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Resultado da busca [Siglas AO0037 a AO0042 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


AO0037 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Mecanismos de ação da Terapia Sonofotodinâmica mediada pela Curcumina contra biofilmes de Staphylococcus aureus
Alves F, Inada NM, Pratavieira S, Bagnato VS, Kurachi C
Física e Ciência dos Materiais - INSTITUTO DE FÍSICA DE SÃO CARLOS - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cavidade oral é colonizada pela bactéria Staphylococcus aureus, responsável por causar diversas infecções. As Terapias Fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) e Sonodinâmica (SDT) têm sido investigadas como métodos para inativar micro-organismos, e se baseiam na aplicação do fotossensibilizador que é ativado por luz (aPDT) ou ultrassom (SDT). Estudos têm demonstrado que a associação destes tratamentos, a Terapia Sonofotodinâmica (SPDT) é mais eficaz na inativação de biofilmes de S. aureus do que os tratamentos isolados. Assim, este trabalho investigou os mecanismos de ação envolvidos nestas terapias quando mediadas pela Curcumina (Cur 80 µM). Para isso, biofilmes de S. aureus (108) de 48 h foram submetidos à aPDT (Cur + luz 450 nm), SDT (Cur + US 1 MHz) ou SPDT (Cur + aplicação de luz e US). Amostras adicionais receberam apenas luz, US ou Cur, ou nenhum tipo de tratamento (controle). A estrutura dos biofilmes foi analisada em microscopia confocal a laser. A produção de oxigênio singleto e radicais hidroxila foram detectadas por fluorescência pelas sondas SOSG e APF, respectivamente. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (α = 5%). As imagens do confocal revelaram que a SPDT reduziu expressivamente o número de células do biofilme e causou maior desestruturação do mesmo, do que a aPDT e SDT. Os testes fluorimétricos mostraram que a aPDT produz oxigênio singleto, a SDT gera radicais hidroxila e a SPDT é capaz de produzir ambos os radicais.
Conclui-se que a ação da SPDT envolve desestruturação do biofilme e produção de oxigênio singleto e radicais hidroxila.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2013/07276-1)
AO0038 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Ester fenetil do ácido cafeico (CAPE) controla o crescimento, biofilme e candidíase experimental por Candida auris
Barros PP, Rossoni RD, Lopes LAC, Garcia MT, Souza CM, Fuchs EB, Mylonakis E, Junqueira JC
Escola Multicampi de Ciencias Médicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Candida auris tem emergido como uma nova espécie de Candida multiresistente de difícil tratamento. O objetivo desse estudo foi investigar a ação do ester fenetil do ácido cafeico (CAPE) no crescimento, biofilme e infecção de Galleria mellonella por C. auris. Inicialmente, 10 cepas da coleção do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) foram submetidas ao teste de concentração mínima inibitória (CIM) para fluconazol e CAPE e ao método time-kill. Posteriormente, biofilmes maduros tratados com diferentes concentrações de CAPE foram avaliados pela biomassa total (Cristal violeta) e atividade metabólica (XTT). Em G. mellonella, foram realizados ensaios de sobrevivência, contagem de hemócitos e expressão gênica de peptídeos antimicrobianos e NF-kβ. Os dados foram analisados por teste t, ANOVA e Kaplan-Meier (p<0,05). O CIM para fluconazol variou de 8 a >64, de 8 a 16 µg/mL para CAPE e o ensaio time-kill confirmou resultados obtidos na CIM. Biofilmes tratados com 40 µg/mL de CAPE apresentaram redução de 60% (p=0,0004) em relação ao controle não tratado. No modelo animal, o pré-tratamento com CAPE aumentou a taxa de sobrevivência em 46% (p<0,0001) e a contagem de hemócitos em 53% em relação ao grupo sem tratamento. Com a administração do CAPE, a expressão dos genes cecropina, gloverina, galiomicina e galerimicina foi aumentada em 4,0, 3,7, 1,2 e 2,0, respectivamente, entretanto, o gene NF-kβ foi reduzido em -2,0.
