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Resultado da busca [Siglas AO0075 a AO0081 ]
 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


AO0075 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre polimorfismos genéticos de genes atuantes na amelogênese com a hipomineralização molar incisivo e a cárie dentária
Silva FMF, Soares TRC, Franco ALMM, Vieira AR, Carvalho FM, Fonseca-Gonçalves A, Costa MC
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar associações entre polimorfismos de único nucleotídeo (SNPs) localizados nos genes ameloblastina (AMBN), enamelina (ENAM) e calecreína (KLK4) com Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) e cárie dentária. A amostra foi composta por 118 indivíduos atendidos na clínica de Odontopediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O critério de diagnóstico para HMI foi o preconizado pela European Academy of Paediatric Dentistry (grau leve/grave). O índice utilizado para a experiência de cárie dentária foi o CPO-D (dente cariado, perdido e obturado). A partir da saliva dos pacientes, o DNA foi extraído. Os SNPs foram analisados por reação em cadeia da polimerase em tempo real (PCR) com o método TaqMan. Os testes x2 e razão de chance (OR) foram usados para comparar as frequências alélicas e genotípicas distribuídas entres os grupos com HMI e CPO-D (presença/ausência). O sexo masculino predominou (n = 70) entre os indivíduos, que apresentaram idade média de 9,94 (± 1,67) anos, CPO-D = 1,03 (±1,32), possuindo 277 dentes com HMI, sendo 59,6% com grau leve. Destes, 29,2% eram 1os molares permanentes superiores e 28,5%, 1os molares permanente inferiores. Observou-se associação entre o SNPs rs2235091 (A>G) no gene KLK4 (OR: 3,75;95% IC=1,84-7,62; p=0,01) com a presença de HMI. O polimorfismo rs3796704 (G>A) no gene ENAM foi associado à cárie dentária (p<0,05).
O estudo apresentou associação dos polimorfismos nos genes que atuam na amelogênese com a presença de HMI e cárie dentária, em indivíduos da cidade do Rio de Janeiro.
(Apoio: FAPERJ  N° E-26/201.745/2019  |  CAPES  N° 001)
AO0076 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Eficácia e eventos adversos da articaína 4% em comparação com a lidocaína 2% na exodontia de molares decíduos: ensaio clínico randomizado
Massignan C, Santos PS, Miyadi CH, Stenger ALCF, Borgatto AF, Cardoso M, Bolan M
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar a eficácia e os eventos adversos da articaína 4% com epinefrina 1: 100000 com os da lidocaína 2% com epinefrina 1: 100000 para extração de molares decíduos com anestesia local por infiltração bucal. Foi realizado um estudo randomizado controlado, paralelo, triplo cego, com alocação dos participantes gerada por computador. Foram incluídas 42 crianças de 6-10 anos com indicação clínica e radiográfica de exodontia de molar decíduo (superior ou inferior). A intervenção foi a infiltração bucal com articaína 4% em comparação com lidocaína 2%. O desfecho primário foi dor medida durante a injeção anestésica e durante a exodontia. Como desfechos secundários foram avaliados os eventos adversos. As crianças foram tratadas em ambiente universitário de abril a junho/2019. Ambas as soluções apresentaram eficácia anestésica semelhante durante a exodontia quando aplicadas pela técnica infiltrativa (β -0,47; IC95% -3,19 a 2,24; p = 0,76; regressão linear múltipla), no entanto, crianças relataram maior dor média durante a deposição de articaína (β 2,43; IC95% 0,28 a 4,57; p = 0,02). O pH medido da lidocaína foi de 3,19 (0,15) e da articaína foi de 2,43 (0,00) (p = 0,04; teste de Mann-Whitney). Dor pós-operatória, edema e náusea foram observados sem diferenças entre os grupos (teste qui-quadrado).
