RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 461 a 470


PN0222 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 21

Compósitos ortodônticos contendo flúor evitam a desmineralização do esmalte dentário?
Lopes BKB, Matsumoto MAN, Stuani MBS, Vicioni-Marques F, Romano FL
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A colagem de bráquetes ortodônticos diretamente ao esmalte dentário traz inúmeros benefícios para a Ortodontia, entretanto, o acúmulo de biofilme ainda é preocupação. Neste contexto, novos materiais surgem com a proposta de auxiliar na redução e neutralização do biofilme. O objetivo do estudo foi testar a hipótese que compósitos contendo flúor são capazes de evitar ou diminuir a desmineralização do esmalte. Foram selecionados 45 dentes hígidos, cortados em fragmentos de 5mm de altura, 6mm de largura e 2mm de espessura que foram incluídos em tubos PVC. Os fragmentos foram lixados, polidos e separados em 3 grupos (n=15), um controle e dois experimentais. Foram colados nos grupos bráquetes de incisivo central inferior (cortado ao meio) utilizando compósitos: Transbond XT (Controle, 3M Unitek); Biofix (Biodinâmica) e Light Bond (Reliance Orthodontic). Trinta dias após, os corpos de prova foram submetidos ao desafio cariogênico de 32 horas e ciclagem DES-RE por 8 dias. A microdureza superficial do esmalte adjacente ao bráquete ortodôntico foi realizada antes e após o desafio cariogênico. Os dados foram analisados quanto à distribuição e homogeneidade. Médias e os desvios-padrão foram calculados e analisados estatisticamente. Os resultados da microdureza foram: Transbond XT: inicial - 451,75; final - 63,14; BioFix: inicial-458,95; final-58,58; e Light Bond: Inicial-462,51; final-74,14.
A hipótese levantada foi rejeitada. Compósitos contendo flúor não foram capazes de evitar a diminuição da microdureza superficial do esmalte ao redor bráquetes ortodônticos.
PN0223 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 21

A aparência infantil pode influenciar na categorização da ordem de atendimento e percepção de colaboração entre estudantes de Odontologia
Lamenha-Lins RM, Paiva SM, Prado IM, Vieira ACA, Pithon MM, Maia LC, Serra-Negra JMC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da aparência física do paciente infantil na categorização da ordem de atendimento e percepção de colaboração, autorrelatadas por estudantes de graduação e pós-graduação em odontologia de uma universidade pública de Minas Gerais. Participaram deste estudo transversal 170 universitários regularmente matriculados. Fotos de 12 crianças trabalhadas com computação gráfica, meninas e meninos de diferentes tipos faciais e raça (mesofacial, dolicofacial, braquifacial, brancas e negras) foram projetadas em tela de sala de aula, para que fosse relatada pelo participante a categorização da ordem de atendimento odontológico (1-6/7-12) e o nível de colaboração infantil (não colaborador/muito colaborador) durante uma consulta odontopediátrica fictícia. Análise bivariada e regressão robusta de Poisson foram realizadas (p<0,05). Meninas (p=0,001) e crianças mesofaciais (p<0,001) foram alocadas nas primeiras posições na ordem de atendimento. Meninos (RP=1,151; IC 95%: 1,093-1,212) e crianças braquifaciais (RP=1,172; IC 95%: 1,102-1,246) foram alocadas mais ao final na ordem de atendimento. Meninas (p<0,001) e crianças mesofaciais (p=0,002) foram categorizadas como muito colaboradoras durante a consulta. Meninos (RP=1,315; IC 95%: 1,277-1,354) e crianças braquifaciais (RP=1,144; IC 95%: 1,104-1,185) foram mais classificados como não colaboradores.
Sexo e tipo facial influenciaram os universitários na categorização da ordem de atendimento e percepção de colaboração do paciente odontopediátrico.
(Apoio: CAPES  N° 88887.596026/2020-00  |  CNPq)
PN0224 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 21

