RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 111 a 120


AO0117 - Apresentação Oral
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Degeneração dos discos intervertebrais: análise da força de mordida e espessura dos músculos mastigatórios
Bettiol NB, Lopes CGG, Cecilio FA, Gonçalves LMN, Regalo IH, Regalo SCH, Siessere S, Palinkas M
Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo analisar a força de mordida molar máxima e espessura dos músculos masseteres e temporais de indivíduos com e sem a degeneração dos discos intervertebrais. Doze indivíduos adultos, sem disfunção temporomandibular e com diagnóstico de degeneração dos discos intervertebrais confirmado por médicos especialistas foram distribuídos em dois grupos distintos: caso (n=6; idade média de 37,16 ± 1,35 anos; índice de massa corporal médio de 27,09 ± 1,81 Kg/m2) e controle (n=6; idade média de 37,00 ± 2,42 anos; índice de massa corporal médio de 25,92 ± 1,99 Kg/m2). Os grupos foram pareados por idade e índice de massa corporal. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética (processo 29014620.1.0000.5419). A força de mordida molar máxima direita e esquerda foi avaliada pelo dinamômetro digital. A espessura dos músculos mastigatórios foi mensurada em repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima por meio do ultrassom portátil com transdutor linear de 13 MHz. Não houve diferença significante (p ≤ 0,05; student's t-test) entre os grupos para idade (p = 0,95) e índice de massa corporal (p = 0,67). Não houve diferença significante (p ≤ 0,05) na força máxima de mordida molar máxima e na espessura dos músculos mastigatórios entre os grupos.
A doença degenerativa dos discos intervertebrais em adultos não promove modificação na morfologia dos músculos mastigatórios e na força de mordida molar máxima.
AO0118 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

A influência da obesidade na função do sistema estomatognático
Regalo IH, Gonçalves LMN, Vasconcelos PB, Aguiar DAA, Castelo PM, Palinkas M, Regalo SCH, Siessere S
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade é um grave problema de saúde pública mundial, com uma estimativa de, em 2025, 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso e 700 milhões, obesos. Este é um estudo observacional com indivíduos obesos (Grupo I; n = 20) e eutróficos (Grupo II; n = 20), classificados por meio de exame físico, e pareados por idade, sexo e altura. O objetivo foi avaliar o quanto a obesidade interfere na atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios, na força da língua e dos músculos bucinadores, na espessura muscular e na força máxima de mordida molar. Metodologia: Por meio do eletromiógrafo Delsys Trigno avaliou-se os músculos masseter, temporal, orbicular e supra-hioideo. Para a força da língua e dos músculos bucinadores utilizou-se o IOPI, para a espessura muscular o ultrassom SonoSite NanoMaxx e para a força de mordida o dinamômetro Kratos. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste t independente (SPSS 22.0) após aplicação do teste de normalidade (Shapiro-Wilk) e observação dos gráficos QQ-plot considerando um alfa de 5%. Os dados de IMC, circunferência abdominal e do pescoço foram maiores para os obesos (p<0,01). Os dados eletromiográficos evidenciaram que o grupo obeso apresentou menor atividade em repouso e em contração voluntária máxima, com diferença estatística para os músculos supra-hióideos (p<0,01). Os resultados mostraram que obesos apresentaram espessura muscular, função do bucinador e força de mordida molar maior do que eutróficos (p<0,001).
