Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas AO0043 a AO0048 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


AO0043 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Efetividade de um aplicativo para celulares como auxiliar no controle da cárie da primeira infância: estudo clínico randomizado
Lotto M, Strieder AP, Aguirre PEA, Machado MAAM, Oliveira TM, Rios D, Cruvinel T
Odontopediatria,ortodontia e Saúde Colet - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a efetividade de mensagens eletrônicas em saúde como um método auxiliar no controle da cárie da primeira infância (CPI). O estudo foi controlado, duplo-cego, paralelo e randomizado, incluindo pares de pais/crianças recrutados em escolas de ensino infantil de Bauru-SP. Os pares foram distribuídos em blocos entre os grupos teste (n=52) e controle (n=52), estratificados de acordo com os níveis de alfabetismo em saúde eletrônica (eHEALS) dos pais, e índice ICDAS, idade e gênero das crianças. Quinzenalmente, as mensagens foram enviadas apenas aos pais do grupo teste via WhatsApp. A cada 3 meses, as crianças de ambos os grupos receberam profilaxia com escovas elétricas e foram avaliadas quanto aos índices de placa visível (IPV) e cárie dentária (ICDAS). Além disso, os níveis de eHEALS dos pais e de consumo de açúcar das crianças foram determinados no baseline e aos 6 meses. Os resultados dos grupos foram comparados pelo teste de Mann-Whitney (P<0,05). Embora diferenças estatisticamente significantes não tenham sido observadas, o aumento do índice ICDAS aos 6 meses foi menor no grupo teste (42,9%) comparado ao grupo controle (52,8%). Também, o consumo de açúcar aumentou no grupo controle (4,3%) e diminuiu no grupo teste (-4,6%). Ao contrário, os escores do eHEALS diminuíram no grupo controle (-1,3%) e aumentaram no grupo teste (8,1%).
Portanto, embora a intervenção não tenha demonstrado resultados significativos no controle da CPI, percebe-se uma tendência de melhoria dos níveis de consumo de açúcar e alfabetismo em saúde.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° 2017/25899-7)
AO0044 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Efeitos do treinamento físico aeróbico e de resistência sobre a movimentação dentária ortodôntica
Pereira LJ, Macari S, Gomez RS, Coimbra CC, Silva TA, Paiva SM
Medicina - UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Grande número de pessoas que utiliza aparelhos ortodônticos também pratica atividade física regular. Até o momento, não se sabe se o exercício físico pode modular a movimentação dentária ortodôntica (OTM). O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do treinamento físico na OTM e na qualidade óssea alveolar em camundongos. Quarenta e dois camundongos C57BL / 6 foram divididos em três grupos: sedentário, treinamento de resistência e treinamento aeróbico. O período de treinamento durou oito semanas. Molas de níquel-titânio (0,76 mm) foram instaladas ligando o primeiro molar direito aos incisivos centrais, com tração mesial padronizada de 0,35N nos últimos 14 dias de treinamento. Ambos os tipos de treinamento melhoraram a qualidade do osso maxilar (microTC), aumentando a densidade mineral óssea (DMO), o volume ósseo trabecular (BV) e a relação volume ósseo/ volume total (BV / TV). Os grupos treinados apresentaram menor OTM em comparação ao grupo sedentário. O número de osteoblastos aumentou, enquanto o número de osteoclastos diminuiu no lado da OTM. A expressão de genes osteogênicos como IGF-1, RUNX2 e OPG também aumentaram na maxila. A relação RANKL / OPG e a expressão de IL-6 diminuíram no osso maxilar de animais treinados. O treinamento físico também promoveu diminuição na diferenciação dos osteoclastos à partir de cultura de células medula óssea.
O treinamento físico reduziu a movimentação dentária ortodôntica em camundongos. Os mecanismos envolveram tanto a expressão de marcadores sistêmicos como locais, tais como RANKL, OPG, IL-6 e IGF-1.
(Apoio: CNPq  N° 103892/2018-4)
AO0045 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Sobrevida de Restaurações Diretas em Primeiros Molares com Hipomineralização de Molares e Incisivos: Estudo Clínico Randomizado
Nagata AG, Rolim TZC, Wambier LM, Costa TRF, Assunção LRS, Chibinski ACR, Menezes JVNB, Souza JF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) pode estar relacionada a maior necessidade de retratamento restaurador, hipersensibilidade dentária e ansiedade odontológica. Este ensaio clínico randomizado avaliou a sobrevida de restaurações diretas em primeiros molares permanentes (PMP) com HMI e o impacto do tratamento sobre o autorrelato de dor dentária e a ansiedade odontológica. Foram incluídos PMP com HMI e necessidade de tratamento restaurador. Os PMP foram randomizados e alocados em dois grupos: total-etch (TE - condicionamento com ácido fosfórico 37%) e self-etch (SE - sem condicionamento ácido). Os dentes foram restaurados com adesivo universal e resina composta bulkfill. O desfecho primário foi a sobrevida das restaurações após 1, 6 e 12 meses (USPHS-Modificado). A ansiedade odontológica e dor de origem dentária foram avaliadas antes e após o tratamento, respectivamente pelos instrumentos Venham Picture Test - VPT e Facial Pain Scale Revised - FPS-R. As taxas de sobrevida foram analisadas pelo método de Kaplan-Meier e teste de log-rank. Foram restaurados 64 PMP (TE= 33; SE= 31). As taxas de sobrevida das restaurações foram de 96,9% (TE) e 96,7% (SE) após um mês, e 90,5% (TE) e 80,6% (SE) após seis meses e 80,8%(TE) e 62,3% (SE) após 12 meses (p>0.05). No grupo SE, a diminuição no autorrelato de dor ocorreu após 1 mês (p<0,05), enquanto para TE ocorreu após 6 meses após o tratamento (p<0,05).
