RESUMOS APROVADOS

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PN0333 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Influência de fatores maternos no índice ceo-d e cárie precoce da infância: um estudo piloto
Priesnitz TF, Mauta AG, Reis CLB, Storrer CLM, Kuchler EC, Madalena IR, Brancher JA
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal objetivou avaliar a influência de fatores maternos sob a média de dentes decíduos cariados, perdidos e obturados (ceo-d) em uma população de crianças do Sul do Brasil. A amostra incluiu 44 mães e seus 44 filhos com idades entre 9 e 48 meses. Foram observadas a experiência de cárie materna pelo índice CPOD, condições sociodemográficas, condição psicológica materna atual e variáveis referentes aos períodos pré-natal, perinatal e pós natal. Os testes de Mann-Whitney e Kruskall-Wallis foram usados para comparações entre as variáveis maternas e infantis e a ceo-d média (p≤0,05). As correlações de Spearman foram testadas. A média de idade das mães foi de 28,2 anos (DP = 6,5) e a média de idade das crianças foi de 32,1 meses (DP = 10,5). A prevalência de cárie entre as mães foi de 95,5% (n = 42) e a média do CPOD foi de 8,7 (DP = 5,8). A experiência de Cárie Precoce da Infância (CPI) foi observada em 30 crianças (68,2%), com ceo-d média de 3,5 (DP = 3,3). A renda familiar e o relato de depressão materna apresentaram associação significativa com ceo-d (p = 0,03 e p = 0,05, respectivamente). Foi encontrada correlação positiva entre a média da ceo-d e o CPO-D (R = 0,29; IC = -0,015 a 0,547; p = 0,03). O uso de alimentação artificial foi associado à ceo-d média (IC = -4,35 a -0,45; p = 0,015).
Fatores maternos estão associados à ceo-d da população em questão.
PN0334 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças atendidas em pronto socorro durante a pandemia COVID-19
Fagundes FAU, Sovinski JA, Nagata ME, Seixas GF, Boer FAC, Inagaki-Nomura LT, Paiva MF, Dezan-Garbelini CC
Odontopediatria e Ortodo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho teve como finalidade a investigação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em crianças atendidas em um pronto-socorro odontológico durante o primeiro ano da pandemia COVID-19. Desde o início da pandemia, os pais/responsáveis pelas crianças atendidas no serviço responderam à Escala de Impacto da Saúde Bucal na Primeira Infância (ECOHIS). Idade, sexo e diagnóstico foram coletados dos prontuários. A amostra foi composta por 291 crianças: 152 meninos (52,2%) e 139 meninas (47,8%). Média de idade de 40,2 ± 1,2 meses, assim distribuídas: 26 menores de um ano (8,9%), 38 com um ano (13,1%), 54 de dois anos (18,6%), 51 de três anos (17,5%), 67 de quatro anos (23,0%) e 55 de cinco anos (18,9%). As crianças foram divididas em três grupos de acordo com o diagnóstico principal: cárie dentária (n = 151, 51,9%), traumatismo dentário (n = 98, 33,7%) e outros diagnósticos (n = 42, 14,4%). Dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (p <0,05). O escore geral do ECOHIS foi 7,0 ± 0,4. Houve um efeito significativo do diagnóstico no ECOHIS [F (2, 288) = 37,83, p <0,001]. Os escores do ECOHIS foi significativamente menor naqueles diagnosticados com outros (1,7 ± 0,5) ou trauma dentário (3,8 ± 0,4) do que naqueles com diagnóstico de cárie dentária (10,6 ± 0,6).
A cárie dentária tem um impacto cerca de três vezes maior na QVRSB do que o trauma dentário e cinco vezes maior do que outros diagnósticos. Mesmo na pandemia, a cárie dentária permanece como o motivo mais frequente de procura de atendimento de emergência odontológica na primeira infância e a causa de maior impacto na QVRSB.
(Apoio: Universidade Estadual de Londrina)
PN0335 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Efeitos da expansão rápida da maxila na relação côndilo-fossa de pacientes com e sem mordida cruzada posterior
Piccoli VD, Squeff K, Rizzatto SMD, Lima EMS, Menezes LM
Ortodontia e Ortopedia Facial - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o posicionamento e angulação dos côndilos, antes e após a expansão rápida da maxila (ERM), em pacientes com mordida cruzada posterior (MC) e sem mordida cruzada posterior (SMC). Examinou-se, utilizando o programa InVivo Dental (Anatomage, San Jose, Califórnia), 86 tomografias computadorizadas de feixe cônico de 43 indivíduos jovens (idade média 10,7 anos) antes (T0) e 6 meses após (T1) a ERM. Foram avaliados os côndilos do lado direito (LD) e esquerdo (LE) (grupo SMC) e do lado cruzado (LC) e não-cruzado (LNC) (grupo MC). Os resultados estatísticos indicaram alta confiabilidade intra e interexaminadores (teste t de Student para amostras pareadas, ρ de Pearson e Bland-Altman; IC 95%). Todas as medidas passaram pelo teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov. Para comparações dentro de cada grupo entre lados e entre tempos foi utilizado o teste t pareado, para comparações entre os grupos foi utilizado o teste t para grupos independentes. Em T0, os côndilos estavam centralizados no LC e anteriorizados no LNC (p<0,029) enquanto os côndilos do LD e LE estavam centralizados; houve diferença de 3,01° (p<0,034) na angulação entre os côndilos do grupo MC. Após a expansão (T1), os côndilos do grupo MC estavam anteriorizados e os côndilos do grupo MC mantiveram-se centralizados; não houve diferença significativa na angulação condilar em ambos os grupos.
