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RESUMOS APROVADOS

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Resultado da busca [Siglas AO0063 a AO0068 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


AO0063 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Bioprospecção de produtos naturais como fotossensibilizadores em terapia fotodinâmica contra Staphylococcus aureus e Candida albicans
Oliveira AB, Ferrisse TM, Annunzio SR, Franca MGA, Silva MGV, Cavalheiro AJ, Fontana CR, Brighenti FL
Clinica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A resistência bacteriana causada pelo uso indiscriminado de antibióticos é um dos maiores problemas mundiais. Assim, pesquisas com o objetivo de estudar novos tratamentos para infecções devem ser motivadas. Nesse contexto, a terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) é considerada uma terapia alternativa eficaz e promissora. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial in vitro de óleos essenciais e extratos vegetais como fotossensibilizadores em TFDa. Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Candida albicans ATCC 90028, bem como três óleos essenciais (Coffea arabica, Eugenia uniflora e Matricaria recutita) e três extratos vegetais (Senna splendida, Senna reticulata e Senna macranthera) foram utilizados. O resultado da TFDa foi avaliado por meio da contagem de células viáveis após o tratamento. A produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) foi avaliada por meio da utilização de sondas específicas. A citotoxicidade dos materiais vegetais foi avaliada utilizando queratinócitos orais e o teste MTT. Significância estatística foi considerada para α<0,05. Foi observada redução microbiana total para ambas as espécies microbianas em 4 dos 6 compostos testados, sendo que os extratos vegetais de S. macranthera e S. reticulata produziram maior quantidade de EROs e apresentaram maior viabilidade celular dos queratinócitos quando expostos a luz em relação aos demais compostos naturais.
Os resultados do presente estudo mostraram que a TFDa mediada por diferentes compostos naturais foi eficiente contra suspensões microbianas de S. aureus e C. albicans.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)   N° 2018184400  |  CAPES  N° 001)
AO0064 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Associação do polimorfismo rs946252 do gene AMELX com a cárie dentária em uma população do sul do Brasil
Schwertner C, Brown AA, Grando D, Boquett JA, Schüler-Faccini L, Hashizume LN
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar se o polimorfismo rs946252 do gene AMELX (envolvido na formação do esmalte dentário) está associado com a cárie dentária em uma população do sul do Brasil. A composição da amostra se deu por 77 adultos jovens (18 e 40 anos), autodeclarados brancos e residentes em Porto Alegre, RS. A amostra foi dividida em dois grupos: livres de cárie (controle) composto por 33 indivíduos, e com experiência de cárie (caso) composto por 44 indivíduos. Foi realizado exame clínico bucal nos participantes e aplicado questionário socioeconômico. Para a determinação genotípica do polimorfismo rs946252 do gene AMELX utilizou-se PCR através do método TaqMan SNP, em amostras de DNA salivar. O grupo caso apresentou um CPOD (índice de cárie) médio de 4,3. Os índices IPV (índice de placa visível), ISG (índice de sangramento gengival), e DDE modificado (índice dos defeitos de desenvolvimento do esmalte modificado) não apresentaram diferenças entre os grupos, e não houve correlação entre o DDE modificado e o índice CPOD. Não foi verificada associação de nenhum dos genótipos com experiência de cárie dentária nos homens. O genótipo CC nas mulheres foi mais frequente no grupo caso. Observou-se associação na distribuição alélica do alelo C para o desfecho de experiência de cárie dentária (p = 0,045).
Os resultados sugerem que existe uma associação entre o polimorfismo rs946252 do gene AMELX e cárie dentária em uma população adulta do sul do Brasil.
