RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 361 a 370


PN0114 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Influência do preparo mecânico em diferentes níveis na obturação do terço apical do canal radicular
Silveira MPC, Kuntze MM, Schmidt TF, Chaves DMS, Teixeira CS, Garcia LFR, Duque TM, Bortoluzzi EA
Odt - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A influência do preparo em diferentes níveis foi avaliada quanto ao preenchimento do forame e do terço apical, usando rotação contínua e reciprocante. 60 canais foram distribuídos em 3 grupos, de acordo com o Comprimento de Trabalho: G-1(CT=CD-1); G0(CT=CD); G+1(CT=CD+1). Cada grupo foi subdividido (n=10) em 2 de acordo com a intervenção foraminal: G-1PB: patência de Buchanan e G-1LM: limpeza manual; G0Rot: ampliação rotatória e G0Rec: ampliação reciprocante; G+1Rot: ampliação rotatória e G+1Rec: ampliação reciprocante. Os grupos G-1PB, G-1LM, G0Rec e G+1Rec foram instrumentados até o CT com lima R25 e os grupos G0Rot e G+1Rot com lima Prodesign S. O nível da obturação foi CD-1. Imagens do forame e de cortes em 1, 2 e 3 mm aquém foram obtidas para avaliar o preenchimento do forame, do terço apical e se houve sobreobturação. A associação dos dados foi realizada pelo Qui-Quadrado de Pearson. Não houve associação entre o nível do preparo e do cone (p>0,05). O extravasamento de cimento foi maior em G0 e G+1, do que G-1. Em G0 e G+1, 63% e 65% dos espécimes tiveram todo forame apical preenchido, enquanto em G-1: 17,6%. No corte de 1mm, 100% dos espécimes estavam bem preenchidos em G0 e G+1, já em G-1: 64,7% (p<0,05). Não houve associação entre a cinemática e a qualidade da obturação (p>0,05).
Concluiu-se que não houve associação entre os níveis de preparo e a sobreobturação; os níveis de preparo em CD e CD+1 tiveram maior ocorrência de extravasamento do cimento endodôntico e de preenchimento do forame e do terço apical; a cinemática não influenciou no preenchimento do forame e do terço apical.
PN0115 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Características clínicas e psicossociais de pacientes com diagnóstico de pulpite irreversível
Souza PRJ, Furlan RD, Duarte MAH, Vivan RR, Weckwerth AVB, Conti PCR, Costa YM, Bonjardim LR
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposição do trabalho foi caracterizar o perfil clínico e psicossocial de indivíduos com o diagnóstico de pulpite irreversível (PI). Para isso, até o momento, 15 indivíduos foram avaliados para as seguintes variáveis: a) Clínicas - intensidade de dor no momento do atendimento e nas últimas 24 horas, uso de medicação analgésica nas últimas 24 horas e presença de dor referida além do dente; b) Psicossociais - Escala de estresse percebido, Escala hospitalar de ansiedade e depressão, Escala de catastrofização da dor e impacto da dor na qualidade do sono, por meio de uma escala numérica (0-100). A média (desvio padrão) da intensidade da dor foi considerada moderada, tanto no momento do atendimento (55,13±32,66), quanto nas últimas 24 horas (68,46±30,13). 73,33% dos indivíduos utilizaram alguma medicação para alívio de sua dor, sendo a dipirona sódica a mais citada (72,72%). 80% dos pacientes afirmaram sentir dor referida além do dente, especialmente para a região do ouvido (50%). O nível médio de estresse percebido (31,45±9,25) e de catastrofização da dor (29,99±9,90) foram considerados moderados; o nível de ansiedade (7,86±4,80) e de depressão (6,95±3,23) foram considerados normais. A dor relacionada à PI influenciou moderadamente a qualidade sono (62,32±47,15).
Conclui-se, que os pacientes com pulpite irreversível chegam ao consultório com dor moderada, fazendo uso de medicação analgésica por conta própria, com dor referida além do dente e estado pscicossocial moderadamente comprometido.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/06035-7)
PN0116 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Análise in vitro de dois diferentes cimentos endodônticos obturadores biocerâmicos na expressão de colágeno tipo I
Dourado HSC, Castro VLD, Bueno CES
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade, proliferação celular e expressão de colágeno tipo I após contato com cimentos obturadores biocerâmicos Bio-C Sealer (BC) e EndoSequence BC sealer (ES) quando comparados ao grupo controle (C) e ao AH Plus (AH). Após o período de presa, os corpos de prova foram esterilizados em óxido de e levados ao meio de cultura de células osteoblásticas da linhagem SAOS-2 na proporção de 0,2mg/ml. Análises foram realizadas após 24, 48 e 72 horas através do teste de exclusão vital por azul de tripano, MTT e da quantificação do lisado ELISA. Os resultados foram analisados através do programa R, com nível de significância de 5%. Após 24 horas, todos os cimentos apresentaram menor viabilidade celular que o grupo controle, após 72 horas, os grupos C e o BC apresentaram a maior taxa . Quanto a proliferação celular, em todos os grupos, o número de células foi significativamente maior com 48 horas do que com 24 horas , sendo que o grupo AH apresentou a maior proliferação em 48 horas. Com exceção dos grupos ES e BC no tempo de 24 horas, nas demais situações o número de células foi significativamente maior do que no tempo 0 horas. A expressão de colágeno tipo I aumentou significativamente nos grupos AH, ES e BC após 48 horas em relação a 24 horas. Após 72 horas, AH apresentou a maior expressão em relação ao grupo C e BC.