Alterações dimensionais do osso alveolar da maxila após expansão ortodôntica com alinhadores: estudo por TCFC
Mendes WD, Figueiredo MA, Mira PCS, Romano FL, Ferreira JTL, Nahás ACR, Stuani MBS, Matsumoto MAN
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou testar a hipótese nula de que não há alterações ósseas alveolares, em espessura e altura, em pacientes submetidos à expansão maxilar com alinhadores Invisalign. A amostra foi composta por tomografias e modelos digitais 3D de 30 pacientes (média 36 anos e 3 meses). O período médio entre a fase inicial (T0) e pós expansão (T1) foi de 19 meses. Mensurou-se as espessura e profundidade da tábua óssea alveolar nas superfícies vestibular e palatina de 12 dentes maxilares, correlacionando-as com o ângulo formado pelo longo eixo dos dentes com o plano palatino (PP) e com as medidas transversais obtidas em modelos digitais 3D. A comparação entre os dois tempos foi realizada através do teste t de Student, nas variáveis do modelo, e por ANOVA para medidas repetidas, nas variáveis do plano palatino (PP). Para avaliar a correlação dos parâmetros com o PP foram usados modelos GEE (Generalized Estimating Equations). Na região cervical da face vestibular dos dentes não houve perda significante de tecido ósseo em espessura (EVC) e profundidade (JCE-CV). No entanto, na face palatina, os incisivos centrais perderam osso com aumento significante na deiscência óssea (JCE-CP) e diminuição da espessura da tabua óssea (EPC). Os primeiros molares e pré-molares mostraram melhora significativa na altura (JCE-CP) e em espessura da crista óssea alveolar (EPC), no entanto, na região média de suas faces vestibulares houve perda óssea significante (p-valor 0.032).
A hipótese nula foi rejeitada pois observou-se diminuição da espessura óssea em pontos localizados.
PN0225 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 21

Associação da hipomineralização molar incisivo e fatores sociodemográficos com a cárie dentária em escolares
Barros LVC, Fernandes LMS, Vale MPP, Bendo CB, Tourino LFPG
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre a gravidade da hipomineralização molar incisivo (HMI) e fatores sociodemográficos com a presença de cárie na dentição permanente. A amostra desse estudo transversal foi constituída por 1181 escolares de Lavras, MG, com idades entre 8 e 9 anos. O exame clínico foi realizado por um cirurgião-dentista calibrado para avaliar cárie na dentição permanente, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), e HMI, segundo os parâmetros propostos pela Academia Europeia de Odontopediatria (EAPD). Os responsáveis responderam um questionário sociodemográfico. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (CAAE 10659812.0.0000.5149). Os dados foram analisados por regressão de Poisson multivariada (p<0,05). O modelo multivariado demonstrou que escolares do sexo feminino (RP: 1,29; IC95%: 1,07-1,57), cuja escolaridade materna era de até 8 anos de estudo (RP: 1,38; IC95%: 1,25-1,70) e com HMI leve (RP: 2,14; IC95%: 1,70-2,71) e HMI moderado/grave (RP: 4,32; IC95%: 3,62-5,16) tiveram maior prevalência de experiência de cárie na dentição permanente. A renda familiar não foi associada à experiência de cárie na dentição permanente (RP: 1,25; IC95%: 0,94-1,66).
Conclui-se que a experiência de cárie na dentição permanente foi mais frequente em crianças do sexo feminino, cujas mães tem até 8 anos de estudo. Com relação às lesões de HMI, quanto maior a gravidade, maiores as chances de ter experiência de cárie.
PN0226 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 21

Avaliação clínica de mini-implantes ortodônticos: estudo prospectivo
Vicioni-Marques F, Pimentel DJB, Matsumoto MAN, Stuani MBS, Romano FL
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações clínicas de mini-implantes (MI) inseridos com a finalidade de ancoragem durante o tratamento ortodôntico. As hipóteses nulas testadas foram: 1- não há correlação entre a proximidade do MI à raiz e inflamação ou mobilidade; 2- a inflamação não interfere na mobilidade. Quarenta (40) pacientes foram selecionados, com um MI avaliado em cada paciente aleatoriamente. Os MI estavam inseridos na arcada superior e inferior e foram avaliados por um período de, aproximadamente, 6 meses para as seguintes variáveis: distância MI - raiz, inflamação, mobilidade e dano biológico. As avaliações foram realizadas por meio de radiografia periapical e avaliação clínica/periodontal, utilizando-se escores e correlação entre as variáveis. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre a arcada superior e inferior nas variáveis avaliadas, exceto para a mobilidade que esteve mais presente na arcada inferior (p=0,0336). Houve correlação entre inflamação e mobilidade (p=0,0003); porém, não houve correlação entre maior grau de inflamação e maior mobilidade (p=0,7054). Além disso, o MI colocado muito próximo à raiz apresentou inflamação (p=0,0142).
As hipóteses nulas foram rejeitadas porque houve correlação positiva entre as análises. A colocação do MI próximo à raiz levou a uma inflamação de maior grau. A inflamação levou à maior mobilidade dos dispositivos. Palavras-chave: parafuso ósseo, procedimentos de ancoragem ortodôntica, gengivite, ortodontia.
PN0227 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 21