AO0065 - Apresentação Oral
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Eugenia selloi reduz a migração de neutrófilos no processo inflamatório: elucidação do mecanismo de ação
Franchin M, Lazarini JG, Massarioli AP, Soares JC, Cunha GA, Mariano RC, Alencar SM, Rosalen PL
Ciências Fisiológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a composição fitoquímica e o mecanismo de ação anti-inflamatório da subfração purificada (S8) de Eugenia selloi. Os frutos da E. selloi (SisGen # AD4B64F) foram coletados em Campina de Monte Alegre (S23º53'57.06";W48º51'24.68"), SP, Brasil. A S8 foi obtida por subfracionamento em coluna com fase reversa C18 e o seu perfil químico determinado por LC-ESI-QTOF-MS. Os estudos in vitro foram realizados em cultura de RAW 264.7, onde avaliou-se a ativação do NF-κB e níveis de citocinas. Os estudos in vivo foram realizados em camundongos C57BL/6, n=5 (CEUA/UNICAMP # 4371-1) e os seguintes ensaios foram aplicados: migração de neutrófilos, microscopia intravital e expressão de ICAM-1. A toxicidade da S8 foi determinada em larvas de Galleria mellonella. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA (Tukey, p<0.05). De acordo com os resultados, na composição química da S8 foram identificados isômeros dos compostos quercetrina, ácido vanílico e ácido cumárico. Nos testes anti-inflamatórios in vitro verificou-se que a S8 (10-100μg/mL) reduziu a ativação de NF-κB e os níveis de TNF-α e CXCL2/MIP-2. Os ensaios in vivo mostraram que o tratamento via oral com S8 (3-10mg/kg) reduziu o rolamento, adesão e migração de neutrófilos no processo inflamatório, bem como a expressão de ICAM-1. Por fim, a S8 (0,1-10mg/kg) não apresentou toxicidade em G. mellonella.
A S8 de E. selloi é uma fonte promissora de compostos bioativos que podem ser aplicados em diferentes setores como o agronegócio, as indústrias farmacêutica e alimentícia propiciando novos produtos para a saúde humana.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2016/02926-6 e 2017/09898-0)
AO0066 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Efeito da combinação da exposição diurna à sacarose com a noturna à lactose na desmineralização do esmalte
Vieira JC, Cury JA, Ricomini-Filho AP
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A associação do leite humano e o aumento do risco de cárie em crianças com amamentação prolongada poderia ser explicada por dieta cariogênica diurna combinada à fermentação noturna de lactose, condição avaliada neste estudo experimental. Biofilmes de S. mutans UA159, formados sobre blocos de esmalte bovino com dureza de superfície (DS) conhecida, foram expostos 8x/dia, 3 min à sacarose 10% (dieta diurna cariogênica), ou a solução de NaCl 50 mM. Em seguida, foram expostos ao meio com lactose a 0,7% por 2 h (retenção noturna do leite na boca) ou somente ao meio. Foram avaliadas 4 condições (n=12): Ctr, controle negativo; Lac, exposição noturna à lactose; Sac, exposição diurna à sacarose; e Sac→Lac, exposição diurna à sacarose seguida de exposição noturna à lactose. O meio foi trocado 3x/dia, no início do dia, após os tratamentos diurno e noturno, sendo avaliado o pH. Após 96 h, os biofilmes foram coletados para avaliar células viáveis (UFC), biomassa e polissacarídeos extracelulares (PEC). A porcentagem de perda de DS (%PDS) foi calculada. Os dados foram analisados por ANOVA um critério e teste de Tukey (α=5%). A %PDS diferiu entre os grupos (p<0,05), sendo maior em Sac→Lac (40,6 ± 6,8) quando comparada aos demais, Sac (32,1 ± 7,2), Lac (6,6 ± 4,5) e Ctr (2,4 ± 3,1). Apenas o grupo Ctr apresentou menores contagens de UFC (p<0,05). Para biomassa e PEC, os grupos Sac→Lac e Sac apresentaram valores semelhantes (p>0,05), mas superiores a Lac e Ctr (p<0,05).
Os dados sugerem que biofilme formado sob exposição diurna à sacarose pode aumentar a cariogenicidade da exposição noturna à lactose.
