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Resultado da busca [Siglas AO0031 a AO0036 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


AO0031 - Apresentação Oral
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Digluconato de clorexidina inibe competência para transformação genética em Streptococcus mutans
Pagotto LL, Petersen FC, Junges R, Silva GS, Ricomini-Filho AP
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Competência é um estado em que bactérias conseguem captar e incorporar DNA exógeno em seu genoma no processo de transformação genética. Em Streptococcus mutans, competência e bacteriocinas são ativadas pelos peptídeos CSP ou XIP, os quais podem ter produção afetada por concentrações sub-inibitórias de antimicrobianos. Nesse estudo, testamos a hipótese de que o antimicrobiano bucal digluconato de clorexidina (CHX) em baixas concentrações poderia interferir na competência e transformação em S. mutans. Cepas mutantes de S. mutans UA159 com repórter de luciferase nos genes cipB, comS e sigX, com e sem deleção dos genes comS (XIP) e comC (CSP) foram utilizadas. Pré-culturas foram distribuídas em placas de 96 poços, seguido da adição de D-luciferina para a detecção de bioluminescência (Lum), além de CSP ou XIP e 0, 0,25, 0,5 ou 1,0 µg/mL de CHX. As placas foram incubadas a 37 ºC por 12 h em um leitor de multidetecção, sendo o crescimento (OD600) e Lum mensurados a cada 30 min. Os dados de Lum foram normalizados pelos valores de OD e a área sob a curva (AUC) calculada. Transformação bacteriana foi avaliada usando o amplicon de resistência à canamicina (Kan-aRJ02) adicionado após 150, 270 ou 390 min de crescimento. Dados foram analisados por One-way ANOVA e Teste de Tukey (α=5%). CHX inibiu a expressão de cipB, comS e sigX em todas as concentrações testadas, reduzindo a eficiência de transformação genética em todos os tempos analisados.
Os resultados sugerem que CHX quando utilizado em concentrações sub-inibitórias diminui a capacidade de S. mutans de captar e incorporar DNA exógeno.
(Apoio: INTPART/Research Council of Norway  N° 274867)
AO0032 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Liberação in vitro do fluoreto de diferentes formulações de dentifrícios como indicador de biodisponibilidade durante a escovação
Xavier M, Ricomini-Filho AP, Cury JA
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fluoreto deve ser liberado da formulação de dentifrício durante escovação. Desenvolveu-se um teste in vitro de liberação do fluoreto de dentifrícios e foi conduzido um estudo piloto in vivo para validá-lo como indicador da biodisponibilidade de fluoreto durante escovação. Realizou-se um estudo piloto in vivo cruzado em três fases. Os voluntários (n=3) escovaram seus dentes com dentifrício MFP/CaCO3 (1450 ppm F) e NaF/SiO2 (1100 ou 1450 ppm F). O slurry dentifrício-saliva foi coletado para determinação de fluoreto. O teste in vitro (n=6) avaliou quanto de fluoreto é liberado quando uma amostra de dentifrício imersa em água foi mecanicamente agitada. Fluoreto total (FT) e fluoreto solúvel total (FST) foi determinado nas amostras com eletrodo íon-específico. Todas as amostras foram tratadas com HCl, neutralizadas e tamponadas com TISAB II (com NaOH). As concentrações de FT e FST nos dentifrícios foram determinadas para calcular a porcentagem da quantidade de fluoreto liberado em relação ao submetido nos testes. Os dados foram analisados por Anova de um fator seguido por Teste de Tukey (α=5%), e por Correlação de Pearson entre %F liberado in vivo vs. in vitro. A %FT (média±dp, p<0,05) liberado in vivo variou de 58,1±2,0 a 80,1±2,4; e in vitro de 54,7±3,1 a 71,8±2,0; a %FST liberado in vivo de 51,3±2,0 a 86,8±2,2, e in vitro de 57,0±8,9 a 74,9 ± 2,0. Correlação alta e significante foi encontrada para %FT (r=0,84; p=0,0044) e %FST (r=0,91; p=0,0005).
Os dados sugerem que o modelo in vitro desenvolvido pode indicar a biodisponibilidade de fluoreto de dentifrícios durante escovação.