Conclui-se que o fator obesidade influenciou na morfologia e função do sistema mastigatório.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/10352-8  |  Instituto Nacional de Tecnologia - Medicina Translacional (INCT.TM))
AO0119 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Efeito do Silenciamento dos Receptores de TNF-α na Diferenciação Osteoblástica de Células-Tronco Derivadas do Tecido Adiposo
Bueno NP, Bighetti-Trevisan RL, Sanchez GZ, Oliveira FS, Freitas GP, Beloti MM, Ferraz EP
Cirurgia, Prótese e Traumatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O potencial osteogênico reduzido das células-tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo (CTM-TA) pode ser atribuído ao efeito autócrino do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Para investigar nossa hipótese, CTM-TA de ratos foram mantidas em meio osteogênico e submetidas ao silenciamento dos genes receptores de TNF-α (Tnfr1, Tnfr2 e Tnfr1/r2) utilizando siRNAs (Dharmacon). CTM-TA Scramble foram utilizadas como Controle. A diferenciação osteoblástica foi avaliada pela expressão gênica e proteica de fosfatase alcalina (ALP) e do fator de transcrição RUNX2 (PCR em tempo real e Western Blot), e pela atividade de ALP in situ. Os dados foram comparados por Kruskal-Wallis (p≤0,05). A eficiência do silenciamento foi de 90% após 24h e 50% após 7 dias de transfecção. A expressão dos genes Alp e de Runx2 foi maior nas células silenciadas em relação ao Controle aos 3, 5 e 7 dias e 1, 3 e 5 dias, respectivamente (p<0,001, para ambos genes e tempos). A expressão proteica de ALP e RUNX2 foi maior aos 3 dias nas células silenciadas em relação ao Controle, e aos 5 e 7 dias nota-se diminuição da expressão das proteínas em todos os grupos. Há aumento da atividade de ALP das células silenciadas comparado ao Controle, mais evidente quando ambos os receptores foram silenciados (p<0,01).
Os dados sugerem o papel do TNF-α endógeno na diferenciação osteoblástica de CTM-TA, o que poderá contribuir no desenvolvimento de estratégias de ativação celular para potencializar o reparo de defeitos ósseos.
(Apoio: FAPESP  N° 18/04655-5   |  FAPESP  N° 19/14680-0)
AO0120 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Alfabetismo em saúde bucal e fatores centrados no paciente antes e após a remoção de terceiros molares
Reis GES, Alves AK, Sommerfeld R, Costa DJ, Rebellato NLB, Assunção LRS, Souza JF, Scariot R
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo prospectivo observacional, conduzido em indivíduos submetidos a cirurgia para remoção de terceiros molares objetivou investigar se o alfabetismo em saúde bucal (ASB) está associado a fatores centrados no paciente, incluindo: percepção do desconforto cirúrgico, qualidade de vida relacionada com a saúde oral (OHRQoL) e ansiedade. Foram incluídos 194 participantes, entre 18 e 64 anos, atendidos na disciplina de Cirurgia da Universidade Federal do Paraná, durante o período de um ano. O ASB foi avaliado utilizando a versão brasileira do instrumento Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30) antes da cirurgia por um examinador calibrado (kappa ≥0,915). A OHRQoL foi avaliada utilizando o questionário Perfil de Impacto na Saúde Oral (OHIP-14) e a Ansiedade Dentária foi avaliada utilizando o instrumento IDATE, ambos os instrumentos foram aplicados antes do procedimento cirúrgico. A intensidade do desconforto cirúrgico foi estimada através do questionário QCirDental, aplicado após a cirurgia. A análise estatística foi realizada com um nível de significância de 5%. Baixos níveis de ASB foram correlacionados com níveis mais baixos de OHRQoL (p=0,002). Indivíduos casados (p=0,040), nível educacional inferior (p<0,001) e renda mais baixa (p=0,02) foram fatores associados a níveis mais baixos de ASB. Indivíduos ansiosos com maior percepção de desconforto durante a cirurgia não estavam relacionados com níveis mais baixos de ASB.