CAPE apresentou atividade antifúngica e imunomodulatória, sendo capaz de inibir o crescimento e biofilme de C. auris e prevenir a candidíase em G. mellonella.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/02652-6   |  FAPs - FAPESP (BEPE)  N° 2019/05664-0)
AO0039 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Avaliação de atividade antimicrobiana e antibiofilme de uma hidroxichalconas 4' sobre Streptococcus mutans
Lobo CIV, Klein MI
Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Streptococcus mutans é o principal produtor da matriz extracelular dos biofilmes cariogênicos. Glicosiltransferases (Gtfs) de S. mutans sintetizam exopolissacarídeos da matriz extracelular importantes para a construção e virulência dos biofilmes. As chalconas são precursores de flavonóides e podem inibir a atividade de Gtfs. Portanto, o estudo avaliou a atividade antimicrobiana e antibiofilme de uma hidroxichalcona 4' sobre S. mutans. Para a atividade antimicrobiana foram avaliadas a concentração inibitória e a bacteriostática mínima (CIM e CBM) do agente, utilizado o meio de cultura triptona e extrato de levedura (TYE) com 1% glicose e foram testadas as concentrações 1250, 1000, 500, 250, 125, 62,5, 31,25 e 15,625 μg/mL. Na atividade antibiofilme foi utilizado o meio TYE com 1% sacarose e as concentrações testadas foram selecionadas após dados da atividade antimicrobiana (1250, 1000, 500, 250, 125, 62,5 μg/mL). As análises foram realizadas em placas de 96 poços incubadas por 24 h, processadas e posteriormente quantificadas via unidades formadores de colônias (UFC/mL). Os dados foram transformados em log (α=0,05; Kruskal-Wallis). O agente apresentou CIM de 62,5 μg/μL e CBM de 250 μg/μL. Para a atividade antibiofilme houve redução significativa de UFC/mL (log) em todas as concentrações testadas, entretanto, as concentrações 250, 125 e 62,5 quase zeraram a população de S. mutans vs. o veículo (> 6 logs; p≤0,05).
Portanto, a hidroxichalcona 4' possui atividade antimicrobiana e antibiofilme e pode ser utilizada para a prevenir a formação de biofilme de S. mutans.
(Apoio: CNPq  N° 409668/2018-4  |  CAPES  |  CNPq)
AO0040 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Tolerância de biofilme de Candida albicans a aplicações sucessivas de Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana
Dias LM, Klein MI, Jordão CC, Bellini A, Sousa TV, Carmello JC, Pavarina AC
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de aplicações sucessivas de Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT) mediada por Photodithazine (PDZ) (25 mg/mL) associada a luz LED (18 j/cm2 - 600nm) no desenvolvimento de susceptibilidade, resistência, tolerância ou persistência em Candida albicans. Culturas planctônicas e biofilmes maduros (48h) de C. albicans (ATCC 90028) foram cultivados e ajustados na concentração de 7 log10. Foram realizadas 10 aplicações sucessivas dos tratamentos: aPDT (P+L+), somente FS (P+L-), somente luz LED (P-L+) e controle do experimento (P-L-). O plaqueamento das amostras de cada aplicação (Apl) foi realizada em placas com SDA (Ágar-sabourand-dextrose) suplementadas ou não com antifúngico Fluconazol (FLU) (sub-mic: 8 ug/mL). Unidades formadoras de colônia por mililitro foram determinadas (UFC/mL) (n=12). O teste de tolerância ao estresse oxidativo foi aplicado utilizando a sonda DCFH (n=12). A análise de expressão dos genes SOD1, CAP1 e ERG11 foi realizada por meio do teste de RT-qPCR (n=10). O nível de significância adotado foi de 5%. A partir da Apl 3 e 7 não foi observado presença de colônias viáveis em modelo planctônico e biofilme, respectivamente (~7 log10). A produção de espécies reativas de oxigênio após aplicações de aPDT foi maior em biofilmes (230%) comparado a culturas planctônicas. A aPDT aumentou a expressão do gene SOD1 e diminuiu a expressão de CAP1 e ERG11 em biofilmes. O FLU potencializou a ação da aPDT.