Não houve diferença na eficácia da articaína em comparação à lidocaína na exodontia de molares decíduos anestesiados com técnica infiltrativa. Articaína foi mais dolorosa durante a injeção. Registro do ensaio: Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos RBR-93djd9
(Apoio: FAPESC  N° 001)
AO0077 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Fatores relacionados à incidência de cárie dentária entre escolares brasileiros: um estudo longitudinal de sete anos
Duarte-Rodrigues L, Marques LS, Souto-Souza D, ALVES-DUARTE AC, Galo R, Ramos-Jorge ML
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi investigar os fatores determinantes relacionados à incidência de cárie dentária em escolares brasileiros, após um período de sete anos. Foram incluídos escolares da cidade de Diamantina, MG. O poder do teste foi calculado, obtendo um resultado satisfatório (91,89%). O exame clínico bucal foi realizado por examinadores previamente treinados e calibrados, em ambas as fases do estudo (2012 e 2019). Foram realizadas análise descritiva, testes qui-quadrado, Mann-Whitney e Regressão hierárquica de Poisson, para verificar a associação entre as variáveis independentes e a incidência de cárie dentária. Um total de 330 escolares com idades entre sete e 12 anos durante o baseline, participaram dos dois momentos do estudo. Observou-se uma incidência de cárie dentária de 64,8%. O modelo final da Regressão de Poisson revelou que os escolares cujas mães apresentavam uma escolaridade menor ou igual a oito anos, tiveram um risco 19% maior em desenvolver cárie dentária (IC 95% 1,03-1,38; p=0,020). Além disso, aqueles que apresentavam experiência prévia de cárie (IC 95% 1,24-1,80; p<0,001) e uma autopercepção da saúde bucal insatisfatória (IC 95% 1,01-1,37; p<0,032) durante o baseline, tiveram riscos 49% e 18% maiores, respectivamente, em desenvolver novas lesões de cárie após o período de sete anos.
Conclui-se que, a experiência prévia de cárie dentária, baixa escolaridade materna e a autopercepção da saúde bucal insatisfatória atuaram como fatores de risco para a incidência de cárie dentária entre os escolares após um período de sete anos.
(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG  |  )
AO0078 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Efeitos da exposição à sacarose sobre a dinâmica eletrolítica salivar em crianças com cárie na primeira infância
Crescente CL, Sousa ET, Holanda ATL, Nobre-Dos-santos M
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa teve como objetivo investigar os efeitos da exposição à solução de sacarose a 20% (SS20%) sobre a dinâmica eletrolítica salivar em crianças com Cárie na Primeira Infância (CPI). Cinquenta e oito pré-escolares de 4 a 5 anos, de ambos os sexos, foram divididos em 2 grupos: livre de cárie (LC, n = 28) e com CPI (CPI, n = 30). Os voluntários foram expostos a SS20% e as coletas de saliva estimulada foram realizadas nos momentos pré- e pós-bochecho para avaliar as mudanças no fluxo salivar, no pH e na capacidade de tampão, nas concentrações cálcio [Ca2+], fosfato [Pi] e flúor [F-], e no grau de saturação da saliva em relação à hidroxiapatita (GS HAp) e fluorapatita (GS FAp). Os dados foram analisados por análise de variância com medidas repetidas, análise de correlação de Pearson e regressão logística múltipla, considerando α≤0,05. Um aumento significativo na [Ca2+] foi observado após o bochecho com SS20% no grupo LC (p ≤ 0,01). A [Pi] reduziu em 18% após o desafio cariogênico no grupo CPI (p = 0,007). A [F-] e o pH reduziram em ambos os grupos após exposição à SS20% (p <0,01). Houve uma correlação positiva entre a [Ca2+] e o GS Hap e FAp, assim como entre o pH salivar e o GS Hap e FAp nos momentos pré- e pós-bochecho em ambos os grupos. A análise multivariada mostrou que o aumento de 1 μg/mL na [Ca2+] aumenta 1,1 vezes a probabilidade de ter CPI.
O bochecho com SS20% modifica a dinâmica eletrolítica salivar em crianças com cárie na primeira infância.
(Apoio: CNPq  N° 131747/2019-3  |  FAPESP  N° 17/17630-8)
AO0079 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

A Hipomineralização de Molares e Incisivos não afeta apenas os primeiros molares permanentes
Farias AL, Restrepo MR, Bussaneli DG, Rojas-Gualdron DF, Mejía JD, Santos-Pinto L
Morfologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) é um defeito de esmalte que se caracteriza por opacidades demarcadas e recebeu esta denominação para enfatizar que uma combinação de primeiros molares permanentes (PMP) afetados com os incisivos permanentes (IP) é possível, mas não necessária. No entanto, a presença deste tipo de defeito em outros dentes permanentes tem sido pouco estudada. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a associação da HMI em PMP e segundos molares permanentes (SMP), assim como em outros dentes permanentes. Foram avaliados os dentes permanentes de 453 fotografias intrabucais de pacientes entre 13 e 16 anos de idade de uma clínica odontológica de Medellín (Colômbia). Um examinador calibrado classificou as hipomineralizações com o índice de HMI da Academia Europeia de Odontopediatria (2015). As análises de associação foram realizadas por meio do modelo linear generalizado e os resultados foram expressos em razões de prevalência (RP). Este estudo mostrou pela primeira vez que a frequência de associação entre a hipomineralização no PMP foi significativamente maior com o SMP (RP= 0,83; p= 0,03) e não com os IP (RP= 0,12; p= 0,00). Quando os PMP apresentavam HMI severa, a hipomineralização leve nos SMP foi a mais frequente. Também houve associação significativa entre a HMI no PMP com a hipomineralização em pré-molares e caninos.