Todos os cimentos estudados apresentam citotoxicidade inicial, porém as células mantém sua capacidade de proliferação e expressão de colágeno tipo I. Essa expressão é estimulada pelo AH Plus após 72 horas.
PN0118 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 26

Efeito da terapia fotodinâmica e da medicação intracanal nas propriedades mecânicas de dureza e módulo de elasticidade da dentina radicular
Chalub LO, Sahyon HBS, Oliveira AKL, Figueiredo RB, Carvalho AP, Cintra LTA, Dos-Santos PH, Sivieri-Araújo G
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da medicação de hidróxido de cálcio associada à terapia fotodinâmica com fotossensibilizador azul de metileno nas propriedades mecânicas, dureza Martens (HM) e módulo de elasticidade (Eit) nos diferentes terços da dentina intrarradicular. Quarenta e oito dentes bovinos foram distribuídos em 6 Grupos: G1-Controle Negativo (água deionizada), G2-Controle Positivo (água deionizada e medicação intracanal) e mais 4 Grupos de acordo com a concentração do azul de metileno (50 mg/L ou 100 mg/L) e da ativação do fotossensibilizador (com ou sem ativação do laser vermelho) (n=8). As propriedades HM e Eit foram mensuradas utilizando um ultramicrodurômetro sob ação de carga 3 mN. Os dados foram submetidos a testes estatísticos de normalidade e analisados por ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). Na HM não houve diferença significativa comparado aos Grupos Controle, independente da concentração do fotossensibilizante, de sua ativação ou não, e do terço radicular avaliado (p,>0,05), tal como comparamos entre as diferentes regiões do canal radicular (cervical, médio e apical). Da mesma forma no Eit não houve diferença estatística na comparação entre os Grupos e somente o Grupo Controle Positivo apresentou diferença estatística entre os terços radiculares, onde o terço apical da dentina radicular apresentou maiores valores de Eit quando comparado com o terço médio (p=0,0324).
Conclui-se que não houve interferências nas propriedades mecânicas em qualquer profundidade do canal radicular, sendo seu emprego viável no tratamento endodôntico.
(Apoio: CNPq  N° 447594/2014-1  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/24718-6)
PN0119 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Influência da terapia fotodinâmica e da medicação intracanal na resistência de união dos pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular
Seron MA, Sahyon HBS, Oliveira AKL, Figueiredo RB, Carvalho AP, Cintra LTA, Dos-Santos PH, Sivieri-Araújo G
Odontologia Preventiva e - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da terapia fotodinâmica (TFD) com o fotossensibilizador azul de metileno (FAM) e da medicação intracanal de hidróxido de cálcio na resistência de união de pinos de fibra de vidro nos diferentes terços da dentina intrarradicular. Quarenta e oito dentes bovinos foram utilizados. Após o preparo biomecânico os espécimes foram distribuídos em 6 Grupos (n=8): G1-Controle Negativo (água deionizada), G2-Controle Positivo (água deionizada + medicação intracanal), e 4 Grupos adicionais (G3 a G6), respectivamente de acordo com a concentração do FAM (50 mg/L e 100 mg/L) e da ativação do FAM (com e sem laser vermelho - λ 660nm). A resistência de união foi mensurada pelo teste de push-out em uma máquina de ensaio universal, e amostras representativas foram levadas à microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados da resistência de união foram submetidos aos testes ANOVA 2-fatores e Tukey (α=0,05). Não houve diferença significante entre os Grupos avaliados independentes do terço radicular, das concentrações do FAM e da ativação ou não do FAM (p>0,05), bem como, na comparação entre os terços do canal radicular avaliados para o mesmo Grupo Experimental (p>0,05). O Grupo com maior concentração do FAM irradiado apresentou maior incidência de falhas adesivas.
Conclui-se que a TFD com o FAM a 50 mg/L associado à medicação intracanal de hidróxido de cálcio não interferiu na resistência de união entre os pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular.