Ambos os protocolos restauradores apresentaram taxas de sobrevida similares, com redução no relato de dor e ansiedade no período avaliado.
AO0046 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Análise de elemento finito de dois métodos de distalização de molares associados a ancoragem esquelética
Bellini-Pereira SA, Souza LVF, Aliaga-Del-castillo A, Garib DG, Janson G, Henriques JFC
Ortodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar dois métodos de distalização de molares superiores ancorados esqueleticamente pela análise de elementos finitos (AEF). Foram criados dois modelos: o aparelho Cantilever, que consiste em um método de distalização ancorado a um mini-implante vestibular entre primeiro molar e o segundo pré-molar (Modelo 1); e o aparelho palatino ancorado a mini-implante, que consiste em um método de distalização ancorado na região anterior do palato (Modelo 2). A AEF foi usada para simular os dois métodos, avaliando o deslocamento dos dentes e a distribuição de estresse. O Cantilever apresentou maior deslocamento vestibular que distal do primeiro molar, enquanto o oposto foi observado no aparelho palatino. Maiores deslocamentos foram observados na altura da coroa do que nas regiões apicais. Maior distribuição de estresse foi observada nas regiões vestibular e cervical da coroa no Cantilever e nas regiões palatinas e cervicais no aparelho palatino. O estresse se espalhou progressivamente no lado vestibular do osso alveolar para o Cantilever, e na raiz palatina e o osso alveolar para o aparelho palatino.
A AEF assume que ambos os aparelhos promoveriam a distalização do molar maxilar. Entretanto, uma força de distalização palatina esqueleticamente ancorada poderia obter um maior movimento de corpo do molar com menos efeitos colaterais. Maior estresse deve ser esperado na região da coroa durante a distalização e a distribuição do estresse nas raízes e o osso alveolar depende diretamente da região na qual a força é aplicada.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0047 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Avaliação do possível bruxismo do sono e fatores associados na primeira infância
Carneiro DPA, Emidio CAS, Santos PR, Nabarrette M, Vedovello-Filho M, Meneghim MC, Vedovello SAS, Valdrighi H
Pós Graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a presença do possível bruxismo do sono (PBS) e sua associação com características clínicas bucais e relacionadas ao comportamento do sono. Estudo observacional transversal realizado com 371 crianças de 5 anos e seus pais/responsáveis. O desgaste dentário foi avaliado por meio dos critérios do índice de BEWE, onde a presença foi considerada nos casos de maior severidade com base no índice. Outras características clinicas como a presença de selamento labial, estalidos, marcas dos dentes na mucosa julgal e na lateral da língua também foram avaliadas. Os pais/responsáveis responderam ao questionário relacionado ao comportamento do sono e relato de ranger os dentes, dessa forma, o relato de ranger os dentes definiu a presença do PBS. Os dados foram ajustados modelos de regressão logística simples, para cada variável independente, estimando-se os odds ratios brutos com os respectivos intervalos de 95% de confiança. As variáveis com p < 0.20 nas análises individuais foram ajustadas em um modelo de regressão logística múltipla, permanecendo no modelo aquelas com p ≤ 0.05. 42.4% dos pais relataram que seus filhos rangiam os dentes enquanto dormiam. Dessa forma, foi possível observar que, crianças com a presença de desgastes severos nos dentes, tinham 1.53 (IC = 1.00-2.31; p = 0.0456) vezes mais chances de ranger os dentes enquanto dormiam.
Conclui-se que a presença do desgaste dentário severo está associada ao relato de ranger os dentes, característica essa que pode ser considerada como indicador para o PBS.
AO0048 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

O efeito da analgesia preemptiva na dor trans- e pós-operatória em exodontias de molares decíduos: ensaio clínico randomizado
Santos PS, Massignan C, Oliveira EV, Santana CM, Borgatto AF, Bolan M, Cardoso M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar se a administração preemptiva de analgésicos reduz a dor trans- e pós-operatória na extração de molares decíduos, em comparação com um grupo controle placebo. Um estudo clínico prospectivo, randomizado, paralelo e triplo-cego foi realizado. Quarenta e oito crianças (5-10 anos) que necessitaram de extração de dentes molares decíduos foram selecionadas e tratadas sob anestesia local. As mesmas foram divididas em três grupos: administração preemptiva de paracetamol, de ibuprofeno ou de placebo. A dor autorrelata foi avaliada durante a anestesia local, extração do elemento dentário e 2, 6 e 24 horas do período pós-operatório, utilizando uma Escala Visual Analógica (EVA) de 100 milímetros. A ansiedade das crianças, o comportamento da criança durante o procedimento e a ansiedade dos pais também foram avaliados, utilizando as escalas Facial Image Scale, Venham's Behavior Rating Scale e Dental Anxiety Scale, respectivamente. A análise dos dados incluiu estatística descritiva e regressão linear múltipla. Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a administração preemptiva de analgésicos e a redução nos escores de dor trans- e pós-operatória em comparação ao grupo placebo. As crianças que apresentaram comportamento negativo relataram maior dor durante a anestesia (p=0,03), independente do grupo de analgesia preemptiva.
Concluiu-se que a administração preemptiva de analgésicos não reduziu significativamente a dor trans- e pós-operatória de crianças após extração de molares decíduos.
(Apoio: CAPES  N° 001)