A ERM alterou o posicionamento e angulação dos côndilos no grupo MC (LC e LNC anteriorizados e simétricos), enquanto não instituiu alterações significativas no grupo SMC.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0336 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Avaliação do estágio da doença cárie pelo índice CAST em indivíduos com deficiência, tratados sob anestesia geral
Bordallo V, Ferreira ACFM, Motta EF, Siqueira VL, Santos MTBR
Pós Graduação - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi descrever o estágio da doença cárie pelo índice Caries Assessment Spectrum and Treatment (CAST), ao exame clínico inicial e após o término do tratamento odontológico sob anestesia geral (AG) em indivíduos com deficiência. Foram coletados os dados de 790 prontuários, não colaboradores ao tratamento odontológico, com idades variando de 2 a 59 anos, que receberam tratamento odontológico sob AG no Hospital São Julião, referência do Sistema Único de Saúde, Mato Grosso do Sul, Brasil. Destes, 321 apresentavam Déficit intelectual (G1), 285 Paralisia cerebral (G2), 131 Transtorno do espectro autista (G3) e 53 síndrome de Down (G4). Os dados demográficos referentes ao diagnóstico médico, sexo, idade e índice CAST foram incluídos. Os testes Qui-quadrado e Análise de Variância (ANOVA) one-way foram empregados, com nível de significância fixado em 5%. Os grupos diferiram quanto ao sexo apresentando G3 e G4 porcentagem significantemente maior para o sexo masculino (p = 0,0062), G2 e G3 apresentaram porcentagem significantemente maior (p < 0,0001) na faixa etária de 19 a 35 anos e G1 apresentou maior idade média (p < 0.05). Com relação ao CAST, G4 apresentou porcentagem significantemente menor cavitação em dentina (código 5) (p < 0,01). Após a realização do tratamento, G4 apresentou porcentagem significantemente menor de dentes removidos em decorrência da cárie (código 8) (p < 0,0005).
A ocorrência de cárie dentária em indivíduos com deficiência não colaboradores tratados sob AG é muito alta, acarretando a perda do elemento dental.
(Apoio: CAPES)
PN0337 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Fatores associados ao comportamento de crianças durante a exodontia de molares decíduos: análise secundária de ensaio clínico randomizado
Santos PS, Massignan C, Stenger ALCF, Oliveira EV, Borgatto AF, Santana CM, Bolan M, Cardoso M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar possíveis fatores associados ao comportamento negativo de crianças durante a exodontia de molares decíduos. Trata-se de uma análise secundária de um ensaio clínico randomizado. Setenta e sete crianças de 4 a 10 anos com indicação clínica e radiográfica de exodontia de um molar decíduo foram incluídas. O comportamento global da criança foi avaliado através da Escala Venham's Behavior Rating Scale (VBRS) e a ansiedade com a escala Facial Image Scale (FIS). Ao final da consulta, a criança reportou a dor, através de uma Escala Visual Analógica de 10cm. Os responsáveis das crianças responderam um questionário com informações sociodemográficas, histórico de comportamento negativo e choro da criança em consultas odontológicas prévias, além dos questionários de senso de coerência (SOC-13) e ansiedade odontológica (Dental Anxiety Scale). Um modelo de regressão logística binária (backward) foi adotado, considerando um nível de significância de 5%. A prevalência de comportamento negativo foi de 50,6% (39 crianças). Os pacientes com histórico de choro em consultas odontológicas prévias obtiveram uma chance 3,65 vezes maior de apresentarem comportamento negativo (OR:3,65; 95%IC:1,35-9,89; P=0,01). A cada ponto (cm) a mais de dor autorrelata pelas crianças, a chance de apresentarem comportamento negativo aumentou 17% (OR:1,17; 95%IC:1,01-1,36; P=0,03).
Concluiu-se que o histórico de choro em consultas prévias e a dor autorrelata foram associados ao comportamento negativo de crianças durante a exodontia de molares decíduos.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0339 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 28

Efeitos do tratamento não-invasivo do esmalte desmineralizado sobre a adesão de bráquetes ortodônticos - revisão sistemática e metanálise
Faria IPC, Cajazeira MRR, Guimarães LS, Antunes LAA, Antunes LS, Abreu FV
Formação Específica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar os efeitos do tratamento não-invasivo da cárie em esmalte sobre a resistência de união ao cisalhamento (SBS) de bráquetes ortodônticos. A mesma foi realizada de acordo com o PRISMA e registrada no PROSPERO (CRD42020207095). Assim, 02 revisores realizaram uma busca nas principais bases eletrônicas de dados (PubMed, Scopus, Web of Science e BVS) para identificar estudos in vitro relacionados ao objetivo do trabalho publicados até junho de 2020. Em seguida, os revisores selecionaram os estudos, estimaram o risco de viés segundo o critério proposto por Sarkis-Onofre et al. (2014) e extraíram os dados de interesse. Para a meta-análise, os estudos foram comparados através de modelo de efeitos aleatórios, expresso pela diferença entre as médias dos valores de SBS dos grupos (p<0,05). Ao total, foram identificados 1427 estudos. Contudo, somente 12 foram incluídos. Exceto por um único estudo, todos apresentaram alto risco de viés. Os menores valores de SBS foram registrados para o esmalte desmineralizado (p<0,05). Contudo, o tratamento prévio (remineralizantes, infiltrante e micro-abrasão) resultou no aumento da SBS. O uso do infiltrante resultou no aumento significativo da SBS em comparação aos outros tratamentos (p<0,05).
Com base nos resultados do presente estudo, foi possível concluir que o tratamento do esmalte afetado pela cárie, principalmente com uso de infiltrante, apresenta efeitos benéficos sobre a adesão de bráquetes ortodônticos.