Conclui-se que a HMI pode afetar não somente os primeiros molares e incisivos permanentes, mas também segundos molares permanentes, pré-molares e caninos permanentes.
(Apoio: CAPES  N° 01)
AO0080 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Prevalência de alterações orais e craniofaciais em indivíduos com Mucopolissacaridoses: Revisão Sistemática e metanálise
Carneiro NCR, Nóbrega MTC, Toledo IP, Flores Mir C, Pordeus IA, Borges-Oliveira AC
FACULDADE PITÁGORAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática avaliou a prevalência de alterações orais e craniofaciais em indivíduos com Mucopolissacaridoses (MPS). Dois revisores independentes realizaram as buscas nas bases de dados MEDLINE, Embase, Web of Science, Scopus, CINAHL e literatura cinzenta. O risco de viés foi avaliado utilizando a ferramenta JBI Critical Appraisal para estudos transversais. A análise dos dados foi realizada através do Stata. Um total de 31 estudos foram selecionados para análise completa do texto e, 11 foram incluídos nesta revisão e considerados para a metanálise. De um total de 317 indivíduos com MPS, a prevalência de alterações craniofaciais foi de 60% (IC 0,50-0,70; I2 = 82,24%; p = 0,00). Entre as alterações craniofaciais observadas, a respiração bucal foi a mais prevalente [76% (IC 0,55-0,92; I2 = 80%; p = 0,01)]. Foi observada uma prevalência de anomalias dentárias de 36% (IC 0,26-0,46; I2 = 78,69%; p = 0,00) nos indivíduos com MPS, sendo a presença de impacção dentária a anomalia mais frequente [53% (IC 0,27 - 0,79; I2 = 85%; p = 0,00)]. A má oclusão foi observada em 59% (IC 0,48-0,70; I2 = 71,28%; p = 0,00) dos indivíduos, sendo a mordida aberta a mais frequente [61% (IC 0,46-0,74; I2 = 76%; p = 0,00)]. A presença de folículo pericoronário aumentado também foi prevalente nos indivíduos com MPS [53% (IC 0,31-0,75; I2 = 74%; p = 0,01)].
As evidências sugerem que há uma alta prevalência de alterações orais e craniofaciais entre os indivíduos com MPS. No entanto, houve uma heterogeneidade considerável nos estudos e os resultados devem ser interpretados com cautela.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0081 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Possível bruxismo do sono, hábitos do sono e o uso de smartphones entre adolescentes
Prado IM, Hoffmam GFEB, Auad SM, Abreu LG, Aguiar SO, Souza GLN, Pordeus IA, Serra-Negra JMC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo transversal avaliou a associação entre possível bruxismo do sono (PBS), hábitos do sono e uso de smartphone. Com aprovação do Comitê de Ética institucional (91561018.5.0000.5149), 403 adolescentes (11 a 18 anos) de escolas de Belo Horizonte responderam um questionário sobre dados sociodemográficos, hábitos do sono (qualidade, ocorrência de pesadelos, babar no travesseiro e ronco), hábitos de uso de smartphone, relato de dores no pescoço por uso de smartphone e gravidade de PBS, caracterizado pelas atividades de ranger, bracing e thrusting da mandíbula. A regressão logística demonstrou que adolescentes de escolas privadas (OR = 2,1; 95% IC = 1,1 - 3,7) e com dor no pescoço por uso de smartphone (OR = 4,8; 95% IC = 2,0 - 11,5) tiveram mais chance de apresentar PBS (ranger) leve, enquanto os que relataram pesadelo uma vez ao mês (OR = 3,4; 95% IC = 1,3 - 8,8) e dores no pescoço por uso de smartphone (OR = 3,6; 95% IC = 1,1 - 12,3) tiveram mais chance de apresentar PBS (ranger) moderado/grave. O PBS (bracing) leve foi mais observado em adolescentes que babavam no travesseiro (OR = 3,1; 95% IC = 1,3 - 7,3), com má qualidade do sono (OR = 2,7; 95% IC = 1,2 - 5,7) e dor no pescoço por uso de smartphone (OR = 3,2; 95% IC = 1,1 - 9,2), enquanto as chances de apresentar PBS (thrusting) leve aumentaram com a maior frequência de relato de pesadelo (1/ mês - OR = 2,5; 95% IC = 1,1 - 5,7; 1/semana - OR = 3,2; 95% IC = 1,2 - 8,5).
Conclui-se que alunos de escolas particulares, que babavam no travesseiro, com má qualidade do sono, pesadelos e dores frequentes no pescoço por uso de smartphone foram mais propensos ao PBS.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG  |  CAPES  |  CNPq  N° 405301/2016-2)