(Apoio: CNPq  N° 430224/2018-4  |  FAPEMA  N° 08790/17)
AO0067 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Avaliação do efeito fototóxico de diferentes comprimentos de onda de luz LED sobre a expressão da topoisomerase II de Staphylococcus aureus
Jordão CC, Sousa TV, Dias LM, Carmello JC, Klein MI, Pavarina AC
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Staphylococcus aureus é uma das espécies mais prevalentes em infecções nosocomiais. A instalação dessa bactéria em implantes médicos e no tecido do hospedeiro, associada a formação de um biofilme maduro representa um desafio para o sistema de saúde. Assim, a fototerapia é uma modalidade de tratamento para essa condição, seu mecanismo de ação consiste na produção de espécies reativas de oxigênio que são capazes de promover a inativação celular. A enzima topoisomerase II (TOPO II) é alvo bacteriano vital para replicação, transcrição, recombinação e reparo do DNA. Dessa forma, o presente estudo avaliou a ação da fototerapia mediada por LED nos diferentes comprimentos de onda e doses de luz sobre a expressão gênica da TOPO II em S. aureus. Suspensões padronizadas de S. aureus foram submetidas aos tratamentos com luz LED: para o LED azul (455 nm): 15 e 50 J/cm2; vermelho (660 nm): 5 e 50 J/cm2; amarelo (590 nm): 0,1 e 10 J/cm2 e branco (multicromático): 300 lux e 500 lux. A quantificação da expressão gênica foi realizada por "Reverse Transcription-Quantitative Polymerase Chain Reaction" (RT-qPCR) usando primer específico para TOPO II. Os dados obtidos foram submetidos a ANOVA um critério fixo, seguido pelo pós-teste de Tukey (p≤0.05). Os resultados demonstraram que as duas doses de luz azul e luz vermelha diminuíram a expressão de topo II (p≤0.0001). As luzes amarela e branca, promoveram aumento significativo na expressão dessa enzima.
Podemos concluir que os diferentes comprimentos de onda de luz LED utilizados para o tratamento afetam a expressão da enzima TOPO II em S. aureus.
(Apoio: CNPq  N° 47721  |  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP  N° 2017/02559-6  |  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP  N° 2016/13868-7)
AO0068 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Otimização dos parâmetros da técnica direta usando EIE para determinação de fluoreto em dentifrícios à base de Na2FPO3/CaCO3 e NaF/SiO2
Miranda LFB, Tabchoury CPM, Cury JA
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho avaliou se os parâmetros estabelecidos no protocolo de Cury et al. (Braz Dent J. 2010;21:396-400) para a determinação da concentração de fluoreto total (FT) e fluoreto solúvel total (FST) em dentifrícios com eletrodo íon-específico (EIE) pela técnica direta poderiam ser flexibilizados. Foram avaliados os efeitos do(a): (i) concentração da suspensão de dentifrício preparada (0,25% a 4%; p/v) em FT; (ii) velocidade de centrifugação (1.000 a 12.000 g por 10 min) e (iii) tempo de centrifugação (1 a 10 min a 1.000 e 3.000 g) em FST no sobrenadante e (iv) tempo de incubação (15 a 60 min a 45 °C) para hidrólise de monofluorfosfato (FPO32-) e dissolução de F-insolúvel (F-ins). A amostra consistiu em dentifrícios à base de Na2FPO3/CaCO3 fresco e envelhecido (1.450 µg F/g) e NaF/SiO2 (1.100 µg F/g) (n=9 repetições). Os resultados foram expressos em μg F/g ou % de FPO32- hidrolisado e F-ins dissolvido. Os dados foram analisados por análise de variância um fator e teste de Tukey. A concentração de FT encontrada diminuiu com o aumento da concentração da suspensão de dentifrício (p<0,05). Para formulações de Na2FPO3/CaCO3, a centrifugação a 1.000 g por 5 min foi suficiente para precipitar F-ins (p>0,05) e 99% de FPO32- foi hidrolisado e 97% de F-ins dissolvido com 30 min de incubação.
A validade dos parâmetros do protocolo foi confirmada e podem ser flexibilizados, permitindo aumentar a amplitude da concentração da suspensão de dentifrício e reduzir a velocidade, tempo de centrifugação e tempo de incubação para formulações de Na2FPO3/CaCO3 sem prejuízos à determinação de FT e FST.
(Apoio: CAPES  N° 88882.329875/2019-01  |  CNPq  N° 435955/2018-7)