(Apoio: CNPq  N° 133173/2018-6  |  CAPES  N° 001)
AO0033 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Tratamento da candidose bucal com agentes antifúngicos naturais secretados por Streptococcus mutans
Alves MS, Santos JD, Fugisaki LRO, Medina RP, Barros PP, Ribeiro FC, Silva DHS, Junqueira JC
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na busca por novos agentes antifúngicos para o tratamento da candidose bucal, produtos secretados por micro-organismos competidores do próprio microbioma oral tem sido investigados. Assim, o objetivo desse estudo foi extrair e fracionar o filtrado da cultura de S. mutans, testando seus efeitos sobre a formação de biofilmes, filamentação e patogenicidade de C. albicans. O filtrado da cultura de S. mutans foi extraído por partição líquido-líquido e fracionado em coluna de sílica derivatizada em C-18, obtendo-se duas frações (SM-F1 e SM-F2). Essas frações foram submetidas à ensaios in vitro de biofilmes e filamentação, bem como à estudos in vivo em modelos de Galleria mellonella e camundongos. Ambas as frações foram capazes de inibir a formação de biofilmes e hifas de C. albicans, porém diferença estatisticamente significante foi observada apenas para SM-F2 em relação ao controle não tratado. A atividade inibitória significativa da fração SM-F2 foi confirmada por sua capacidade em inibir a expressão dos genes EFG1, CPH1, UME6 and HWP1 de C. albicans. Em G. mellonella, apenas a fração SM-F2 conseguiu proteger as larvas da infecção por C. albicans, aumentando sua sobrevivência. Nos camundongos tratados com SM-F1 e SM-F2, observou-se uma redução na colonização oral por C. albicans. No entanto, apenas o tratamento com SM-F2 levou à reduções significativas das lesões de candidose no dorso da língua e da invasão de hifas nos tecidos epiteliais.
Portanto, a fração SM-F2 pode ser uma abordagem promissora na descoberta de novos antifúngicos para candidose bucal.
(Apoio: FAPESP  N° 2016/05226-5  |  FAPESP  N° 2016/03395-4  |  CNPq  N° (306330/2018-0))
AO0034 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Influência clínica de Ca(OH)2 e N acetil cisteína nos níveis de Resolvinas E1 e D2 em periodontite apical
Corazza BJM, Martinho FC, Orozco EIF, Toia CC, Khoury RD, Minhoto GB, Prado RF, Valera MC
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite apical (PA) é uma doença inflamatória do tecido periradicular causada por uma infecção do canal. As resolvinas (Rv) são mediadores lipídicos pró-resolvedores secretados por células do sistema imune e por macrófagos que participam da resolução da inflamação e depuração de lesões inflamatórias. Este estudo clínico randomizado investigou a presença de Resolvinas E1 (RvE1) e D2 (RvD2) em dentes com infecção endodôntica primária e PA e avaliou a influência de diferentes medicações intracanal (MIC) nos níveis de RvE1 e RvD2 na PA. Trinta e seis dentes uniradiculares com infecção endodôntica primária e PA foram selecionados e randomicamente, divididos em 3 grupos de acordo com a MIC: Hidróxido de Cálcio [Ca(OH)2 ]+ Solução Salina (n=12); Ca(OH)2 + 2% Clorexidina gel [Ca(OH)2 + 2% CHX-gel] (n=12); e N-acetil cisteína (NAC) (n=12). As amostras foram coletadas do fluido periapical em dois momentos diferentes - antes (s1) e após 14-dias de MIC (s2). As Resolvinas foram quantificadas utilizando o Ensaio de Imunoabsorção Enzimática (ELISA). Verificou-se que RvE1 e RvD2 foram detectadas em 100% das amostras (36/36) em s1 e s2. As medicações com Ca(OH)2 não tiveram efeito nos níveis de RvE1 e RvD2 ( p>0.05); entretanto, NAC aumentou significativamente os níveis de RvE1 e RvD2 após 14-dias de tratamento (p<0.05).
Resolvinas E1 (RvE1) e D2 (RvD2) mostraram envolvimento na PA e, as medicações com Ca(OH)2 não apresentam efeito sobre os níveis das resolvinas mas, NAC aumentou os níveis de RvE1 e RvD2 após 14-dias de medicação intracanal.