(Apoio: CNPq  N° 447594/2014-1  |  FAPESP  N° 2016/24718-6)
PN0120 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Análise radiográfica do desenvolvimento radicular de dentes traumatizados submetidos ao procedimento endodôntico regenerativo
Gabriel PH, Secchi P, Vieira WA, Cerqueira--neto ACCL, Gomes BPFA, Almeida JFA, Ferraz CCR, Soares AJ
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os principais tipos de reparo de dentes traumatizados com necrose pulpar, que foram submetidos ao procedimento endodôntico regenerativo (PER) em pacientes atendidos no Serviço de Traumatismos Dentários da Faculdade de odontologia de Piracicaba, entre os anos de 2009 e 2019. Após a seleção dos participantes, trinta e dois dentes foram incluídos no estudo. As radiografias foram transferidas para o software Image J e tiveram suas dimensões padronizadas. A seguir, em uma sala escura, as radiografias inicial e de último controle de cada paciente foram visualizadas por dois pesquisadores. O teste Kappa foi realizado para avaliar concordância entre pesquisadores. Os seguintes critérios radiográficos foram visualizados: Altura e espessura das paredes do canal, estágio de nolla, presença ou ausência de radiolucência apical, presença ou ausência de reabsorções radiculares e fechamento apical. Os tipos de reparo radiográficos encontrados foram: Tipo I - Desenvolvimento radicular significativo, com fechamento apical (62%); Tipo II - Desenvolvimento radicular pouco significativo, com fechamento apical (19%); Tipo III - Desenvolvimento radicular significativo, sem fechamento apical (3%); Tipo IV - Desenvolvimento radicular pouco significativo, sem fechamento apical (13%); Tipo V - Obliteração do canal radicular (3%).
O padrão radiográfico de desenvolvimento radicular dos dentes submetidos a este procedimento ainda é imprevisível, sendo o desenvolvimento radicular significativo com fechamento apical o padrão mais prevalente.
PN0121 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Avaliação da citotoxicidade e bioatividade de cimentos endodônticos em cultura de osteoblastos
Lamarque GCC, Almeida-Junior LA, Silva LAB, Segato RAB, Herrera H, Paula-Silva FWG
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade e bioatividade dos cimentos endodônticos Cera Seal, Bio Root RCS e AH Plus em cultura de osteoblastos. Os cimentos foram pesados e os extratos foram obtidos a partir de diluição seriada (1:1, 1:10, e 1:00) em meio de cultura Essencial Mínimo Modificado Alfa (MEMα) por 24 horas a 37o C. Foram utilizadas células de linhagem osteoblástica (MC3T3) obtidas da American Type Culture Collection (ATCC). A citotoxicidade foi avaliada pelo ensaio colorimétrico MTT {brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil tetrazólio}, após 24 e 48 horas, por meio da leitura da absorbância em espectrofotômetro em comprimento de onda de 570 nm. A análise da expressão gênica foi realizada utilizando RT-PCR em tempo real. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se análise de variância de uma via e pós-teste de Tukey (α=0,05). Houve um aumento significativo da viabilidade celular após 24 horas de estímulo com os cimentos AH Plus e Cera Seal nas concentrações 1:10 e 1:100 (p < 0,05), respectivamente. Após 48 horas não houve alteração de viabilidade celular em nenhum grupo analisado, em relação ao grupo controle (p > 0,05). Com relação a bioatividade, os cimentos Cera Seal e Bio Root (1:100) induziram a expressão relativa dos genes Ptgs2 e Dmp1 (p < 0,05) enquanto o AH Plus (1:100) estimulou a expressão dos genes Tnf e Runx2.
Os materiais obturadores testados apresentaram baixa ou nenhuma citotoxicidade em cultura de osteoblastos e induzem a expressão de genes que indicam diferenciação dessas células.
(Apoio: CAPES)
PN0124 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Desfechos radiográficos de dentes traumatizados e necrosados submetidos a diferentes protocolos de terapia endodôntica regenerativa
Vieira WA, Cerqueira--neto ACCL, Pereira AC, Prado MC, Vargas Neto J, Gomes BPFA, Almeida JFA, Soares AJ
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo comparar os desfechos radiográficos de dentes permanentes imaturos necrosados submetidos à terapia endodôntica regenerativa, tratados em uma ou múltiplas sessões. Vinte pacientes jovens apresentando dentes imaturos traumatizados com necrose pulpar foram divididos em 2 grupos, de acordo com o protocolo a ser utilizado: (1) Sessão única; (2) Sessão múltipla. Todos os dentes foram descontaminados e uma irrigação final com EDTA 17% foi feita antes da indução do coágulo sanguíneo. No grupo sessão múltipla, o hidróxido de cálcio foi usado por 21 dias antes da indução do scaffold. Os pacientes foram acompanhados por 24 meses. As radiografias pré-operatórias e de acompanhamento foram visualizadas no software Image J para medições do diâmetro apical, espessura e comprimento radicular. Os parâmetros radiográficos foram comparados pelo teste t ou teste de Mann-Whitney, com significância de 5%. Todos os dentes apresentaram fechamento apical aos 24 meses de acompanhamento. O aumento no comprimento (p <0,05) e espessura da raiz (p <0,01) só foi significativo no período de 24 meses de acompanhamento para ambos os grupos. Ao comparar os grupos de protocolos, não foi observada diferenças significativas em nenhum dos 3 parâmetros de resultados radiográficos quantitativos de desenvolvimento radicular após 24 meses de acompanhamento (p> 0,05).
