolamento social apresentaram propensão a distúrbios do sono no padrão respiratório, transtornos de transição e sonolência diurna.
(Apoio: CNPq  N° 405301/2016-2  |  CAPES)
AO0086 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Comparação entre adolescentes do sexo masculino e feminino com relação ao impacto do tratamento ortodôntico na qualidade de vida
Corradi-Dias L, Paiva SM, Drummond AF, Menezes LF, Abreu LG
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar adolescentes do sexo masculino e feminino com relação ao impacto do primeiro ano de tratamento ortodôntico com aparelho fixo na qualidade de vida. A amostra consistiu de 109 adolescentes com 10 a 18 anos em tratamento na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cujo Comitê de Ética aprovou o estudo. Qualidade de vida foi avaliada através da versão brasileira do instrumento condição específica Impact of Fixed Appliance Measure (B-IFAM). O B-IFAM possui 43 perguntas distribuídas em nove domínios, que em conjunto avaliam a qualidade de vida do adolescente. As opções de respostas seguem uma escala, que varia de 1 a 5. Um escore maior indica um impacto mais negativo na qualidade de vida do adolescente. Os indivíduos responderam o B-IFAM ao completar um ano de uso do aparelho fixo. Um gráfico acíclico direcionado (GAD) foi construído para identificar variáveis de confusão. Estatística descritiva, test t de Student e análise de covariância foram realizados. Dos 109 indivíduos, 51 (46,8%) eram meninas e 58 meninos (53,2%). A média de idade foi de 12,64 anos. As meninas apresentaram um escore significativamente maior no domínio impacto físico (p<0,001). Após o controle de variáveis de confusão incorporadas no GAD, meninas também apresentaram valores significativamente maiores do escore total do B-IFAM (p=0,001) em comparação aos meninos.
No primeiro ano de tratamento com aparelho fixo, meninas apresentam um impacto mais negativo na qualidade de vida quando comparados aos meninos. O efeito principal é no domínio impacto físico.
(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG  |  CNPq)