(Apoio: FAPESP  N° 2016/26012-3  |  FAPESP  N° 2018/01703-9)
AO0035 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Eficácia dos extratos de diferentes espécies de Cryptocarya (Lauraceae) sobre biofilme de Candida albicans
Tasso CO, Zoccolotti JO, Appoloni JM, Jorge JH
Materiais Dentários e Próteses - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de extratos de diferentes espécies de Cryptocarya na inativação do biofilme de Candida albicans em amostras de resina acrílica. Extratos vegetais de Cryptocarya moschata e Cryptocarya mandioccana foram preparados com solvente hidroalcoólico. Amostras de resina acrílica para base de prótese foram confeccionadas, e biofilme maduro de C. albicans (90028) foi formado sobre suas superfícies (n=3). Cada poço da placa, contendo uma amostra, foi preenchido com 1 mL das seguintes soluções: GC: soluções de extratos nas concentrações de 0,045 g/mL e 0,030 g/mL; CP: solução de nistatina a 100,000 IU/mL (controle positivo) e CN: solução de PBS (controle negativo) por 60 minutos. Foi realizado o plaqueamento e a contagem das unidades formadoras de colônias (UFC/mL). As análises foram realizadas em triplicata em 3 ocasiões (n=9) e os dados foram analisados usando os testes de Kruskal-Wallis e Dunn (post hoc). O nível de significância em 5%. O número de UFC/mL do fungo C. albicans foi avaliado nas concentrações equivalente à 10 vezes o valor da CIM (0,030 g/mL) e na concentração de 15 vezes da CIM (0,045 g/mL). Esta concentração de 0,045 g/mL inibiu o crescimento sendo a CFMb (concentração fungicida mínima para biofilme). Na concentração de 10x a CIM, houve redução de 1 log do número de UFC/mL em relação ao grupo controle negativo.
As soluções de extratos de Cryptocarya sp (moschata e mandioccana), na concentração de 15 vezes da CIM (0,045 g/mL), podem ser uma alternativa no controle do biofilme de C. albicans em amostras de resina acrílica.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/16818-6)
AO0036 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Atividade probiótica e posbiótica de Lactobacillus paracasei 28.4 em Candida albicans e Candida auris: Estudo in vitro e in vivo
Rossoni RD, Barros PP, Fenley JC, Mendonça IC, Silva DHS, Fuchs EB, Mylonakis E, Junqueira JC
Biociências e Diagnóstico Bucal - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Posbióticos são produtos de bactérias probióticas que possuem atividade biológica no hospedeiro. O objetivo deste estudo foi verificar a ação antifúngica de Lactobacillus paracasei 28.4, utilizando células vivas ou seu extrato bruto (EB), sobre C. albicans e C. auris. Primeiro, a interação célula-célula foi avaliada pela co-cultura de ambos microrganismos. Após, o sobrenadante de L. paracasei foi extraído e purificado para obtenção do EB. Os efeitos antifúngicos foram avaliados por determinação da concentração inibitória mínima (CIM), cinética de morte microbiana, atividade antibiofilme e em células persistentes. Galleria mellonella e camundongos imunossuprimdos foram utilizados para avaliar os efeitos do EB na infecção por Candida. Células vivas de L. paracasei inibiram C. albicans e C. auris ( até 3,6 log de redução). A CIM para EB variou de 10 a 15 mg/mL. O uso do EB reduziu completamente as células de Candida na cinética de morte e reduziu significativamente os biofilmes e as células persistentes de C. albicans e C. auris. No estudo in vivo, a injeção de EB em G. mellonella infectadas com C. albicans e C. auris prolongou significantemente a sobrevivência das larvas (até 43% na sobrevida). O uso do EB nos camundongos reduziu (2,5 log) a contagem de Candida na cavidade bucal dos animais e melhorou o aspecto das lesões .
Conclui-se que as células de L. paracasei e seu EB possuem atividade antifúngica contra células planctônicas, biofilmes e células persistentes de C. albicans e C. auris. A suplementação com EB protegeu G. mellonella e os camundongos infectados por Candida.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/19219-3  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/21239-5)