Os nossos resultados sugerem que as variáveis sociodemograficas e a OHRQoL estão associadas ao ASB.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0121 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Efeito de agrin na diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais
Lopes HB, Souza ATP, Oliveira FS, Weffort D, Freitas GP, Adolpho LF, Rosa AL, Beloti MM
Dctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inibição da proteína de matriz extracelular agrin endógena reduz a diferenciação osteoblástica por regular negativamente as vias de sinalização de Wnt e BMP. Nesse cenário, estabelecemos a hipótese de que o tratamento com agrin recombinante favorece a diferenciação osteoblástica, ativando as vias de Wnt e BMP. Células-tronco mesenquimais de medula óssea de camundongos (MSCs), células derivadas da calvária de camundongos e células osteoblásticas da linhagem MC3T3-E1 foram tratadas com diferentes concentrações de agrin e a expressão gênica de marcadores ósseos foi avaliada por PCR em tempo real para seleção das células e da concentração de agrin utilizadas nos experimentos seguintes. Em seguida, MSCs foram cultivadas em meio osteogênico na presença de agrin (50 ng/mL) ou do veículo (controle) por até 10 dias e foram avaliadas: expressão gênica, por PCR em tempo real (n=3), de agrin e seus receptores, Lrp4 e Dag1, dos marcadores ósseos, Runx2, Sp7, Ibsp e Bglap e de marcadores das vias de Wnt e BMP, expressão proteica de RUNX2 por Western blotting (n=3) e atividade de fosfatase alcalina (ALP, n=5). Os dados foram comparados por teste-t ou ANOVA (p≤0,05). O tratamento com agrin inibiu sua expressão gênica e aumentou a expressão de Lrp4, Runx2, Sp7, Ibsp e Bglap, a expressão proteica de RUNX2 e a atividade de ALP, sem afetar a expressão de genes relacionados às vias de Wnt e BMP.
Assim, demonstramos que agrin favorece a diferenciação osteoblástica de MSCs, tornando essa proteína um alvo potencial para o desenvolvimento de novas terapias para tratar doenças e lesões ósseas.
(Apoio: FAPESP  N° 2017/20349-9 e 2019/01344-1  |  CAPES  N° 2016/14171-0   |  CNPq  N° 303464/2016-0)
AO0122 - Apresentação Oral
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Relação entre a artrite reumatoide e a periodontite apical induzida: Análise hematológica e histológica em ratos Wistar
Cardoso CBM, Cantiga-Silva C, Gallo G, Justo MP, Faria FD, Azuma MM, Bonfim SRM, Cintra LTA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se verificar a relação entre a artrite reumatoide (AR) e a periodontite apical (PA), por meio da análise hematológica e histológica em ratos Wistar. Quarenta animais foram divididos em 4 grupos: controle (C), ratos com PA (PA), ratos com AR (AR); ratos com AR e PA (AR+PA). A AR foi induzida com 3 injeções (0, 7 e 14 dias) de albumina bovina metilada e glicose 5% emulsificada com CFA/adjuvante completo de Freund. Após 3 dias, a PA foi induzida pela exposição pulpar dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores direitos. Após mais 30 dias, amostras de sangue foram obtidas para verificação do perfil hematológico, seguido de eutanásia e coleta das mandíbulas para análise histológica e histométrica, assim como a articulação do joelho direito para a confirmação da indução de AR. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Observou-se que todos os animais dos grupos AR e AR+PA apresentaram características compatíveis com artrite reumatoide. No hemograma, o volume corpuscular médio foi maior em AR e AR+PA comparado aos grupos C e PA (p<0,05). A PA e a AR isoladas ou associadas elevaram o número de leucócitos e linfócitos comparado ao grupo C (p<0,05). Adicionalmente, o grupo AR+PA exibiu valores superiores de leucócitos e eosinófilos comparados aos demais grupos (p<0,05). Na análise histológica o grupo AR+PA apresentou infiltrado inflamatório mais intenso, bem como maior reabsorção óssea comparado ao grupo PA (p<0,05).
Conclui-se que a associação da AR com a PA interfere em parâmetros sanguíneos, no perfil inflamatório e na perda óssea periapical.