Periodontal pathogen bacterial colonization with fixed orthodhontic appliances in adolescents
Mira PCS, Mendes WD, Galisteu-Luiz K, Nascimento C, Pagnano VO, Matsumoto MAN, Stuani MBS
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo desse estudo foi avaliar as alterações nos níveis de diferentes microrganismos envolvidos, direta ou indiretamente, na doença periodontal, por meio da saliva de pacientes adolescentes sob tratamento ortodôntico. Para isso, as amostras de saliva foram coletadas antes e quinze dias após a instalação de aparelho fixo em 21 pacientes sob tratamento ortodôntico. Foi avaliado nos níveis salivares de 40 espécies de microrganismos dos complexos roxo, verde, laranja, vermelho e "outras espécies", por meio da técnica de biologia molecular checkerboard DNA-DNA hybridization. Os resultados foram submetidos aos testes de Wald-Type Statistic (WTS) e ANOVA-Type Statistic (ATS), e as diferenças foram consideradas significantes para valores de p <0,05. Trinta e sete das quarenta espécies investigadas foram encontradas em quantidade significativamente maior após 15 dias da instalação do aparelho ortodôntico.
O aparelho ortodôntico fixo aumentou, significativamente, os níveis salivares totais de microrganismos, após 15 dias da instalação, dentre eles bactérias envolvidas direta ou indiretamente com a doença periodontal.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0228 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 21

Métodos atuais de distração durante o atendimento odontopediátrico
Coelho FP, Silva APCM, Naves PA, Galvão RPO, Cardoso CAB, Jordão MC
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Medo e ansiedade são sentimentos frequentes durante o atendimento odontológico em crianças e quando presentes, tornam desafiador para o cirurgião dentista efetuar o tratamento com excelência. Em estudos recentes, a utilização de técnicas de distração tem se mostrado uma alternativa efetiva durante o procedimento odontológico ao controlar ou minimizar o medo e ansiedade de pacientes pediátricos, por desviar o foco do que aflige a criança, através de técnicas farmacológicas ou não. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão crítica da literatura acerca dos métodos de distração disponíveis durante o atendimento odontopediátrico, com enfoque no uso de óculos de realidade virtual como instrumento de distração para o medo e ansiedade da criança durante procedimentos médicos e odontológicos. Para a revisão de literatura, foram usados os artigos científicos da plataforma Pubmed, Medline, BVS e Scielo. Apesar da eficácia comprovada das técnicas tradicionais de controle do comportamento.
Pôde-se concluir através desta revisão de literatura, que técnicas mais modernas, como as que utilizam os óculos de realidade virtual, são tão ou mais eficazes do que as técnicas tradicionais, principalmente para crianças que sentem medo ou ansiedade durante qualquer tipo de tratamento no consultório odontológico.
PN0229 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 21

Hipomineralização molar-incisivo e cárie dentária: uma abordagem hierárquica em um estudo de base populacional
Bonzanini LIL, Arduim AS, Lenzi TL, Hugo FN, Hilgert JB, Casagrande L
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nas últimas duas décadas, observou-se um crescente interesse nos estudos voltados à hipomineralização molar-incisivo (HMI). Os defeitos hipomineralizados podem ter várias consequências, como hipersensibilidade, aumento do acúmulo de placa e, consequentemente, maior risco de cárie. Esse estudo teve como objetivo investigar a prevalência de HMI e a associação com cárie dentária em escolares de uma cidade do sul do Brasil. Uma amostra aleatória de 513 alunos matriculados em escolas públicas foi selecionada. Os exames clínicos foram realizados considerando HMI (de acordo com os critérios da European Academy of Pediatric Dentistry), cárie dentária e gengivite. Variáveis socioeconômicas, demográficas e comportamentais foram acessadas por meio de um questionário específico enviado ao cuidador da criança. Razões de prevalência (RP) foram estimadas por meio de análise de regressão de Poisson com variância robusta por meio de abordagem hierárquica (p <0,05). A prevalência de HMI e cárie foi de 19,7% e 31,6%, respectivamente. A média de idade da amostra foi de 11,6 anos (desvio padrão [DP] 1,9). A prevalência de cárie foi maior para crianças com HMI (RP 1,39; IC95% 1,05 - 1,85). Crianças com mais de 12 anos, cujas famílias recebiam recursos de programas sociais (RP 1,98 IC95% 1,46 - 2,67) e crianças que possuíam outro familiar como chefe da família (RP 1,54 IC95% 1,05 - 2,24) apresentaram maior prevalência de cárie.
Nossos resultados sugerem que escolares com HMI são mais propensos a desenvolver cárie dentária.
PN0230 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 21