Biofilme de C. albicans possui maior tolerância a sucessivas aplicações de aPDT do que culturas planctônicas
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/14874-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2014/50857-8)
AO0041 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Avaliação das propriedades antibiofilme do extrato de Pelargonium sidoides sobre Candida albicans
Reina BD, Malheiros SS, Dovigo LN
Odontologia Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo experimental laboratorial avaliou o efeito fotodinâmico (PDI) da solução extraída das raízes do P. sidoides (PS) sobre biofilmes formados por Candida albicans. Uma cepa de referência foi utilizada para formação de biofilmes in vitro, seguindo uma metodologia já estabelecida. As amostras foram expostas à três concentrações de PS (825, 412,5 e 206,25mg/mL) com tempo de pré-irradiação de 15 minutos e à aplicação de luz (sim/não). A fonte de luz foi um equipamento com lâmpadas LED (460nm; 50J/cm2). Foi feita também análise de Concentração Mínima para Erradicação do Biofilme (CMEB), na qual os biofilmes permaneceram em contato com o PS por 24h, sem exposição à luz. Após os tratamentos, as amostras (cada grupo com n=12) foram diluídas e plaqueadas em meio de cultura Ágar Dextrose Sabouraud, incubadas por 48h e o número de unidades formadoras de colônias por mililitro foi estimado. Os dados foram analisados com estatística descritiva, teste de Kruskal-Wallis e ANOVA a dois fatores não-paramétrica (α=0,05). Para CMEB, foi observado efeito significativo do PS sobre os biofilmes somente na concentração de 825mg/mL (p<0,05). Quando associado à luz, as concentrações de 825, 412 e 206mg/mL do PS mostraram redução significativa de viabilidade dos biofilmes em relação aos seus controles sem luz (p≤0,0001), atingindo até 3,50 log10 de redução.
Dessa forma, conclui-se que a ação antifúngica do PS sobre biofilmes ocorreu somente quando associado à luz, sendo então um potencial agente fotossensibilizador em terapia fotodinâmica antimicrobiana.
(Apoio: CAPES  N° 04/2019)
AO0042 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Estudo dos Fatores de Virulência de Candida spp. isoladas da cavidade bucal de pacientes pediátricos em UTI
Silva LSL, Miyahira KM, Curvelo JAR, Portela MB, Castro GFBA
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar, in vitro, fatores de virulência (FV) e susceptibilidade ao fluconazol (FLZ), associado ou não a Clorexidina (CHX), de Candida spp. (CS) isoladas de diferentes sítios da cavidade bucal de crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram utilizados isolados previamente identificados (MALDI-TOF) e estocados de 30 pacientes de UTI (G1) e 30 saudáveis (G2). Os espécimes clínicos são de origem de esfregaço de mucosa (MO) e biofilme dental supragengival (B). Os isolados de CS (n=60; G1= 46 e G2= 14) foram submetidos a avaliação de FV: formação de biofilme (FB), produção de fosfolipase (PF) e protease (PP), susceptibilidade FLZ e CHX; e, checkerboard. Os resultados foram analisados e comparados pelos testes χ2, Fisher e Razão de chance (95% IC) (p≤0,05). Todos os isolados de G1 e G2 FB (χ2, p=0,76); PF, 3 (6,5%) isolados do G1 (C. albicans); PP, 42 isolados (91,3%), 100% de C. guilliermondii, 81,8% C. albicans, em G1; G2, 9 isolados (64,3%) (χ2, p=0,025). Não houve diferença significativa quando comparamos os FV entre os isolados de MO x B, nos dois grupos. Cinquenta e um (85%) isolados foram resistentes ao FLZ, 38 (82,6%) no G1 e 13 (92,9%) no G2 (χ2, p=0,47), a frequência de isolados resistentes foi similar entre os sítios (χ2, p=0,40). Dois isolados foram resistentes a CHX (C. tropicalis e C. albicans) e sensíveis a combinação FLZ e CHX.
Conclui-se que os pacientes internados em UTI apresentam maior freqüência de isolados de CS PP e que isolados de B são virulentos quanto os de MO. A combinação de FLZ e CHX foi eficiente no controle do crescimento.
(Apoio: CAPES  N° 001)