(Apoio: CNPq  N° 140260/2020-0)
AO0123 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Análise por Micro-CT da reabsorção óssea em ratos portadores de periodontite apical induzida suplementados com curcumina
Justo MP, Cardoso CBM, Cantiga-Silva C, Cosme-Silva L, Oliveira PHC, Conti LC, Duarte MAH, Cintra LTA
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi analisar o processo de reabsorção óssea em ratos com periodontite apical suplementados com curcumina, por meio da análise em microtomografia computadorizada (Micro-CT). Foram adquiridos 40 ratos, distribuídos em 4 grupos de 10 animais cada: C - ratos controle, PA - ratos com periodontite apical; CUR - ratos suplementados com curcumina e PA+CUR - ratos com periodontite apical e suplementados com curcumina. A PA foi induzida por meio da exposição pulpar ao meio oral dos primeiros molares superiores direito. Os animais receberam a curcumina pelo método da gavagem durante 15 dias antes e 30 dias após a indução da PA. Após este período, os animais foram eutanasiados e as hemimaxilas foram removidas e scaneadas para então serem reconstruídas com uso do software NRecon. Os planos foram ajustados utilizando o software Data Viewer e o volume das lesões periapicais foi analisado e utilizado para determinar o efeito da suplementação com curcumina. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). O grupo PA apresentou média de volume de perda óssea periapical de 2,18 ± 0,99 mm3, enquanto o grupo PA+CUR apresentou 1,88 ± 0,52mm3. Não foram observadas diferenças do ponto de vista estatístico (p>0,05). Conclui-se que que a suplementação alimentar com a curcumina não influenciou o processo de reabsorção óssea de lesões periapical induzidas no período de 30 dias.
Conclui-se que que a suplementação alimentar com a curcumina não influenciou o processo de reabsorção óssea de lesões periapical induzidas no período de 30 dias.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/18661-7)
AO0124 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Impacto do acesso ultraconservador na instrumentação, obturação e resistência à fratura de molares submetidos à ciclagem termomecânica
Lima CO, Barbosa AFA, Ferreira CMA, Ferretti MA, Aguiar FHB, Sassone LM, Fidel SR, Silva EJNL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto do acesso ultraconservador (UltraAC) na instrumentação, na obturação e na resistência à fratura de molares inferiores após o preparo do canal com XP-endo Shaper (XP) ou Reciproc (RC), em condições clínicas simuladas. O acesso tradicional (TradAC) foi usado como comparação. 40 molares foram escaneados por microtomografia e divididos em 4 grupos de acordo com o acesso e instrumentação (n=10): TradAC/RC, TradAC/XP, UltraAC/RC e UltraAC/XP. Após a instrumentação e obturação dos canais, os dentes foram reescaneados e avaliados no programa ImageJ. Após a restauração coronária, os dentes foram submetidos à ciclagem termomecânica e a resistência à fratura. O teste ANOVA foi usado para a análise estatística (P<0,05). A área não-preparada do canal foi menor nos grupos TradAC (P<0,05), independentemente do instrumento utilizado. O grupo UltraAC/XP removeu menor volume de dentina radicular (P<0,05). Os grupos UltraAC/XP e TradAC/XP apresentaram menor acúmulo de debris (P<0,05) e o TradAC/XP menor transporte do canal (P <0,05). Os grupos UltraAC demonstraram maior porcentagem de espaços vazios e de material na câmara pulpar após a obturação (P <0,05). Não houve diferença na resistência à fratura entre os grupos (P <0,05).