Análise do cimento modificado com clorexidina em pacientes ortodônticos: Um ensaio controlado, duplo-cego e randomizado
Vieira RA, Araújo JLS, Alvim MMA, Campos MJS, Apolonio ACM, Carvalho FG, Pithon MM, Lacerda-Santos R
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades microbiológicas e mecânicas do cimento ionomérico (CIV) modificado por clorexidina (CLX), em pacientes ortodônticos. Vinte e cinco pacientes, com idades entre 19-33 anos em fase inicial de tratamento ortodôntico foram inicialmente considerados. Dez pacientes selecionados foram randomizados em dois grupos pelo desenho de boca dividida, um grupo (CIVEX) com bandas cimentadas com CIV modificado com CLX e um grupo controle (CIV), avaliadas antes (T0), 3 meses (T3) e 6 meses (T6) após cimentação. Foram realizadas a contagem microbiológica total, e avaliados a estabilidade de cor do esmalte, pH salivar e o índice de remanescente adesivo (IRA). Os testes de Friedman e Pós-Hoc de Dunn's, Mann-Whitney, ANOVA one-way e Pós-Hoc Tukey, e teste T pareado e não-pareado (P<0,05) foram utilizados. Em T3, foi evidenciado uma diminuição significativa na quantidade de UFC no grupo CIVEX em relação ao controle (P=0,041). Em T6, a quantidade de UFC foi semelhante ao T3 e diferente significativamente do controle (P=0,045), o grupo Controle demonstrou uma quantidade semelhante de UFC entre os períodos de tempo (P=0,066). O pH salivar demonstrou diferença significante apenas entre os períodos T0 e T6 (P=0,022). A cor do esmalte dentário (P=0,366) e o IRA (P=0,343) não demonstraram alterações significativa
A incorporação da CLX no CIV demonstrou eficaz ação antibacteriana, permitiu boa adesão do cimento ao esmalte, alta taxa de sobrevivência das bandas, não alterou a cor do esmalte dentário, e manteve o pH salivar em níveis fisiológicos.
PN0231 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 21

Impacto da localização e número de lesões de cárie dentária na infância na qualidade de vida relacionada à saúde bucal
Coelho EMRB, Benelli KRG, Ruschel HC, Rodrigues PH, Kramer PF, Feldens CA
Odontopediatria - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi investigar o impacto de lesões de cárie em dentes anteriores e posteriores e do número de lesões aos três anos de idade na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) aos seis anos de idade. Uma coorte ao nascimento acompanhou crianças de Unidades Básicas de Saúde de Porto Alegre e coletou variáveis basais ao nascimento. Aos 3 anos, foi realizado exame clínico de cárie dentária por dentistas calibrados, sendo registrado o número de dentes cariados, extraídos por cárie e obturados (índice ceod). Aos 6 anos, os pais responderam ao questionário ECOHIS para coleta dos escores de QVRSB. Análise estatística compreendeu regressão de Poisson com variância robusta.
A prevalência de cárie aos 3 anos foi de 37,5%, sendo que 22,4% das crianças tinham lesão no segmento anterior e 29,2% no posterior. Crianças com lesão só em dentes anteriores, só em dentes posteriores e com lesões em dentes anteriores e posteriores tiveram escores de QVRSB ajustados 2,7 vezes (IC 95% 1,16-6,49), 7,8 vezes (IC 95% 4,63-13,04) e 6,2 vezes maiores (IC 95% 4,01-9,45), respectivamente, que crianças sem experiência de cárie dentária. Já crianças com ceod=1, ceod=2-4 e ceod≥ 5 tiveram escores 2,5 vezes (IC 95% 1,38-4,73), 4,5 vezes (IC 95% 2,84-7,12) e 6,3 vezes (IC 95% 4,16-9,62) maiores em comparação com crianças sem experiência de cárie. Conclui-se que lesões de cárie em dentes posteriores tiveram maior impacto na QVRSB que lesões em dentes anteriores, sendo que a cada aumento no número de lesões de cárie correspondeu um aumento gradual e constante do impacto.