Não houve diferença estatística nos desfechos radiográficos de dentes imaturos necrosados submetidos à terapia endodôntica regenerativa em uma ou múltiplas sessões.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0125 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Efeito da agitação na penetrabilidade dentinária da solução de EDTA e de cimento endodôntico a base de resina epóxi
Pradelli JA, Tanomaru-Filho M, Berbert FLCV, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

EDTA 17% é uma solução quelante que promove limpeza das paredes do canal e exposição dos túbulos dentinários podendo favorecer a penetrabilidade do cimento endodôntico. A agitação do EDTA pode aumentar sua efetividade de limpeza e penetrabilidade dentinária. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da agitação do EDTA 17% na penetrabilidade da solução e relação com a penetração do cimento obturador AH Plus. Canais radiculares de 30 dentes humanos unirradiculados, foram preparados com ProTaper Next e solução de Hipoclorito de Sódio 2,5%. Os espécimes foram divididos em 3 grupos (n=10), inundação com EDTA 17% (IN); agitação do EDTA com lima manual (LM); e agitação do EDTA com ultrassom (US). Rodamina B 0,1% foi adicionada ao EDTA 17%. Os canais foram obturados por técnica de cone único e AH Plus adicionado com Verde de Malaquita. Após sete dias, os dentes foram seccionados em fatias de 2mm para o terço apical, médio e cervical, e analisadas em microscópio confocal a laser (10x). A penetrabilidade do EDTA e do AH Plus foram avaliadas. Foi realizado análise estatística dos dados por Kruskall-Wallis e Dunn e correlação de Wilcoxon (p<0,05). Os resultados mostraram que maior penetrabilidade do EDTA e do AH Plus no grupo US quando comparado com os demais, em todos os terços, e não houve correlação para penetrabilidade entre EDTA e AH Plus.
Conclui-se que a agitação da solução de EDTA com ultrassom melhora a penetrabilidade do EDTA e do cimento AH Plus, quando comparado com a agitação manual ou ausência de agitação, porém não houve correlação entre a penetrabilidade do EDTA e do AH Plus.
(Apoio: CNPq  N° 167248/2018-9)
PN0126 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 16

Radiotherapy reduces teeth microhardness
Martini GR, Bortoluzzi EA, Minamisako MC, Felipe DS, Netto VR, Rodrigues PM, Dallanora LMF, Gondak R
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The aim of this work was to evaluate the effect of radiotherapy (RDT) in teeth tissues microhardness. It was selected 15 human canines from Biobank. The teeth were sectioned in longitudinal way, and a hemisection of each specimen was embedded in acrylic resin inside a PVC cylinder and polished. The specimens were numbered, and the initial surface microhardnesses of the enamel, coronary dentin; and cervical, medium and apical third of root canal surfaces were measured through Knoop test. Next, the specimens were placed in a plastic recipient with deonizated water and RDT was performed with daily fractions of 2Gy, for 5 days, followed by 7 weeks, resulting in a total dose of 70Gy. After RDT, the microhardness was tested again. Data were analyzed by T test for independent samples, using the software SPSS version 22.0. The results showed that the microhardness of the enamel surface decreased after RDT (238 ± 48.1 kgf/mm2) when compared to baseline (289.8 ± 69 kgf/mm2) (p = 0.24). For dentin, the surface hardness decreased (36.1 ± 6.9 kgf/mm2) when compared to baseline (53.5 ± 14.4 kgf/mm2) (p < 0.01). For apical third, also decreased after RDT (30.7± 8.1 kgf/mm2) compared to control (46.3± 13.8 kgf/mm2) (p < 0.01). For medium third after RDT (34.4 ± 10.8 kgf/mm2) compared to control (47.9 ± 11.6 kgf/mm2) (p < 0.01), and cervical third after RDT (35 ± 11.1 kgf/mm2) compared to control (46.8 ± 13.5 kgf/mm2) (p=0,015).
It was concluded that RDT caused a reduction in teeth tissues hardness, which may leave the dental structure more fragile and susceptible to fracture.