Os grupos UltraAC demonstraram piores resultados na área não preparada, volume de espaço vazio e material obturador na câmara pulpar. O UltraAC/XP teve menor remoção de dentina e menor acúmulo de debris, enquanto o TradAC/XP teve menor transporte de canal. Não houve diferença na resistência à fratura entre os grupos.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0125 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Influência da periodontite apical na aptidão física em ratos Wistar
Bairros PO, Gomes MS, Stefani GP, Böttcher DE
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças inflamatórias crônicas bucais estão correlacionadas com desfechos sistêmicos devido a alterações nos níveis séricos de mediadores inflamatórios. Este estudo avaliou a influência da periodontite apical (PA) no treinamento físico e na aptidão física em ratos Wistar. 48 animais foram distribuídos em 6 grupos: 1PA-SED sem treinamento físico com indução de PA em 1 dente; 4PA-SED sem treinamento físico com indução de PA em 4 dentes; SED sem treinamento físico sem indução de PA; 1PA-EX com treinamento físico (protocolo de natação) e indução de PA em 1 dente; 4PA-EX ratos com treinamento físico e indução de PA em 4 dentes; e EX com treinamento físico sem indução de PA. O teste máximo de capacidade física (TM) foi analisado com ANOVA de duas vias e post hoc de Tukey e Sidak. EX apresentou o melhor desempenho no teste e diferiu de SED, 4PA-SED, 1PA-EX e 4PA-EX (p ≤ 0,05). Os resultados de TM de 1PA-EX e 4PA-EX não diferiram estatisticamente do SED (p > 0,05). Não houve diferença na avaliação do lactato sanguíneo através do teste de ANOVA de medidas repetidas. Nos animais treinados, o exercício físico atenuou o aumento de peso corporal. Porém, o teste ANOVA de medidas repetidas e post hoc de Tukey não constatou diferença (p > 0,05), independente da presença e quantidade de PA. Os grupos não apresentaram diferenças no índice de Lee e de adiposidade (p > 0,05 - ANOVA 1 via). Houve aumento da massa muscular cardíaca no grupo EX em comparação ao SED e 1PA-SED (p ≤ 0,05 - ANOVA 1 via e post hoc de Tukey).
A PA influenciou no menor condicionamento físico em ratos Wistar, sugerindo efeito dose-resposta.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0126 - Apresentação Oral
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Ação antimicrobiana de medicações intracanal à base de Ca(OH)2 e NAC em dentes com infecção endodôntica primária e periodontite apical
Corazza BJM, Toia CC, Orozco EIF, Khoury RD, Machado FP, Valera MC
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado avaliou a atividade antimicrobiana (AAt) e perfil microbiológico no tratamento endodôntico com diferentes medicações intracanal (MI), em dentes com infecção endodôntica primária (IEP) e periodontite apical (PA). Selecionou-se 36 dentes com IEP e PA, que foram instrumentados e divididos em 3 grupos (n=12) de acordo com a MI: Ca(OH)2: hidróxido de cálcio + solução salina (SSL); Ca(OH)2+CHX-gel 2%: Ca(OH)2+ clorexidina gel 2%; e NAC: N-acetil cisteína + SSL. Amostras foram coletadas após abertura (S1), após preparo biomecânico (PBM) com instrumento reciprocante e NaOCl 2,5% (S2) e após 14 dias de MI (S3). AAt foi avaliada por contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) e o perfil microbiológico por Checkerboard DNA-DNA hybridization (CB). Em S1 UFC/mL foram detectadas em 92% (33/36) dos canais e DNA bacteriano em 100% (36/36); espécies + frequentes: S. mitis (78%), E. nodatum (75%) e E. faecalis (75%). Em S2, espécies + frequentes: L. buccalis (50%), S. mitis (42%) e G.morbillorum (39%). O PBM reduziu UFC/ml (p<0.05) nos 3 grupos. Número de espécies reduziu após PBM nos grupos Ca(OH)2+CHX-gel 2% e NAC (p< 0,05). Em S3, Ca(OH)2+CHX reduziu + bactérias que os demais grupos (p<0,05); espécies + detectadas: L. buccalis (50%), C. gracilis (47%), S. mitis (44%) e E. faecalis (44%). Só Ca(OH)2+CHX-gel 2% reduziu significativamente o número de espécies entre S1 e S3 (p<0,05).
Ca(OH)2+CHX 2% gel apresentou melhor AAt, atuando sobre bactérias Gram+ e Gram-. NAC não apresentou resultados favoráveis como MI.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/01703-9  |  FAPESP  N° 2016/26012-3)